O Beijo tão Esperado
O Beijo tão Esperado
Mione estava tão ocupada estudando que quando deu por si, já estava em Hogwarts havia dois meses. Envolta em seus estudos, ela nem teve tempo de prestar atenção no modo estranho que Draco Malfoy a tratava agora. Não que ela não estivesse gostando, ele não a chamava mais de Sangue-ruim, mas mesmo assim ela tinha certeza que ele a odiava...
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Na sala comunal da Sonserina, numa manhã de sábado, um garoto de rosto pálido e olhos acinzentados se encontrava perdido em pensamentos, afastado do grupo de alunos. “Ela está tão diferente! Mais bonita, menos cheia de si”.“O que é isso! Pare de pensar naquela sujeitinha de sangue...” Draco não conseguia mais xingar Hermione de sangue-ruim, de sangue sujo. Ele estava apaix... Não! Ele estava só espantado com a mudança nela. Afinal, um Malfoy nunca se envolveria com alguém como ela, e ele sabia que ela o odiava...
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A primeira partida da temporada de quadribol estava chegando, e seria Sonserina contra Grifinória. E o clima de hostilidade entre as casas aumentava. Hermione com certeza torcia pela Grifinória, mas ficava triste ao ver a cara de decepção de Draco sempre que ele perdia o pomo, e consecutivamente, a partida.
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O sábado estava chuvoso e Hermione olhava um borrão vermelho no céu, que era Harry à procura do pomo-de-ouro. De repente, ele mergulha quase verticalmente e dispara para o chão, Draco atrás, então,
Harry volta do mergulho com a mão erguida e as asinhas do pomo debatendo-se em suas mãos. Draco, no mesmo momento é atingido por um balaço e cai a dois metros do chão, e lá permanece inconsciente.
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- Ele vai ficar bem? – pergunta Hermione à Madame Promfey.
- O Sr. Malfoy sofreu somente uma pequena queda. Amanhã ele vai ser liberado. Não se preocupe – tranqüilizou a enfermeira.
- Eu posso ficar aqui um pouco? – pergunta a garota.
- Claro, só não se demore.
- Não vou demorar. Eu prometo.
“Por que você não pode ser meu?” Pensava a garota, “porque não pode ser pelo menos meu amigo?” Ela agora acariciava o belo rosto pálido com seus dedos trêmulos. “Quando dorme você parece um anjo e eu sinto alguma esperança”.
Então ela sentiu um impulso. Ela estava a sós com ele, e ele estava adormecido. Então, ela deitou seu rosto sobre o dele e lhe tocou os lábios frios com os seus quentes.
De repente, Draco se mexe e Mione, assustada com sua própria ousadia, corre para a torre da Grifinória.
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Draco escuta duas vozes femininas conversando, embora ele não entenda o que elas dizem. Logo tudo se cessa, ele tenta voltar a dormir. Ele se aconchega nas cobertas e está quase em sono profundo quando sente um toque trêmulo em sua face. Pensa que está sonhando quando percebe um leve roçar de lábios nos seus e mexe-se despertando, porém, quando abre os olhos, percebe que está sozinho na ala hospitalar.
- Percebo que já acordou, Sr. Malfoy – fala a enfermeira percebendo que seu paciente estava sentado. – Ouvi passos correndo e vim ver se o senhor precisava de algo.
- Quem estava aqui? – perguntou o garoto, rispidamente, como se não tivesse ouvido uma palavra do que a mulher dissera.
- A Srta. Granger.
- A Herm... A Granger esteve aqui? – perguntou espantado.
- Ela veio assim que o senhor chegou, logo após seus colegas de time irem embora. Mas pelo visto ela foi comemorar a vitória da Grifinória, agora.
- Agora, será que eu podia ir embora? Eu já estou bem, só com um pouco de dor de cabeça.
- De jeito nenhum. O senhor sofreu uma queda de dois metros e tem que ficar em observação até amanhã – ordenou Madame Promfey, e se retirou para a sua sala, deixando Malfoy envolto em dúvidas e reflexões. “Por que ela veio aqui? E será que aconteceu o que eu penso que aconteceu, ou foi um sonho? Um sonho muito bom, para falar a verdade” – pensou Draco passando a mão nos lábios.
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