Meio



Hermione acabara de distribuir as poções de fortalecimento para os alunos mais novos. O céu estava repleto de marcas negras, o que indicava a aproximação dos comensais. Os barcos que faziam a travessia dos alunos do primeiro ano de Hogwarts agora traziam alguns poucos comensais que eram surpreendidos por sereianos que viravam os barcos e faziam os comensais caírem na água.
Muitos outros comensais já se encontravam nos terrenos do castelo, formavam uma grande fileira com mascaras metálicas e capas negras. As árvores da Floresta Negra agora tremiam com alguns passos de gigantes que aceitaram ficar do lado do Lorde das Trevas. À frente do grande número de comensais que agora lançavam faíscas vermelhas no ar estava Voldemort, com sua longa capa preta que esvoaçava calmamente com o vento forte.

- Foi chegada a hora, onde o ódio triunfará contra o amor. – Voldemort iniciou seu discurso. – Desistam e venham para o meu lado em quanto podem, quem o fizer não será punido. Quanto aos que continuarem a se rebelar sofrerá as conseqüências. No momento estou interessado apenas em um único bruxo, Harry Potter. – Voldemort gritou o nome do garoto fortemente.
- Estou aqui Voldemort. – Harry tomou a frente dos amigos.
- Finalmente não está se escondendo atrás de ninguém. – Ele foi mais à frente.
- Nunca precisei que ninguém me protegesse, principalmente contra você.
- Veremos. – Voldemort empunhou a varinha. – Veremos qual é, verdadeiramente, o maior bruxo.
- Veremos. – Harry falou empunhando igualmente a varinha. – Por Hogwarts! – Harry gritou lançando faíscas vermelhas e foi seguido por gritos de todos os presentes.

A enorme caixa que estava sendo carregada por Hagrid fora lançada, logo em seguida aos gritos, em direção aos comensais que lançaram feitiços para destruí-la.

- É isso que os bruxos de Hogwarts tem para lutar contra mim, caixas de madeira? – Zombou entre risos.

Os diabretes caíram logo em seguida como se fossem pequenas balas azuis e imperceptíveis, eles voavam entre os comensais que agora lançavam feitiços para se livrarem dos diabretes irritantes. Voldemort urrou de raiva e lançou o primeiro feitiço contra Harry, que se defendeu rapidamente.
A guerra começara finalmente, a verdade seria dita, quem era mais forte, o ódio ou o amor, Harry Potter ou Voldemort. Os feitiços ricocheteavam em várias direções, os gigantes jogavam as árvores contra os bruxos, as gárgulas do castelo se jogavam contra os bruxos das trevas.
Harry e os amigos ainda tinham coisas a fazer dentro do castelo. Os corredores estavam silenciosos, mas a luminosidade era clara graças aos feitiços do lado de fora do castelo. Algumas paredes explodiam no meio do caminho graças aos feitiços ou as pedras que eram jogadas pelos gigantes. A voz de Voldemort era ouvida pelos corredores.
Rony, Hermione, Neville, Gina e Luna corriam pelos corredores junto a Harry. Os comensais já se faziam presentes no interior do castelo, a luta entre comensais e professores era evidente.

- Hahahaha! Olhe quem eu encontro aqui, Harry e seu amigo gorduchinho Neville Logboton. Está cm saudade dos seus pais Neville? – Bellatrix Lestrange ria escandalosamente em quanto mantinha a varinha empunhada.
- Pessoal, continuem o caminho, eu cuido dela. – Neville falou apontando a varinha para a bruxa.
- Como estamos corajosos não é verdade, acha mesmo que é pario contra mim?
- Veremos. – Neville sacodio a varinha intensamente e o mesmo fez a bruxa.

Os feitiços ricochetearam e fizeram quadros estremecerem, Neville segurava o quanto podia na luta contra Bellatrix. Ela caçoava do esforço do bruxo que agora lançava alguns dos quadros para distraí-la. Era cada vez mais difícil para bruxa tentar derrubar o bruxo que agora utilizava uma enorme cortina para envolvê-la. Ela rasgou as cortinas no momento que estavam prestes a prendê-la.

- Você melhorou bastante Bolinha. – A bruxa falava ajeitando os cabelos esvoaçados.
- Não mostrei ainda do que sou capaz. – Neville falava ofegante.
- Então me mostre.

A bruxa arrancou algumas colunas, que possuíam as tochas e lançou contra Nevill que tentava explodi-las o máximo que podia, causando uma enorme nuvem de poeira no local. A bruxa sacudiu novamente a varinha para retirar a poeira do local e encontrou Neville caído no chão.

- Eu falei que você não era capaz de me derrotar Longboton. Você é fraco como seus pais, eles mereciam morrer.
- Você acha? – Ele falou levantando o rosto ensangüentado quando a bruxa estava próxima. – Segura isso.

O garoto sacudiu a varinha e os quadros, antes pendurados nas paredes, caíram do teto sobre a cabeça da bruxa que agora caia desacordada no chão. Neville levantou-se com dificuldade, pegou a varinha da bruxa.

- Fraca. – Neville a olhou uma ultima vez e a imobilizou.

Harry continuara sua corrida contra o tempo, precisava ver se os integrantes da ordem estavam dentro do castelo. A sala precisa se mantinha aberta e dava acesso a Hogsmeade que também estava em guerra. As vassouras voavam de um lado para o outro, copos de cerveja amanteigada também estavam na luta.

- O que estão fazendo ai parados? – Fred falou lançando algumas bombas dragão em um comensal.
- Precisamos checar se a Ordem da Fênix esta em Hogwarts. – Rony gritou lançando um feitiço em um dos comensais que tentava atacar seu irmão.
- Eles já estão ai desde que Muxfeldt abriu as portas, agora vão que nós cuidamos de tudo aqui.

E com um aceno da varinha Jorge fechou a porta da sala precisa rapidamente, mas não antes de mostrar um comensal que lançara alguns fogos de dragão em cima dos dois. Gina levou a mão à boca com a cena, Rony apenas empunhava fortemente a varinha nas mãos. As lutas estavam presentes em todos os corredores do castelo, fumaças negras e brancas percorriam todos os lugares, eram os bruxos lutando entre si.
Um uivo forte foi ouvido a alguns metros de distancia dos garotos, eles olharam todos para a mesma direção. O final do corredor estava completamente escuro, podiam-se ver apenas dois grandes olhos amarelados que se aproximavam lentamente. O lobisomem levantou-se nas patas traseiras olhando fixamente para os garotos, uivou mais uma vez e correu em direção aos bruxos.

- Bombarda Máxima! – Gina adiantou-se mirando no teto do castelo, o fazendo cair sobre o animal. – Lobisomens com certeza não são muito inteligentes.
- Muito bem Gina. – Harry falou orgulhoso. – Vamos temos que derrotar vários comensais ainda.

Os garotos corriam pelos corredores desviando-se dos feitiços que ricocheteavam sem parar. McGonagall agora lutava contra Snape em um dos inúmeros corredores. Suas vestes estavam empoeiradas e em farrapos, seus cabelos estavam embaraçados. Um fio de sangue escorria pela sua testa. Passando pela sobrancelha.

- Harry afaste-se.
- Mas Professora...
- Deixe que eu cuido deste traidor.

A professora sacudiu a varinha levantando os grãos de areia presentes no local e os lançou no bruxo a sua frente que agora desviava a direção dos grãos pela janela. Uma nova sacudida da varinha de Snape fez as vidraças da janela serem lançadas contra a professora que com um grito, demonstrando a força utilizada, arrancou uma porta para se proteger das vidraças e o lançou de volta para o adversário que jogava a porta de lado.

- Você está velha McGonagall, não pode contra mim.
- Nunca falaram para você que quanto mais velha mais experiência possui? Aprenda com a mestra seu tolo.

A diretora concentrou-se durante um tempo, sacudiu a varinha algumas vezes, mas nada acontecia, o que fez Snape baixar a guarda entre risadas. Após algumas sacudidas de varinha as pedras que compunham as paredes do castelo desencaixaram-se da origem e foram lançadas contra Snaipe que agora se protegia como podia, mas a diretora não lançava as pedras com a intenção de atingir o bruxo e sim prendê-lo em uma caixa feita de pedra.

- Aprendam crianças, nunca duvide da capacidade de uma mulher, muito menos quando ela for mais velha. – McGonagall falou ofegante. – Mas ele vai sair logo deste cubo que criei, então vão, não precisam se preocupar comigo.
- Está bem.
- E Harry, Voldemort está no castelo a sua procura, todo cuidado é pouco. – Minerva falou apontando a varinha para o cubo que começara a estremecer. – Agora vão.

Alguns corredores adiante os garotos encontraram a Senhora Wesley que estava caída longe de sua varinha, Lúcios Malfoy apontava sorridentemente para a bruxa. Gina se adiantou lançando feitiços no bruxo que agora se defendia.

- Você nem pense em tocar em minha mãe. – Gina falou chegando próximo à mãe caída.
- Ótimo, matarei mãe e filha. – Ele falou com um ar superior.
- Vamos finalmente ver quem aqui é superior a quem. – Gina falou empunhando a varinha.
- Não minha filha, não faça isso. – Molly falava tentando fazer com que a filha desistisse.
- Vocês podem ir na frente, deixe que eu e minha mãe cuidamos disso.

Gina sacudiu a varinha trazendo a varinha da mãe até ela. Lúcios sacudiu a varinha lançando os primeiros feitiços de ataque, Gina se protegeu com outro feitiço e entregou a mãe ha varinha. Mãe e filha se colocaram uma ao lado da outra com varinhas empunhadas. Os feitiços eram lançados sem parar, Lúcios se protegia como podia. Os quadros vibravam com a luta de mãe e filha.
Lúcios lançou feitiços para ambas as bruxas que se defendiam fortemente, os feitiços sempre ricocheteando para todos os lados. Gina olhou para o chão durante alguns segundos e teve uma idéia, olhou rapidamente para a mãe e indicou o chão e logo mãe e filha tinham um plano em mente. As duas sacudiram as varinhas e levantaram o tapete que estava sobre os pés do inimigo, o tapete enroscou no corpo de Lúcios o que fez o bruxo cair indefeso.

- Dobre a língua quando falar de minha família. – Molly falou enfeitiçando a língua de Lucios que agora enrolava dentro da boca. – Minha filha, você se tornou uma incrível bruxa. – Ela falou abraçando a filha. – Mas ainda me desobedeceu, quando isso tudo acabar vai ficar de castigo.

Harry, Rony, Hermione e Luna corriam pelos corredores atrás de amigos que precisassem de ajuda. Luna cessou sua corrida parando nas escadarias que dava acesso ao salão principal, o ar começara a ficar pesado e muito frio. A garota falou que ficaria por ali junto com alguns integrantes da ordem e alguns alunos.

- Harry! – Gritou Lupin. – Voldemort está lá dentro, ele lhe espera. Tentamos entrar, mas não conseguimos.
- E conseguirei. – Harry falou seguro de si.
- Não pode ir sozinho.
- Não irei. – Harry olhou para os amigos ao seu lado.
- Me desculpe, mas vocês são apenas crianças.
- Não se preocupe Professor, a porta se manterá aberta depois de minha entrada, ele só não quer ser interrompido.
- Se você prefere que seja assim.

Harry subiu os últimos degraus que dava acesso aos portões do Salão Principal. As mesas onde os alunos sentavam não mais se faziam presentes, o único móvel que se fazia presente era a cadeira que um dia pertencera a Dumblendore e era onde Voldemort se encontrava. Os dois ficaram cara a cara durante algum tempo em quanto lutas recomeçavam do lado de fora.
Dementadores iniciavam seu ataque aos bruxos que se faziam presente nas escadarias, Luna sacudiu rapidamente a varinha conjurando seu patronum em forma de lebre e os manteve afastados do salão comunal. Lupin impedia a entrada de mais algum bruxo no salão.

- Achei que tinha fugido Harry.
- E perder a chance de matá-lo? Sem chance. – Harry falou empunhando a varinha.
- Para que a pressa meu caro amigo, que tal jogarmos um pouco de xadrez de bruxo? Escolha a sua peça. – Voldemort falou com um sorriso malicioso no rosto.
- E onde estariam minhas peças? – Harry falou olhando pelo ambiente vazio.
- Que coisa, estão ao seu lado. – O bruxo falou apontando os amigos do garoto. – Eu escolho Trelawney. – Voldemort apontou o centro do salão com a varinha.
- Quer que eu utilize meus amigos como peões?
- A vida é apenas um jogo, onde o mais forte utiliza os mais fracos... Escolha seu peão. – Ele falou alterando a voz.
- Pode deixar Harry, eu mesmo terei o prazer de vencê-la. – Hermione falou indo à frente.
- Cuidado. – Os amigos a preveniram.

As duas bruxas se aproximaram uma da outra, levantaram as varinhas até seu nariz, voltaram a baixá-las e curvaram-se. Afastaram-se lentamente até que voltaram a se fitar.

- Então você acredita que pode me vencer, mesmo Bortoluzzi não o fazendo? – Ela falou com um tom de deboche.
- Não fui elogiada por todos os bruxos mais velhos como a bruxa mais inteligente de minha idade à toa, aprenda. – A garota falou seriamente.

Trelawney fez o primeiro movimento com a varinha, mas logo foi seguida de Hermione que se protegia dos feitiços lançados. Os amigos aguardavam ansiosos o fim da luta e a vitória da amiga. O vento projetado pela luta era muito forte, o que fazia as vestimentas das bruxas esvoaçarem. Hermione olhava em volta a procura do que poderia utilizar na luta e logo bolou um plano.
O inimigo sacudiu fortemente a varinha lançando em Hermione alguns objetos que ainda se encontravam presentes no salão. Mione os lançou para cima e depois para baixo em direção de Trelawney que agora conjurava as chamas das tochas para queimar os objetos de madeira. Formou-se um paredão de fogo em volta das bruxas que agora se protegiam dos objetos queimados.
Em quanto Hermione fazia um grande círculo na própria cabeça ela apontava para todas as janelas do salão, que agora quebravam e os cacos eram lançados contra Trelawney que gargalhava e aumentava as labaredas. A garota apenas sorria em quanto permanecia com os braços abertos, a bruxa a fitou estranhando a felicidade da garota. Hermione fechou os braços rapidamente levando os pedaços de vidros derretidos pelo fogo em direção a bruxa que agora entendera o plano.
A bruxa sacudiu o quanto pode, mas era tarde de mais, o liquido muito quente grudara na pele da bruxa que agora caia agonizando de dor. Hermione foi à frente olhando com superioridade para a bruxa.

- Parece que uma “sangue ruim” pode se sair muito melhor em uma luta entre bruxos.
- Malditaaa. – A bruxa tentava retirar o líquido da pele que agora estava em carne viva, o sangue escorria por todo o corpo.
- E não usei nem um feitiço imperdoável. Expeliarmos! – A garota falou desarmando a bruxa que agora não fazia mais nada além de agonizar. – Arrependo-me apenas de uma coisa na vida, de um dia ter sido tão cruel. – A garota deu as costas e andou em direção aos amigos que olhavam as lágrimas rolarem dos olhos da garota.
- Avadaquedavra! – A luz verde esmeralda cruzou o salão comunal.
- NÃAAO! – Harry gritou fortemente ao ver sua amiga cair no chão. A luz verde trouxe a lembrança “A morte é inevitável meu querido, inevitável”, “Mas as previsões dela são vagas Harry, interpretá-las é o objetivo; mas nem sempre são sobre você”.

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Bom esse é o decorrer da guerra, vcs notaram..
O p´roximo cap eh o final, mas como falei só posto quando comentarem..
Se alguem quiser terminar..=p
Vou indo..o/

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