AQUELE NA TOCA



N/A = minha primeira fic =D resolvi escrever porque gosto do casal Harry e Gina *-* espero que gostem ;D




“…ela podia sentir a respiração acelerada dele. Ela podia sentir ele, era tudo que ela sempre quisera. Ele a beijava com o receio de que pudesse perdê-la a qualquer momento, até que ele interrompeu o beijo e disse:




- Pêra, pêra. – disse se levantando.




- Que foi? Alguma coisa que eu fiz? – ela estava rindo.




- Ria enquanto pode... – murmurou ele para si mesmo.




Passou algum tempo de costas e foi quando ele se virou e no lugar daquela pele morena, daqueles olhos incrivelmente verdes, daqueles cabelos lisos e bagunçados, daquele olhar... Se encontravam os olhos mais fundos e vermelhos que ela poderia ver, a pele mais pálida e deformada que poderia existir, o sorriso mais cínico que alguém poderia dar. Ela tomou um susto se encolhendo toda na cama. O que diabos estava acontecendo? Deveria ser uma brincadeira de mau gosto, só podia ser!




- Alguma coisa errada? – perguntou ele se atirando contra ela.




Foi quando ela sentiu o coração saltar com o contato daqueles lábios frios e mórbidos, aquelas mãos sem temperatura, aquele corpo lhe comprimindo contra a cama, de repente, tudo parou e ele olhou para ela como se pudesse ler os pensamentos e os sentimentos dela em relação ao seu ser.




- Imperio!”




E nesse momento uma ruiva acorda suada e com frio. Tremendo nas bases, ela se levantou e foi até a janela para fecha-la. Todo aquele sonho a deixava mais inquieta.




- Ótimo! Mais pesadelos com Voldemort, tudo que eu precisava... – murmurou ela num tom extremamente entediado. Desde quando saiu de Hogwarts ela ousava pronunciar o nome dele... O nome que todos temiam dizer.




Fechou um pouco a janela, soltou o cabelo flamejante num gesto que deixaria qualquer pessoa, no caso homem, de queixo caído. Amarrando um rabo-de-cavalo andou até o banheiro. Apoiada na pia se olhou no espelho.




- Virginia, Virginia... Você continua a mesma. – disse ela abrindo o armário para pegar uns comprimidos.




Era um banheiro muito limpo, como o de toda mulher, a banheira impecavelmente limpa com vários tipos de espumas e fragrâncias ao lado. O piso azul com golfinhos espalhados por este, davam a um simples banheiro um ar romântico. Os armários combinavam, azuis com detalhes brancos. O mogno bem detalhado, as toalhas impecavelmente secas e entendidas. Era realmente um simples banheiro para ela, mas para as outras pessoas era o banheiro mais delicado que poderia existir.




Ainda se olhando no espelho, a ruiva tomou os comprimidos, deixando algumas mechas de seu cabelo cor de fogo caírem sobre seu delicado rosto. Voltou para a cama e tentou não mais pensar naquilo, aninhada nos lençóis de seda, dormiu tranqüila.




***




Fazia três anos que Virginia Weasley havia se formado como uma das melhores alunas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Desde o pequeno incidente da Câmara Secreta que ela alimentava um sonho de se tornar auror. Na verdade, ela conseguiu, passou no teste depois de muito esforço e com a ajuda de seus amigos e irmãos. Já faz dois anos desde que ela trabalhava como auror séria. Considerada uma das melhores na área ela era muito modesta e ficava escarlate toda vez que alguém lhe fazia um elogio, um elogio que ela merecia, ela sabia que merecia, mas ainda assim não conseguia controlar sua timidez em relação a isso, mas ela era tímida apenas para algumas coisas...




Gina não era mais aquela menina que tinha medo de tudo, aquela garotinha tímida, que gaguejava toda vida que via Harry. Gina agora já era uma mulher de 19 anos. Havia mudado completamente, estava mais ousada, mais extrovertida, nem parecia aquela Gina de antigamente. Tinha atitude e sempre uma resposta para qualquer comentário hostil que lhe ousassem proferir.




Ela havia mudado, mas são só psicologicamente mas também fisicamente. Ela estava alta e com um corpo que fazia os homens olharem para ela quando ela passava. Seus cabelos avermelhados iam até um pouco abaixo do ombro, totalmente liso e muito bem cuidado. Ela não ligava quando ela passava e alguém assobiava, não era a opinião dessas pessoas que ela nem mesmo sabia o nome que importava.




O sol já brilhava e entrava pelas brechas da cortina, os pássaros cantavam quando Gina acordou. Abriu a janela para que o sol entrasse pelo seu apartamento. Sim, aquele belo apartamento, aquele que ela conseguira com o suor do seu trabalho, tantas aprovações para poder montar o lugar que ela sempre quis viver.




Era um belíssimo apartamento. Cobertura. Com direito a piscina. E o melhor de tudo era que ela morava sozinha, podia chegar a hora que quisesse, ela não precisava dar explicações a ninguém. Além de ter uma proteção anti-aparatação. Três suítes, sala de estar, cozinha, e tudo mais que ela tinha direito. Um apartamento tão clássico e tão romântico que ela adorava poder estar em casa. Simplesmente estar em casa.




Com um toque de sua varinha arrumou a cama e já ia entrar no banho quando uma coruja chegou do Ministério. Era urgente. E vinha do próprio ministro.




“Virgina,




Venha rápido! Aconteceu alguma coisa com o seu irmão. Molly me mandou uma coruja pedindo ajuda e pedindo que lhe escrevesse, venha logo ela está muito aflita.




Cumprimentos,




Cornélio Fudge.”




Espantada com o tamanho do bilhete e o choque se saber que seu irmão estava com algum problema a única coisa que conseguiu dizer foi:




- Droga! O Rony só me dá trabalho! Logo hoje. – saiu correndo para fora do prédio, às pressas, sem nem tomar banho, com uma calça jeans e uma blusinha de alça que conseguiu pegar e vestir as pressas. O rabo-de-cavalo ainda estava lá. De certa forma estava encantadora.




- Bom dia, Srta. Weasley! – gritou o velho porteiro enquanto ela saía correndo do prédio.




- Bom dia, Seu Anton! Aconteceu um problema com o meu irmão tenho que ir! Até mais tarde!




- Até mais! E, ahh, parabéns!




- Obrigada! Agora tenho certeza de quem alguém se lembrou... – Gina ruborizou. – Tenho que ir, Anton.




Aparatou nesse exato momento na casa dos Weasleys. Ou n’Toca.




***




“...a humilhação era apenas uma barreira das quais ele estava prestes a atravessar. Por onde ele olhava ele ouvia os sons de risadas lhe cercando, para onde ele olhava ele via as pessoas rindo de sua cara como se ele fosse um palhaço. Afinal, o que havia de tão engraçado nele?




- Ta vendo aquilo ali? É Potter! – ele ouvia a voz de alguém.




Ele não conseguia descrever a sensação. Quando ele olhou para seu corpo viu que não era Harry Potter, era uma doninha. Uma doninha. E então, seu coração perdeu aquele sentimento de humilhação e adquiriu um dos piores sentimentos de todos, o medo. Ele via na sua frente uma imagem de um ser não-humano. Ele via olhos vermelhos e pele pálida, ele via a razão de ter sido tão infeliz na sua infância. Todos os seus temores e raivas estavam na sua frente, naquele ser não-humano.




- Crucio! – ele ouviu a voz bizarra e fria murmurando.




Ele sentiu a dor mais cruel que poderia sentir em sua vida, uma dor do quebrar dos ossos, a dor de facas lhe ferindo. Uma dor que lhe doía na alma. Sentia que nunca mais seria o mesmo, a dor era inexplicável. Até que tudo parou e começou de novo. Ele sentiu o inferno em si, sentiu medo de nunca voltar a ser ele, medo de perder seus amigos, medo de perder a garota que amava. Sentiu medo de morrer...




Com um movimento da varinha tirou-o do alvo. Harry sentia seus ossos no lugar, sem nem ter tempo de perceber o que acabara de acontecer.




- Avada...”




Harry Potter acordou suado, com a cicatriz ardendo.




- Adoro esses sonhos. – ironizou, caindo na cama como quem pára para pensar.




Harry estava agora com 21 anos. Era praticamente o melhor auror que existia. Depois de sua batalha final com Voldemort e que todos acreditavam que ele estava morto de verdade agora, Harry era mais famoso ainda. Foi uma batalha horrível, ainda não sabia como tinha saído vivo. Já fazia três anos isso. Ainda não acreditava que o mundo existia sem Voldemort.




Quando se formou em Hogwarts decidira sair da casa dos tios. Eles não se opuseram. Comprou um apartamento em Londres, bem simples, mas muito acolhedor. Adorava aquele lugar, era seu canto. Mesmo desarrumado e desabitado era bastante exótico para as vizinhas e todas as mulheres que babavam por ele. Não era para menos. Nesses últimos anos Harry mudara completamente. Estava mais maduro, com um jeito sedutor. Mais Harry Potter. Sua personalidade não foi à única coisa que mudou. Estava bastante atraente e bonito agora. O seu cabelo bagunçado que no passado era motivo de preocupação e que supostamente o deixava feio, agora era um charme, dava a ele um ar de despreocupação com ele mesmo. Um ar desleixado que poderia fazer qualquer mulher cair aos seus pés. Os olhos verdes o deixavam mais bonito ainda. É, Harry Potter definitivamente não era mais o mesmo.




Harry pensava na vida, em Voldemort, em tudo que ele passou por causa dele, em tudo que sofreu por causa dele. O quanto ele sofrera por causa dele. Tudo culpa de Voldemort. Quando decidiu que era hora de parar de pensar em algo que nunca poderia acontecer, ele se levantou e foi até a janela. Tufos de vento e raios de sol recém nascidos lhe atingiam deixando-o extremamente feliz.




Eram exatamente cinco horas da manhã. Depois de contemplar a vista de seu apartamento pegou uma calça jeans e uma blusa branca. Depois de muita preguiça, entrou no banheiro para tomar banho. Banheiro de homem, escuro, com a toalha jogada no chão, um desastre completo. Mas esse era até arrumadinho para ser de homem, o chão estava um pouco molhado é claro, mas a toalha estava estendida e a pia até que estava seca. Pendurou a roupa e entrou no Box.




A água fria batia em suas costas como uma chuva de granito. Enquanto tomava banho ele pensava que hoje era seu dia de folga e que poderia ir até a Toca. Fazia anos que não via Rony e Mione e Rony disse que tinha convidado Mione. Eles estão noivos, por mais difícil que seja de acreditar eles estão noivos. No 6º ano descobriram que aquelas brigas todas eram porque eles se amavam. Harry estava sozinho desde então. Ficara com algumas garotas, mas nenhuma ele parecia gostar. Com a Cho fora apenas uma atração física. Ela era muito esnobe e arrogante, uma vez até humilhou Hermione.




Num segundo já havia tomado banho e estava pronto. Pegou um pacote azul, trancou o apartamento e aparatou n’Toca.




***




- E ai? Como vão os preparativos para a festa?




- Bem, na medida dos conformes. – respondeu Rony.




- Beleza. A casa está linda, tenho certeza de que Gina vai adorar passar o dia aqui no aniversário de 20 anos dela.




- HARRY! – Hermione veio correndo falar com ele. Se pendurou no pescoço dele e depois olhou-o com um olhar de censura. – Isso são roupas? – Harry riu. – Faz bastante tempo desde a última vez que nos vimos Harry. O que anda fazendo?




- Ahh, você sabe. O Ministério não me dá folga, não sei como consegui folga hoje.




- Ainda bem que você conseguiu, Gina vai adorar sua presença. – falou Rony abraçando Hermione por trás que ruborizou.




- Errr, vou ajudar a senhora Weasley na cozinha. – Hermione se desvencilhou dos braços de Rony e foi até a cozinha.




- Vem cá, Rony. Quero te mostrar o que eu comprei pra Gina. – disse Harry tentando tirar o clima depois que Hermione saiu.




Harry mostrou um embrulho para Rony, que abriu delicadamente para não estragar o papel. Depois de muito suor:




- Harry! É lindo! A Gina vai amar!




Dentro do embrulho azul havia um lindo vestido azul, com um longo decote nas costas.




- Eu achei que ela gostaria de ter esse vestido. Ela gosta de azul... e... – Harry corou.




- Ela vai adorar. Agora vamos, ela chega já e você que vai recebe-la.




- EU?!




- Claro! Pra fazer suspense. Agora vem que nós vamos te explicar tudo.




- Ta certo. – disse Harry levantando a sobrancelha do jeito mais sexy que poderia existir. E eles foram para o quarto de Rony.




Mas o motivo pelo qual Harry havia sentido as faces queimar não fora por causa do vestido. Embaixo do vestido havia um envelope, uma foto dos dois no último ano e uma carta dele para ela. Nada de comprometedor, mas apenas o fato dele ter escrito uma carta para uma garota fazia Harry corar violentamente.




Os preparativos correram bem, até que...




***




Gina aparatou na sua casa de nascença. Aquela casa era repleta de memórias para ela. Fora naquela casa que ela crescera e naquela casa que ela havia vivido até seus 18 anos. Ela lembra como se fosse ontem, no dia que anunciou que sairia de casa todos os seus irmãos e seus pais choraram, afinal ela era a caçula e a única irmã! Rony até hoje vive lá, mesmo estando quase casado com Hermione.




- Que escuridão é essa? – Gina estranhou. Estava tudo escuro, ela estava andando quando bateu seu pé num móvel, o que fez ele sagrar e arder muito. – Droga!




Foi nesse momento que Gina sentiu uma mão puxando-a. Uma mão forte. Ela não teve escolha senão se deixar levar pela mão estava tudo escuro e ela não conseguia enxerga nada. Tirando o fato de que estava praticamente me sua casa! A única coisa que conseguiu dizer foi:




- Quem é?




- Sou Gina, o Harry. Venha comigo. – e continuou puxando Gina.




- Ta certo. – foi tudo que Gina conseguiu dizer com o contato daquelas mãos nela. Ainda bem que estava escuro, assim ninguém poderia ver o rosto de Gina ficar mais vermelho que seus cabelos.




Eles subiram a escada e entraram no antigo quarto dela.




- Harry? O que está acontecendo? – ela estava começando a ficar nervosa. – eu acordo de manhã e recebo a coruja mais estranha e quando chego aqui ta tudo escuro?! E ainda lasco minha perna num móvel e...




- Pronto. – Harry estava sorrindo de uma forma estranha.




- Pronto o que?! – isso a enlouquecia. – Eu quero saber o que aconteceu com o Rony!




- Não aconteceu nada com o Rony.




- O que? Então que coruja foi aquela?




- Foi só uma forma de te trazer para cá sem que você desconfiasse de que era uma festa surpresa pra você!




Gina levantou a sobrancelha e antes que pudesse dizer alguma coisa foi surpreendida por vozes que saiam sabe-se lá de onde!




- SURPRESA! – os Weasleys e Mione gritaram.




E nesse momento as luzes se acenderam e ela pode enxergar. Era a decoração mais linda existente. Tudo estava decorado com azul e rosa, balões e tudo, e todo aquele ar, mesmo sendo apenas no quarto estava tudo lindo! Ela não se importava mais com a dor desgraçada da sua perna, ou talvez nem a sentisse mais. Uma onda de felicidade a invadiu, quanto tempo ela não se sentia daquele jeito? Em volta de todos os seus irmãos, alguns amigos e Harry, todos espremidos naquele quartinho. Parecia que a felicidade era transmitida mais facilmente quando eles estavam mais próximos. Ele de repente sentiu medo de nunca mais se sentir assim, aquela felicidade iria acabar e ela não queria isso. Então, uma lágrima escorreu pela sua face delicada, e depois vieram mais, ela simplesmente não podia controlar. Mas então, algo realmente surpreendente aconteceu, Harry abraçou Gina e perguntou num murmuro no seu ouvido algo que fez os pelos da nuca de Gina arrepiarem:




- Gostou?




- Um hum. – ela conseguiu murmurar entre as lágrimas que escorriam e os soluços que ela tinha. – eu amei!




- Então porque está chorando? – Harry agora olhava no fundo dos seus olhos e ela pode ver por trás de lágrimas que aqueles olhos verdes se preocupavam com ela. – você sabe que pode confiar em mim Gina, em seus irmãos e em Mione.




- Não é nada. Eu só fiquei emocionada pelo que vocês fizeram por mim. – soluçou.




- Eu espero que sim. Não é todo dia que se faz 20 anos e não quero que nada estrague esse dia. – Harry se levantou, ajudou Gina a se levantar e surpreendendo todos, deu-lhe um beijo na testa de saiu do quarto, deixando uma Gina sorrindo por dentro.




- Tenho que tomar cuidado para não alimentar falsas esperanças nela, não quero vê-la sofrer. – Harry murmurou para si mesmo enquanto saia do quarto.




Depois que Harry saiu, Gina foi afogada pela multidão. Parabéns pra cá, parabéns pra lá. Ela apenas sorria. Foi quando viu seu pai, fazia seis meses que não o via, saiu do meio da multidão e se pendurou no pescoço dele!




- Parabéns Gina!




- Obrigada pai.




- Vamos sair daqui, sim? – sugeriu Hermione.




E todos saíram. Depois de darem os parabéns para Gina, foram lá pra fora aproveitar o sol e os petiscos. Deixaram Gina respirar em paz depois de tanto sufoco, ela se deitou na grama e ficou observando o sol, enquanto bebia um suco. Tudo aquilo que estava acontecendo, aquele beijo do Harry, tudo lhe girava na cabeça. Ainda sentiria a dor na perna se não fosse por Hermione. Ela era uma das melhores curandeiras no St. Mungus. Ela não conseguia parar de pensar em como Harry estava gostoso.




- Pensando na morte da bezerra? – Hermione havia se sentado ao seu lado.




Gina não respondeu nada.




- Aposto que está pensando naquele beijo que o Harry te deu. Eu sei, todos ficaram bastante surpresos. Ele gosta de você Gina. Não como você gosta dele, mas ele gosta de você.




- Eu sei. – Gina se sentou.




- Mas ahnn... – disse Hermione tentando mudar de assunto. – Parabéns! Eu não consegui dar parabéns direito pra você no meio daquela multidão.




- Obrigada Mione. – Gina sorriu.




- Tome. – disse Mione lhe entregando um embrulho – Espero que goste. Eu mesma fiz.




- Obrigada Mione, não precisava. – Gina estava abrindo o embrulho e viu um lindo colar de pérolas brancas. – MIONE!




- Deu muito trabalho pra fazer. Gostou? – perguntou com um sorriso.




- Você ta brincando?! Eu amei! – Gina pulou no pescoço de Hermione e lhe deu um abraço. – Obrigada de verdade...




- De nada... – mas foi interrompida com a chegada de Rony.




- Oi amor. – e lhe tascou um beijo ardente.




- Oi Rony. – Hermione parecia um pouco fria com ele. O que estava acontecendo com ela? Logo agora que faltava menos de um mês para o casamento. – Eu vou ali falar com o Harry. – e saiu deixando os dois perplexos.




- O que aconteceu com ela, Gina?




- Eu não sei de nada, agora me deixa sozinha que eu quero ficar só.




- Ta, vejo você depois. – e saiu deixando Gina sozinha.




***




Eram 12 horas quando todos foram se deitar. Foi um dia realmente feliz para todos. Gina estava radiante. Nunca ia esquecer aquele dia, e aquele beijo... Ela já ia subindo as escadas para ir ao seu quarto dormir. Ela estava exausta. Quando uma mão lhe puxou, a mesma mão forte que lhe puxara quando ela chegara ali.




- Gina, vem cá. – aquela voz sedutora soou nos ouvidos de Gina como uma música clássica e bonita. E ele puxou ela para a sala.




- Que foi dessa vez Harry? – disse tentando não parecer grosseira.




Harry levantou a sobrancelha como se estivesse admirado com a reação da garota. E depois abriu um sorriso que fez as pernas de Gina fraquejarem.




- Eu quase não tive tempo de conversar com você. Anda meio concorrida nesses últimos dias. – disse levando ela lá pra fora. Gina sorriu envergonhada.




Quando chegaram lá fora Gina olhou para a lua que estava muito bonita hoje. Sentiu a brisa no seu rosto, fazendo aqueles cabelos vermelhos voarem e deixando ela mais bonita do que ela já estava à luz do luar.




- Eu queria te dar meu presente. – falou um Harry envergonhado entregando um embrulho para ela.




Gina estava muito surpresa, mas mesmo assim abriu o embrulho e encontrou um lindo vestido azul, com um decote nas costas. E um envelope preto embaixo dele.




- Obrigada Harry. É lindo, eu adorei. – dessa vez foi à vez de Gina deixar Harry envergonhado, ela ficou na ponta dos dedos e lhe deu um beijo na bochecha. – De verdade. Mas o que é esse envelope?




- É uma carta que eu escrevi pra você, você pode ler depois. – respondeu Harry corando mais ainda. – Acho melhor a gente ir agora.




- É, vamos sim. E obrigada por tudo.




Eles se separam quando chegaram no corredor dos quartos com um simples “Boa Noite”. Harry foi dormir, pois estava muito cansado e já era tarde. Gina, porém deitou na cama e não conseguia dormir. Acendeu a luz e foi ler a carta de Harry:




“Gina,




Primeiramente eu gostaria de lhe dar os parabéns. Você sabe que sempre pode contar comigo, de verdade. Eu me preocupo e gosto muito de você.




E sobre outra coisa... eu queria dizer que eu espero que o que aconteceu no meu último ano não tenha lhe magoado. Eu não sei porque estou dizendo isso agora, mas eu não quis lhe magoar, juro!




Bom, espero que você seja muito feliz e que eu sempre estarei do seu lado.




Meus cumprimentos,




Harry.”




Tudo o que havia acontecido no último ano de Harry fora um erro dela e somente dela, tudo girava na sua memória.




---FLASHBACK---




“- ...e Harry Potter captura o pomo, dando assim a vitória a Grifinória por 320x150 contra a Lufa-Lufa. Mesmo com o mal tempo Potter conseguiu capturar o pomo! Que apanhador a Grifinória tem. – narrava o narrador.




Depois de muitos comprimentos e elogios, eles foram se trocar no vestiário. Gina que agora era artilheria jogava e era uma das melhores. Ela esperou que todos saíssem do vestiário para falar com Harry. Estavam só ele e ela quando ela se virou para ele e disse:




- Precisamos conversar Harry. – ela não agüentava mais esconder sua paixão por ele. Era a última chance dela. Mas ela não conseguia parar de tremer por causa da chuva e todo aquela água que escorria pelos cabelos de Harry deixavam ele mais sensual do que ele já era.




- Diga Gina. – Harry se sentou.




Gina ficou muda.




- Vamos Gina!




- Errrr... Eu te amo Harry. E eu sempre te amei. – ela agora estava mais vermelha que as vestes de quadribol, mais envergonhada e encabulada do que se podia imaginar. Ela não soube como dissera isso daquele jeito, na lata, ela simplesmente falou antes que perdesse toda a sua coragem.




- Gina... – começou Harry, bastante envergonhado. – Eu gosto muito de você, mesmo. Mas eu não gosto de você dessa maneira. Eu não quero te magoar, me desculpe.




- Eu que peço desculpas Harry! Eu não devia ter dito isso.




- Não! Eu fico feliz em saber o que você sente por mim... Mas... – uma pausa. – Espero que possamos ser amigos ainda.




- Claro! É tudo que eu mais quero! – e Gina abraçou Harry. Ela tinha algumas lágrimas nos olhos, mas enxugou-as e fingiu estar bastante interessada me seu sapato.




- Vamos voltar para a torre, Gina? Está tarde! – Harry tentou mudar o assunto.




- Eu vou daqui a pouco, pode ir. – com um sorriso amarelo.




- Eu não vou sem você... – disse Harry puxando Gina pelo braço.




Então no curto espaço de tempo que eles andaram pela chuva, Gina pode deixar algumas lágrimas escorrem, Harry apertou-a contra si ao sentir que ela tremia de frio. Ahhh meu Deus como ele era gostoso e cavalheiro.




- Obrigada Harry, por tudo. – disse Gina encabulada.




---FIM DO FLASHBACK---




Ela guardou a carta de Harry e voltou para a cama. Como num passe de mágica, Gina adormeceu com algumas lágrimas nos olhos.




Continua...




N/A = final do capítulo 1 \o.o/ espero que tenham gostado e comenteeeeem *----*

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.