AQUELE QUE O SOL E A LUA BRILH



N/A = Aeew genteee XDDD olhem quem ta aqui postando XD *cri cri cri* se alguém ainda ler isso eu espero que gostem desse cap *-* *apressada* o nome deveria ser a Enrolação XDD enrolei demais, mas eu prometo que no próximo vai acontecer algo melhor do que esses capítulos idiotas que eu sempre posto XDDD leiam e comentem genteee *-*-*-*/




O sol já estava alto, o céu estava claro e sem nenhuma nuvem. A brisa cálida entrava pela janela esvoaçando seus cabelos cor de fogo, os raios de sol batiam em sua face. Mal conseguia abrir os olhos, a claridade era tão ofuscante que seus olhos lacrimejaram. Pela altura do sol já era tarde. Ainda não conseguia acreditar que dormira tanto. A última coisa que conseguia se lembrar era dele se jogando na cama e adormecendo profundamente, estava tão sonolento que sua mente não teve tempo de se ocupar com pensamentos ou sonhos perturbadores. “Oh Deus...”, só de pensar que ia ter que encarar outro dia brigado com o amor da sua vida suas forças iam sumindo, como doía ser traído, nunca em toda a sua vida pensara que pudesse chegar a sofrer tanto por causa de uma traição. “Ela ainda vai sentir o que eu senti...”. Sentou-se na cama ainda meio tonto. Lembranças do dia anterior o atingiram como uma navalha. Mas por incrível que pareça ele não estava mais tão triste e ele se espantou ainda mais de saber que a segunda coisa que ele pensou quando acordara era: “Megan...”




- Ela foi a melhor coisa que me aconteceu ontem. – sussurrou ele.




Esfregou os olhos e se levantou. Calçou os chinelos e se dirigiu até a porta, ele ainda não havia se tocado, mas a questão era onde estaria Hermione há essa hora? Será que ela havia voltado para a Toca, ou ainda estava no St. Mungus, ou será que voltara para a casa de seus pais?




Abriu a porta e desceu as escadas evitando pensar naquela garota. Entrou na cozinha e se deparou com nada mais nada menos que ninguém.




- Ué? Onde está todo mundo? – perguntou ele.




“Sério, Rony, você tem que parar com essa mania de falar sozinho. Um dia as pessoas vão escutar e achar que você é louco de pedra.”




O silêncio era assustador, realmente não havia ninguém em casa, deu meia volta para subir as escadas. Se não havia ninguém em casa o jeito era tomar café-da-manhã fora. Ou melhor, almoçar fora, por que já eram 11 horas.




Entrou no simples quarto, com a mínima vontade de sair de casa. Suspirou cansado e ao mesmo tempo, pesaroso, enquanto tirava a calça jeans com a qual dormira e deixava escorregar pelas pernas bem definidas graças aos treinos forçados de Auror. De que adiantava ter um bom trabalho, uma boa família, se ultimamente tudo parecia dar errado? Quando chegara em casa, jogara-se na cama do jeito que estava, onde só retirara a camisa e os sapatos. Hermione havia feito um estrago enorme em seu coração. Mas, mais uma vez sentiu-se confuso ao lembrar do nome de uma certa morena de olhos claros. Megan. Era incrível como a simples menção daquele nome já lhe dava certo ânimo para sair. "Eu te encontro", Aquelas palavras vieram em sua mente, junto com a voz determinada e feminina. Oh sim. Estava sim com uma enorme vontade de rever aquela mulher que o fazia se reerguer.




Vestiu uma calça preta, já bem mais feliz ao lembrar da conversa que tivera ontem com Megan. Começou a cantarolar uma musica baixinho, enquanto deixava o peito nu e definido à mostra, enquanto procurava uma camiseta vermelha. Quando achou uma de seu agrado - com um detalhe preto na manga. Sua preferida, ele vestiu-a e calçou os tênis. Sorriu, enquanto ia escovar os dentes e pegava a carteira em cima do criado-mudo. Quem sabe talvez tivesse sorte e Megan Clayborne o encontrasse? Quem sabe não teriam mais uma conversa? Mais uma vez permitiu que um sorriso escapasse dos lábios firmes, deixando à mostra os dentes alinhados e brancos. Aquele parecia não ser um dia ruim. Muito pelo contrario, concluiu, ao pegar os óculos escuros e fechar a porta do quarto bagunçado de roupas, graças a horrível noite de ontem.




***




Megan Clayborne podia ser bem estranha quando se falava sobre seus gostos. Adorava verão, mas só se estivesse na praia, era folgada até mesmo com seu superior, trabalhava para o Ministério, mas achava que era apenas uma "prestadora de serviços", gostava de tomar sorvete com licor, e a coisa que mais gostava era, passear em ruas trouxas em Londres no seu tempo livre.




Aquele dia parecia prometer ser bom, por que somente aquele sorriso que as pessoas lhe retribuíam quando passava nas ruas já lhe animava. Nem parecia que o céu acima dela estava nebuloso e que, em seu verdadeiro mundo, comensais e um terrível Lorde tentava destruir tudo de bom nele. "Quase tudo", ela pensou, abrindo um sorriso ainda maior. Ele podia acabar com tudo, menos com sua determinação e com suas palavras. Arrumou o sobretudo negro sobre os ombros e prendeu o cabelo num rabo de cavalo alto, pouco malfeito, deixando algumas mechas finas e teimosas caírem em sua face clara. Parou em frente de um restaurante trouxa. Era bonito, chamativo e parecia ser fino, graças às mesas alinhadas perfeitamente, assim como o pano que exercia sobre elas. E ela tinha que admitir que, encontrava-se num dos melhores bairros de lá.




Molhou os lábios com a pontinha da língua, enquanto observava atentamente um ruivo parado a poucos metros de distancia dela. Parecia, assim como ela, admirar o restaurante, mesmo que ambos expressassem sentimentos contrários. Ela estava alegre e ele, pouco abalado. Sorriu marota. Era ruivo. Era o que importava. Passou a mão pelos cabelos, soltando-os do rabo recém feitos, deixando que caíssem perfeitamente como uma cascata. Sorriu feliz consigo mesma e, caminhou até o ruivo. Pigarreou, fazendo um fingido tom curioso:




- Com licença, mas, pode me informar as horas?




- Meio Dia... Meg?




A morena arregalou os olhos, notando que instantaneamente os lábios ficaram secos. Não podia ser aquele ruivo que vira ontem parecendo que o mundo ia acabar, parecia? Os cabelos ruivos estavam molhados, caindo na face de traços firmes e para sua opinião perfeitos, já que destacava imensamente aqueles olhos azuis, mesmo que, escondidos sob o óculos de sol que o deixou numa aparência incrivelmente irresistível e sexy. Vestia uma camiseta vermelha e uma calça preta, além de que mantía um sorriso encantador na face. Nunca conseguiram fazer Megan perder o jeito como havia perdido aquele momento com aquele ruivo.




- Vejamos - ela sorriu, pensativa. - Ronald Weasley, acertei? - ele sorriu em cumplicidade, acenando com a cabeça.




- Já disse que pode me chamar de Rony. - ela sorriu, pouco desconcertada. Estava se xingando mentalmente pela primeira vez que ficava sem graça na frente de um homem. Mas não era somente um ruivo. Ela havia conhecido ele um pouco mais do que conhecia os caras quando ia sair "na night". E ele havia se mostrado um grande homem, pronto a dar a vida perante os amigos e ao amor. "Se um dia eu conhecer a mulher que traiu ele, vou me segurar muito para não falar umas poucas e boas.", pensou, pouco exasperada ao lembrar por que aquele ruivo maravilhoso estava a ponto de morte no dia anterior.




- Okay, Rony - ela sorriu. - Vejo que hoje você está muito bem. Além de que está muito bonito. Ele sorriu, mas ela se surpreendeu ao ver que ele não ruborizara. Então será que este era o Ronald sem problemas para pensar? Descontraído e que sabia cortejar? Sorriu levemente marota. Esperava que sim. Não teria somente alguém para admirar como um grande amigo, já que ele se lembraria muito e se identificaria muito com ela.




- Agradeço pelo elogio. O que você está fazendo aqui num dia desses?




- Esperando que um bonitão ruivo e de óculos escuros me convidasse para almoçar nesse restaurante. - sorriu, ao ver que ele ficara um pouco encabulado, mas estava a recebendo muito bem. Bom sinal. Amizades começavam assim.




- Por acaso, existe um bonitão na sua frente, ruivo e de óculos escuros. - e dizendo isso, a morena soltou um leve riso, seguido por uma fingida careta de surpresa.




- Oh meu Deus. Então acho que hoje é meu dia de sorte. - e dizendo isso, segurou-se no braço do ruivo, que apenas sorrira amigavelmente. Ambos tinham o desejo de se ver, e por ironia do destino, lá estavam eles, mais uma vez, indo em algum lugar juntos.




Ele fez menção de abrir a boca pra falar, mas Megan foi mais rápida:




- Me diga, o que leva uma pessoa a usar óculos escuros quando se esta nublado? – perguntou sorrindo sarcástica enquanto se dirigiam ao restaurante.




- Bom, quando eu saí de casa estava o maior sol, parece que o tempo muda com uma capacidade incrível, assim como o meu humor quando eu te encontrei. – sorriu fazendo dessa vez ela ficar encabulada. – Além de ser meu charme, claro. – e piscou pra ela enquanto puxava uma cadeira.




- Acho que seu charme está nessas íris azuis. – respondeu ela enquanto se sentava.




- E o seu está nesse sorriso sarcástico. – revidou ele.




“Céus, o que está acontecendo comigo?”




“O que eu estou falando?”




“Eu nunca me senti assim.”




“Nunca na vida pensei que pudesse não pensar em Hermione por alguns segundos.”




“Ele me faz sentir especial... como ninguém nunca fez.”





A morena não falou nada, parecia absorta demais em seus pensamentos, assim como ele.




O almoço foi o que podemos chamar de agradável, Megan adorava frutos do mar. Eles conversaram durante duas longas horas, banalidades, curiosidades, como se o mundo tivesse parado para que eles pudessem curtir esse tempo.




Mas infelizmente o tempo não parou e o garçom chegou com a conta.




Megan só faltou fuzilar o garçom com os olhos, olhou de cima a baixo e riu internamente ao ver o bucho e a barba mal feita. “Esse merece ser garçom o resto da vida”, deu um sorrisinho amarelo e puxou a conta da mão dele.




Mais que depressa, Rony puxou delicadamente a conta da mão dela.




- Fica por minha conta.




Megan sorriu para ele. “Como ele é cavalheiro”.




- Não precis-




- Claro que precisa! Dá pra me deixar pagar a conta? – interrompeu enquanto colocava o dinheiro no bloquinho.




Ela sorriu o que fez com que ele retribuísse um sorriso ainda maior.




- Eu insisto em lhe deixar em casa.




- T-Tudo bem. – Megan percebeu que não ia adiantar dialogar com ele.




Mas eles não foram para casa, passearam pelas ruas, e toda vez que Megan ia tentar discutir com ele que queria ir pra casa ele mudava de assunto. A lua já começava a ficar mais nítida e as luzes dos postes começavam a se acender.




- Rony, eu realmente preciso ir pra casa. – falou ela enquanto encarava aqueles olhos azuis brilhantes, parecia que ele pedia não com o olhar, mas ao mesmo tempo ele entendia que ela pedia desculpa com os seus olhos indecifráveis.




- Tudo bem. Eu acompanho você.




Eles não falaram nada no caminho, a casa de Allis era perto dali e resolveram ir a pé. O clima estava meio tenso, a dia já estava acabando e ela ainda precisava arrumar uma muda de roupa para a melhor amiga usar no dia seguinte.




A caminhada não foi longa, mas para eles pareceram anos.




- Bom, chegamos. – disse parando de andar e olhando para ele.




Ele pareceu desconsolado de não poder mais andar com ela. Olhou do prédio para ela.




- Será que a gente pode conversar um pouco antes?




- Ta certo. – ela pareceu espantada com o pedido do ruivo, eles praticamente passaram o dia conversando e agora ele queria conversar mais ainda?




Eles se sentaram nos batentes no prédio e ela esperou que ele falasse alguma coisa.




- Megan, hoje foi muito agradável. – começou ele.




“Oh não”, ela girou os olhos, será que ele iria voltar a ser aquela pessoa que ela conhecera? Por que ele não podia continuar sendo quem ele era de verdade?




- Olha, eu estou muito cansada e não querendo ser grossa mais já sendo eu não vou agüentar essa ladainha não... – disse ela para ele enquanto olhava para frente.




Ele pareceu abismado com a reação dela, mas mesmo assim fez com que ela virasse a cabeça para ele e olhasse nos seus olhos.




- Megan... – murmurou ele.




- O que é? – soou mal-humorada.




- Desculpa fazer essa loucura.




E antes que ela pudesse perceber o que acontecera ele encostou seus lábios nos delas. O toque foi doce e suave, ele a puxou para mais perto como se tivesse medo de perde-la, segurou a nuca dela suavemente de modo que seus rostos ficassem mais próximos e que ele pudesse aprofundar o beijo. Com a pontinha da língua fez com que ela entreabrisse os lábios para que finalmente pudessem se beijar de verdade.




“Alerta Vermelho! Alerta Vermelho!”, a mente de Megan gritava isso para ela. Mas toda a sua sensatez foi por água abaixo quando sentiu finalmente a língua dele em sua boca. O toque dele era tão gentil, tão diferente dos outros. As línguas se enroscaram uma na outra e ele gemeu quando ela o abraçou e com as unhas arranhou o peitoral bem definido.




Num momento ela já estava presa contra as grades da escada enquanto o corpo do ruivo a pressionava. Ele a beijava com amor e desejo ao mesmo tempo, era tão bom sentir o corpo dele que ela não pode segurar um gemido de prazer. O ruivo diminuiu o ímpeto tornando o beijo mais suave e romântico. As línguas se massageavam e tudo parecia perfeito até que ele tocou na coxa dela.




Megan automaticamente enrijeceu e todo o transe desapareceu quando ela sentiu a mão dele sobre si. O empurrou delicadamente para finalmente se levantar.




“Por que os homens sempre estragam tudo indo muito rápido?”




Mas a pergunta que latejava em sua cabeça era:




- Por que você fez isso? – ela não estava com raiva... Quer dizer, não tanta.




- Por que eu gosto de você e pensava que você gostava de mim também!




- Você só me beijou por que a sua noiva te traiu... – ela soava que nem uma cobra.




- Não! Eu nunca faria isso! Eu te beijei por que- - ela o interrompeu.




- Por que você se sente atraído por mim? Por que você me acha gostosa? Por que você achou que poderia esquecer sua noiva ficando comigo? Ou ainda por que você acha que só por que é “macho” pode fazer tudo que quer? – por que ele tinha que beija-la? As coisas estavam indo as mil maravilhas, eles estavam flertando e ela tinha certeza que ia ter o momento certo, mas agora ele estragara tudo.




- Não! Eu não sou esse tipo de homem! – disse enquanto se levantava e ficava a frente dela. Tirando pela última pergunta ela acertara em cheio.




- Pois é o que está dando a entender. – disse se aproximando perigosamente e apontando o dedo para ele.




- Megan, eu juro que se soubesse que você iria ficar com tanta raiva, eu não teria te beijado. – ele estava desesperado.




- Eu acho muito bom que isso não se repita, Ronald Weasley. Caso o contrário... – se aproximou dele e ficando na ponta dos dedos sussurrou – Pode se considerar... Castrado. – um arrepio percorreu a espinha do ruivo.




Virou-se para ele e ia entrando no prédio e disse:




- Mais uma coisa, querido, ser macho não é só ter um... – olhou para o ninho entre as pernas dele – entre as pernas. – sorriu sarcástica para ele e bateu a porta.




***




- Ótimo, ótimo, ótimo. – um loiro não parava de resmungar – Só o que me faltava era ter que trabalhar de novo com aquele idiota. – chutou a cadeira.




Desde o “incidente” de Hermione que Draco não conseguia dormir nem pensar direito. E a notícia de que no dia seguinte eles iam ter que ir se infiltrar na toca de Voldemort não lhe animava absolutamente em nada.




Já era de noite e a brisa noturna o atingia refrescando-o. Maldita hora em que decidira virar auror e ainda mais trabalhar com aquele bando de inúteis.




Passou a mão pelos cabelos num gesto irritado tentando esquecer o que poderia acontecer amanhã.




- O melhor que eu posso fazer é ir dormir agora. – mal sabia ele que Hermione estava fazendo a mesma coisa que ele.




***




“Toc, Toc, Toc.” Esse era o barulho que fazia o salto de Allis no assoalho do quarto. Podemos dizer que era de deixar qualquer um aos nervos. Mas como ela estava sozinha não se importava nem um pouco. O que ela andara naquele quarto nas últimas duas horas não era brincadeira.




- Francamente! Sinceramente eu não acredito que estou enfurnada nesse maldito quarto, sozinha e sem nada para fazer em pleno sábado à noite. – bufou.




“Toc, Toc, Toc.” Ela andou até a cama e se sentou. Onde estava todo mundo? Será que até Afrâncio se esquecera dela? Onde estava Megan, Henry e... Harry? Suspirou com o pensar daquele nome.




- Bom, eu que não vou ficar aqui esperando. – disse decidida.




Levantou-se, ajeitou a saia e saiu cautelosamente em direção a porta. “Se alguém me vir vai feder geral, só preciso voltar cedo por que amanhã temos a missão.” Abriu e porta e espiou para fora. Fechando a porta decidida a fugir daquela “prisão” saiu pelos corredores.




- A noite é uma criança... – murmurou com um sorriso nos lábios.




O St. Mungus parecia realmente estranho a noite, pela luz das janelas podia-se ouvir os pios das corujas e pelo eco de seus sapatos o lugar parecia que estava abandonado, nenhum sinal de barulho, estranho era não ter nenhum enfermeiro ou vigia pelos corredores, vai ver ainda é cedo.




Sorrindo ainda mais continuou sua caminhada até a entrada do hospital. Quando ia quase saindo uma mão a puxou.




- Heartilly. – uma voz feminina e conhecida falou.




Ela se virou como que para encarar a pessoa. Examinou-a dos pés a cabeça antes de falar, como um cobra.




Calça jeans, blusa de manga, cabelos ruivos e poucas sardas.




- Virginia Weasley. – falou sorrindo e cruzando os braços.




- Me chame de Virginia ou Weasley. – Gina por alguma razão desconhecida de Allis parecia que a odiava. “Oh, Deus.”







Girou os olhos, Gina não parecia ser o tipo de pessoa que atacava as outras sem nenhuma razão, quando a vira conversando com Harry parecia tão doce, mas agora, poderia dizer perfeitamente que ela agia como uma verdadeira auror.




- Como quiser, Weasley... – sorriu dando ênfase ao sobrenome de Gina.




Gina estava atônica com Allis, aquele sorriso e aquelas roupas...




“Vulgar! Vadia! Insuportavelzinha!”




- Mas, onde você pensa que vai a essas horas da noite? Lembro-me bem de Afrâncio dizendo que você tinha que ficar descansando até amanhã, para estar recuperada. – levantou as sobrancelhas.




- Eu sei muito bem o que estou e vou fazer Weasley. – aquilo era um desafio?




- Não que eu me importe com você, mas eu não quero que por sua causa nossa missão amanhã seja prejudicada. Se você é uma das melhores, aja como tal.




- Eu não preciso provar nada a você. – disse Allis mexendo nos cabelos, não parecia nem um pouco nervosa ou estressada.




- Faça o que quiser então, mas fique sabendo que se alguma coisa acontecer eu vou ser a primeira a contar a Afrâncio o que você esta fazendo... – será que ela não se abala com nada? Por que diabos ela tem esse olhar tão superior e inabalável?




- E eu serei a última a confirmar. – afirmou Allis. O sorriso aumentando mais e mais.




- Posso pelo menos saber aonde você vai? – perguntou a ruiva.




- Bom, já que hoje eu estou de bom humor, eu lhe respondo. Vou pra algum lugar que tenha som, bebida e pessoas. – se virou. – Boa Noite.




Gina bufou. Parecia que cada vez mais a raiva que sentia por aquela morena aumentava, ainda mais quando lembrava de Harry, para melhorar a situação, Allis se virou para ela antes de aparatar e mandou um beijinho...




***




Allis entrou no primeiro lugar animado que conseguiu. Esticou-se para conseguir chegar ao balcão, relutante sentou e começou a beber enquanto pensava na vida.




No auge de sua bebedeira ela olhou para o lado e viu uma moça que fazia o mesmo que ela. Afogava-se em vodca. A bebida fez alguma coisa nela que ela não pode deixar de perguntar o que tanto queria perguntar.




- Com licença, mas... – imediatamente a moça virou a cara. Seus olhos eram muito verdes e era bastante pálida, seu cabelo castanho ia até a cintura. – Eu não sei o que me deu, desculpe.




A mulher estranhou, mas continuou olhando para Allis. Era como se houvesse uma ligação, alguma coisa que dizia que elas eram velhas conhecidas.




- Não, espere, sua voz me é familiar. – ela continuou encarando Allis até que ela finalmente olhou nos olhos da mulher e foi Omo um flash.




- Dr-Drew? – perguntou espantada.




- Allis? – perguntou a moça.




Drew abraçou a amiga com força. Quanto tempo fazia desde que elas não se viam, acho que desde Hogwarts, elas se separaram, nunca fora do agrado de Drew trabalhar com o ministério por isso ela se mudara para os Estados Unidos, mas até hoje Allis ainda não sabe o que ela faz para ter seu sustento.




- Drew Malfoy. – disse Drew sorrindo.




- Allis Heartilly. – disse Allis sorrindo.




Parecia como da primeira vez que elas se conheceram no 6º ano, apesar de ter tido sua amizade apenas durante dois anos Allis tinha certeza de que nunca iria esquecer tudo que elas passaram juntas. Drew não era muito de sorrir para qualquer estranho, passara até certo tempo para confiar em Allis, mas Allis não, ela sempre confiou em Drew. Desde a primeira vez em que elas se viram, parecia coisa de filme, uma amizade daquelas não era qualquer um que tinha.




Elas conversaram bastante sobre os anos e tudo mais, mas tudo que é bom infelizmente dura pouco. Drew fora embora com a promessa de que elas ainda se encontrariam. Oh sim elas tinham certeza de que ainda se encontrariam.




Toda aquela conversa fez bem a Allis, mas ainda assim não esqueceu todos os problemas que enchiam sua cabeça. Como já estava fazendo antes tornou a beber mais algumas doses...




***




O som parecia estourar seus tímpanos e as luzes poderiam hipnotizar. O cheiro... Bom o lugar cheirava a maconha. Trouxas às vezes eram tão criativos em relação a baladas, para o cérebro minúsculo e irracional deles a idéia de uma boate era realmente ótima.




O moreno se espremia entre as pessoas procurando algum lugar no balcão. Depois de muito batalhar. Sentou num banquinho sob o olhar de muitas mulheres. Rapidamente depois de pedir uma bebida ao garçom ouviu uma voz conhecida.




- Poe mais uma pra mim. – disse batendo o copinho no balcão. E apontando do garçom para o copo num gesto de mandato. O garçom olhou para ela como se achasse que ela estava quase no ponto, a verdade era que ele praticamente a comia com os olhos.




Passou os dedos entre os cabelos e embaixo dos olhos. Parecia que estava bêbada, não muito, mas sim, ela estava.




- Allis? – perguntou Harry se aproximando dela.




A morena rapidamente olhou para ele e sorriu. Apesar de estar um pouco desorientada era exatamente esse sorriso que o encantava.




- Harry. – disse ela e voltou a fitar o copinho com vodca sorrindo.




- O que você está fazendo aqui? E ainda mais bebendo? – ele estava preocupado.




Ela não respondeu. Apenas entornou o copo e bebeu tudo de uma vez antes de fitá-lo com carinho. A bebida realmente era muito perigosa.




- Amanhã temos trabalho e você deveria estar de repouso! – exclamou ele.




- Desculpe. – murmurou ela.




- Desculpas pelo o que?




- Por estar fazendo o que eu estou. – ela fechou os olhos.




- Allis, vamos voltar, ainda há tempo. Você pode dormir e eu prometo que não conto a Afrâncio o que você fez na véspera da missão.




- Eu tenho medo. – ela ignorou o que ele disse e parecia desnorteada.




- Medo de que? – perguntou ele. Essa conversa de bêbados o estava deixando louco.




- Medo de – ela fixou os olhos castanhos nos verdes dele – não conseguir arrancar esse sentimento que só me faz sofrer de dentro de mim.




Harry não sabia o que dizer. Imediatamente corou e abaixou o olhar.




- Harry – ela chamou com a voz doce – Olhe para mim – ela levantou a cabeça dele com a ponta dos dedos – Me tira daqui.




- Com o maior prazer. – olhou carinhoso para ela. Ta certo que não era isso que ele esperava que ela dissesse, ainda mais depois de olha-lo daquela maneira.




Ele pegou na mão dela e pagou o garçom. Róbson, o garçom, sentiu uma certa inveja de Harry. Saíram daquela boate quase sendo arrastados. O ar era frio, apesar de ser apenas 10 horas da noite parecia muito mais tarde, o barulho que vinha da boate era o único audível, as ruas lá fora estavam totalmente desertas. Caminharam silenciosamente até o carro de Harry. “Sorte que eu vim de carro, ela nunca conseguiria aparatar nesse estado.”




Abriu a porta e estendeu a mão para que ela pudesse se aproximar do carro. Ela apertou firmemente a mão dele e se aproximou.




Ela sorriu envergonhada para ele e antes que Harry entendesse o que acontecera ela encostou seus lábios nos dele. Harry a enlaçou pela cintura sentindo o cheiro de chocolate que emanava dela. Allis pôs suas mãos nos ombros de Harry e se afastou.




Sorriu para ele e entrou no carro. Harry passou mais alguns segundos para perceber o que acabara de acontecer. Pôs os dedos na boca e sentiu o gosto. Não fora um “beeeeijo”, mas fora o suficiente para ele sonhar acordado. Entrou no carro e não teria dito uma palavra se Allis não se pronunciasse.




- Se eu soubesse que você iria ficar desse jeito – se virou para ele – por causa de um selinho eu não teria feito nada. – olhou para frente – Desculpe-me.




- Não desculpo se você não prometer que vai fazer isso mais vezes... – disse balançando a cabeça, concentrado no trânsito.




Allis riu e ninguém falou mais nada na volta para o St. Mungus.




***




Sua capa esvoaçava e andava preocupada nos corredores do hospital.




“Onde se meteu àquela louca a essa hora da noite?”, Megan estava preocupada com uma certa morena que saíra sem nem deixar rastro. Depois de pegar algumas roupas voltara ao st. Mungus para conversar com a amiga, mas para a surpresa geral da humanidade ela não se encontrava em seu quarto, ou melhor, em lugar nenhum daquele maldito hospital.




Já estava perdendo as esperanças quando encontrou Gina.




- Weasley, você sabe por ande anda a Allis? – perguntou preocupada.




- Sei. – respondeu calmamente. – Ela resolveu dar um role por ai pelo simples fato de que todas as atenções não estavam voltadas para ela. – disse cinicamente.




Megan abriu a boca. Não podia ser que uma pessoa pudesse ser tão louca e idiota ao mesmo tempo para sair e nem dizer aonde vai e ainda mais à noite!




Começou a andar de um lado para o outro enquanto Gina parecia que estava preste a ter uma crise de risos. Mas toda a “felicidade” foi por água a baixo quando olhou para a rua e viu Harry tirando Allis dormindo do carro. Ela estava nos braços dele. Gina quase caiu da cadeira com o susto.




- Allis! – gritou Megan enquanto andava apressada até Harry e Allis.




- Ela está bem, não se preocupe, apenas apagou. – falou Harry baixinho.




- Ah que susto essa louca me deu. – murmurou Megan.




- Vamos leva-la para a cama, ela precisa descansar. – disse Harry caminhando para a entrada do hospital.




Por um momento seu olhar se encontrou com o de Gina e ele pode perceber que havia mágoa, angústia e um pouquinho de raiva em seu olhar. No fundo ele entendia. Com a companhia de Megan levou Allis até o quarto e a depositou delicadamente na cama. Daquele ângulo ela parecia tão indefesa dormindo, tão inocente e inerte a todos os perigos existentes. Mas ele tinha certeza de que de inocente essa morena não tinha nada. Olhou para ela por mais alguns segundos e depois se pôs a narrar o que acontecera para Megan, claro que sem os detalhes. “Ah e que detalhes...”




Continua...




N/A = VCS CONSEGUIRAM CEHGAR VIVOS AQUI? XD NÃO MORRERAM DE TÉDIO? XD HAUHAUAH *-* ai ai =~ eu espero que tenham gostado povo *-* fiz o melhor de mim como sempre =~ brigada Tammy por me ajudar quando eu "empanquei" XDD Deus lhe Pague minha filhaa XD te amo muito muito \*-*/ e brigada pessoal que comenta aqui *-* adoro todos todos todos *-* espero que tenham gostado do meu cap total enrolação XD a Allis é TÃO boazinha XD HAUHAUHAU XD calma calma que Harry e Gina chega logo =~ devagar se vai ao longe XD *rola* e acho que é provavelmente a última personagem nova: Drew Malfoy, pra minha melhor amiga de todos os tempos *-* Raissa eu te amo *-* *pompons* XDD e comentem meus amiguinhooos =~ love ya all ;***

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