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N/A = Aeeww! XD Finalmente postei isso aqui ;_; espero do fundo do meu coração que vocês gostem =~ e e e quero críticas e comentem, kk? ;D
. IS IT BECAUSE IT'S TRUE THAT IGNORANCE IS BLISS .
Na parte menos movimentada de Londres, havia uma enorme mansão cercada por grades, cercas, sistemas de segurança. Ficava amostra um jardim muito bem cuidado, onde a grama tinha cor de um verde sem-igual. Os habitantes daquela mansão quase nunca saíam, muito menos falavam com as pessoas da vizinhança. Uma vez ou outra as pessoas viam sair um belo carro esporte do último tipo, onde uma mulher de óculos escuros saía rapidamente, antes das pessoas da rua darem uma boa olhada nela. Viam também muitos criados. Uns cuidavam do jardim, outros lavavam os carros, pagavam contas, todos os afazeres. Sabia-se também que lá morava uma garotinha, que há muitos anos atrás brincava no jardim. Já fazia quinze anos que naquela mansão, também, ocorria muitas coisas estranhas. Mais estranhas que a maneira anti-social dos moradores da mansão. Ouvia-se, vez ou outra, durante à tarde, explosões. Outros podiam jurar que uma vez viram algo flutuando do jardim para a casa. Por esses e por mais alguns motivos, não se faziam amizade nenhuma ali. De fato, os moradores da vizinhança tinham um excelente palpite sobre a estranheza daquilo tudo. Ali naquela casa moravam uma bruxa e sua filha, ambas puros-sangues. O marido de Amy Heartilly havia morrido há muitos anos. Ele era auror e em uma de suas batalhas com alguns comensais, este havia morrido. Era dia 31 de agosto e Allis Heartilly permanecia na cama mesmo após ter acordado, já que não possuía nada de mais importante para fazer. Mas esta logo se lembrou de que a mãe havia viajado e que ainda não tinha comprado seus livros para a escola. Allis cursava agora o sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, mas por ser incrivelmente inteligente, não tinha feito o primeiro ano da escola. Isto deixava a mãe de Allis realmente contente, mas não era o suficiente para Allis. Esta sabia que havia uma garota na Sonserina que havia pulado diretamente para o segundo ano em Hogwarts e com apenas dez anos de idade. Lembrar-se desta garota desprezível já a fazia enlouquecer e, por sorte, nunca havia encontrado cara a cara com a tal garota, que quase nunca aparecia em lugar algum. A história que ela tinha ouvido falar era que essa garota havia sido enfeitiçada pelo pai e passava por alguns distúrbios e, assim, não podia ficar na presença de outras pessoas. Outra garota com quem Allis competia silenciosamente era Hermione Granger. Muito inteligente e aluna preferida da professora Minerva McGonagall, destacava-se assim como a outra garota. Allis era uma garota calma, de não criar confusão e não ser muito notada. Possuía amigos, claro, mas apenas amizades superficiais. Era muito bonita, mas como era costume das alunas da Corvinal serem, no geral, muito bonitas e inteligentes, era muito difícil destacar-se em uma casa assim. Mas Allis era muito feliz onde estava e gostava muito de pertencer a Corvinal. Esta se levantou, tomou um banho rápido e vestiu uma de suas vestes trouxas. Hoje iria sozinha ao Beco Diagonal. Foi até a sala de estar, onde era um aposento muito amplo e arejado, com móveis muito caros, e junto à lareira encontrava-se um pote com pó-de-flú. Pegou um punhado daquele pó e jogou nas chamas da lareira, que ficaram com uma cor verde-vivo. Aproximou-se um pouco mais, arrumou a capa e disse claramente:
- Beco Diagonal.
Ao entrar nas chamas tudo ao redor dela girou e seu estômago deu uma volta. Caiu numa rua de pedra do Beco Diagonal. Levantou-se, completamente empoeirada e tirando a varinha das vestes realizou um feitiço de limpar perfeito. A primeira pessoa que viu quando deu uns passos à frente foi Hermione Granger. Ela já estava cheia de sacolas e, logo atrás dela, dando risadas, vinha Harry Potter e Ronald Weasley. Allis, inevitavelmente, lançou um olhar de completo desprezo ao Ron, achava que não podia existir um panaca maior que aquele. Mas logo em seguida olhou para Harry Potter e seu coração disparou. Ele sorria, descontraído, falando sobre qualquer bobagem. Allis amava Harry desde o primeiro instante que o vira e, ali, prestes a cursar o sexto ano em Hogwarts, ela nunca dissera mais do que algumas palavras a ele. Ele a deixava sem fôlego e Allis simplesmente não conseguia olhar diretamente para aqueles olhos incrivelmente verdes sem passar mal. Aquele seu amor platônico já havia se atrapalhado um pouco certas vezes, mas estava tudo bem, era Harry, seu Harry, lindo, maravilhoso, herói. Allis voltou à realidade quando Hermione finalmente lhe viu.
- Ei, Heartilly! Como vai você?
- Olá Granger, vou bem, obrigada. – disse Allis sem-graça.
Hermione olhou para os dois garotos.
- Ora, não sejam mal-educados! Não vão falar com ela?!
- O-Olá Allis. – disse Harry, sorrindo para ela.
Allis derreteu com aquele sorriso, aquela voz dizendo seu nome. Oh, era lindo demais.
- E ai, Heartilly? – disse Ron coçando a cabeça.
- Oi. – disse Allis friamente.
- Bom, nós precisamos ir. Nos vemos em Hogwarts! – disse Hermione.
- Tchau. – disseram Harry e Ron em coro.
- Adeus. – disse Allis dando um último olhar para Harry.
Allis desceu a rua e se dirigiu a livraria Floreios e Borrões. Tirou de dentro da jaqueta que vestia a carta de Hogwarts onde informavam quais seriam os livros para o sexto ano. A livraria estava habitualmente cheia como já era de costume do dia anterior do regresso da escola. Muita gente deixava para comprar os livros na última hora. Allis foi localizada por um dos vendedores que logo veio ao seu encontro para ver o que ela precisava. Foi nesse instante que uma garota esbarrou nela por traz.
****
Drew ouviu alguém batendo na porta de seu quarto. Levantou-se de mal-humor para abrir a porta. Era seu primo, Draco Malfoy. Ele já estava vestido com sua capa preta muito elegante e seus cabelos muito bem penteados. Parecia sexy.
- Estamos indo para o Beco Diagonal.
- Vou me vestir.
Draco entrou no quarto e se jogou na cara da garota. Drew Malfoy estava vivendo na mansão dos Malfoy desde que seus distúrbios haviam sido controlados. Abriu a porta do guarda-roupa e procurou algo para vestir. Escolheu uma saia e uma camiseta e pôs a capa preta idêntica à de Draco, que tinha como abotoador o símbolo dos Malfoy.
- Preciso me trocar, Draco. – disse Drew secamente.
- Não vou olhar. – disse Draco com desdém, virando-se para a parede oposta.
Drew preferiu não se preocupar e se vestiu ali mesmo. Draco, de fato, não olhou.
- Vamos. – disse Drew.
- Está bonita. – disse Draco piscando.
- Não sei se posso confiar em sua palavra. – disse Drew virando-se para a porta.
Draco caminhou até a garota e a abraçou por traz. A pele habitualmente pálida de Drew tornou-se levemente rosar.
- Você é um amor, Draco. – disse Drew tirando ele de cima dela e seguindo em frente, fingindo não ter sentido nada.
Os dois foram para a grande sala da mansão onde se encontrava Lucius Malfoy. Este estava sentando em uma das poltronas mais caras da casa lendo um livro qualquer demonstrando falso interesse. Estava super elegante e impaciente, como sempre.
- Finalmente. Dormiu bem, Drew? Precisa de algo?
- Está tudo bem comigo, não se incomode.
- Venham até aqui.
Lucius se levantou e apanhou uma bola de baseball que estava em um baú com vários outros artefatos trouxas.
- Ainda bem, que tenho minhas próprias chaves de portal. Incrivelmente prático e dei uma mixaria por elas no Ministério. Andem, venham para cá.
Drew e Draco aproximaram-se de Lucius e formaram um pequeno círculo em volta da bola de baseball. Drew ficou ao lado de Lucius e Draco ao lado de Drew. Draco pegou a mão de Drew e a palidez de ambos sumiu por alguns instantes sem que Lucius notasse. Lucius apanhou a outra mão da garota de uma forma bastante paternal. Esperavam pacientemente e logo foram levados com uma leve sensação de ser puxado para baixo. Os três aparataram em um beco escuro da Travessa do Tranco. Drew achava que tudo na Travessa do Tranco era nojento. Ali se encontravam os bruxos mais repugnantes. Lucius seguiu em frente deixando os dois para traz com um aceno de mão. Sem dizer palavra, Draco e Drew seguiram para o Beco Diagonal.
Drew olhou para Draco. Tentou lembrar-se há quanto tempo gostava dele, mas não conseguiu. Ela sabia que eram primos, mas isso não importava muito para ela. A coisa era que ele a entendia, assim como ela o entendia também. Drew não precisava dizer palavra para que o primo soubesse exatamente o que ela queria e estar ao lado dela a fazia bem. Drew era uma garota muito sozinha, nunca tivera amigos. Apenas Draco esteve em todos os momentos de sua vida. Drew ao olhar para Draco sorriu, um sorriso sincero, não como os de deboche geralmente lançados por eles e tão bem ensinados na família Malfoy.
- Draco, você sabe que você é a coisa mais sexy e desprezível desse mundo, não sabe? – perguntou Drew.
- Sim, eu sei, e creio que tenho que dizer o mesmo de você. – disse Draco com o sorrisinho no rosto.
Os dois avistaram Crabbe, Goyle e Pansy que vinham andando em direção a Draco que nem dois macacos. Drew não os suportava.
- Até mais, Draco. – disse Drew virando e indo a direção a livraria, mas foi aí que ela viu Pansy Parkinson fazendo caras e bocas para Draco.
Drew simplesmente ficou morrendo de raiva. Não suportava que Pansy Parkinson, uma garota qual quer que avistou todas as qualidades de Draco ficasse se jogando para ele. Entrou na Floreios e Borrões sem nem prestar atenção aonde ia e acabou esbarrando em uma pessoa que estava logo na entrada da loja. Era uma garota de cabelos pretos pouco abaixo do ombro. Era um cabelo muito bem cuidado com alguns cachos nas pontas. A menina tinha uma pele clara e olhos castanhos. Parecia levemente irritada com o fato de Drew ter esbarrado nela. Drew não era uma garota que pedia desculpas.
- Saia da frente. – disse Drew, da forma mais gentil que conseguiu.
Allis observou a garota. Nela havia um olhar atrevido e perspicaz. A garota tinha cabelos lisos cor de ébano até a cintura e uma pele mais pálida do que a de qualquer outro que ela já tivesse visto. Sem falar nos olhos, uns olhos verdes penetrantes não exatamente agradáveis de olhar. A garota tinha uma aparência frágil, mas ao mesmo tempo parecia perigosa.
- Então você esbarra em mim e nem pede desculpas?
- Não preciso ser educada com você. – disse Drew com desdém.
- Você não deve passar de uma Sonserina mal-educada.
- Você deve ser, no mínimo, da maravilhosa e heróica Grifinória. Ah, as pessoas de lá são maravilhosas. – disse Drew revirando o olhar.
- Está enganada. Tampouco gosto da Grifinória. – disse Allis com um olhar de superioridade.
- Menos mal. Bom, eu apenas esbarrei em você, me dê licença, sim?
Allis suspirou e resolveu esquecer o assunto. Foi quando entrou uma garota de cabelos loiros muito sorridente. Podia-se notar, só de olhar para ela, que ela era uma garota muito irritante. Allis e Drew, mesmo sem nem saber o nome uma da outra, olharam-se e concordaram silenciosamente que aquela garota era uma ridícula Grifinória. Nesse momento foi como se as duas se entendessem completamente e que não haveria pessoa melhor para falar mal, se não a Grifinória loira. E então riram, ao olhar para a atitude espalhafatosa da garota loira. A Grifinória parou entre as duas e riu também. Allis e Drew pararam de rir no mesmo instante e lançaram um olhar de desprezo a ela.
- O que houve? – disse ela, ainda com um ar de riso.
As duas deram as costas para ela e foram atrás do material escolar juntas. Espremeram-se entre a multidão até chegar na parte da loja onde estavam os livros de feitiços e acharam ao que cabiam a elas, o “Livro Padrão de Feitiços (6ª série) de Miranda Goshawk”.
- Você vai fazer o sexto ano também? – perguntou Allis. A garota parecia não ter idade.
- Sim. É, eu não tenho aparência de alguém com 16 anos porque, de fato, eu não tenho 16 anos.
- Ah, não? E como você está no sexto ano, então? – perguntou Allis curiosa.
- Eu sou adiantada. A primeira em Hogwarts a entrar lá no segundo ano com 10 anos de idade.
Allis paralisou. Sua grande rival que ela odiava tanto havia acabado de pronunciar a frase que ela sempre quis falar! “A primeira em Hogwarts a entrar lá no segundo ano com 10 anos de idade”.
Não podia ser verdade! Simplesmente não podia!
- Então é você?! Você é a tal garota da Sonserina que sofre... distúrbios e é incrivelmente inteligente? – disse Allis, estupefata.
- É... essa mesma. Bom, meus “distúrbios” já foram controlados e aposto como você nem sabe o que acontece comigo.
- Foi só o que eu ouvi... desculpe.
- Esqueça.
Alguém cutucou Drew e ela olhou para trás. Era Draco.
- Já comprei tudo que você estava precisando, pegou seus livros?
- Sim.
- Precisamos voltar para a mansão.
- Já vou.
Allis olhou para o garoto. Ela sabia quem ele era... era Draco Malfoy, o garoto idiota que era inimigo de Harry. A garota parecia até decente, então porque ela se meteria com alguém como Draco Malfoy? No entanto, Draco foi absolutamente gentil e educado com a garota, diferente do que ele agia normalmente. Estranho.
Drew observou a garota. Ela não sabia porque havia sido tão gentil com alguém que ela nunca vira na vida e, ainda por cima, sabia alguma mentira estúpida sobre ela. Mas Drew simplesmente não pode pensar em alguém melhor para estar. Uma sensação estranha.
- Preciso ir. – disse Drew.
- Até Hogwarts. – disse Allis, cortês.
Drew saiu da loja com os livros em uma sacola e logo viu Draco parado ao pé da porta, esperando por ela. Draco já tinha 16 anos e estava mais homem e mais gostoso do que nunca, ela tinha que admitir. Seu peudo-amor-platônico por Draco sempre existiu, achava muito difícil que algo um dia fosse mudar isso.
Era um dia quente e o Beco Diagonal estava apinhado de pessoas. Drew largou a sacola no chão e tirou sua capa. Sacudiu os cabelos suados e então Draco olhou para ela e colocou atrás da orelha uma mecha de cabelo que caía sobre o rosto. Drew corou.
- Estás linda, prima. – disse Draco do jeito mais sensual possível.
- Sei disso. – disse Drew, rindo.
Os dois foram andando em direção ao Caldeirão Furado enquanto observavam as lojas. Drew olhou para a loja de animais e viu um gato preto de olhos azuis que fixou o olhar nela. Drew queria aquele gato.
- Draco, o que você acha de um gato?
- Não acho nada. Não gosto de bicho nenhum.
- Pois eu quero um gato. Temos tempo para comprar um?
- Sim. Meu pai provavelmente está apenas tendo as mesmas conversas estúpidas com aquelas pessoas estranhas que ele faz negócio. Vamos.
Os dois caminharam até lá e quando chegaram Drew foi apressada para o balcão para dizer o que queria. A loja tinha um cheiro estranho de todos os animais e seus alimentos. A mulher pegou o gato e tentou colocá-lo em uma jaula que ela se recusou a entrar. Drew largou as coisas no chão e pegou o gato. Ela lhe lambeu o rosto. Pronto, haviam se apaixonado. Drew a largou o no chão e andou de um lado para o outro e o gato lhe seguiu. Estava feito, arranjara uma ótima companhia.
- Nossa, que gato estranho, não? – disse Draco. – Gatos não costumam ser tão legais assim. Parecem mais traiçoeiros.
- Não este. – disse Drew, satisfeita.
Drew pagou a mulher e os dois finalmente chegaram ao Caldeirão Furado onde Lucius Malfoy tomava uma bebida com uns homens cobertos por capas e que ao verem Drew e Draco se apressaram e saíram do bar. Lucius se dirigiu até eles com o leve ar irritado de sempre e acariciou a cabeça de Drew. O tio só era gentil com ela porque seu pai foi, provavelmente, a única pessoa que Lucius Malfoy amou de verdade.
- Crianças, vamos dormir aqui. Seus malões estão lá em cima.
Foi nesse momento que Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Weasley entraram no mesmo recinto em que eles se encontravam. Para Drew, Harry lhe parecia um rapaz bastante atraente, agora que já tinha 16 anos. O que era horrível nele era aquele ar heróico, que ela não conseguia suportar. Hermione Granger tornara-se também uma bela garota e não lhe incomodava o fato de ela ser muito inteligente, já que ela era mais. Mas ter relações com trouxas não era bem o feitio da família Malfoy. O extremo da coisa era Ronald Weasley. Nem ao menos parecia um bruxo puro sangue. Era um pé no saco, burro e pobre. Ela não entendia como o herói e a gênio agüentavam um panaca daqueles. Eles se olharam, mas antes que pudessem dizer qualquer coisa, Draco lançou-lhes um olhar de desprezo, pegou Drew pelo braço e a levou pra cima. O primo deveria estar em um bom dia.
Ao chegarem no quarto, Draco simplesmente jogou-se em sua cama e não lhe disse palavra. Parecia estar tendo uma luta interior. Drew preferiu não incomodar.
N/A = HOW SILLY XD Continuem lendo ;_;...
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