Conversa entre pai e filho.

Conversa entre pai e filho.



Já tinha alguns dias que Draco estava naquela situação só saia do lado de Luna para ir até a Toca tomar um banho, almoçar e jantar, a Sra. Weasley dizia que ele estava magro, e que precisava se alimentar e dava um jeito dele sempre levar um lanche para comer durante a noite, Draco olhava agora sua amada, pensando nos dias ao lado dela, e também na conversa que teria com Sirius, o maroto ainda não o tinha procurado apesar de ele ter certeza de que Sirius já sabia de quem era pai, Draco suspirou e olhou novamente Luna que dormia profundamente, ele tinha profundas olheiras agora, e sempre quando os medi bruxos diziam que era praticamente um caso perdido, que ele deveria ir viver sua vida ele respondia que não era, o seu coração lhe pedia para esperar pela única mulher que ele aprendeu a amar de verdade. Ele passou a mão no rosto cansado, o pai de Luna continuava cuidando do Pasquim com a promessa de que se acontecesse qualquer coisa ele entraria em contato com o pai da garota então eles se revezavam pra ficar com Luna.
Harry, Gina, Rony, Hermione e Neville, vinham dia sim dia não para vê-los. E Draco sorriu ao se lembrar deles, estava sendo mais que amigos estavam sendo uma família, apesar dele e de Harry terem tido suas diferenças foi Harry quem lhe disse numa noite em que foi visitar a amiga, que Sirius já sabia sobre Draco, sabia que ele era seu filho, e ainda deu certeza a ele que Sirius ia se orgulhar de ser o pai dele. Draco lembrou-se de como já havia aprontado com eles, e sorriu ao ver que eles tinham tanta compaixão.
_Ah Luna... – murmurou Draco. _Como você me faz falta... – disse ele olhando a garota entristecido, ela tinha o dom de alegrá-lo com seu jeito sonhador, Draco sentiu alguém tocar seu ombro, ele não precisava se virar pra saber quem era, foi o toque que ele esperou durante tanto tempo, o carinho ali expressado mesmo sem falar ele sabia quem era, era ele.
_Pai? – perguntou sem se virar.
_Draco... – o garoto o olhou, Sirius viu que o filho se parecia com ele, tinha o mesmo cabelo, o mesmo rosto fino, mas os olhos de Narcisa. _Precisamos conversar.
Sirius conjurou uma cadeira e se sentou ao lado dele. Ele olhou para Luna.
_Como ela está?
_Os medi bruxos dizem que ela não vai escapar... – disse Draco entristecido.
_E o que o seu coração diz? – perguntou Sirius, Draco sorriu.
_Que é só uma questão de tempo, ela vai voltar pra mim.
Sirius sorriu.
_Sabe Draco, eu realmente tive um caso... – Sirius ficou quieto aqui e depois o olhou profundamente nos olhos. _Não eu não tive um caso, eu amei sua mãe, quando descobri que ela ia se casar com o Malfoy, fiquei desesperado, eu não sabia de nada Draco, por favor, não me culpe.
_Eu não te culpo. – Falou Draco sinceramente.
_Você e sua mãe sofreram tanto nas mãos do Malfoy...
_Nem tanto o Snape nos ajudava, e depois que cresci ficou bem dificil para o Malfoy.
Sirius sorriu.
_Você é um garoto forte.
_Mamãe dizia que me parecia muito com você.
Sirius encheu os olhos de água, abraçou o filho.
_E se parece mesmo... – você tem as características dos Blacks.
_Eu fiquei aliviado em saber que o Malfoy não era meu pai e que...
_E que você poderia vingar a sua mãe e o seboso?
_Ele era meu padrinho, pai. Acho que Harry também não gostaria se escutasse alguém chamando você por um apelido desse gênero. – disse Draco com cara de quem esta dando uma lição de moral, Sirius olhou para o filho sério, e Draco sorriu.
_Mas era um apelido que muitas vezes eu também usei.
E os dois riram.
_Sirius? - chamou Draco.
_Acho que deveria me chamar de pai não é?
_Está bem, pai. Já conversou com o Harry a respeito de tudo o que esta acontecendo, acho que ele vai precisar muito de você.
_É bom ver que meu filho é compreensível com alguém que ate pouco tempo atrás era seu inimigo. Eu não falei com o Harry ainda, sobre a morte de Voldemort e a guerra entendo que ele...
Draco o interrompeu.
_Pai não estou falando da guerra, disso o Harry sabe se virar bem estava falando do casamento dele, e do filho dele e da Gina. – Draco olhou o pai e viu que ele empalidecera.
_Filho? Casamento? – Sirius parecia bravo.
_Pai? Tá tudo bem?
_Como aquele moleque fez isso? Com quem ele se casou? Se o Tiago estivesse vivo iria matá-lo.
_Pai fala mais baixo você esta num hospital. – disse Draco indo atrás de Sirius que andava de um lado para o outro.
_E como foi que Aluado deixou isso acontecer?
_Pai... – disse Draco.
Nesse momento a porta se abriu, e Harry, Hermione, Rony e gina entraram.
“Droga escolheram o pior momento” – pensou Draco.
Sirius não pensou duas vezes, tirou a varinha e apontou para o afilhado.
_Sirius o que você esta fazendo?- perguntou Harry.
_Como você se casa? Tão novo? O Tiago deve estar querendo me matar! – Sirius já falava mais alto de novo, e por mais que Harry quisesse resistiu a tentação de puxar sua varinha também.
_Eu sou maior de idade! – respondeu Harry no mesmo tom.
_Gente fala baixo! – pediu Hermione.
_Eu sou maior de idade, você é um irresponsável isso sim, ela é de menor. – disse Sirius apontando para Gina. _E você a engravidou.
_Eu não a engravidei de propósito. – respondeu Harry.
Todos estavam tentando acalmá-los agora sem nenhum sucesso.
_Olha quem é você pra falar de mim Sirius a Narcisa estava grávida de você muito jovem ainda.
_Eu não sabia da gravidez dela.
_É e seu sumiço?
_Dá pra vocês resolverem isso depois? - perguntou Rony.
Sirius ia responder quando alguém sacou a varinha e apontou em seu pescoço.
_Sirius, gosto muito de você, mas se não abaixar essa varinha agora, e parar de ameaçar o pai do meu filho, juro que lhe jogo uma azaração. – disse Gina séria.
Sirius guardou a varinha.
_Obrigada Gina. – falou Draco.
_Depois a gente conversa. – falou Sirius para Harry.
Harry ia responder quando escutou um zumbido estranho.
_Que barulho é esse? – perguntou.
Eles ouviram então vários clacks e Draco olhou para a cama de Luna, um aparelho bruxo muito parecido com o aparelho respiratório trouxa estava fazendo o barulho.
_Não! – sussurrou ele.
_Draco... Filho... – chamou Sirius.
Os medi bruxos o olharam, admirava a determinação do rapaz de ficar com aquela garota, Draco começou a andar em direção a Luna.
_Não... Por favor.
_Sinto muito. – disse um medi bruxo.
_Ela não me deixou. – disse Draco, Harry e Sirius o seguravam.
_Ela se foi! – disse o medi bruxo.
_Mentira! – Draco gritava. _Luna, por favor, eu te amo! Não faz isso comigo. – Harry e Sirius tentavam segurar Draco.
_Me solta! Minha Luna não! Por favor.
Os Weasley entraram nessa hora, a Sra. Weasley colocou a mão na boca emocionada. Draco conseguiu se soltar do pai e de Harry, ele correu até ela.
_Não faz isso. Lembra Luna meu coração é seu você não pode deixá-lo. Eu te amo!
E Draco beijou os lábios frios da garota, lágrimas escorriam de seus olhos sem que ele pudesse segurar salgava a boca dele e dela, depois de algum tempo ele se separou dela, e viu para sua surpresa dois grandes olhos azuis o olhando curiosamente e sorrindo.
_Draco? – chamou Luna.
_Merlim isso é incrível! – exclamou um medi bruxo. _Vamos examiná-la. – disse ele para os outros Draco não saiu do lado de Luna, os medi bruxos não entendiam o que acontecera mas garantiram a todos de que a garota estava totalmente saudável, e que logo sairia do hospital.
_Eu sei o que aconteceu. – disse Luna.
_E o que foi? – perguntou Sirius.
_Como Dumbledore diria: foi o amor!

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