O PARADEIRO INDETERMINADO
O mundo dos bruxos vem sofrendo uma forte crise desde que o Lorde das Trevas retornou ao poder. As pessoas não saem na rua com medo de serem atacadas, pouco comercio abre e o que mais entristece as pessoas é a possível morte de Harry Potter.
Harry Potter travou uma batalha intensa com Voldemort (o Lorde das Trevas) dentro da antiga escola de Magia e bruxaria de Hogwarts, seus amigos Rony e Hermione tiveram suas varinhas quebradas por Snape um antigo professor de Hogwarts que se aliou a Voldemort. Quanto a Harry Potter, o menino que sobreviveu quando Voldemort tentou matar os seus pais e a ele, completaria 22 anos se Voldemort não tivesse lhe atacado pela segunda vez. Após o ataque o rapaz simplesmente sumiu, desapareceu. Matando Harry Potter, Voldemort completaria seu grande objetivo, mas seu outro intuito era matar todas as pessoas que tivessem laços de amizade com o garoto. Voldemort não estava satisfeito, pois não viu o corpo do garoto, porque desapareceu.
Numa fazenda distante e fria, ao norte da Grã Bretanha, cuja dona era uma antiga amiga de Harry Potter chamada Luna Lovegood que criava trestálios (uma espécie de cavalo alado esquelético muito resistente que as pessoas só os enxergariam se já tivesse visto a morte de perto), os melhores amigos de Harry Potter se refugiaram para não serem mortos por Voldemort: Rony Wesley (seu melhor amigo), Gina Wesley, Neville Longbottom e sua melhor amiga Hemione Granger.
Ninguém recebera notícia alguma de Harry desde a batalha com Voldemort. Até que Hermione teve um sonho com Harry, mas no sonho as pessoas não o chamavam de Harry Potter, chamava-o de Sr. Ramns e ele atendia. Ele estava descendo um vale de gramas muito verde conversando com um senhor de barbas muito grandes e prateadas. Suas vestes eram roxas muito escuras muito semelhantes à de dumbledore. Seus oclinhos eram muito pequenos e redondos e ele estava com um grande livro com capa de couro vermelho. Harry estava usando uma veste preta, comum de bruxo. Seu cabelo estava maior que o normal, porém, mantinha a aparência bagunçada que herdara de seu pai Tiago Potter que fora morto junto com sua mãe Lílian Potter por Voldemort quando Harry era um bebê (mesmo sendo um bebê, o amor que os seus pais tinham por ele, fez com que Harry acabasse com os poderes de Voldemort). Hermione sabia que o rapaz era Harry, pois tinha uma cicatriz na testa, era magro tinha cabelos negros, usava uns óculos redond....
- Acorda Mione, já são dez da manhã! – disse Gina sacudindo-a. – Todo mundo já tomou o café da manhã.
- OK. – disse Hermione soltando um grande bocejo.
Hemione se levantou e foi ao banheiro que ficava na segunda porta a esquerda do imenso corredor onde havia onze quartos, empurrou a maçaneta dourada e entrou no banheiro que por sinal era muito amplo, porém simples. Foi até a pia, escovou os dentes, encheu as mãos de água e a jogou no rosto. Ficava pensando longe se o sonho que tivera a pouco fosse verdade. Saiu do banheiro, ainda secando o rosto com sua toalha, ia entrando no quarto para tirar o pijama para realizar suas tarefas diárias quando se deparou com Rony com um olhar muito vago.
- O que você tem Rony, não tomou seu suco de abóboras no café-da-manhã hoje? - Disse Hemione deixando soltar um leve sorrisinho irônico. Rony, o melhor amigo de Harry desde a escola, demorou um pouco para responder e disse numa voz calma e fora do normal.
- Não tem nada comigo, è que eu sonhei com Harry, mas não o chamavam de Harry, chamavam-no de Sr. Ramns.
Hermione que já tinha a cor de pele clara ficou branca e sentiu as pernas fraquejarem. Rony a apoiou nos braços a perguntou:
- O que há Hermione? Você está muito branca!
- Eu também tive o mesmo sonho com Harry! Eu acho que está tentando dizer algo para nós! – Disse Hermione se recuperando do susto.
Os dois desceram rapidamente pela longa escada em forma de caracol que ligava o andar dos quartos a área útil da casa. No meio do caminho Rony perguntou para Hermione:
- Aonde vamos hermione?!
- Vamos ao estábulo pedir um trestálio emprestado para Luna! – respondeu Hermione correndo.
- Para quê? – perguntou Rony espantado.
- Para irmos à casa do Moody, ele sabe dizer se foi Harry que tentou nos comunicar ou não. - disse Hermione apressada
Os dois cruzaram a sala em direção a porta que dava para fora da casa e foram interrompidos por uma voz aguda.
- Aonde vocês vão com essa pressa? – indagou Gina se levantando do sofá.
- Vamos à casa do Moody! – respondeu Rony sem parar de andar para dar satisfações.
- O quê?! – disse Gina estática de tanto espanto.
Desceram um caminho de pedra sobre a grama escura se depararam com o chalé gigante que era o estábulo da fazenda.
Quando entraram Luna estava calmamente servindo grandes porções de carne crua aos cavalos.
- Luna, Luna!! – Disse Hermione apressadamente – nos empresta um trestálio?
- Sim, sim – disse Luna calmamente. – para quê vocês querem um?
- Para irmos à casa de um amigo. – disse Hermione impaciente.
- É muito longe? – disse Luna com a sua tranqüilidade de sempre.
- Um pouquinho... – disse Rony mesmo sabendo que iriam ter que cruzar o país.
- OK. – concluiu Luna servindo a um trestálio específico mais uma grande porção de carne. – Pode levar esse aqui.
Quando o trestálio terminou de comer, Rony o guiou para fora do aras, montou em cima dele e gritou:
- Vamos Mione, vamos rápido!!
Hermione ainda de pijama tinha ido apanhar um casaco e montou em cima do trestálio.
- Para a casa do Alastor Moody – disse Rony dando um tapinha no trestálio.
Os dois decolaram em alta velocidade, Hermione se agarrou a Rony, pois sempre tivera medo de altura.
Passaram por muitas paisagens que Hermione nunca vira como vales gigantescos de grama verde escura, vales forrados de flores de inverno, e à medida que avançavam para o centro da Grã Bretanha o céu apagado com poucas nuvens ia se transformando em um céu azul com muitas nuvens.
A viagem seria longa, mas Hermione e Rony sabiam que valia a pena, pois Moody era muito experiente em magia, já fora um Auror (é a milícia do mundo dos bruxos que combatem os bruxos das trevas), e ele poderia dizer se Harry estava mesmo tentando entrar em contato com eles.
Ao decorrer da viagem o céu que era azul claro começara a se tornar azul escuro indicando que já estava ficando tarde.
- Hemione, se segure, já vamos pousar! – disse Rony.
O céu agora estava azul escuro quase preto. Hermione olhou para baixo e se deparou com minúsculas casinhas todas iluminadas e vista lá de cima pareciam brinquedos de crianças. As ruas, que pareciam pequenos traços vistos em um mapa estavam todas iluminadas por lâmpadas indicando que era um vilarejo de trouxas (não bruxos). O trestálio começou a embicar em direção a uma rua deserta, estava chegando próximo ao chão e aterrissou em cima de um jardim de uma velha casa. Desceram do cavalo e rapidamente, Hermione pegou sua varinha nova na jaqueta que vestira na viagem e disse em silêncio:
- Imperceptíveus! E o trestálio se tornou invisível.
- Será que é essa casa Mione? – sussurrou Rony para que nenhum trouxa ouvisse.
- Deve ser. Olha a quantidade de trancas e cadeados nas portas!
Rony bateu na porta duas vezes e pode se deparar com três cadeados maiores do que maçãs e tinha um olho mágico que se movimentava sozinho. A porta se abriu rapidamente e um homem com o rosto cheio de cicatrizes, com parte do nariz decepado e um olho mágico azul que não parava de rodar, vestido de pijama abriu a porta com a varinha empunhada nas mãos. Rony e Hermione deram um pulo para trás e Alastor disse numa voz rouca de quem acabara de acordar.
- São vocês, entrem rápido!
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