Traição

Capítulo 22.

Traição.



- Se você me ataca, Weasleyzinha, você é expulsa de Hogwarts.

- E se você machucar ele, o Senhor será expulso de Hogwarts.

Snape engoliu seco então sua mão largou o pescoço de Draco que começou a respirar aceleradamente.

- Obrigado- agradeceu.

- Uma semana de detenção, aos dois- disse ele apontando para Draco e Gina que guardava a varinha nas vestes- Minerva ficará sabendo de tudo.

- Ok- respondeu Draco olhando para Gina.

- E Sr. Malfoy, o seu pai vai ficar sabendo de tudo, vou agora mesmo escrever uma coruja para ele e depois eu vejo um castigo merecido aos dois- e virou as costas deixando Draco e Gina ali na porta.

- Precisamos interceptar a coruja- sugeriu Draco.

- Eu sei, mas como?

- Eu não sei, vamos fazer o seguinte, me dá um tapa na cara e depois começa a me xingar bem alto.

- O que?

- Cala a boca e faça o que eu disse, e depois me empurra nas prateleiras- disse Draco mostrando com a cabeça as prateleiras com Poções.

- Mas, por que eu faria isso?

- Vai ser dolorido, mas faça.

- IDIOTA, PAFT- Gina tentou ir leve mas seu tapa acertou em cheio na cara de Draco e com força- Da próxima vez que você tentar beijar a minha boca eu te queimo na lareira, entendeu bem?- disse Gina aos berros.

- Vai te catar, sua Weasleyzinha nojenta- e foi outro tabefe que Gina acertou ele, então Snape surgiu das cortinas negras.

- O que diabos está acontecendo aqui?

- Vá a merda, Weasley- e então Gina pegou os ombros de Draco e empurrou para as prateleiras, quebrando-as e fazendo milhares de poções irem para o chão.

- Está ficando maluca?- perguntou Snape desesperado e deixando o pergaminho sobre a mesa.

- Esse garoto tentou me beijar na boca.

- Mas isso não é motivo para estragar minhas Poções, Ah! Weasley, duas semanas de detenções.

Gina engoliu em seco, e então Snape veio ajudar a Draco a se levantar.

- Preciso te levar para a Ala Hospitalar- disse Snape pegando Draco no colo e deixando marcas de sangue pingando pelas masmorras.

Assim que Snape virou o corredor Gina correu até a escrivaninha e agarrou o papel, ele havia escrito poucas coisas e ainda não tinha tocado no assunto sobre Gina e Draco na carta, então a garota pegou o pergaminho e levou consigo mesmo, saiu com um peso enorme nas costas por machucar a pessoa que mais amava, passou pelo Saguão e pode ver que restavam poucas pessoas no Salão Principal, então subiu para a Sala Comunal sem verificar se Harry, Rony e Hermione estavam lá.

Ao chegar na Sala Comunal, Hermione terminava algumas lições em cima da mesa enquanto Rony limpava sua vassoura de frente a lareira, ao ver Gina as mãos de Rony soltaram a vassoura e então ele foi até a irmã.

- Que cara é essa? Snape fez algo com você?

- Não, e eu sei me defender sozinha- retrucou Gina.

- Calma, eu só queria ajudar- disse o garoto enquanto a irmã recolhia vários pergaminhos da cadeira e sentou do lado de Hermione após depositá-los em cima de alguns livros.

- Como foi a detenção?- perguntou Hermione escrevendo alguma coisa em um pergaminho sem olhar para a amiga.

- Snape cancelou e nos deu mais duas semanas.

- O que?- perguntou Hermione espantada largando a pena- Ele não pode ter te dado de graça duas semanas.

- Amanhã eu bato nele- disse Rony cerrando os punhos.

- Cala a boca- gritou Gina para Rony- Ele me deu mais duas semanas porque eu sem querer acertei um feitiço em Draco.

- Draco?- perguntaram Rony e Hermione se entreolhando espantados, a garota sempre chamava ele de Malfoy, Gina corou, e tentou disfarçar mudando de assunto- Você quis dizer o Malfoy, né?

- Ah, sim claro, me acostumei com Snape dizendo Draco.

Rony deixou escapar um olhar de censura e voltou para a lareira.

- Gina- sussurou Hermione bem baixinho para que ninguém mais escutasse- Eu quero ouvir tudo direitinho, sei que você está me enganando.

Gina não soube sorrir.

- Hermione, não estou escondendo nada, você não pode ler meus pensamentos- murmurou Gina chateada.

Hermione olhou Gina por debaixo de suas sobrancelhas.

- Gina, não adianta me esconder, essa sua carinha de apaixonada, não engana ninguém.

Gina se levantou chateada.

- Vou dormir, tenho duas longas semanas pela frente- e pisando forte subiu em direção ao dormitório feminino.

Rony olhou para os lados, Salão Comunal deserto, quase todos tinham ido dormir, então Rony caminhou até Hermione e sussurou no ouvido dela.

- Estou com saudades dos seus beijos- e beijou o pescoço dela, nisso Hermione já levantou e agarrou os ombros de Rony empurrando na parede com tanta força que as vidraças tremeram, seus lábios tremiam.

- Se você encostar o dedo em mim, eu quebro a sua cara- murmurou ela zangada.

Rony sorriu e apertou as bochechas da garota quando menos percebeu Hermione estava sendo agarrada a força, tentou empurrar o garoto, mas era impossível, ele não a soltava, então Rony empurrou ainda grudado em Hermione empurrou-a no sofá e ele foi junto, caiu em cima dela e fazendo ela soltar um gemido de dor.

- Sai- disse ela tentando empurrar o garoto- Ou eu vou gritar.

Rony beijou Hermione a força novamente e disse.

- Faça a minha vontade e juro que nunca mais vou beijar você.

- Não insista, Rony, eu amo o Harry, sai, agora, sai.

Rony beijou ela com tanta intensidade que quem visse aquilo da escadaria no dormitório masculino, diria que os dois estavam perdendo a virgindade ali, afinal o sofá ficava de costas para a escadaria, o que não permitia para ninguém ver que Hermione recuava dos beijos de Rony do outro lado do sofá, dois olhos verdes viram aquela cena, imediatamente pareceram ficar vermelhos.

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Harry corria ofegante, murmurava várias coisas naquele túnel que não chegava ao fim.

- Sirius? Sirius? Sirius? Lupin é o Príncipe Mestiço, é ele sim, e ele morreu, o mundo vai acabar- berrava Harry desesperado.

Então Dumbledore apareceu no meio do túnel e disse.

- Receio que você esteja morrendo, Harry, Voldemort vai sobreviver.

E no fundo ele ouviu uma gargalhada fria e sem graça, sem vida, sem alegria, bateu a cabeça na pedra e como se tivesse machucado ela de verdade.

Harry acordou ofegante, odiava sonhos na qual seu padrinho aparecia, odiava sonhos na qual Harry morria, se levantou para beber água, sentia a garganta seca, iria tomar um gole de água e voltar para a cama, todos já estavam dormindo, então ele abriu as cortinas de Rony e percebeu que havia uma exceção, Rony estava acordado, foi até o dormitório quando escutou um pequeno gemido de dor, olhou dois vultos no sofá, se agarrando, quatro pernas fora do sofá, percebeu que era Rony, se aproximou para ver, e então pode distinguir que Hermione estava ali, beijando Rony loucamente, sentiu a raiva subir imediatamente e saltou dali e berrou.

- O QUE VOCÊS PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?- perguntou Harry estuperfato suando de frio.

Rony e Hermione se levantaram com um sobressalto.

- A gente pode explicar- disse Hermione entrando na frente de Rony.

- EXPLICAR O QUE ? QUE VOCÊS ESTAVAM SE BEIJANDO?

- NÃO- berrou Hermione em lágrimas- O RONY ME BEIJOU A FORÇA.

- AGORA VAI DIZER QUE O RONY TE BEIJOU A FORÇA.

Rony deixou uma risada abafada escapar, estava encrencado mesmo então aproveitou a oportunidade para xingar Harry.

- Chifrudo.

Não demorou dois segundos para os dois sairem rolando pelo tapete, Harry quase foi jogado na lareira, mas por sorte a Monitora Chefe apareceu dando uma detenção a eles, a Grifinória inteira estava assistindo a cena de briga que jamais pensaram que fosse acontecer um dia, Rony e Harry brigando.

Após receber um sermão Harry rumou em direção ao quadro da Mulher Gorda a Monitora tentou impedir e acabou tendo que engolir alguns palavrões.

Estava caminhando sem nenhum artefato junto consigo mesmo, caminhava com raiva, sentia o corpo dolorido, quente, vermelho de raiva, bufava, Hermione era uma safada que beijava todo mundo, agora ele só queria pegar a cara de Rony e matá-lo com muito prazer, pegar a cabeça de Hermione e bater na parede até explodir de tanto sangue, não se importava se deparava com alguém ou não, a única coisa que pensava agora era vingança, rumou para os jardins, não fora pego por ninguém até agora, abriu a porta do Saguão, saiu pelo jardim que estava sendo banhado pelo luar e foi até a casa de Hagrid, bateu na porta e nada, então entrou pelos fundos, a Cabana se encontrava deserta, Harry meteu a mão na luz e deixou a porta aberta, assim entraria uma leve brisa o que poderia ajudar a curar das dores quentes que sentia no corpo, deitou na cama e olhou o céu através da janela, gostaria de explodir para não ter sentimentos, para não sofrer mais, gostaria de nunca ter beijado Hermione no clube e como um telão de imagens ele pode reviver todos momentos felizes que tivera com Hermione, mas então se lembrava da cena do beijo e se perguntava "Há quanto tempo esses dois estão me traindo? Será que quando eu beijei Hermione, ela já estava com Rony?" A cada pergunta misteriosa Harry deixava uma lágrima escapar e sentia mais raiva de Hermione ainda, deitado ali com as mãos debaixo da cabeça, tentou adormecer, mas após algumas horas isso foi possível.



Acordou mais tarde do que o normal, ficou com preguiça de se levantar, afinal teria um dia horrível dali para frente, seus olhos se encontravam no pior estado possível: inchados e pretos.

Foi até o banheiro e tentou esconder isso, mas era impossível, então passou a mão sobre o pijama e voltou para Hogwarts quase dormindo, ao chegar no Saguão deparou com alguns segundanistas que desciam para as aulas nas masmorras.

Evitando deparar com alguém, Harry subiu para o dormitório e seu coração quase saiu pela boca ao ver Rony sentado na cama, abraçado com os joelhos olhando fixamente para o malão de Harry.

- Harry, que bom que você...

- Não, eu espero você sair para entrar.

- Não, espera, eu não queria acabar com a nossa amizade- disse ele pulando da cama- Mas Hermione e eu estávamos saindo há algum tempo, lembra em Hogsmeade? Por isso eu recusei o convite de Luna- disse ele mentindo.

- Rony, vá se danar- disse Harry empurrando o peitoral do garoto com tanta força na parede que sentiu tudo tremer ao lado e pensou que tivesse quebrado algum osso do amigo.

- Pára, Harry, eu aceitava você e a Hermione numa boa.

- Aceitava porque saia com ela- disse Harry aos berros.

Rony fitou Harry e saiu do dormitório deixando-o sozinho, Harry sentiu vontade de pegar o malão e arremessar pela janela de raiva, mas engoliu sua raiva e sentou na cama, não conseguia mais chorar, tinha perdido muitas lágrimas ontem, hoje era impossível chorar.

Se arrumou de qualquer forma e desceu totalmente desajeitado para o almoço, gravata torta, as roupas amarrotadas e sujas, entrou no Salão Principal evitando olhar para a Mesa da Grifinória e rumou para a Mesa da Corvinal onde estaria Luna e Gina.

- Posso me sentar?- perguntou Harry fazendo cara de dúvida.

- Lógico- disse Gina se esfregando na garota ao lado para dar espaço suficiente para um Duda sentar ali.

- Obrigado- agradeceu se sentando.

- Harry...
- chamou Gina tristemente.

Harry bufou e murmurou entre os dentes.

- Por favor, me dá uma folga, não quero falar sobre os dois agora.

- Mas você nem sabia do que eu ia dizer- falou Gina chateada.

- Eu sei que era sobre eles.

- Ok- murmurou ela chateada- Era sobre eles sim.

Harry ignorou Gina e voltou a comer, então Luna e Gina fingiram que Harry não estava ali e começaram a falar sobre o próximo jogo de Quadribol.

- A propósito Harry, não sei se você soube mas em menos de um mês temos jogo de Quadribol e até agora não treinamos nada.

- Ok, marque um treino para hoje.

- Mas só hoje?- perguntou Gina espantada.

Harry murmurou algum xingamento baixinho e disse.

- Ok, hoje e o resto da semana.

- Assim está melhor, e você já se inscreveu nos Torneios?

- Já, Feitiços, Quadribol e Transfiguração.

- Eu e a Luna nos inscrevemos em Defesa Contra as artes das Trevas, Quadribol e Feitiços- respondeu sorridente.

- E quando começa os Campeonatos?- perguntou Harry comendo uma única torrada e empurrando o prato como se não quisesse mais comer.

- Fiquei sabendo que Defesa Contra as artes das Trevas começa Sexta agora, tem que ver lá no mural da Sala Comunal- respondeu Gina apontando para o teto.

- Vou agora mesmo ver- disse Harry querendo se livrar das duas- Até mais tarde.

E rumou aos pulos para a Sala Comunal, ao chegar lá deu uma boa olhada no mural, passou o dedo na lista e foi lendo ao mesmo tempo dizendo.

- Feitiços daqui duas semanas e uma dia, na Terça, Transfiguração daqui uma semana e três dias, epa!- disse ele parando na Seção de Quadribol- Vai ser no mesmo dia do jogo de Quadribol? Não pode ser, vou reclamar com a Professora assim que der.

A sineta tocou, Aula de Feitiços, Harry teria de encarar os melhores amigos, reuniu o material espalhado pela mesa e desceu de modo mais lento possível para não cruzar com os amigos na porta, mas Hermione parecia ter dado seus passos lerdos também, assim que Harry virou o corredor e foi em direção a porta pode ver dois olhinhos arrependidos por cima de um livro vermelho mas ele fingiu ignorar e entrou na Sala de Aula depois dela.

- Boa tarde- disse o Professor subindo na pilha de livros para poder enxergar a classe- Vamos começar falando do Torneio, quem aqui se candidatou?

Mais de três quartos da classe havia se candidatado para o Campeonato (Torneio) de Feitiços.

- Bom, vamos fazer um treinamento básico antes de começar a aula, todos apanhem suas varinhas.

Ouve um barulho de alguns zípers em movimento e as varinhas apareciam nas mãos dos donos.

- Gostaria de treinar todos vocês com o Feitiço de Animar, isso com toda certeza vai cair.

Hermione não ficou nada contente e levantou a mão.

- Professor, o Senhor poderia repassar essa matéria? Eu não me lembro muito bem dela, me desculpe.

- Tudo bem, Srta Granger, vou passar ela novamente porque a Srta é uma boa aula, caso contrário não faria isso- e sorriu.

Harry tinha certeza que até agora essa tinha sido sua pior aula, evitava olhar para os amigos mas era quase impossível, precisava olhá-los para saber se eles estavam olhando para ele, e estavam, Rony e Hermione não paravam de olhar Harry como se ele fosse um aluno novo.

Assim que a sineta tocou Harry recolheu tudo e suspirou aliviado, saiu correndo da Sala deixando para trás uma pessoa que o chamava.

- Harry! Espera a gente precisa conversar.

Mas o garoto agia como uma criança, fugia de Hermione sempre que podia e com razão, afinal de acordo com seus pensamentos a garota havia traído e isso não era legal, mas também ele precisava ouvir a garota, ela tinha um argumento para dizer, mas por puro orgulho virava as costas e corria.

- Está vendo Ronald Weasley? Agora o Harry não quer me ouvir.

- Problema de vocês- murmurou Rony virando as costas e deixando a amiga estuperfata na porta da Sala de Feitiços.

À noite Harry enfretara o Treino de Quadribol mais chato de toda sua vida, não dava táticas para o seu amigo Rony como se ele nem tivesse no time e falava tanto com as outras pessoas que elas pareciam que iam endoidar.

Após o treino Harry e Gina foram para a arquibancada conversar, Harry já disse a ela que queria evitar falar sobre Rony e Hermione e para a surpresa dele mesmo ela não disse isso.

- O próximo jogo vai ser contra Sonserina, preciso vencer eles Harry, ou estaremos desclassificados de ganhar a Taça.

- Tudo bem a gente vai pegar pesado daqui para frente.

- Olha, a Madame Hooch deu uma ótimo notícia para a classe.

- Qual?

- Sexta-Feira agora, em outro horário do Campeonato de Defesa Contra as artes das Trevas, lógico, todos os alunos farão os testes de Quadribol aqui no Campo.

- Pra quê?- perguntou assustado- Alguém recusou a vaga no Time da Grifinória?

- Não é isso, Hogwarts vai fazer um time chamado Hogwarts por causa do Torneio, vão escolher os melhores alunos para o Torneio, vamos combater com outras escolas- disse ela sorrindo.

- Ah! Que legal e que escolas?

- Durmstrang e Beauxbatons- respondeu ela sorridente.

Harry engoliu em seco.

- O Vítor Krum vem?

- Claro, você acha que ele iria faltar?- perguntou Gina- Está com medo de perder para ele é?

- Lógico- mentiu depressa- Ele é experiente.

- Não se preocu...
- dizia Gina passando o dedo indicador no seu nariz de modo amigável, mas não terminou a frase porque vários vultos pretos invadiram o Campo de Quadribol.

Harry se levantou com um pulo ao lado de Gina e tateou sua volta a procura da varinha, agarrou ela com força e subiu na vassoura.

- Gina, Dementadores.

A garota levou as mãos a boca e puxou a varinha, também subiu na vassoura e seguiu Harry.

- Precisamos pensar em algo feliz- disse Harry se apoiando na vassoura e apontando no ar- Expecto Patronum- murmurou suavemente fazendo um Cervo saltar de sua varinha e acabar com alguns Dementadores.

Os lábios de Gina tremiam de frio, ela se encontrava branca igual um papel e parecia prestes a desmaiar.

- Aguente firme, Gina, aguente firme- gritava Harry executando vários Patronos, mas não conseguia acabar com os Dementadores, eram muitos no mínimo uns 300.

Harry desceu com a vassoura até o Campo e a Gina logo atrás, então os Dementadores pararam na metade do Campo, e no meio deles surgiu um Comensal da Morte na qual Harry não sabia o nome, mas já tinha visto ele nos Jornais.

- Prazer Potter, é tão bom conhecê-lo pessoalmente- murmurou com a voz fria e sem alegria- Agora vamos acabar com essa história de uma vez por todas.

Harry tremia dos pés a cabeça.

- Eu não tenho medo de você.

- Não tem e vai morrer não tendo, esses Dementadores vão sugar a sua alma- e deixou uma gargalhada escapar.

O time se reunia ao campo entrando em desespero.

Lilá, Simas, Jack, Dino e Rony estavam com as varinhas prontas para atacarem.

- Harry! São muitos- dizia Rony em total desespero.

- Rony, será que dá para manter a calma?- pediu Harry delicadamente recuando para trás.

- ATACAR- berrou o Comensal da Morte apontando o dedo para Harry e os Dementadores começaram a voar na sua direção.

"Expecto Patronum" era o que todos murmuravam, todos conseguiram fazer um animal surgir na varinha e acabar com um pouco dos Dementadores, mas eram muitos, então montaram nas vassouras e sairam voando pelo Campo, mas os Dementadores corriam atrás deles e Harry berrava pedido ajuda.

- Precisamos pensar em algo- disse Harry passando a toda velocidade ao lado de Gina.

- Que tal na Floresta Proibida?- sugeriu Rony aos berros.

- Não, e não dá para entrar em Hogwarts agora, ai que confusão- dizia Harry para si mesmo voando de modo mais acelerado que conseguia.

Então os Dementadores pararam e os Grifinórios também, estavam sem saída.

- O que aconteceu?- perguntou Gina- Por que eles pararam do nada?

O Comensal apareceu flutuando e disse.

- É o seguinte, Potter, ou você segura isto- disse ele com uma bola comum na mão- Junto com seus amiguinhos, obviamente, ou mando os Dementadores atacarem vocês.

Harry olhou para eles desconfiado e Gina sussurou.

- Aposto que lá tem coisa pior, melhor continuarmos a correr, mesmo não tendo saída, cada um vai para um lado e...

- Podemos saber onde essa Chave de Portal vai dar?- perguntou Harry recuando alguns centímetros para trás e quase batendo na parede da escola.

- Sim, vocês vão para Londres, onde fica a Sede de Lord Voldemort, onde nesse exato momento estão McClagan e Remus Lupin- murmurou ele pegando a bola- É pegar ou morrer.

- Ok, eu aceito.

- Dêem as mãos- ordenou o Comensal.

Os jogadores apertaram as mãos e então o Comensal jogou a bola na direção de Harry, este que estava na ponta da corrente de mãos dadas agarrou a bola e imediatamente sumiram.

Como o homem falara eles estavam na Sede de Lord Voldemort, eles fizeram um círculo, um ficando de costas para o outro e murmuraram tremendo dos pés a cabeça.

- Acho que não fizemos a escolha certa- dizia eles tremendo.

- Acalmem-se, vamos tirar Lupin e McClagan daqui e voltaremos para Hogwarts.

Uma coisa inesperada aconteceu, uma janelinha se abriu nos pés dos sete jogadores e eles aprofundaram em um cano, gritando "AHHHHH".

Sentiram as nádegas baterem com tanta força no chão que elas doíam, então Harry percebeu que estava em um escrito bem arrumado, eles haviam caído em um tapete preto que ia de ponta a ponta na sala na frente de Harry havia uma escrivaninha de madeira, era bem antiga uma cadeira de madeira atrás com um estofado verde, era uma cadeira espaçosa e acolchegante, havia duas prateleiras na Sala, com vários livros e atrás da escrivaninha tinha uma porta.

- Vamos sair por ali- disse Lilá se levantando e caminhando até a porta, mas antes que colocasse a mão nela, Harry gritou.

- NÃO- e com isso a garota deu um salto para trás.

- Que foi?

- Não faça isso, deve estar cheio de truque, magia negra.

- Ah, como vamos sair daqui, então?- perguntou com as mãos na cintura.

Gina olhava as prateleiras.

- Se Hermione tivesse aqui iria pegar todos os livros para ler.

- Não é hora para brincadeira agora- disse Rony zangado.

- Isso- disse Harry apontando para Gina- Peguem os livros como Hermione faria, joguem no chão, vamos, depressa.

Incrédulos com o mandamento de Harry eles recuaram alguns passos mas mesmo assim fizeram o pedido, Gina, Lilá e Jack jogavam os livros de uma prateleira, e Rony, Simas e Dino de outra prateleira, então Gina puxou um livro azul e grosso e a prateleira começou a afundar.

- Viu- disse Harry colocando o dedo no seu lábio pensativo- Sabia que tinha uma passagem secreta, era um corredor sujo e mal-iluminado.

- Lumus- pediu Simas para a varinha que atendeu ao seu pedido e juntos entraram no corredor escuro.

- Isso é sinistro- gemeu Rony seguindo até o fim do corredor que virava para a direita e dava em uma porta, as paredes do corredor eram feitas de pedras sólidas e úmidas o que lembravam as masmorras.

Andaram um pouco mais e pararam em frente a porta.

- E então? Vamos abrir?- perguntou Lilá.

Harry meteu o ouvido na porta antes de mais nada, não escutou vozes e nem nada.

- Ok, podemos abrir- e girou a maçaneta, abriu a porta e estava em um Sala Deserta, sem um objeto algum, a não ser uma lareira apagada, era um lugar escuro que não possuía vida alguma, mas era um lugar bem mais quente do que o corredor bem atrás, a única luz que iluminava ali era a varinha de Simas.

- Não tem saída- dizia Gina investigando as paredes.

- Vamos ter que escalar que dar um de Papai Noel e subir pela chaminé.

- Mas Papai-Noel desce pela chaminé- corrigiu Jack.

- Ele desce quando vai entregar o presente e depois ele sobe para ir embora- disse Gina como se isso fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Bom, eu escalo depois solto o feitiço de uma corda, vocês seguram e eu puxo, ok?

- Ok- murmuram todos.

Harry com dificuldade esticou os braços e foi trepando até subir lá em cima, sentou na chaminé e fez o feitiço da corda, sentiu que ela tinha sido fisgada e então começou a puxar para cima fazendo muita força.

A primeira pessoa a subir tinha sido Lilá, logo depois Simas, e assim foram subindo todos eles, logo todos estavam no telhado da Sede.

- Agora temos que descobrir um jeito de sair daqui do telhado e da Sede- disse Gina olhando tudo em volta.

- AH- alguém gritou pela lareira- ELES FUGIRAM.

Harry fez um sinal de silêncio para os amigos que ficaram totalmente em pânico e brancos e não se moveram para não fazer barulho.

- Eles devem ter subido por essa lareira, vamos Belatriz, vamos investigar.

A cicatriz de Harry deu uma pequena fisgada fazendo o garoto gemer de dor.

- Vamos, todos entrando pela lareira novamente, temos que achar outra saída.

Todos foram descendo, Harry foi o último, a Sala estava vazia e então eles voltaram para o escritório tremendo dos pés a cabeça, e então Lilá sugeriu.

- Podemos abrir a tal porta agora?

- Não temos outra opção.

Lilá girou a maçaneta e abriu a porta, estava em um outro corredor cheio de quadros e um tapete no meio do corredor que não chegava ao fim e dobrava junto com o corredor, parecia mais um carpete.

- Vamos, precisamos seguir até o fim do corredor.

Mas então os quadros começaram a denúncia-los.

- Malditos- berrava Harry e Rony juntos, dobraram o corredor e abriram a primeira porta que encontraram, estavam em outro escritório, só que desta vez mais iluminado.

- Estamos seguros aqui.

Então eles escutaram passos e duas pessoas se encontraram no corredor.

- Eles entraram por essa porta- denúnciou um quadro.

As varinhas se voltaram para a porta e então ela se abriu a cicatriz de Harry ardeu novamente e pela porta entrou Lúcio e Dolohv.

- Viemos acabar com você, Potter.

- Podem acabar comigo, mas deixem meus amigos em paz.

- O Lord das Trevas quer ver você- disse Dolohv- Acho que não vai ser uma visita muito animada, Potter, e abaixe essa varinha antes que eu perca a paciência.

Harry estava pronto para berrar um Estuperfaça mas isso prejudicaria seus amigos e um deles poderia sair sem vida.

- Bom, Potter, é o seguinte, sente-se e nos conte tudo o que sabe sobre Lupin e McClagan, mas primeiro a profecia.

Harry olhou para Rony, o garoto sabia de tudo, tudo mesmo, mas Harry não ia contar, iria mentir, agora será que o tapado do Rony iria se vingar? Contar toda a verdade? Harry estava nas mãos de Rony.

As mãos de Lúcio ficaram nos ombros de Harry, caso o garoto mentisse iria ser enforcado.

- A Profecia diz que Voldemort e eu um dia vamos acabar duelando bravamente e um vai morrer- disse Harry.

- Mentira- disse Lúcio apertando seu pescoço e Dolohv estava fazendo o mesmo com Gina.

- Bom, Potter, se você não contar a verdade a vida da sua amiguinha vai se acabar.

- Eu conto- murmurou Rony com os lábios tremendo- A profecia diz "enquanto um viver o outro não poderá sobreviver".

As mãos de Lúcio sairam dos ombros de Harry e ele começou a rodar os garotos vestidos de vermelho.

- Obrigado Weasley, mas acho que prefiro a vida do Lord das Trevas do que a do Potter, mas conte-me, a profecia diz só isso?- perguntou Lúcio.

- Não- dedurou Rony- Ela diz que a casa dos Dursleys é o único lugar onde Vocês-sabem-q...

- Lord das Trevas- corrigiu Dolohv.

- Isso, é o único lugar onde ele não pode entrar- revelou Rony.

Harry cerrou os punhos, queria acertar um soco na cara do seu amigo falso e traidor, como podia ter confiado tanto nele? Como?

- Só isso?- perguntou Lúcio.

- Só- disse Rony com um olhar vingativo ao Harry.

- Agora gostaríamos de saber sobre Lupin e McClagan.

Harry ergueu o tom da voz e disse depressa.

- Eles vieram aqui virar do lado de vocês para que pudessem recolher segredo de vocês e contar para os Aurores.

As mãos de Lúcio percorreram pelo pescoço de Rony e então ele engoliu em seco.

- Harry, Harry, Harry, eles sabem muito bem que nunca deixaríamos Lupin e McClagan virarem Comensais, portanto conte-nos a verdade- disse ele espremendo o pescoço de Rony o deixando com um pouco de falta de ar.

- Eu conto- disse Rony tentando respirar.

- Ok, conte Weasley.

Gina fez que não com a cabeça e olhou espantada para Harry.

- Lupin e McClagan sabem da lenda do Príncipe Mestiço...
- e Rony contou tudo a eles.

Harry só sentia uma tremenda raiva percorrer pela espinha, sentia uma vontade de assasinar Rony e arrancar seus cabelos com um aliscate, como sentia ódio do seu ex-amigo.

- Pode nos soltar agora?- pediu Gina gentilmente.

- Weasley- disse Lúcio apontando para Rony- Gostaria que você me acompanhasse, juntos, vamos nos dar bem- e sorriu- Enquanto aos outros, prendam eles no Subsolo, tirem as varinhas deles antes.

Rony pegou a varinha de todos e as guardaram na suas vestes.

Lúcio, Rony e Dolohv levaram os garotos para o Subsolo, abriram a porta com uma senha e depois com uma chave, desceram umas escadas e jogaram os seis dentro de uma enorme jaula.

- O Lord das Trevas fará uma visitinha a vocês em breve- murmurou Lúcio bem baixinho.

Antes da porta lá em cima se fechar Rony deu uma última olhada nos garotos.

- Como seu irmão pode nos dedar?- disse Harry quase chorando- Ele fracassou, ele é um mentiroso, falso.

- Calma Harry, meu irmão estava nervoso.

- Mas revelou tudo- resmungou- Agora Lupin e McClagan correm perigo.

- Nós vamos dar um jeito de salvar eles, pode ter certeza, acalme-se, agora precisamos esfriar a cabeça- disse Gina apertando os músculos do rapaz.

- Obrigado pelo consolo, Gina- e beijou a testa da garota que corou.

Uma hora e meia depois a porta se abriu, um vulto de uma mulher apareceu e se aproximou.

- Finalmente o bebê Potter foi capturado.

- Cala a boca Belatriz- chiou Harry.

- Ora ora, está sem escapatória desta vez?

Outro vulto apareceu no alto da escadaria e apontou a varinha para as costas de Belatriz.

- Petrificus Totalus- a mulher caiu feito uma tábua no chão, Rony desceu as escadas depressa- Desculpa eu revelar o segredo para eles, mas ...

- Cala a boca e solta a gente daqui- pediu Gina.

Rony abriu a jaula e devolveu a varinha a todos eles.

- Vamos sair daqui, corram- dizia Rony enquanto subiam as escadas às pressas, atravessaram o escritório e estavam novamente no corredor e então armaram um plano.

- Rony, volte agora para a Sala de Lúcio Malfoy e pegue uma mapa dessa Sede, deve ter em algum lugar, com toda certeza.

Rony concordou e sumiu nos corredores.

- Simas, Jack e Lilá vocês vão procurar McClagan ou Lupin, eu, Gina e Dino faremos a mesma coisa, vamos nos separar.

Simas, Jack e Lilá foram de um lado do corredor, Harry, Gina e Dino do outro a procura dos amigos.

Harry, Gina e Dino entraram na primeira porta que viram, entraram em um quarto, com uma cama preta no centro e roupas espalhadas pela cama.

- Vamos, procurem alguma coisa, tentem- ordenou Harry e eles começaram a revirar o quarto a procura de Artefatos.

Harry achou uma bússula e guardou nas vestes, Gina para a sorte dos três encontrou uma Capa de Invisbilidade e mais um Caldeirão, Dino encontrou um espelho e jogou em cima da cama, quando Harry se aproximou do espelho viu que ele era bem familiar e um rosto apareceu.

- Malfoy? Você está ai?- Harry pode ver nitidamente que aquele rosto era de Lord Voldemort, ele parecia uma caveira, idêntica, sua cara era horrenda e dava medo em qualquer criança de 8 anos, sua cara branca era assustadora e então ele se assustou ao ver Harry.

- Potter? O que faz aqui? Não acredito.

Harry pegou o espelho e jogou na parede fazendo espatifar em milhares de pedaços.

- Vamos, a capa- disse Harry apontando para a capa.

Gina pegou a capa e jogou sobre ela e Harry, Dino entrou logo depois e eles se jogaram contra a parede, então Rodrigo entrou.

- Potter, o Lord das Trevas me disse, apareça, eu sei que você está escondido em algum lugar.

E procurava a toda sua volta, mas não encontrava Harry debaixo da capa.

- Cadê você?- perguntava olhando embaixo da cama, dentro do guarda-roupa e nada, então desistiu e foi embora.

- Ufa- disse Gina que ia saindo da capa, mas Harry impediu, então Rodrigo abriu a porta novamente para ver se tinha algo, mas nada e saiu.

Harry contou até 60 para ter certeza de que Rodrigo não voltaria, e então encarou a janela e disse.

- Vamos ter que escalar ela e subir.

- Harry, você está ficando maluco, estamos há quase 10 metros do chão, se cairmos vamos morrer.

- Eu sei, mas vamos ter que arriscar nossas vidas pela vida da pessoa que não é o Príncipe Mestiço.

- Como assim?- perguntou Dino- Pensei que a vida do Príncipe Mestiço fosse mais importante.

- E é, mas o Príncipe Mestiço é um Deus imortal.

Gina olhou para Harry com um certo olhar de dúvida, Dino topou tremendo dos pés a cabeça.

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- Sr Malfoy- disse Rony entrando na Sala- Desculpe o atraso, andei me perdendo, é que aqui é muito grande, o Senhor poderia me arranjar um mapa?

Mas Lúcio estava olhando feio para Rony.

- Você soltou seus amiguinhos, não foi?- disse ele mostrando um mapa para Rony, era como um Mapa do Maroto, mas esse Mapa mostrava a Sede e jogou o mapa na escrivaninha- O que você fez com Belatriz? Ela está imóvel no mapa.

- Eu- dizia ele gaguejando- Eu petrifiquei ela.

- Vai pagar caro Weasley- disse Lúcio dando um soco no garoto que caiu no chão.

Lúcio riu.

- Você vai pagar caro- e apontou a varinha para ele- Vai morrer junto com seus amigos.

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Lilá, Jack e Simas foram na mesma direção que Rony mas não conseguiram alcançá-lo, escutaram Lúcio gritar Crucio várias vezes, então Lilá apontou sua varinha para a porta, deduziu que o feitiço fosse acertar Lúcio.

- Estuperfaça- e não deu outra, ouviram um leve baque no chão, arrombaram a porta e depararam com um Rony desacordado.

- Lilá, se esconda atrás da escrivaninha, fique com Rony, e quem entrar aqui manda bala, pode matar.

Lilá suava frio.

- Onde vocês vão?

- Procurar o Lupin ou o McClagan, você precisa cuidar do Rony.

- Ok, eu cuido- disse ela arrastando ele para atrás da escrivaninha, assim quem passasse no corredor não iriam vê-los, mas Lilá estava suando frio e se alguém resolvesse entrar, ela teria de lutar e não sabia fazer feitiços tão poderosos.

Rony abriu os olhos e murmurou antes de desmaiar novamente.

- Levem o mapa.

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Harry, Gina e Dino pela janela subiram uns três metros para cima e entraram em outra janela, acabaram caindo em um quarto com um espelho quebrado, e Harry foi até ele, passou o dedo e disse.

- Que sensação estranha.

- Harry, precisamos sair, vamos.

Harry contemplou o espelho mais um pouco e disse.

- Precisamos ir atrás de Rony e pegar esse mapa, estamos subindo isso tudo à toa, não sei onde fica a Sala de Voldemort, e não adianta procurar, isso é um labirinto, eu nunca vou achar.

Gina concordou.

- Até que enfim.

- Subimos isso de besta?- perguntou Dino incrédulo- Eu não vou descer.

- Ótimo, fique aqui, mas aconselho que você fique trancado no armário.

- Ok, mas descer eu não desço- disse Dino puxando a varinha e abrindo o armário ali do lado- Quando vocês passar por aqui me chamem, estarei aqui esperando vocês.

- Vamos Gina- disse Harry puxando a mão dela.

- Vamos.

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Jack e Simas pegaram o mapa e subiram para procurar Harry e Gina, enquanto aos dois desceram para procurar Rony com o mapa, foram até a Sala de Lúcio e não viram ninguém.

- Eles já devem ter saído- disse Harry.

- Não- interferiu Lilá se levantando de trás da escrivaninha- O Rony achou o mapa, Simas e Jack levaram.

- Ai e agora? Como eu vou achá-los?

- Eles vão ver você no mapa e vai vir até você- disse Lilá- Isto é, se eles souberem usar.

Gina entrou em pânico ao ver o irmão naquele estado.

- Cuide dele Lilá, nós vamos sair bem dessa, ok?

Ela com pensamentos negativos, confirmou.

- Vamos, Harry, vamos, precisamos achar o mapa- e correram a procura de Simas e Jack.

No final do corredor Gina e Harry foram barrados por um dementador e um Comensal da Morte muito conhecido, um dos bruxos mais conhecidos do mundo, por ter sido há algum tempo, Ministro da Magia.

- Ora ora, Potter e Weasley, é bom rever vocês- disse ele sorrindo.

- Saia da nossa frente- bufou Gina.

- Não vou sair tão depressa.

Gina mandou o Dementador embora enquanto Harry duelava contra o ex-Ministro, ia perder se não fosse pelo feitiço de Jack que o salvou bem a tempo.

- Harry, o mapa- disse Simas entregando a ele.

Harry pegou o mapa e sorriu, desdobrou, olhou e disse.

- A sala de Voldemort fica no topo da Sede.

- Onde Lupin e McClanga estão?

- Daqui três minutos eles vão estar na mão de Voldemort se ninguém pará-los.

- Quanto tempo leva daqui até eles? -perguntou Gina se referindo ao Lupin e ao McClagan.

- Cinco no mínimo- murmurou infeliz.



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Nota do Autor: Eu lamento mas dois personagens vão morrer, um que vocês gostam e outro que vocês desejam a morte (mas não é o Voldemort não)...
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