O Retorno de Alvo Dumbleodore
Harry pensou em se jogar para o lado, mas se fizesse isso o feitiço atingiria Hermione, ele então se virou sorrindo para ela e lhe abraçou.
- Fico feliz em saber que vou morrer para te salvar. – Disse Harry sorrindo para ela. – Mas depois fuga e conte o que aconteceu para todos. – Disse Harry a beijando pela última vez.
- HARRY NÂO! – Hermione gritou com os olhos cheios de lágrimas, mas na ora em que o feitiço iria atingir Harry uma fênix o engoliu e virou cinza, saindo um pequeno pássaro do meio das cinzas.
- Fawkes? – Perguntou Harry surpreso por ver a ave que era de Dumbleodore lhe salvar a vida mais uma vez.
- Já imaginava que viria aqui esta manha Tom. – Disse a voz inconfundível de Alvo Dumbleodore.
- Não pode ser! – Berrou Voldemort – Você esta morto! – Disse incrédulo olhando para Dumbleodore.
- Você melhor do que ninguém deveria saber que um bruxo pode falar um feitiço pensando em outro. – Disse Dumbleodore calmamente.
- SNAPE – Gritou Voldemort furioso – AQUELE TRAIDOR! – e se virou para Harry – Nos encontraremos novamente Harry Potter, e você não terá tanta sorte.
- Você não ira fugir de novo. AVADA KEDAVRA! – Gritou Harry, mas fora tarde demais, Voldemort já tinha pegado o corpo ainda inconsciente de Bellatrix e desaparecido do local.
Harry ainda estava surpreso, ainda não acreditava que Dumbleodore estava vivo.
- Devo lhe dizer que foi muito nobre ao querer dar sua vida para salvar a senhorita Granger.
- Fiz, faço e farei sempre que for preciso. – disse Harry abraçando Hermione. – Por que o senhor fez isso? Sabe o quanto que sofremos achando que o senhor estava morto? – Perguntou Harry encarando Dumbleodore.
- Eu sei Harry e acredite, foi necessário, a única forma de eu poder destruir as Horcrux sem que Voldemort soubesse era me fingindo de morto. – Disse Dumbleodore calmamente.
- Quem mais sabia disso? – Perguntou Harry um pouco mais calmo.
- Apenas eu, Hagrid e o professor Snape. – Respondeu Dumbleodore.
- E o senhor conseguiu destruir todas? – Pergunta Harry um pouco mais animado.
- Receio que fora o medalhão de Salazar, você acabou de destruir o último. – Disse Dumbleodore sorrindo.
- Nagini, sabia que ela era muito ligada a Voldemort e não pude perder a chance de matá-la. – Disse Harry ainda abraçado a Hermione.
- Vejo que finalmente se declararam um para o outro, já estava na hora. – Disse Dumbleodore com um sorriso no rosto, mas mudou de assunto ao ver os dois corados. - Agora acho melhor leva-los até a sua casa Harry, não é bom ficarmos aqui no meio de uma rua trouxa. – disse Dumbleodore calmamente.
- Certo – disse Harry se aproximando de Dumbleodore com Hermione chorando em seu ombro – não fique assim Mione, se eu tivesse desviado aquele feitiço ele teria pegado em você e você sabe que eu morreria junto. – Disse Harry tentando anima-la.
- Mas e eu Harry, você acha que eu suportaria viver sem você? – Pergunta ela o encarando nos olhos.
- Vamos esquecer isto certo, tudo ficou bem e agora nós temos o tio Dumby de novo. – disse ele sorrindo.
Tanto Hermione quanto Dumbleodore não contiveram a risada com o apelido carinhoso que Harry deu ao seu diretor, Dumbleodore criou uma chave de portal e todos foram para a nova casa de Harry.
A chave de portal os levou para dentro da casa de Harry, a casa parecia muito suja, estava trancada a mais de um ano.
- Acho que teremos que limpar isto. – Disse Harry para Hermione que balançou a cabeça afirmativamente.
- Não se preocupem, eu cuidarei disso. – Disse Dumbleodore sorridente e com um aceno de varinha a casa ficou como nova.
- As vezes eu me esqueço que sou um bruxo. – Disse Harry e os três riram de seu comentário.
- “Escória, maldição, sangues-ruins e mestiços na casa do meu filho traidor do sangue”. – Berrava o quadro da mãe de Sírius.
- O senhor não pode dar um jeito nela? – Pergunta Harry esperançoso para Dumbleodore.
- Eu sempre a achei divertida, mas se você quiser eu poderei tirar ela daqui sem nenhum problema. – Disse Dumbleodore sorridente.
- Divertida? Desde quando uma mulher ficar insultando todos que entram é divertido? – Pergunta Hermione só para Harry ouvir, este abre um sorriso e se vira para Dumbleodore.
- Então o senhor pode retirá-la por favor, e o senhor ira querer que a sede da Ordem continue sendo aqui? – Pergunta Harry.
- Não, acho que não seria prudente usar a sua casa para isso, usaremos uma casa mais retirada um pouco, uma casa de féria. Eu irei reforçar a segurança aqui, ninguém poderá entrar sem ser convidado por você com exceção da senhorita Granger é claro. – Diz Dumbleodore e da uma piscada para Hermione.
- Obrigado professor, mas eu queria pedir para o senhor aumentar a segurança da casa de Hermione também, Voldemort pode tentar ataca-la. – Disse Harry preocupado.
- Não se preocupe Harry, farei isso pessoalmente. – Disse Dumbleodore e caminhou até o quadro da mãe de Sírius, arrancando-o com um aceno da varinha e caminhando até a porta. – Qualquer coisa é só me avisar Harry, nos veremos novamente em Hogwarts, tchau. – Disse ele saindo pela porta.
- Professor. – Dumbleodore parou e se virou para Harry. – E Snape, Voldemort vai tentar mata-lo agora. – Disse Harry que apesar de não gostar de Snape, agora se preocupava com ele.
- Fique tranqüilo Harry, o professor Snape ficara em um local seguro até a guerra acabar, agora eu tenho que ir. – e dizendo isto, Dumbleodore desapareceu de vista.
- Vamos levar nossas coisas lá para cima e comer alguma coisa, a tarde eu quero ir até o beco diagonal comprar umas roupas novas e alimentos suficientes até o final das férias. – disse Harry para Hermione.
- Eu iria te convidar para passar as férias em minha casa ontem a noite, mas eu tive uma idéia melhor. – disse Hermione com um sorriso maroto nos lábios.
- E eu posso saber que idéia é essa? – Perguntou Harry se aproximando dela.
- O que você acha de passarmos as férias aqui na sua casa, juntos? – Perguntou ela.
- Acho uma proposta irrecusável – Disse Harry antes de beijá-la apaixonadamente.
Depois de terem arrumado suas coisas no quarto que Harry costumava ficar com Rony, eles foram tomar café e várias corujas entraram na cozinha.
Harry pegou as cartas e os embrulhos e começou a abri-los
“Harry,
Estou com muitas saudedes
Espero revê-lo antes de irmos para Hogwarts
Com toda esta guerra acho que será difícil
Nós iremos ao beco diagonal hoje a tarde para comprar os materiais para a escola
Você já recebeu a sua carta? Nem acredito que Dumbleodore está vivos
Mamãe pediu para se alimentar bem e tomar cuidado
Feliz Aniversário.
Abraços...
Rony”
Junto com a carta tinha um pequeno jogo de quadribol e alguns sapos de chocolate, ele pegou uma outra carta.
“Harry, Parabéns..
Como você esta? Estou com tantas saudades
Acho que o Rony já falou tudo
Beijos...
Gina”
Em um embrulho havia um livro sobre Defesa Contra As Artes Das Trevas avançados e alguns chocolates que Harry foi comer, mas Hermione o impediu.
- Acho melhor você não comer isso Harry. – Disse Hermione séria e preocupada.
- Por que não Mione? – Perguntou ele incrédulo com a desconfiança da namorada.
- Me alcance um desses chocolates por favor. – disse ela e Harry lhe alcançou um, ela apontou a varinha para ele e disse. – Revele-me os seus segredos. – imediatamente uma fumaça rosa saiu do chocolate e se dissipou no ar.
- O que isso quer dizer? – Perguntou Harry olhando assustado para Hermione.
- Que ele estava cheio de poção do amor. – Respondeu Hermione. – De quem era essa carta? – Pergunta ela irritada.
- Da Gina – diz Harry sem acreditar que ela seria capaz disso – por isso que eu fiquei com ela ano passado, como eu pude ser tão ingênuo, tão burro? – Falava Harry extremamente irritado.
- Se acalme meu amor, eu já estava desconfiada que ela tinha usado poção do amor em você, dava pra ver o jeito com que olhava para ela, e você só se livrou do feitiço porque estava apaixonado por outra pessoa. – disse Hermione com tom professoral.
- Por você – completou ele com um sorriso no rosto – mas a Gina me paga, se nós nos encontrarmos hoje a tarde, é bom você estar por perto para me acalmar. – Disse Harry zangado, mas acalmando-se ao olhar para Hermione.
- Não se preocupe que eu não desgrudarei de você nem um minuto. – Disse ela tentando acalma-lo ainda mais.
Harry pegou a próxima carta, era de Hogwarts, tinha uma para Hermione também, Harry entregou a ela e abriu a sua, dizia que Dumbleodore estava vivo e que continuava sendo diretor, que o colégio havia recebido mais segurança e tinha a lista de materiais que eles iriam usar durante o ano letivo.
Hermione estava pálida ao terminar de ler sua carta e Harry se preocupou, ela não falava nada, mas tinha uma cara de espanto.
- Há..Haaary – Começou ela com a voz fraca.
- O que foi Mione- disse ele se aproximando- algum problema? – Perguntou preocupado.
- HARRY EU SOU A MONITORA CHEFE DA GRIFINÓRIA – gritou ela antes de se jogar sobre Harry que quase caiu com o abraço e a beijou, ela estava radiante de felicidade.
- Eu sempre soube que você conseguiria minha princesa, estou realmente muito orgulhoso de você – Disse ele sorrindo para ela que abriu um sorriso ainda maior.
- Ah Harry, é tão bonito ouvir você me chamar de minha princesa – Disse Hermione fazendo biquinho para Harry.
- Pois saiba que você sempre será a minha princesa. – Disse ele a beijando novamente.
Harry até esqueceu o que Gina havia feito e continuou abrindo as cartas de seus amigos que lhe desejavam parabéns e lhes mandavam presentes.
- Acho melhor mandar uma carta a Lupin dizendo que nós iremos ao beco diagonal esta tarde – Disse ele após abrir a última carta.
- Eu concordo com você, e nós poderíamos passar na minha casa para avisar meus pais que eu vou ficar aqui e pegar algumas roupas, se eles não me deixarem vir daí eu vou ter que fugir com você. – Disse ela com um sorriso maroto.
- Tudo bem, nós passamos na sua casa, mas que seus não ousem lhe proibir de vir, senão serei obrigado a lançar uma maldição imperius neles. – disse ele entrando na brincadeira dela e escrevendo a carta para Lupin.
Após aproximadamente meia hora, Edwirges voltou com a resposta de Lupin, ele dizia que dois aurores, Olho-Tonto Moody e Quim Shacklebolt iriam acompanha-los até o beco diagonal e lá Lupin e mais dois aurores estariam os esperando.
E assim, após almoçarem, já perto das duas horas da tarde, Harry, Hermione, Moody e Quim aparataram para o beco diagonal.
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