Capítulo 6
-Sério Rony. – Harry murmurou para o amigo. Estavam sentados em um canto afastado do Salão Comunal, onde estava cheio, uma vez que do lado de fora caia uma chuva em torrencial. Jogavam xadrez, enquanto conversavam aos sussurros.
Hermione estava sentada um pouco afastada dos dois, onde estudava mesmo ainda estando de férias.
-Escuta o que eu estou te falando, Harry... – Rony resmungou, enquanto observava a sua torre demolir uma do moreno a sua frente. – A Gina pode ser minha irmã, mas isso não quer dizer que eu não possa reparar nela! – Ergueu os olhos para o amigo. – E te garanto que ela não tem uma perna perfeita; olhe o rosto dela!
-Mas eu juro que...
-Harry! – O ruivo cortou. – Cara, você devia estar morrendo de sono, ter visto coisa. – Deu de ombros. – A Gina é feia e não deformada, a ponto de ter o rosto gordo e o corpo perfeito.
-Eu não estou vendo coisas. – Bufou. – Torre na E 4! – Mandou, onde fez a torre mover-se. – Eu estava com sono, mas não estava tão tonto assim! – defendeu-se.
-Tem certeza? – O outro perguntou, vendo um pião seu ser destruído. – Rainha na E 3! – Mandou. – Então... Você devia estar tonto de fome, já que não foi jantar. – Deu de ombros.
Harry bufou. Tinha certeza do que vira! Não estava tonto nem de fome, nem de sono.
Rony tinha razão; não tinha como Gina ser deformada a ponto de ter o rosto gordo e o corpo escultural.
Balançou a cabeça de um lado para o outro, para afastar esses pensamentos. Não devia ficar pensando na ruiva; não podia e nem queria!
-Qual é o assunto? – A voz de Hermione os interrompeu, onde os fez erguer a cabeça, somente para vê-la se sentando na poltrona ao lado da mesa.
-Você! – Rony respondeu no mesmo instante, onde fez Harry ter um sobressalto.
-Eu? – A morena, perguntou confusa, olhando para o ruivo a sua frente.
-Sabia que você esta estudando de mais? – O ruivo perguntou, lançando um olhar acusador para a morena, que revirou as íris castanhas.
-Rony... – Ela chamou num murmúrio mal humorado. – Se você não tem capacidade para prezar os seus estudos, não me critique por tê-la! – completou, passando as mãos pelos cabelos.
-Ok, Ok... – O ruivo exclamou, erguendo as mãos em frente ao peito, num gesto de defesa. – Não está mais aqui quem falou. – Hermione sorriu de fraquinho.
-Rony... – A morena chamou, após um tempo em silêncio no qual os garotos continuaram a jogar e ela só observava. O ruivo ergueu a cabeça. – A Gina pediu pra perguntar se você já marcou o teste dela. – Rony arregalou os olhos e permitiu que um fraquinho “opa” escapasse. – Meu Deus Rony... Nem isso você lembra? – Rony sorriu sem jeito e olhou para Harry.
-Tem como a Gina fazer o teste pra Artilheira amanhã? – perguntou para o amigo, que concordou com um aceno de cabeça, lentamente. – Pronto. Diga a ela que será amanhã!
-Ah que horas, Harry? – A morena perguntou, desistindo de perguntar as coisas para o ruivo.
-Ás duas! – o moreno respondeu antes de continuar a jogar.
Não podia acreditar que Gina queria voltar para o time. Sabia que a ruiva era boa, mas não podia quebrar as regras e deixá-la sem fazer os testes.
Por que justo no momento em que já não conseguia de deixar de pensar da irmã do seu melhor amigo, ela resolvera voltar a entrar em atividade, onde ele também participava?
Passou a mão nos cabelos, num gesto incomodado.
Merlin... Faria de tudo para que essa ruiva saísse de sua mente, para que pudesse voltar a ser como era antes! Um cara, onde não possuía nada muito importante para pensar.
Hermione levantou-se e foi para fora do Salão, onde fez Rony suspirar.
-Mas então... Esperemos que amanhã esteja chovendo. – O ruivo sorriu maroto, onde fez Harry erguer uma sobrancelha em confusão.
-Por que esperaríamos que esteja chovendo se vamos treinar? – perguntou, onde fez o sorriso de Rony aumentar.
-Por que quando se chove, caro Harry, as pessoas ficam molhadas. – Harry girou as íris verdes. – As roupas ficam grudadas. – O moreno bufou. – E se a Gina tomar chuva, a roupa dela vai grudar no corpo daquela ruiva e você verá que ela não é defeituosa. – Harry riu.
-Certo. – Concordou.
Só espero que você tenha razão, Rony, por que eu estou achando que sua irmã esconde mais do que deixa transparecer., Pensou, enquanto molhava os lábios com a língua.
-Eu não acredito que aquele cretino viu a minha coxa! – Gina exclamou, revoltada.
-Pelo menos foi o que pareceu. – Melissa comentou, encostando-se na parede do corujal.- Não que achassem que ali fosse o melhor lugar do mundo para se conversar, mas simplesmente ninguém ia até lá em dias de chuva. – Quero dizer... Ele olhou para as pernas do Brian... Suponho que ele estivesse olhando para suas pernas, já que ele não parece ser o tipo de cara que olha pra as pernas másculas de outro. – Gina sorriu travessa.
-Eu não teria tanta certeza. – resmungou. – Mas em todo o caso... –Voltou a ficar séria. – Ele não pode ter visto minha perna! Ela não está sob o efeito do feitiço! – exclamou desesperada.
-O máximo que vai acontecer, Gi... – Brian se manifestou pela primeira vez. - É ele achar que você é defeituosa. – Deu de ombros, onde fez Melissa rir pelo que disse. Gina revirou os olhos e cruzou os braços em frente ao peito.
-É tudo o que eu preciso, Brian! – Gina exclamou. – Perder o título de “pata” da escola para receber o de defeituosa e gordurosa! – Girou as íris amêndoas.
-Nada mau pra quem já foi eleita a mais bonita. – Brian sorriu maroto. – Ora, vamos, Gi... É só até o baile! – Ele passou as mãos pelos cabelos. – No baile você... – Não pôde terminar, pois a porta do corujal fora aberta, onde revelava uma Hermione ofegante.
-Finalmente achei vocês! – Ela exclamou, adentrando a torre e encostando-se na parede. – Olha, Gi... O Harry falou que o seu teste é amanhã ás duas. – Gina sorriu agradecida.
-Obrigada Mione. –Caminhou até a adolescente mais velha e a abraçou. – Só espero que não esteja chovendo. – completou num lamento, onde fez Hermione rir e sair.
-Se estiver chovendo eu tiro essa porcaria de feitiço da sua cara e você chega no teste arrasando. – Melissa resmungou, onde fez Gina rir sarcástica.
-Aí o nosso plano vai por água a baixo e a gente só perdeu tempo aqui. – ela comentou, colocando as mãos nos bolsos do sobretudo do uniforme.
-Eu coloco um feitiço que repele água nas suas vestes, Gi. – Brian garantiu, lançando um olhar mortal á loira, que deu de ombros.
-Obrigada Brian! – a ruiva agradeceu, sorrindo sincera.- Bem... Vou indo. –Deu de ombros.- Tenho que escrever uma carta pro Joe. – E sorrindo, se retirou.
Caminhou calmamente pelos corredores, enquanto pensava no que escrever para o amigo.
Suspirou ao chegar a conclusão de que não fazia idéia do que poderia escrever.
Virou um corredor, onde pôde ver uma pequena rodinha de alunos da Corvinal, onde riam de alguma coisa que acontecia no centro da rodinha.
Ergueu uma sobrancelha em sinal de preocupação ao ouvir a voz de Chang sobressair-se por entre os pequenos gritos e pelas altas gargalhadas.
Apertou o passo, e passou ao lado da rodinha, onde pôde ver que, no centro, havia uma quintanista da Grifinória, onde possuía os olhos cheios de lágrimas e o rosto contorcido em humilhação. Molhou os lábios.
Oh não, não deixaria barato essa provocação que a oriental fizera aos Grifinórios. A chinesa parecia ignorar o comentário que havia entre os alunos, sobre a casa dos leões.
Mexeu com um, mexeu com todos, pois podemos ter nossas diferenças e nossas desavenças, mas somo uma família.
Puxou o ar com força e colocou um ar de rebeldia no rosto. Adorava essa frase e faria jus á ela, humilhando aquela chinesa atrevida, nem que para isso tivesse que mandar o seu plano as farfas. Era uma Grifinória e como tal deixaria seus objetivos de lado para ajudar a uma colega de classe.
-Hei... Chang... – Chamou, onde fez todas as atenções voltarem-se para si. Seu sorriso aumentou. – Por que você não mexe com alguém que tenha o mesmo nível de jogo de palavras? – provocou.
Oh, sim... Eram nessas horas que era eternamente grata á Joe por ensinar-lhe a melhor maneira de se humilhar alguém, a melhor maneira de fazer alguém se sentir mais repugnante que lixo. Adorava o seu jogo de palavras.
-E suponho que esse alguém não seja você! – A oriental revidou, onde arrancou risadas de todos os corvinais. – É melhor você ir embora criança. Aqui não é o seu lugar!
Criança? As íris amêndoas brilharam em fúria.
Oh não... Permitia que lhe chamasse do que fosse, menos de criança. Odiava ser tratada como tal. Não perdoaria essa oriental, até vê-la com o orgulho lá embaixo.
-Aqui não é o meu lugar? – perguntou num sibilo, onde parecia o de uma cobra prestes a dar o bote. – Aqui não é o meu lugar? – repetiu num tom venenoso e um pouco mais alto, onde fez os sorrisos presunçosos dos corvinais sumissem. – Olhe bem a situação, Chang, e depois venha falar que aqui não é o meu lugar. – Aproximou-se um passo. – Tem certeza de que é o seu? – A oriental voltou a sorrir.
-Absoluta. – Cerrou os olhos, onde fez estes virarem duas fendas negras. – Aqui eu tenho tudo o que quero. – Ela abriu os braços, indicando tudo. – Tenho um namorado perfeito, tenho a fama dele, tenho o dinheiro dele. Vou ter um filho dele. – ela completou.
Oh, então ela queria brincar pra ver quem tinha mais coisas valiosas naquele castelo? Pois bem... Ela mostraria algo que a oriental não sabia e não gostaria de tomar conhecimento.
-Nossa Chang... Você me surpreende. – comentou sarcástica. – Quer dizer que tudo o que você quer para essa sua vida medíocre são bens materiais? – perguntou, antes de rir. – Por que será que isso, vindo de você, não me surpreende? – Voltou ao tom venenoso e a expressão séria. – Fracamente... Você já deveria saber que as coisas matérias não duram para sempre.
-Vai começar a filosofia. – a oriental comentou, com fingido ar de tédio.
-Os famosos um dia caiem no esquecimento. – a ruiva continuou, como se a outra não houvesse a interrompido. – A fama um dia acaba. Os namorados vêm e vão. O dinheiro um dia acaba. – Sorriu. – Um filho não mostra nada, a não que você é uma garota que não se dá ao devido respeito e valor.
PAF!
Ao ouvir a insinuação da ruiva, Cho deu-lhe um tapa na cara, onde somente fez a ruiva rir.
Gina dobou-se de tanto rir da oriental, onde fez todos a olharem como se ela fosse de outro mundo.
-Enlouqueceu? – A morena perguntou, assustada com a reação. E tão inesperadamente começou, a risada morreu.
-Não, Chang. Ainda não fiquei louca. – Ela respondeu, enxugando a lágrima que lhe caia o rosto, onde fora provocada devido ás risadas. – É só que você provou que é uma pessoa baixa o suficiente para não conseguir manter a classe, para ter que partir para a ignorância. Opa... Esqueci que galinhas são ignorantes de natureza. – Mais um tapa.
Todos estavam espantados com a reação da ruiva.
Nunca ninguém conseguira fazer Chang perder a pose e as pessoas em quem Cho dava tapas normalmente revidavam, mas não... A ruiva mostrava-se superior, onde tudo o que fazia era defender-se com palavras duras e verdadeiras, onde faziam a oriental ficar ofendida.
-Você me espanta cada vez mais... – Gina sorriu. – Por que não se defende com palavras, Cho ? Por que você não acaba comigo pelo dialogo como estava fazendo com a minha colega de casa? Por que você insiste em mostrar o quão baixa você é ao me bater ?
Cho irritou-se mais diante as palavras da ruiva e deu mais um tapa no rosto dela, onde fora forte o suficiente para fazer a cabeça de Gina virar. A caçula dos Weasley riu com gosto.
-Céus, garota... – Falou, recuperando o fôlego. – Será que você não se cansa de mostrar que é podre? - Passou a língua pelo lábio, onde pôde sentir o gosto de sangue.
Oh, sim... Agora aquela oriental pedira para ela partir para a violência também. Puxou o ar com força e estralou os dedos.
Não! Não iria fazer o jogo daquela garota. Não iria dar a ela o gostinho de vê-la perder a classe. De baixar o nível.
-Chang... Se você espera me fazer deixar a educação de lado e bater-lhe também, sinto te informar, mas não vai ser dessa vez. – Sorriu. – Ao contrario dos seus pais, onde lhe ensinaram a ser uma garota baixa com toda aquela droga de fortuna, os meus ensinaram-me a ter orgulho da minha honra, ensinaram-me a ter classe o suficiente para saber que tudo pode ser resolvido na base do dialogo. E sabe qual a ironia, Chang? – Cho negou com um aceno de cabeça. – Você sempre foi rica e nunca aprendeu nada digno. Eu sempre fui pobre e sempre aprendi a ser honrada e educada! - Molhou os lábios, onde sentiu que o sangue que saia do lábio cortado aumentava. – As maiores pessoas vêm da miséria, enquanto as pessoas mais baixas vêm do berço de ouro! Essa frase, Chang, foi dita por um sábio bruxo alemão, onde nasceu na miséria, assim como a minha família.
-E daí? – ela perguntou.
-E daí que, assim como eu, ele teve que enfrentar uma pessoa nascida em berço de ouro, onde era baixa. – Sorriu irônica. – Engraçado como tudo o que aconteceu no passado se repete no futuro. É como um jogo eterno. Nunca se pára de jogar... – Seu sorriso aumentou. – Só se muda de jogadores.
-Será que seria pedir muito pra você parar de querer mostrar um conhecimento que não tem? – a outra perguntou, onde ergueu uma sobrancelha.
Os corvinais estavam em silêncio, onde ainda estavam espantados com tudo o que estava acontecendo. A quintanista da Grifinória estava encolhida num canto, só observando.
-Um conhecimento que eu não tenho? – Gina suspirou. – Oras, vamos Chang. Mostre que tem cérebro uma única vez na vida! – Exclamou. – Tudo o que eu estou falando aqui é ensinado nas famílias ricas e tradicionais! Como você, descendente de uma dessas famílias, pode achar que eu não tenho tal conhecimento? – Sorriu. – Ou será que as coisas estão começando a mudar e os pobres estão sendo mais valorizados? Quero dizer... Nossa classe econômica é consideravelmente diferente, e será que só eu sei de tudo o que eu disse aqui?
Cho pareceu finalmente ter acordado para o que estava acontecendo, pois seus olhos arregalaram-se e sua boca abriu.
-Merlin... – Balbuciou. – Como uma pessoa tão insignificante quanto você pode saber de coisas que não chegam nem a pensar em passar de pessoas pobres?
-Será que alem de burra, você é surda? – a ruiva perguntou. – Será que não ouviu Dumbledore falar que eu, Melissa e Brian viemos de Wizard?
-A melhor escola da América! – a outra exclamou e Gina bateu palmas.
-Parabéns, Chang! – soou sarcástica. – Finalmente não precisou da ajuda dos universitários para descobrir algo! – completou, antes de rir.
Tudo o que Cho pôde fazer, foi girar nos calcanhares e ir embora, onde os outros alunos da Corvinal a seguiram.
Gina revirou os olhos e balançou a cabeça de u, lado para o outro, antes de virar-se para encarar a aluna da Grifinória, onde a fez arregalar os olhos.
-Eu não fiz nada! – Ela exclamou, protegendo o rosto com os braços, onde arrancou uma gargalhada da ruiva, que se aproximou dela e estendeu uma mão, num oferecimento mudo de ajuda.
-Eu sei! – puxou a garota ao seu encontro, onde a fez se erguer.
-Me ensina? – ela pediu, onde fez a encarar, confusa.
-Ensinar? – perguntou e a outra acenou que sim com a cabeça. – Ensinar o quê? – perguntou, onde foi a vez da outra rir.
-Me ensinar a responder dessa forma que você fez... – Ela deu de ombros. – Me ensinar a manter a posse quando alguém me bate como aconteceu com você. – ela completou.
-É só uma questão de você ter os amigos certos e ler as coisas certas. – Piscou um olho para a garota. – Mas me diga; Qual o seu nome?
-Hillary Rivendell. – Ela sorriu. – Você é a Gina Weasley né? – perguntou.
-Sou. – A ruiva sorriu. – Onde estão seus amigos? – perguntou.
Hillary deu de ombros e deu um sorriso chateado.
-Os últimos que tentei fazer disseram que eu era uma sabe tudo tão intragável quanto Hermione Granger; e outros falaram que eu sou mais feia que o bicho papão, onde espantaria toda a popularidade deles. – Gina riu.
-Deixei-me adivinhar... – molhou os lábios com a pontinha da língua. – Esses “amigos” foram a Chang e companhia, certo?
-Pra você ver. – voltou a dar de ombros. – Mas depois do que ela fez com você, eu dei graças á Merlin por ela não ter aceitado.
-Bom, querida... – Gina começou, passando um braço por cima dos ombros de Hillary e começando a andar. – Ora de você conhecer os seus outros dois amigos?
-Outros... Dois amigos? – ela perguntou, incerta.
-Quê? – Gina perguntou, a guiando até o corujal. – Você realmente acha que eu vou te deixar excluída? – Riu. – Quanto mais você não gostar da Chang mais gostaremos de você! – a ruiva completou sarcástica.
Hillary riu com gosto, sentindo que aquele encontro com a ruiva não fora por acaso.
Aquele dia amanhecera chuvoso, onde parecia que não iria melhor muito com a chegada da tarde, fazendo com que a caçula dos Weasley’s fosse vista com um mau humor incrível, onde fez Brian e Melissa rirem e Hillary se assustar com a facilidade da ruiva mudar de humor.
Estavam no Salão Principal, almoçando, quando viram Dumbledore se levantar, fazendo o silêncio cair entre os alunos.
-Vai começar a leitura do testamento. – Gina resmungou, num murmúrio. Os outros três abafaram as risadas.
-Eu sei que suas respectivas conversas deviam ser muito mais interessantes do que um velho asmático tem a dizer...- Ele começou e Gina revirou as íris amêndoas.
-Será que ele descobriu isso sozinho? – Gina perguntou para si mesma, mas Hillary, que estava sentada ao seu lado, sorriu divertida.
-Mas eu preciso dar um aviso a vocês. – Ele continuou, onde fez a ruiva pousar o garfo, apoiar o cotovelo na mesa e a cabeça nas mãos; lançou um olhar de tédio ao bruxo mais velho. – Como a maioria de vocês sabem, Hogwarts começou a comemorar o dia dos namorados com um baile. – risinhos de meninas começaram a se fazer presentes. Foi a vez de Hillary girar os olhos. – E, para evitarmos os mesmos problemas que ocorreram no ano passado, eu e os professores decidimos falarmos para vocês um mês antes. – ele sorriu bondoso.
-Ai, ninguém merece. – Hillary murmurou, cruzando os braços sobre a mesa e enterrando a cabeça ali. Gina deu um risinho divertido, onde passou despercebido.
-O baile será feito para os alunos do quarto ano em diante. Os trajes serão de gala. – Pigarreou, onde fez as garotas pararem de conversar em murmúrios. – E é recomendável, não obrigatório, ter pares. – E, sorrindo, sentou-se.
-Ele esqueceu de falar se é ou não obrigatório ir nesse maldito baile. – Hillary resmungou, com a voz abafada. Gina, Melissa e Brian a olharam como se ela fosse de outro planeta.
-Mas bailes são legais. – Gina falou, não entendendo a reação da mais nova amiga. Hillary riu sarcástica.
-Mal começou a andar com a Gi, e já é tão venenosa quanto ela. – Brian sussurrou para Melissa que concordou com um aceno de cabeça.
Hillary ergueu a cabeça, sem notar o cochicho dos dois e, olhando para o teto, murmurou:
-Bailes são legais pra quem tem amigo, pra quem tem par, pra quem tem beleza, pra quem sabe dançar, pra quem tem roupa bonita.- Olhou para os novos amigos. – Pra quem é popular. – Gina continuou a olhá-la, como que esperando que ela continuasse, para logo em seguida cair na gargalhada.
-Não me leve a mal...- A ruiva falou, fazendo um abano com a mão, como que falando para a outra esperar ela parar de rir. – Mas você tem tudo isso. Não tem por que se preocupar. – Foi a vez de Hillary rir.
-Oras, vamos... – Ela começou, enquanto eles erguiam-se para ir para o Salão Comunal. – Eu não tenho beleza! – Falou, levantando os braços ao lado do corpo, para mostrar o que dizia. Gina correu os olhos pelo corpo da amiga.
-Nada que eu e Melissa não conseguimos resolver. – Deu de ombros. – Vamos aproveitar que amanhã tem uma visita á Hogsmeade e vamos comprar algumas roupas bem bonitas para você. E antes que você consiga dizer “baile de namorados” você será uma outra garota.
-Se vocês conseguirem fazer isso, vocês serão as minhas santas milagreiras! – Hillary murmurou, descrente do que Gina falara.
-Opa... – Melissa exclamou alegre, passando um braço pela cintura da garota. – De Santa Milagreira eu já me dei muito bem! – Piscou um olho para a... Colega. – Né, Gina? – completou, onde fez ruiva rir e concordar com um aceno de cabeça. Hillary olhou pra Gina e ergueu uma sobrancelha.
-Você não é muito boa, né? – perguntou, onde fez os outros três rirem.
-Espera a gente chegar no dormitório da Gi... E depois comenta! – Brian pediu, onde fez a morena concordar, mesmo que estivesse confusa.
O resto do caminho foi feito em silêncio, onde cada um dos jovens estava perdidos nos próprios pensamentos.
Hillary ainda não acreditava que Melissa pudesse, de fato, fazer tais milagres, onde a mudaria por completo. Deu de ombros. Esses três era loucos a ponto de fazerem as coisas, mas não mostrarem de imediato.
Quando chegaram diante o retrato da mulher, deram a senha, onde fez o quadro girar revelando a passagem.
Entraram no Salão Comunal, onde estava relativamente cheio para o horário de almoço, onde fez com que os quatros espremessem-se por entre os alunos que brincavam e corriam pela sala.
Subiram as escadas dos dormitórios femininos, onde caminharam até o final do corredor, aonde tinha uma porta de madeira com uma plaquinha pendurada, onde letras em dourado diziam: G. Weasley e M. Watson.
Quando entraram no quarto, Gina fechou a porta com a chave, enquanto Melissa sacava a varinha. Brian se sentou na cama da namorada, enquanto Hillary ficava em pé ao lado da loira, apenas observando.
Gina respirou fundo e concentrou-se no seu rosto, onde era o verdadeiro. Melissa fez um gesto complicado com o pulso, antes de murmurar algo ilegível.
Aos poucos, o rosto redondo, cheio de sardas, ganhou a forma de um belo rosto magro, onde era liso sem nenhuma marca.
A ruiva tirou o sobretudo do uniforme e o jogou em cima da própria cama.
Hillary permitiu que seu queixo caísse e analisou a ruiva de cima a baixo. Os pés eram calçados pelos delicados sapatos da escola, onde estavam conservados. A meia três quartos davam a caçula dos Weasley’s um ar mais boneca. A saia do uniforme caia até a metade da coxa bronzeada e bem torneada. A blusa branca moldava com perfeição o tronco cheio de curvas perfeitas.
Viu quando a mais nova amiga soltou o cabelo, este ir até a altura da cintura, com onda sedosas de pura brasa.
Analisou-a cuidadosamente e chegou a conclusão de que, definitivamente, Melissa Watson era uma santa milagreira, onde conseguiria livrá-la dos lábios rachados, das pernas mal depiladas e das sobrancelha nunca feitas.
-Merlin... – Balbuciou. – Você sabe mesmo fazer isso hein, Mel? – completou, onde fez Gina rir, antes de caminhar como sempre cainhara nos últimos dois anos; sensualmente. Foi até Hillary e tirou o sobretudo dela. Analisou-a.
Os cabelos castanhos – quase loiros – caiam até a cintura, onde eram secos e quebrados. Os lábios vermelhos estavam rachados, as unhas roídas e as vestes eram, no mínimo, cinqüenta números maiores que o necessário. As pernas estavam mal depiladas e as sobrancelhas pediam para serem feitas com urgência.
Rodou-a e suspirou. Aquilo daria trabalho, mas ela não tinha tempo agora. Jogou uma mexa do cabelo ruivo pra trás da cabeça e sorriu para a morena, que retribuiu, onde mostrou dentes alinhados e brancos.
-Okay... – A ruiva murmurou, voltando a prender o cabelo. – Nada que algumas coisas bem básicas não resolvam. – Falou para Melissa. – Eu tenho que ir fazer o meu teste, enquanto isso ensine a ela tudo o que uma garota sensual tem que saber. – Piscou um olho para Hillary, enquanto colocava o próprio sobretudo. – Brian, ensine-a a dançar como se ela flutuasse sobre a pista. E, Mel, ensine-a a andar de salto. – Melissa sorriu, antes de fazer o feitiço para o rosto de Gina voltar a ficar redondo e com sardas.
-E o que você vai fazer? – Brian perguntou, cruzando os braços em frente ao peito.
-Eu? – Sorriu. – Vou ensiná-la a ser boa no jogo de palavras. – caminhou até a porta e a destrancou. – E farei compras com ela amanhã. – completou, antes de sair do dormitório.
Hillary olhou para os outros dois. Brian caminhou até um dos baús do quarto e começou a fuçar nele, procurando por alguma coisa. Melissa puxou o ar com força e o soltou pela boca.
Aquela seria uma longa tarde.
Passou as mãos nos cabelos e bufou.
Sempre se perguntava por que os alunos marcavam testes para entrar no time, sendo que chegavam, no mínimo, dez minutos atrasados, onde se fosse ele, o aluno desistiria após três minutos de espera.
Recostou-se melhor na arquibancada e colocou os braços sobre os bancos que estavam atrás de si. Jogou a cabeça pra trás, onde pôde admirar o céu cinzento.
-Vai começar a chover e a droga do teste ainda não vai ter sido feito. – resmungou, cerrando os olhos quando uma forte rajada de vento passou por si.
-Se realizar um teste é tão irritante assim, sugiro que abandone o cargo de capitão. – Uma voz doce chegou a seus ouvidos, onde fez um arrepio subir por sua espinha. Levantou as íris verdes, somente para ver Gina parada, em pé, ao seu lado, segurando uma vassoura velha.
Harry sorriu de fraco, onde preferiu não responder a provocação. Não sabia o por que, mas não gostava de sentir raiva daquela ruiva.
Levantou-se e, sem dizer nada, começou a caminhar até o centro do campo de Quadribol, onde fez Gina segui-lo. A ruiva bufou pelo tratamento de silêncio.
Tudo bem que ás vezes era meio grossa com o moreno á sua frente, mas isso não queria dizer que ele precisava ignorá-la, certo? Enrolou uma mexa da franja, que se soltava, no dedo.
-Então... – Começou, onde o fez diminuir o passo para ficarem lado a lado. – Por que decidiu fazer tratamento de silêncio desde que cheguei? – perguntou, onde fingiu não se importar com o fato.
-Só não vou responder ás suas grosserias, por que não quero brigar. – Deu de ombros, onde a fez se surpreender. Até onde se lembrava aquele moreno não se importava com as discussões que surgiam em volta dele. – Que por sinal é o que mais fazemos. – ele completou, onde arrancou um sorriso divertido dela.
-Não tenho culpa se puxei o gênio explosivo dos Weasley’s. – Ela deu de ombros, onde o fez rir de fraco.
-Nem o Rony explode com tanta facilidade quanto você, Weasley. – ele comentou, onde a fez rir e se surpreender ao mesmo tempo.
Weasley? Queria dizer que ele estava se mancando da verdadeira relação deles? Sorriu. Por que não dar uma trégua? Afinal, eles iriam fazer um teste!
-Já ouviu falar de TPM, Harry? – perguntou, sorrindo, onde o fez se espantar levemente.
Se ela queria dar uma trégua durante o treino, não seria ele que negaria, onde aproveitaria cada momento de paz entre ele e a ruiva ao seu lado.
-Muitas vezes. – Ele deu de ombros e ela riu. – Mas tenho certeza que o problema é comigo e não com a sua TPM, Gina. – Ele devolveu, onde a fez mostrar a língua.
-Okay... – Apertou o cabo da vassoura com força, onde fez os nós dos seus dedos ficarem esbranquiçados. – Deixemos os motivos da minha implicância fora disso. – completou, fazendo com que o moreno erguesse uma sobrancelha em confusão.
-Por quê? – Gina revirou as íris amêndoas.
-Por que senão a sua vontade de não brigar comigo vai pro espaço. – respondeu com simplicidade, no mesmo instante em que paravam ao lado da caixa de bolas, onde tremia devido á, obviamente, força que os balaços faziam para se livrarem das correntes que o prendiam.
-Calei. – ele brincou, abaixando-se para pegar a goles. – Bom... Como o Rony não pôde vir para você fazer o teste, eu terei que bancar o goleiro. – comentou, quando se levantou. Gina sorriu marota e ergueu uma sobrancelha em sarcasmo. – Não comente. – ele pediu, onde a fez suspirar.
-Como você é. – ela reclamou, onde o fez soltar uma gostosa gargalhada.
-Chega de papo e vamos ao que interessa. – Pediu, voltando a abaixar-se, para pegar sua vassoura e, passando a perna esquerda por cima dela, deu um impulso, onde fez a vassoura começar a voar.
Gina deu de ombros e montou em sua própria vassoura, onde se postou na frente do moreno, que lhe jogou as goles, onde ela pegou na frente do peito. Pelo menos ainda sabia apanhar.
Harry afastou-se fazendo um movimento brusco com a vassoura, de modo que pudesse se postar na frente do aro central.
-Em geral, só vamos ver se você ainda sabe marcar gols. – o moreno sorriu, onde a desafiava. – Se você marcar vários gols, você entra no time, mas se nos treinos você mostrar que não sabe fazer jogo em equipe, você está fora. Okay? – ele completou, onde ela concordou com um aceno de cabeça.
-Chega de lero-lero e vamos logo ao que interessa. – Ela apressou, onde o fez girar as íris verdes.
-Pode começar. – ele falou para logo que a última silaba da sua frase soou, ele visse um borrão vermelho passando ao lado de sua cabeça.
-Menos um gol para a minha preocupação. – ela sorriu e ele retribuiu, antes de ir buscar as goles.
Estavam tão distraídos em fazer o teste e em provocar um ao outro ao longo deste, que mal notaram o tempo passar, onde, quando notaram, sentaram-se nas arquibancadas e iniciaram uma conversa sobre banalidades.
-Notou que essa foi a nossa primeira conversa civilizada? – Harry perguntou, após um tempo, onde o silêncio se instalara. Gina riu de leve.
-Notei, Harry. – Ela deu de ombros, enquanto levantava os olhos para ver o fraco sol se pôr por de trás das outras arquibancadas do campo. – Até que foi construtiva. – Deu de ombros, sem desviar as íris amêndoas do laranja do sol poente.
Harry riu e girou as íris, de modo que pôde admirar o sol se pondo também.
-Foi divertido. – comentou. Gina sorriu e virou a cabeça para encará-lo.
-Foi. – levantou-se. – Eu adoraria que isso se repetisse. – Deu de ombros. – É cansativo ser grossa com você. – sorriu.
-Então não seja grossa comigo. – ele deu de ombros, erguendo a cabeça para poder olhá-la. – E sempre teremos conversas divertidas. – Gina riu.
-Mas quem disse que não é divertido ser grossa com você? – ela perguntou, inclinando o corpo para frente, de modo que pudesse apontar um dedo na ponta do nariz dele, que riu.
-Você é complicada. – ele concluiu, onde a fez rir antes de depositar um beijo na bochecha do moreno.
-É por isso que você gosta de mim. – ela observou, antes de ajeitar-se e começar a caminhar para fora do campo. – A gente esbarra por aí, Potter! – ela gritou para ele, antes de sumir por entre a arquibancada.
Harry suspirou e voltou a apoiar-se nas arquibancadas atrás de si. Olhou para o céu alaranjado e sorriu bobo.
-Que garota. – permitiu que escapasse de sua garganta, onde o fez rir de si mesmo e passar as mãos nos cabelos.
Molhou os lábios com a pontinha da língua e seu sorriso aumentou.
Senhor, ele daria tudo para que Chang tivesse metade da maturidade e humor de Gina, onde o cativava e o enfeitiçava com o passar do tempo, aonde ele não fazia o mínimo esforço para evitar que essa simpatia pela irmã do seu melhor amigo crescesse.
-O que você diria se alguém falasse que você é imatura? – Perguntou, apoiando o cotovelo na mesa e a cabeça na mão, enquanto com a mão livre anotava algo em um pergaminho.
-Diria que a pessoa é mais, já que não gosta de mim, mas mesmo assim perde o tempo dela comigo? – Hillary perguntou, onde fez o braço de Gina escorregar e esta encostar a testa na mesa, balançando a cabeça de um lado para o outro.
Gina estava ali, vendo até onde ia o jogo de palavras de Hillary desde que voltara do treino e até agora não vira nenhum “fora”, onde pudesse realmente acabar com a moral de alguém.
Estava sentada ali há umas boas cinco horas, onde fizera com que o Salão Comunal estivesse vazio agora.
-Não. – murmurou. – Isso só faria a pessoa ter certeza de que você é imatura. – murmurou, antes de erguer a cabeça e ver a morena suspirar. – Você teria que dizer que perdeu a parte em que diz que isso é problema do ser que te enche a paciência.
-Eu nunca vou conseguir ser tão boa quanto você nisso. – Hillary comentou, com um quê de derrota na voz. – Eu sou um fracasso. – completou, cruzando os braços sobre a mesa e enterrando a cabeça ali.
A ruiva girou as íris amêndoas, antes de levantar-se, dar a volta na mesa e sentar-se ao lado do braço da amiga.
-Você não é um fracasso. – consolou, onde fez uma das íris castanhas dela aparecer por entre as mexas dos cabelos, onde Melissa começara a hidratar naquele dia. – Você só não consegue pensar em coisas que acabe com a auto-estima do outro. – puxou o ar com força. Ela fora igual a Hillary quando começara a aprender o jogo de palavras e Joe a consolara da mesma maneira que ela consolava a amiga. – É tudo uma questão de você raciocinar rapidamente, manter a pose e educação e, é claro, saber o podre da pessoa que te desafiou.
Hillary ajeitou-se sobre a cadeira e jogou uma mexa da franja, que lhe caia no olho, para trás da cabeça.
-Aí está o problema. – Ela começou, passando uma mão nos cabelos, num gesto nervoso. – Você não me dá exemplos de quem eu poderia estar humilhando para que eu tente.
Gina bufou e olhou para o teto, a procura de paciência. Por que ela escolhera a pior parte?
-Esse não é o problema. – Levantou-se em um salto. – O problema está em você. – Apontou um dedo no ombro da amiga. – Se você ficar pensando que não vai conseguir, que não sabe fazer, é obvio que não vai sair nada que preste, onde a fará ficar choramingando pelos cantos, sendo humilhada por seres baixos como a Chang. – Puxou o ar. – Você tem que achar que vai conseguir, que está conseguindo, independente de quem for o infeliz que vai ser destruído. Não importa se você o conhece ou não, mas sim que você consiga ver o que ele sente através dos olhos.
-Céus... – Hillary murmurou, os olhos arregalados. – Você é uma maquina de falar? – perguntou, onde fez Gina bufar.
-Você não presta mesmo atenção no que eu falo, não é? – a ruiva perguntou, jogando os braços pra cima, onde mostrou toda a sua frustração. Hillary riu.
-Eu ouvi o que você falou. – Deu de ombros. – Só acho que você não devia falar tanto. Não faz bem. – Completou sorrindo.
-Como pode não fazer bem? – Gina perguntou, imitando Hillary, embora ela não houvesse notado. – É um exercício para a língua, onde ficará máscula. – girou as íris amêndoas e sorriu, enquanto Hillary soltava uma gostosa gargalhada.
-Como você é idiota. – Hillary devolveu, com um quê irônico na voz, onde fez Gina revirar as íris amêndoas e sorrir marota.
-Pra você ver como a convivência com você afeta rápido. – devolveu, onde fez Hillary dar de ombros.
-Perdi a parte em que eu pedia para você andar comigo. Em que falei pra você conviver comigo. – Deu de ombros, onde fez Gina bater algumas palmas entusiasmadas.
-Viu? – Falou, pousando as mãos, uma em cada ombro da morena. – Você está aprendendo! – Pulou no mesmo lugar, sorrindo.
-Estou? – ela perguntou, espantada pela reação da ruiva.
-É claro que sim! Você respondeu exatamente como eu responderia. – Abraçou a morena e a soltou. – Merlin, quanta resposta em uma única frase. – balançou a cabeça. – Tenho que melhorar isso.
-Ai, Meu Deus... – Hillary arregalou os olhos e afastou-se da ruiva. – Você é louca. – Completou, antes de correr para as escadas que levariam aos dormitórios, numa tentativa bem sucedida de ir dormir.
-Boa Noite! – Pôde ouvir Gina gritar, antes de fechar a porta do dormitório atrás de si.
N/A: Well... Mais um capítulo! \o\
Estamos progredindo aqui!!^^
Bom... Espero que tenham gostado da nova amiga da Gina! \o/ me digam o que acharam dela!^^
Agora... As respostas:
Camilla: O Harry perfeito? Se acha? xD~~
Sim... Precisa dizer que amou o capítulo!XD~~
Tou continuando!^^
Bjks =***
Biba Evans: Por que a Gi ta desse jeito? Por que é o plano dela, ué! O.o
Calma... Mais cedo ou mais tarde ela vai mostrar para toda Hogwarts do que uma Weasley é verdadeiramente capaz! ^^ Aguarde!
Bjks
Laurinha: Você ta amando!?? ^^ Isso me deixa feliz!!!! *_*
Well... Continue lendo!^^
Bjks
Tammy: Wow... Você teve que mover céus e terras, ou é só impressão minha? O_O
Ser? Ta então né!
Continue lendo!^^
Bjks
Miaka: Que bom que gostou do “fora” que a turma da Gina deu na turma do Malfoy!^^ Eu, particularmente, adorei essa cena! =]
Muito cruel? Ele? Eu, sinceramente, achei que foi mais cruel da parte dela dizer que a família Weasley só sente pena por ele.
Você quer que aquele filho seja mesmo do Harry? O_O Essa é nova pra mim.
Ahahaha... Você não gosta mesmo do Harry né?^^
Well... Continue lendo e comentando.
Bjks
Manush Potter: Que bom que gostou do cap! =] Continue lendo!^^
Nathalia: Que bom que está gostando!^^ Continue comentando!
Paulinha Potter: Jura? Eu me supero? *-* YAHOOO \O\
Ei... Mais um “engraçado” pra mim! *-* Detalhe; era ter mais romance do que comedia, mas parece que romance não é muito o meu forte, não é?^^
Ei... Você quer que eu passe as férias inteiras escrevendo ou é só impressão? O_O
Não, por que aí já num dá XD Eu tenho parentes a visitar, viagens a confirmar e muito sono para colocar em dia! \o\
Mas não se preocupe que sempre que idéias malucas surgirem nessa cabeça doente, eu estarei escrevendo!^^
Bjks
Milinha: Relaxa!^^ Não tem problema você comentar em todos os capítulos.^^
Que bom que você gosta da minha fic! =]
Eu sei que eu não demorei!^^ Mas é que, quando eu falei que demoraria, eu não sabia o conteúdo das provas e supus que estas seriam difíceis, mas me enganei! Estudei por cima e agora estou feliz e saltitante por que passei direto! \o\
Que bom que esta feliz!\o\
A Gina sendo dura com o Harry? Não é pra menos, né? Afinal, ele a fez sofrer por anos e ainda nem lembrava dela! O_O Você seria “boa” com a pessoa que fizesse isso com você? Acho que não, a maioria seria dura, né?^^
Ela ta com MUITA raiva dele!^^;
Chocolate com pimenta? Já ouvi falar, mas nunca assisti, mas agora é meio difícil, certo?
Você pensou que não era um feitiço? O_O E como você achava que ela ficou feia novamente?^^;
Para o corpo ela usa somente o sobretudo, onde este é muito números maior que o que deveria.
O baile? Bem... Eu, de fato, espero que ele seja no capítulo oito, mas não tenho certeza de que saia nesse capítulo... Não se preocupe, que eu espero que o baile saia até, no máximo, o capitulo 10, mas se não sair, fazer o quê senão esperar?^^
Acho que a minha resposta é mais redação que o seu comentário, né? O_O
Well... É isso!^^
Bjks
Carol Malfoy Potter: Harry beijar a Gina? Hum… Vou pensar no assunto!^^
Não se preocupe que eu pensarei com carinho, oks?^^
Bjks e continue lendo.
Xianya: Curtiu a Gina, né? Dera eu ser igual a ela!XD
Wow... Vamos com calma! O Harry não estava olhando para as pernas do Brian e sim para as coxas da Gina! xD O Harry Gostosão Potter ainda não é gay!XD
Bjks
Brousire: Eu também espero que a J.K os coloque juntos nos próximos livros! Ia ser lindo! *-*
Dar a Chang de almoço para a Lula? Você quer matar o pobre animal que anima aquele lago? ;.; como vc é má! ><
Não se preocupe que o futuro da Chang vai ser bem turbulento, a Gi não perdoa nada!XD
Continue lendo^^
Bjks
Me Potter Girl: Mais detalhes sobre o Brian? Añ... O que posso dizer?
Ele tem 1.75 m, 65 kg, cabelos castanhos médios, olhos azuis, corpo definido... Um sorriso lindo... É simpático e vive pra proteger os amigos!^^
Hm... Acho que é isso.. Qualquer duvida é só perguntar!^^
Bjks
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