Capítulo Único.





Capítulo Único
minha garota dos olhos castanhos.



Hey, aonde fomos?
Dias em que a chuva vinha, descendo na caverna,



Já se passava das nove horas da manhã, Sirius Black continuava pertinente no nobre trabalho de jogar pedrinhas na janela de Marlene McKinnon.

- O que diabos é isso? – indagou Marlene abrindo a janela, ainda de camisola. – Ah, é você. Eu devia ter imaginado, o que você pensa que ta fazendo? Você enlouqueceu ou o que? Por que acordou tão cedo?

- Calma. – disse Sirius balançando os braços em prol dela falar mais baixo. – Desce aí, que eu já te explico.

- Eu não. – respondeu Marlene girando o dedo indicador em volta de sua orelha. – Você está louco, eu não vou sair do sossego do meu quarto para te acobertar em mais uma loucura.

- Não é loucura. – explicou Sirius tentando subir pela calha. – Eu vou aí te buscar se você não descer.

- Eu estou de camisola, se você subir eu.. – protestou Marlene fechando as cortinas. – Ok, eu vou, mas desce já daí você vai cair e se machucar.

- Eu sempre soube que você se importava comigo. – sibilou Sirius colocando os pés no chão.

O dia era abafado, o céu mais do que nunca parecia estar encoberta por nuvens sombreadas de um cinza escuro, o Sol fora reduzido a leves frestas de luz que vez ou outra eram também encobertas, aquilo tudo era muito estranho para mais um dia de verão.

- Pronto! – indagou Marlene terminando de vestir um casaco. – É bom que seja algo realmente importante, porque eu estava muito a fim de ficar na cama nesse dia frio de verão.

- Você não está achando estranho? – perguntou Sirius indo em direção a colina.

- O que? O fato de você ter acordado cedo em plenas férias? Sim, estou. – respondeu Marlene seguindo-o. – Para onde estamos indo?

- Não, o fato de estar frio no verão. – explicou Sirius correndo um pouco. – Você logo vai descobrir para onde estamos indo.

- Eu nem sei porque eu estou te seguindo, eu ainda estou muito chateada com você. – disse Marlene ríspida.

- Ainda por causa do lance do Quadribol? – indagou Sirius parando de correr e escorando-se em uma árvore.

- ‘Lance do Quadribol’ é assim que você chama o incidente no qual você ajudou o Capitão do time a não me colocar no time? – esbravejou a garota cruzando os braços.

- Você ouviu ele, a gente não aceita garotas no time. – disse Sirius começando a subir a colina.

- Então como te aceitaram? – ela perguntou rindo.

- Muito engraçada você. – disse Sirius virando de costas e acenando para ela ir mais rápido. – Você hoje está igual a uma lesma, como queria que aceitássemos uma lesma no time?

- Cala a boca. – disse Marlene passando-o e correndo em sua frente. – Ah, não, meu cabelo!

- O que é que tem? – perguntou Sirius correndo atrás dela. – É só uma chuvinha você não vai morrer por isso, vai?

- O único que vai morrer aqui hoje é você. – murmurou Marlene correndo atrás de Sirius.

- Hey, aonde fomos? – perguntou Sirius parando para respirar.

- Não sei, eu estava te seguindo! – disse Marlene puxando-o para dentro de uma caverna. – Que ótimo, agora é esperar a chuva passar. Quem mandou você ser tão criança? Para onde você queria me levar?

- Eu posso te dizer que a chuva estava realmente nos meus planos. – disse Sirius e um sorriso típico brotou em seus lábios.


Jogando um novo jogo
Rindo e correndo, saltando e pulando



- O que você quer dizer com isso? – perguntou Marlene se levantando. – Eu não vou ficar nessa caverna escura com você, seu depravado!

- Eu vou te pegar. – disse Sirius enquanto corria atrás da morena.

- Há-há, você nunca vai o fazer. – censurou Marlene rindo. – Eu sou uma ótima atleta e eu vou te provar isso, você vai ver o que o seu timinho de Quadribol perdeu.

- É? – duvidou Sirius seguindo-a.

- Aham. – e dizendo isso Marlene saltou em cima dele. – Te peguei!

- Eu ainda posso correr com você na minha corcunda, Kinnon. – disse Sirius correndo.

- Você vai me derrubar! – disse Marlene segurando-o com força.

- Ok, não precisa me agarrar, eu te boto no chão. – gargalhou Sirius recebendo um tapa no rosto. – Você é minha melhor amiga.

- A única que você tem. – corrigiu Marlene. – Eu sou a única garota que você realmente conhece.

- Não, eu conheço 70% das garotas de Hogwarts. – defendeu-se Sirius. – Mas você, você é a minha melhor amiga.

- 70%? 70% das garotas? Só se o que você chamar de conhecer for as línguas delas. – respondeu Marlene protegendo-se da chuva embaixo de uma árvore.

- Mais ou menos isso. – falou o garoto rindo e juntando-se a ela na tentativa frustrada de se proteger da chuva. – Mas você é minha melhor amiga e eu nunca te beijei.

- E nunca vai o fazer. – completou Marlene esticando os braços para pegar uma maçã. – Você me acordou tão cedo que eu nem tive tempo de tomar café da manhã. Eu te odeio.

- Odeia nada. – riu Sirius roubando a maçã das mãos de Marlene. – Você me ama.

- Amo e Odeio. – proferiu a garota roubando de volta sua maçã. – Isso aqui é meu, ok?

- Ta bom. – falou Sirius caminhando de volta para a caverna. – Essa chuva nunca irá passar?

- Deve passar logo, é uma chuva de verão, eu acho. – comentou Marlene o seguindo. – Você ficou chateado?

Na manhã enevoada,
névoa com nossos corações batendo,
e você, minha garota dos olhos castanhos.



- Com o que? – ele perguntou sentando-se no chão frio da caverna. – Com o fato de você ter roubado a maçã que eu roubei de você? Não. Ladrão que rouba ladrão tem mil anos de perdão.

Marlene mordeu os lábios encostando a cabeça no colo de Sirius.

- Essa chuva não passa nunca. – suspirou Marlene tremendo de frio.

- Foi uma ótima idéia fugir de mim na chuva, agora vai morrer congelada. – disse Sirius cruzando os braços. – Bem feito.

- Tá bom, criança birrenta. – disse Marlene sentando-se direito. – Mas foi você que sorriu daquele jeito que você sorri quando tem alguma depravadisse em mente.

- Eu não faço isso não! – negou Sirius fazendo cócegas em Marlene.

- Pára. – disse Marlene empurrando ele. – E você faz sim.

- Não faço não. – negou o garoto novamente, e no instante seguinte ele fora parar em cima dela.

Seus rostos estavam há centímetros um do outro, dava-se para contar cada gota de chuva que pingava em seus rostos, os corações acelerados batendo um com o outro, parecendo um só.

- Seus olhos estão mais castanhos do que o normal. – comentou Sirius rolando para o outro lado.

- Tem certeza? – indagou Marlene e ainda deitada revirou-se para encará-lo. – É particularmente estranho já que com pouca iluminação ele parece preto.

- E quem disse que ele está com pouca iluminação? – indagou Sirius sorrindo. – Eles estão com um brilho diferente, eu nunca tinha visto antes.

- Você está louco. – disse Marlene rindo. – O que é que deu em você, hoje?

Você, minha garota dos olhos castanhos.



- Nada, eu não posso elogiar os seus olhos? – protestou Sirius olhando para a abertura da caverna.

- Essa chuva que não passa. – reclamou Marlene esticando o blusão sobre os joelhos.

- Isso está me lembrando à vez que nós fomos procurar morangos... – contou Sirius sorrindo alegremente. – E eu acabei..

- Comendo uma pimenta achando que era um morango. – completou Marlene rindo gostosamente. – Aquele dia foi engraçado, você me deixou preocupada, lembro que você saiu correndo e gritando de dor..

- Nem vem que você achava que pimentas eram cenourinhas em processo de amadurecimento. – disse Sirius estendo o braço para Marlene.

- É verdade. – concordou Marlene se levantando com ajuda de Sirius. – Para onde estamos indo?

- A chuva já está passando, eu quero te mostrar algo. – respondeu Sirius saindo da caverna.

- Se não for algo realmente importante é melhor você desistir, porque se você estiver me levando para me mostrar algo realmente fútil eu vou te matar. – falou Marlene e Sirius riu.

- Não se preocupe é importante. – respondeu Sirius. – Pelo menos para mim, e eu espero que venha ser importante para você também.

- Ui, agora eu estou ficando realmente assustada. – disse Marlene se apoiando no amigo. – Sirius, você se superou na loucura hoje.

- Obrigado. – agradeceu o garoto.

- Isso não foi um elogio. – acrescentou Marlene sendo repreendida pelo olhar de Sirius. – Ok, desculpa.

- Desculpas aceitas.

- A gente não pode voltar? Você me mostra isso outro dia, eu estou cansada. – suspirou Marlene parando de andar.

- Não pode ser outro dia. – discordou Sirius puxando-a – Depois de amanhã a gente vai para Hogwarts, e hoje é um dia de chuva.

- O que a chuva tem haver com isso? – indagou.

- Você logo vai descobrir.

O que quer que tenha acontecido para a quarta-feira,
tão lentamente descendo a velha mina,
com um rádio transmissor.


- Não quero parecer chata nem nada.. – começou a morena. – Mas isso vai demorar muito? Eu não costumo reclamar quando fazemos trilhas no meio de florestas, mas na chuva..

- Pára de reclamar. – pediu Sirius segurando a mão da garota. – Você não vai se arrepender.

- Eu já to me arrependendo. – sorriu Marlene e Sirius a puxou fazendo-a escorregar. – EI! Ótimo, você me deixou suja de lama, que tipo de amigo faz isso com a sua melhor e única amiga?

- O tipo que tem segundas intenções. – disse Sirius ajudando-a a se levantar. – Anda logo, Kinnon. Eu fiz isso para ver se você leva um susto e desperta desse mau humor.

- Eu não estaria de mau humor se não tivesse sido acordada relativamente cedo. – protestou Marlene sendo agarrada pela cintura e levantada até o ombro de Sirius. – SIRIUS ANTHONY BLACK, Eu não sou uma PORCA para ser posta desse jeito. E eu não quero ter uma vista panorâmica das suas costas e da sua BUNDA..

- Então pare de reclamar. – disse Sirius dando uma tapa na bunda dela.

- EI! PARE DE ME BULINAR, e me coloca no chão, AGORA. – berrou Marlene se debatendo. – Essa posição é muito desconfortável.

- Não pra mim. – disse Sirius sorrindo pelo canto da boca.

- Lá vem você de novo com esse sorriso, deixa de ser libidinoso, garoto! E ME COLOCA NO CHÃO. – implorou Marlene.

- Ok. – falou Sirius depositando a ‘porca’ no chão. – Tá entregue, ô porquinha.

- Obrigada por nada. – disse Marlene desamarrotando a roupa.

- Chegamos. – disse Sirius tampando os olhos de Marlene.


Se escondendo atrás de uma parede de arco-íris,
deslizando e deslizando, por toda a cachoeira com você,
Minha garota dos olhos castanhos.



- Eu gostaria de poder enxergar algo além da escuridão. – disse Marlene tentando em vão tirar os tampões – ou mãos - de seus olhos.

- Pronto. – disse Sirius encarando a garota.

Os olhos de Marlene foram tomados por um brilho diferente, talvez tenha sido o reflexo daquele enorme arco-íris, ou talvez não, seu rosto foi iluminado pela mais encantadora das expressões, e abrindo um largo sorriso ela abraçou Sirius.

- Você ainda não viu metade do que eu tenho para mostrar. – disse Sirius embriagado pelo perfume emanado pelos cachos de Marlene.

- Você é o melhor amigo que uma garota pode ter. – disse Marlene beijando sua bochecha.

Sirius sorriu levemente, talvez aquela não fosse a resposta que ele tanto quisera ouvir.

- Vem aqui. – ele disse levando-a para dentro da mata fechada. – Fecha os olhos.

- Que barulho é esse? – perguntou Marlene andando com cuidado. – Isso é água?

- Veja com os seus próprios olhos. – disse Sirius tirando a camisa e entrando na água.

- Isso é uma cachoeira? – indagou Marlene surpresa. – Sirius Black, o que você está fazendo!?

- Nadando. – respondeu Sirius mergulhando. – Você não vai entrar?

- Não. – respondeu Marlene sentando-se.

- Por que? – ele perguntou.

- Porque não. – respondeu Marlene.

- Tem medo de mim? – indagou Sirius rindo.

- É óbvio que não. – disse Marlene se levantando. – É por outro motivo.

- Por que? – ele repetiu a mesma pergunta de a pouco.

- Porque eu não sei nadar! – bufou a garota.

- Você não sabe.. o que? – repetiu Sirius rindo.

- Não ri, eu to falando sério. – replicou Marlene.

- Vem, eu te seguro. – chamou Sirius.

Marlene contou até 10 e entrou na água um tanto devagar.

Você, minha garota dos olhos castanhos,
Você se lembra de quando nós costumávamos cantar,
Sha la la la la la la la la la la di da.



- Eu estou com medo. – disse Marlene agarrando-se a Sirius.

- Você se lembra.. – começou Sirius segurando-a em seus braços. – De quando nós costumávamos cantar para afastar o medo?

Marlene balançou a cabeça afirmativamente.

- Sha la la la La... – começou Sirius, e Marlene riu. – Vamos, eu te ajudo.

- Sha la la la la la la la la la la di da – cantaram em uníssono.

- Ok, isso não está ajudando. – disse Sirius e Marlene afundou a cabeça em seu ombro.

- Obrigada. – disse Marlene encarando os olhos azuis de Sirius. – Você é o melhor..
- Eu não quero ser só o seu melhor amigo. – falou Sirius levando-a até a terra.

- Eu também não quero ser só sua melhor amiga. – disse Marlene se aproximando de Sirius.

As mãos entrelaçadas umas as outras, assim como os lábios que abriam caminho para um beijo profundo, ardente e o mais importante de tudo apaixonado davam início a um dos mais lindos casais de Hogwarts.

- Você é minha garota dos olhos castanhos. – disse Sirius separando-se do beijo.




N/A: Eu ia fazer a continuação com o resto da música, mas eu desisti, afinal vocês não vão querer coisas pornográficas como: 'fazer amor na grama' - é um trecho da música - ou que eles briguem, pelo menos eu não quero isso.

Daay: Eu amei a tua fic, No Worries. *-* J/L é perfeito. õ/

Cissa Ende: Pode ficar com o Prícipe Will, o Prince Harry é bem melhor, como eu te disse o Harry é pra casar, o Will é só para dar uns pega. beijo irmãzinha (?)

Flá Marley: Pediu ta pedido não pode ficar arrependido. - aosiaosiaosaisoaisoaisaosias.. - eu viciei totalmente na tua fic com a Mano Black. *-*

Marê: Cunhadôôôôna. õ/ - Quando eu sequestrar o Sirius e a Lene eu também sequestro o Jay, mas sem a Lily porque aí eu te dou ele inteirinho - nem tão inteirinho assim (6) - Enfim, o SECRET JAMES é MEU, SEU, DA LUH E DA TÉH, e ninguém vai roubar. - eu nunca vi alguém tão gostoso e tão parecido com o próprio. - TE AMO, XUXUZÃÃO.

Nandinhah Evans Potter: Prontinho aqui está a fic, :) - Cê gostou da capa? O.o Eu achei tãão feinha. Mas, brigadênha xuxu. :*

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