Uma solução
Capítulo quatro
Uma solução
-Problemas? Por quê? –perguntava Milla.
-Porque sim. Chama logo o Henry. E fala que o Patrick ficou doente pra ele não suspeitar.
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Lupin pensava num dia sem Tonks. Tinha que ter um.
-Reminho, querido, saia de debaixo da mesa e venha dar oi para a Wilma. –falava a mãe dele tentando tirar o menino de lá.
-Não! –falou ele com voz infantil. –Vou ficar aqui!
-Wilma, você sabe como ele é tímido, não sabe? Eu vou lá em cima pra pegar sua blusa.
Assim que a mãe de Remo saiu da cozinha, Wilma se abaixou.
-Pode me dizer onde a Wilma comprou esse vestido, Reminho? –perguntou Tonks.
-Como veio parar aqui? –perguntou ele saindo de debaixo da mesa.
-Sei lá. Mas olha esse vestido que tudo bom!
-Você tá no corpo da Wilma, minha vizinha. Então sua idéia deu certo!
-Há, o jogo. Muito bom ele. Quando a gente voltar pra casa eu vou continuar com o...
-Isso não é um jogo, Dora. Estão tentando apagar você da minha cabeça, entendeu? Por isso a gente tem que fugir das minhas memórias com você. Eu só preciso acordar.
-Acordar? –perguntou ela. –Sei um jeito de te acordar.
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-Cadê o Henry? Já era pra ele ter vindo... –falava Stan andando de um lado para o outro.
-Ele já vai vir. –falou Milla se sentando na cama. Em seguida, ouviram batidas na porta.
-Henry! Por Merlin, por que demorou tanto? –perguntou Stan fechando a porta.
-Se você não percebeu, agora são duas e meia da madrugada. E eu vim o mais rápido que pude. –respondeu Henry chegando perto das poções. –O que há de errado?
-Tudo.
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-Tudo bem, aguenta aí só mais um pouco. –falou Tonks segurando a cabeça do pequno Remo dentro da pia do banheiro. –Não vou deixar você se afogar, então para de se debater!
Lupin começava a ver tudo embaçado, e aos poucos, já não lhe faltava o ar. Fechou seu olhos tentando se lembrar do quarto, das coisas que estavam lá...
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-E é só por isso aqui e pronto! –falou Henry pingando uma gotas de um líquido em um dos caldeirões.
-Gente, ele tá acordado! –falou Milla pulando da cama.
Os três ficaram em torno da cama observando Remo deitado e com os olhos abertos.
-Eu quero... quero que... –Lupin tentava falar, mas aos poucos tudo foi ficando embaçado e por fim sumiu.
-O que foi aquilo? –perguntou Stan.
-Acho que ele estava pedindo para não parar o processo. –falou Henry. –Já foi tudo resolvido, então eu vou voltar pra casa.
Enquanto isso, no apartamento de Tonks. E Patrick ainda tentava argumentar:
-Dora, eu acho melhor você tomar algum calmante trouxa porque...
-Cala a boca! E para de me chamar de Dora. Só o Lupin me chamava de Dora. –falava ela revirando o armário.
-Que Lupin? –perguntou Patrick se fingindo de desentendido.
-Como que Lupin? O meu antigo namorado. Cadê as minhas coisas?
- Que coisas?
-As coisas que me lembram ele! Eu preciso delas...
-Vai ver você jogou elas fora pra tentar esquecer dele! –falou Patrick acabando com o assunto. –Agora, chega de Lupin porque eu tô aqui pra...
-Você é um idiota Patrick! Por que jogaria fora as coisas que o meu melhor namorado já me deu? –falou ela se sentando no sofá. –Não joguei fora! É claro! Como não pensei nisso antes? –disse ela se levantando e saindo do apartamento.
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-Ei, você ta legal? –perguntou Tonks na frente de Lupin. Ele se levantou assustado. –Sua mãe saiu pra comprar um sei-lá-o-quê.
-Fiquei acordado por um tempo. Mas não consegui falar nada que desse para se entender. Disse meias palavras...
-Não importa. Uma hora a gente sai daqui. –falou Dora tentando animar ele.
-É, uma hora eu saio daqui...
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-Olha Henry, espra um pouco que eu vou buscar um chá pra gente. –falou Stan saindo do quarto.
-Desculpa a pergunta, mas você é casado? –perguntou Milla a Henry por curiosidade.
-Me casei já faz muito tempo. Tenho dois filhos.
-Há, certo. Bem, eu... –Milla se levantou. –Eu gosto de você.
-Millena, você não se lembra, mas eu e você já tivemos uma coisa. Mas, sabe como é, eu sou casado. Então eu te convenci há me apagar da sua memória. E você fez o que eu pedi.
-Você... o quê? –perguntou ela.
-Se você desejar, vá até o meu consultório e entre no quarto 23. Lá procure o armário que tem seu nome e pegue suas coisas. Seta aí pra gente conversar melhor.
Enquanto isso, Tonks e Patrick entravam pela porta principal do Caldeirão Furado.
-Dora, por favor, não podemos invadir o quarto do seu ex desse jeito! –implorou Patrick.
-Não to nem aí! –falou ela acabando de subir as escadas.
-Patrick! Me dá uma ajudinha com os chás? –perguntou Stan, parado na porta do quarto. –Essa é a Dora?
-É sim. Ela é ex namorada do cara que tá aí. –disse Patrick observando Ninfadora parada a sua frente esperando para abrir a porta. –Dora, por favor, não entra!
-Cala a boca Patrick! –respondeu ela.
Antes de colocar a mão na maçaneta, alguém abriu a porta com força.
-Pro inferno você e as suas desculpas! –gritava Milla saindo do quarto.
-Milla, espera um pouco! –falava Henry tentando acompanhar ela.
Tonks nem ligou para aquela cena e entrou no quarto.
-O que está acontecendo aqui? –perguntou ela ao ver Lupin com o capacete e todos os caldeirões no quarto borbulhando.
-Falei que não era pra você entrar. –resmungou Patrick.
-Alguém se abilita a me explicar o que é isso?
-Ele tá te apagando da memória. Simplesmente isso. –disse Stan. –Por isso, não encoste em nenhuma das poções que estão aí.
-Há, então eu não poderia fazer isso, por exemplo? –falou ela pegando um caldeirão e virando ele.
-NÃO! –falou Stan.
-Desculpa! –falou ela chutando os outros dois. –Me desculpe! Não queria ter feito isso! –falou ela tirando, por fim, o capacete.
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(N/A:)Esse tá meio curto, mas eu acho que tá legal!
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