A Última Horcrux.
Harry acordou cedo no outro dia, já era sexta-feira, Hermione dormia tranqüilamente na cama ao lado, ele ficou observando-a dormir por um tempo, admirando sua beleza, foi até ela e afastou uma mexa de cabelo da frente de seu rosto e deu um beijo delicado em sua testa.
Hermione esboçou um sorriso, mas continuou dormindo, Harry não quis acordá-la, tomou banho e foi para a cozinha preparar um café da manhã especial para os dois.
Já passava das dez da manhã quando Harry voltou ao quarto com uma bandeja cheia de guloseimas, sorriu ao ver que sua amada ainda dormia, largou a bandeja na mesinha de centro, foi até ela e deu-lhe um selinho carinhoso.
- Bom dia minha princesa. – Disse ele ao vê-la acordar.
- Bom dia meu amor. – Falou Hermione sorrindo para ele. – Como eu cheguei aqui? – Perguntou vendo que estava na cama ao lado da de Harry.
- Você dormiu vendo T.V. comigo e eu te trouxe.
- Oh. Obrigada Harry, prometo que não vou dormir hoje. – Disse ela firmemente.
- Me desculpe, eu sei que não deveria ter feito isso, mas eu não quis te acordar, eu sou mesmo um idiota. – Disse ele em tom culpado e triste.
- Deixa de ser bobo Harry! Eu só não quero ficar mais uma noite sem dormir abraçada com você. – Diz ela em tom manhoso e recebe um sorriso radiante de Harry.
- A ta! – Exclamou beijando-a suavemente. – Vamos tomar café? – Perguntou ele mostrando a bandeja na mesinha.
- Nossa Harry, acho que você é perfeito demais para mim. – Exclamou ela vendo a quantidade de doces e salgados para o café.
- Só estou tentando compensar o fato de você estar sendo ameaçada por um “Serial Killer bruxo” por estar comigo. – Diz ele e ela cai na gargalhada.
- Só você mesmo para brincar com uma coisa dessas enquanto quase todos os bruxos temem apenas ao ouvir o nome dele. – Diz ela se controlando para não rir mais.
- Eu não tenho medo do Voldy, ele é quem deveria ter medo de mim, eu prometo para você que irei treinar muito e que quando nos encontrarmos frente a frente de novo, ele ira desejar nunca ter nascido. – Disse ele de forma firme, a coragem tomando conta de seu corpo.
- E eu irei treinar com você, para que não precise se jogar na frente de maldições da morte para me salvar. – Diz ela com os olhos cheios de lágrimas ao se lembrar que por duas vezes, quase perdeu Harry.
- Pois saiba que não ira ser preciso, mas se for, farei com muito orgulho, pois a sua vida é mais importante para mim do que a minha própria. – Disse ele confiante pegando a mão de Hermione.
Hermione ficou sem palavras, apenas continuou tomando seu café com Harry, apreciando toda a comida que o amado havia trazido, desde sapos de chocolate, que ela adorava, até tortas de morango.
Após o café, Harry e Hermione foram para a biblioteca estudar, segundo Hermione eles teriam que estar preparados para os N.I.E.Ns e Harry dedicava a maior parte do tempo para ler os livros de poções e de Defesa Contra As Artes Das Trevas, não sabia se Snape continuaria dando aula em Hogwarts, mas, sendo quem quer que fosse, não deixaria ser humilhado como era nas aulas de Snape.
Estudaram bastante, até irem fazer o almoço, Hermione entendia pouco na cozinha, mas Harry era um “cozinheiro de mão cheia”, quem sabe a única coisa que tenha apreendido com os Dursleys era cozinhar.
- Agora é só mexer devagar e bem no fundo para não queimar. – Harry ia passando todas as dicas com calma a Hermione que fazia tudo o que ele mandava atentamente.
- Nossa Harry, nunca pensei que fosse tão difícil cozinhar, é pior que preparar poções! E como não se pode conjurar comida, tenho que aprender. – Disse ela em tom tristonho. – Ainda bem que eu tenho você comigo. – Disse a última frase sorrindo para ele que retribui o sorriso.
- Eu tive uma idéia ótima. – Disse Harry parando de virar os bifes e encarando Hermione. – O que você acha de eu convidar o Dobby para morar conosco? – Pergunta ele feliz.
- Você sabe muito bem o que eu penso em relação a elfos domésticos Harry, e que história é essa de morar “conosco” ? – Pergunta ela no começo séria e depois curiosa.
- É claro que eu sei, e estou disposto a pagar pelo trabalho e tudo mais. – Diz ele e Hermione abre um enorme sorriso. – E eu pensei que, bem, se você quiser é claro, eu estive pensando...
- Fala logo Harry. – Disse Hermione impaciente.
- Eu pensei que se você quisesse nós poderíamos nos casar e morar juntos depois que terminássemos Hogwarts, se você aceitar se casar comigo é claro. – Diz ele de cabeça baixa.
- Mas é claro que eu aceito Harry. – Disse ela chorando de felicidade e indo beijar Harry.
- Então eu irei comprar as alianças e fazer o pedido oficial assim que terminarmos o colégio Ok? – Pergunta ele não se contendo de felicidade.
- Tudo bem, eu acho que é o mais certo mesmo, senão nós iríamos bater o record, se casar em três dias de namoro seria meio, digamos, precipitado. – Disse ela rindo.
- Pois saiba que por mim eu casaria com você antes mesmo de namorar. – Disse Harry de forma sedutora a beijando intensamente.
Após o almoço eles relaxaram um pouco assistindo um filme e aproveitando para namorar também, depois foram treinar o envio de recados com o patrono de Hermione que se saiu muito bem e até o fim da tarde conseguiu atravessar toda a casa e dizer “oi meu amor” para Harry que o aguardava.
- Muito bem! – Disse Harry para Hermione quando voltou à sala.
- Obrigada, você é um excelente professor. – Disse ela de forma carinhosa.
- Eu acho que você é que é uma excelente aluna. – Disse Harry a beijando.
Depois de um longo tempo de namoro, eles jantaram alegremente e após lavarem a louça foram assistir a mais filmes e seriados da T.V trouxa que eles mais gostavam.
Após algumas horas de risadas e beijos, Harry percebe que Hermione está quase dormindo em seus braços e resolve chama-la para irem para a cama.
- Hermione, acho que é melhor irmos dormir minha princesa, senão você não ira cumprir a sua promessa. – Sussurrou Harry no ouvido de Hermione que se levantou meio sonolenta.
- Os seus braços são tão confortáveis que eu já estava cochilando. – Disse ela se espreguiçando.
- Acho que você não conseguirá chegar sozinha ao quarto. – Disse ele a pegando no colo que apenas sorri com o ato de Harry.
Chegando ao quarto, Harry faz um feitiço para unir as duas camas e coloca Hermione delicadamente no chão, ele apanha seu pijama e vai para o banheiro se trocar, enquanto Hermione se trocava no quarto.
Ao sair do banheiro Harry percebe que ela estava usando uma camisola azul, que deixava os seios e as coxas a mostra, ele ficou paralisado com a visão, até Hermione se aproximar dele.
- Não babe meu amor, não quero que você suje a minha camisola. – Disse ela se divertindo da cara abobalhada dele que agora estava roxa.
- Me desculpe, mas é que não tem como não olhar. – Disse ele e Hermione apenas sorriu para ele antes de beijá-lo.
Harry a pegou novamente no colo e a levou para cama, ele a beijava ardentemente e ela correspondia com igual intensidade, sua língua percorria cada parte da boca dela explorando o local, um arrepio lhe passava quando as línguas se encontravam.
Hermione o virou, ficando por cima dele, todo o sono parecia ter ido embora, ela o beijava e com uma das mãos em seu pescoço trazia sua cabeça para mais perto, tirou a camisa dele enquanto ele tirava sua camisola.
Harry inverteu novamente as posições para ficar por cima dela, ela estava totalmente entregue, ele percorria cada parte do corpo dela com as mãos, e a beijava intensamente, seus lábios já estavam inchados quando ele começou a beijar o pescoço.
Harry continuou descendo, beijando a acariciando os seios dela, que apenas chamava seu nome em um gemido fraco, ele já beijava a barriga dela quando ela parece voltar a razão.
- Harry... – ela chama em um sussurro fraco.
Harry lhe da um beijo ardente e depois acaricia seu rosto de forma terna a olhando nos olhos com um sorriso no rosto.
- O que foi Mi? – Pergunta ele de forma doce.
- Eu também quero fazer isso Harry, mas ainda não estou preparada, nós estamos indo rápido demais. – Disse ela desviando o olhar antes que mudasse de idéia.
- Olha para mim meu amor. – Disse ele e ela o encara. – Eu irei esperar o tempo que for preciso, e não irei “avançar o sinal” e muito menos te forçar a nada esta bem? – Pergunta ele beijando-a suavemente, mas com todo amor que sentia por ela.
- Harry... – Disse ela emocionada. – Eu nem sei o que dizer.
- Não precisa dizer nada. – Disse ele sorrindo para ela e lhe alcançando a camisola. – Vista e vamos dormir Ok?
- Ok. – Disse ela pondo a camisola e vendo ele vestir a camisa do pijama. – Harry... – Chama ela depois de abraça-lo e colocar a cabeça no ombro dele deixando os seus rostos colados.
- Sim. – Diz ele deitando de lado para olhá-la melhor.
- Eu te amo. – Disse ela o beijando. – Boa noite.
- Boa noite minha princesa, eu também te amo. – Disse Harry passando sua mão pela cintura dela e a puxando para mais próximo a ele, adormeceram abraçados e com a ponta dos narizes se tocando, de tão próximos que estavam.
O fim de semana passou rápido bem como a segunda-feira, Harry e Hermione estudavam muito, Hermione já conseguia mandar até pequenos textos pelo seu patrono e Harry decidiu que iria começar a ensiná-la magia sem varinha, mesmo ela insistindo que seria impossível ela aprender.
Harry já havia decorado metade do livro de poções e já tinha acabado de ler todo o livro de Defesa Contra As Artes Das Trevas do sétimo ano, por ser o último ano, todos os livros trazem o que eles aprenderam durante os seis anos anteriores, apenas aprofundando-os um pouco mais, uma espécie de “cursinho” bruxo para os N.I.E.Ns.
Hermione, assim como Harry, se dedicava mais a Defesa Contra As Artes Das Trevas, e decidiu acompanhar Harry em poções, para que quando chegassem em Transfigurações ela pudesse ajuda-lo.
Na terça-feira após o almoço, Harry resolveu começar as aulas de magia sem varinha com Hermione, que após muito Harry insistir, acaba concordando em fazer.
Eles estavam usando a biblioteca mesmo, pois iriam começar apenas com feitiços simples, Harry já conseguia lançar até feitiços estuporantes sem varinha, mas Hermione iria começar do básico.
- Primeiro tente levitar esta pena – disse Harry apontando para uma pequena pena em cima da mesa.
- Vingardium leviosa – disse Hermione apontando a mão aberta para a pena, mas nada aconteceu. – Eu já te disse Harry, eu não vou conseguir!
- Onde está a Hermione Granger que eu conheço? Aquela que nunca desistiu de tentar fazer algo e que consegue fazer qualquer feitiço ou poção que colocarem na frente dela? Vamos lá Hermione, confie mais em você, pois eu confio, se concentre e você vai conseguir, se concentre ao máximo, só existe você e a pena, sinta a magia fluir de seu corpo e percorre-lo até a sua mão, repita o feitiço e esta pena ira voar como um pássaro. – Disse Harry lhe dando apoio e a instruindo.
- Certo, não vou desapontá-lo. – Disse Hermione decidida e confiante.
- Eu sei que não. – Respondeu Harry sorrindo para ela.
- Vingardium leviosa. – Falou Hermione após alguns minutos de concentração e a pena que estava na mesa subiu até a altura de seus olhos, que agora brilhavam.
- Muito bem minha princesa, eu sabia que você iria conseguir. – Disse Harry abraçando e beijando a namorada.
- Harry, se não fosse por você eu nunca conseguiria. – Disse ela de modo sincero.
Antes de Harry responder eles ouviram alguém bater na porta da frente, Harry logo sacou a varinha e se encaminhou até lá sendo seguido por Hermione, parou em frente a porta, com Hermione ao seu lado.
- Quem é? – Perguntou Harry firme.
- Sou eu Harry, Alvo Dumbledore. – Disse uma voz conhecida dos dois.
- Não! – Disse Harry a Hermione que se encaminhava para abrir a porta, ela parou e ficou olhando atenta para Harry que parecia pensar, com a varinha firme em sua mão. – Por que o senhor não pode entrar? – Perguntou Harry.
- Por que apenas o senhor e a senhorita Granger podem entrar sem autorização. – Disse novamente a voz, mas Harry não pareceu conformado.
- O que o senhor me deu no meu primeiro natal em Hogwarts? – Perguntou Harry apreensivo com a resposta.
- A capa de invisibilidade que era de seu pai. – Disse a voz e Harry prontamente abriu a porta para um sorridente Dumbledore que entrou na casa.
- Me desculpe professor, mas eu precisava ter feito isso, e não entendo porque o senhor não pode entrar. – Disse Harry.
- Fez a coisa certa Harry, e ninguém, fora a senhorita Granger é claro, nem mesmo eu, pode entrar em sua casa sem a sua autorização. – Disse ele calmamente.
- Ok, como iremos destruir o medalhão? – Perguntou Harry.
- Traga-o até mim para examiná-lo melhor, depois lhe direi. – Disse Dumbledore largando um embrulho em cima da mesa da sala e se sentando em uma cadeira.
Harry subiu até seu quarto e pegou o medalhão que estava guardado em uma gaveta em um bidê ao lado de sua cama, voltou e percebeu que Hermione e Dumbledore conversavam.
-... Então professor, tem como o senhor fazer um teste de nível de magia em mim e no Harry? – Pergunta Hermione empolgada.
- Muito bem, Harry pode realizar feitiços sem varinha e a senhorita esta aprendendo com ele. – Disse Dumbledore pensativo. – Creio que depois que destruirmos o medalhão eu poderei fazer o teste certo? – Disse Dumbledore vendo Harry chegar com o medalhão nas mãos.
- Eu contei ao professor Dumbledore que você pode realizar magia sem usar varinha e que eu estou apreendendo, e ele ira medir nossos níveis de magia. – Disse Hermione sorrindo para Harry que sentou ao lado dela.
- Que bom, mas primeiro vamos destruir isto. – Disse Harry entregando o colar a Dumbleodore que examinou atentamente.
- E então professor, como vamos destruí-lo? – Pergunta Harry após alguns minutos, vendo Dumbledore se levantar.
- Creio que com o seu presente de aniversário Harry, desculpe não ter lhe entregado antes, mas eu estava ocupado tratando de assuntos particulares. – Disse Dumbledore piscando para ele e lhe entregando o embrulho.
Harry desembrulhou o presente e deparou-se com uma caixa não muito larga, mas um pouco comprida, viu que na ponta tinha um cabo, e percebeu que na realidade era uma espada, a puxou e se sentou com a surpresa, nunca imaginou ganhar tal artefato, estava tão emocionado que não conseguia nem falar.
- O que foi Harry? – Perguntou Hermione preocupada com a expressão de Harry.
- Está é a .... – Harry ficou novamente sem voz, ainda admirando a espada em sua mão, respirou fundo e continuou. – está é a espada de Godrico Gryffindor Hermione. – Disse Harry ainda emocionado.
- Isso mesmo, e ela é toda sua. – Disse Dumbledore sorrindo para ele.
- Eu não posso ficar com ela! – Disse Harry após tanto admirar a espada, mas contendo o desejo e a ambição pelo artefato.
- Mas por que não Harry? – Perguntou Hermione incrédula com a atitude do namorado. – Você não a quer?
- Não é isso Mione, quem não gostaria de ter uma peça como essa? Mas eu não posso, eu não tenho o direito de ficar com ela, ela é de Hogwarts. – Disse ele guardando a espada no suporte e devolvendo-a para Dumbledore que recusou.
- Ela é sua Harry, você é descendente de Godrico Gryffindor assim como seu pai e os antecessores dele eram e não sabiam. – Disse Dumbledore de forma conclusiva.
- Eu sou descendente de Godrico Gryffindor? – Perguntou ele ainda mais incrédulo.
- Eu já desconfiava desde que ouvi a profecia pela primeira vez, e após varias pesquisas, eu conclui que era verdade. O único com o poder de destruir o herdeiro de Salazar Slytherin é o herdeiro de Godrico Gryffindor, assim como no passado o único que conseguiu conter Salazar Slytherin foi Godrico Gryffindor. – Disse Dumbledore e Harry refletiu um pouco e se conformou.
- Mas e se um dia algum aluno intrometido do segundo ano achar um basilisco andando pelo colégio como ele irá matá-lo? – Perguntou Harry brincando e vendo Dumbledore e Hermione rirem junto com ele.
- Saiba que um legítimo grifinório poderá retirar a espada do chapéu seletor estando ela onde estiver. – Disse Dumbledore a Harry.
- Muito bem, mas e agora eu devo quebrá-lo com a espada? – Pergunta Harry se referindo ao medalhão.
- Acho que o que você precisara destruir esta dentro dele.
- Como assim dentro dele, não tem como abrir! – Disse Harry examinando melhor o medalhão.
- Harry, ele era de Salazar Slytherin, como você fez para abrir a câmara secreta? – Perguntou Hermione recebendo um sorriso de Dumbledore.
- Língua de cobra. – disse ele pensativo.
- Tome cuidado Harry, não sabemos o que sairá daí de dentro, é melhor estar preparado. – Disse Dumbleodore alertando-o.
- Certo. – disse ele, era difícil falar com uma cobra sem ter uma ali, pensou no basilisco, a imagem ainda muito clara na mente dele, olhou para o colar e ordenou. – Abra!
Uma minúscula cobra em forma de prata passou por todo o medalhão e duas fumaças saíram dele, uma tomou a forma de Voldemort e a outra de Hermione, Voldemort ria com a varinha erguida e apontava para Hermione que se debatia e se contorcia de dor, Harry ficou sem ação, na hora em que foi atacar Voldemort este se transformou em Rony.
A fumaça com a forma de Hermione se levantou e foi até a de Rony, a fumaça com a forma de Rony a abraçou e falou para Harry.
- Ela nunca será sua, ela não gosta de você, ela sempre gostou de mim. – fala esta ultima parte com um sorriso no rosto.
- Não escute o que ele diz Harry, ataque logo! – Disse Hermione ao seu lado.
Ele recobrou a razão e manejou a espada para atacar, só que desta vez as fumaças se uniram e materializaram um espectro em forma de Hermione, ele olhou para o lado viu a Hermione verdadeira vir até ele.
- Irá me matar Harry, você terá coragem de me matar? – Pergunta o espectro.
Harry estava sem saída, olhava para o “clone” de Hermione sem saber o que fazer, não poderia atacá-la, ele daria a vida para não vê-la sofrer, não podia matá-la, estava baixando a espada quando sente alguém pegar a sua mão e levantar a espada com ele, ele olha para o lado e vê que é Hermione.
- Isso não sou eu Harry, Voldemort quer que você pense que é, mas não é, eu estou aqui, com você, eu disse que iria até o fim com você, você tem que atacar ela para poder derrotar Voldemort e nós podermos viver felizes e construir a nossa família. – Disse ela com lágrimas nos olhos antes de beijá-lo.
Aquelas palavras mexeram com Harry, ele tinha que matar Voldemort para poder ser feliz com Hermione, ele olhou para o espectro, ainda tinha a forma idêntica de Hermione, Harry se concentrou, olhou firme para o espectro e não viu Hermione e sim Voldemort, sem penar duas vezes Harry cortou agilmente a cabeça do espectro.
Uma luz branca envolveu todo o espectro e ele sumiu, ficando apenas o medalhão de Salazar Slytherin em cima da mesa.
Harry sentou-se na cadeira com os olhos marejados, aquele espectro tinha mexido com ele, ver Hermione ser torturada e ainda Rony dizer que ela nunca o amou e sim que amava Rony foi demais para ele.
- Harry, você não pode acreditar naquelas coisas, você viu o seu maior medo, ver Hermione ser torturada, não corresponder ao seu amor e ter que mata-la. – Disse Dumbleodore calmamente.
- Harry eu te amo mais do que tudo na minha vida. – Disse Hermione chorando para ele, o olhando nos olhos, Harry pode ver a verdade naqueles olhos cor de mel.
- Eu sei, e eu também te amo mais que tudo. – Disse ele sorrindo para ela que se jogou em seu pescoço e o beijou apaixonadamente.
- Depois de comemorarem e descansarem um pouco eu irei medir a magia de cada um para ver onde se enquadram. – disse Dumbledore sorrindo para eles.
Harry estava feliz, agora era somente ele e Voldemort, não existia mais Horcrux para ajudar Voldemort, se Harry conseguisse mata-lo, ele nunca mais retornaria,
Após alguns minutos de descanso, Dumbledore retirou algumas gotas de sangue de Harry e de Hermione, separou – as em dois frascos e murmurou alguma coisa com a varinha apontada para eles.
No momento seguinte uma luz verde muito forte saiu do frasco de Harry e uma um pouco mais fraca do de Hermione.
- Como eu imaginava. – Disse Dumbledore sorrindo para eles que estavam apreensivos. – Sem duvida os dois são excelentes magos!
- Os dois? – Perguntou Hermione incrédula e recebendo um sorriso de Harry.
- Sim senhorita Granger, devo dizer que Harry está em um nível acima do que eu imaginei, esta no mesmo nível de magia que o meu, o último estágio, e se a senhorita continuar treinando ira alcançar este nível antes mesmo das aulas começarem.
- Eu tinha certeza que você era uma excelente bruxa desde o dia em que te vi. – Disse Harry a beijando.
- Obrigado. – Disse ela com um sorriso ainda maior.
- O senhor acha que me tornei um mago quando Voldemort tentou me matar professor? Ele “me marcou como um igual”! – Disse Harry tentando tirar aquela duvida que lhe incomodava.
- Creio que você seja um mago desde o dia em que nasceu Harry, seus pais eram excelentes bruxos, não poderíamos esperar menos de você, quando ele lhe “marcou como um igual”, ele lhe transferiu poderes que só ele tinha, como poder falar com as cobras e estabeleceu uma ligação entre vocês através da sua cicatriz. – Disse Dumbledore e foi a vez de Harry abrir um longo sorriso.
- Nós prometemos que vamos nos empenhar muito professor, em no máximo duas semanas já estaremos pronto para qualquer batalha, não é Mione? – Diz ele confiante olhando a namorada.
- Claro, iremos treinar duro, só que precisamos de um local para duelos. – Disse ela pensativa.
- Eu posso ver o que eu consigo fazer por vocês. – Disse Dumbledore sorrindo com a motivação deles.
Dumbleodore caminhou com eles até um quarto, que ficava perto da biblioteca e o arrumou com um local para duelos e vários colchões e almofadas para amortecer as possíveis quedas.
Após prepararem a sala de treino, eles voltaram para o hall de entrada onde iriam acompanhar Dumbledore até a porta.
- Professor o senhor vai ir ao casamento do Gui? – Pergunta Harry a Dumbleodore.
- Claro que eu vou Harry, e se vocês quiserem eu posso acompanhá-los. – Disse Dumbledore.
- Nós não vamos professor, tivemos um desentendimento com Rony e Gina e não queremos atrapalhar o casamento. – Disse Hermione um pouco triste.
- Entendo. – Disse Dumbledore pensativo. – Mas vocês deveriam ir, eles os consideram da família. – Concluiu ele.
- Não queremos brigas em uma data tão importante para o Gui e a Fleur, só queria pedir ao senhor para intensificar a segurança, é uma boa oportunidade para que os comensais ataquem, e queria pedir para o senhor desejar felicidades aos dois por nós. – Disse Harry.
- Eu desejarei Harry, mas agora se me dão licença, eu tenho que ir, se não surgir nenhum imprevisto creio que nos veremos novamente em Hogwarts, mandarei alguns aurores da ordem lhes acompanhar por precaução, tchau. – Disse ele se virando para sair.
- Tchau. – disseram os dois em uníssono.
Após fecharem a porta, Harry e Hermione foram para o quarto, já haviam acostumado a dormir juntos e assim que se beijaram e desejaram boa noite um para o outro, Harry percebeu que Hermione dormiu em seus braços.
Harry demorou a dormir, ficou admirando Hermione e lhe alisando os cabelos, começou a pensar em tudo o que estava acontecendo, apesar de ser muito bom ficar ao lado de Hermione e ele não trocar isso por nada ele não pode deixar de sentir falta dos Weasleys, adormeceu em meio a esses pensamentos e ouvindo a respiração tranqüila de sua amada que estava com a cabeça confortavelmente apoiada em seu peito.
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