A Decisão de Harry Potter.
Era uma noite de verão e um garoto de cabelos pretos e olhos extremamente verdes estava absorto em pensamentos em seu quarto, na Rua dos Alfeneiros, nº. 4, quando alguém o chama e faz com que ele desperte de seus pensamentos.
- Harry, desse já aqui moleque, precisamos ter uma conversa. - Era tio Valter, parecia muito sério e não tão rabugento como era sempre que falava com o sobrinho.
- Já estou indo. - Disse Harry se levantando e indo até a porta do quarto, abriu-a e saiu pelo corredor, desceu as escadas e encontrou seu tio e sua tia sentados na sala, apesar de nunca terem chamado Harry para conversar na vida, o moreno já desconfiava do que se tratava. – O que querem? – Perguntou vendo as caras sérias deles.
- Quando te encontramos na nossa casa quando era um bebe, havia uma carta com você, e ela dizia que teríamos que cuidar de você até que completasse 17 anos. - Começou Valter.
- E como completara 17 anos amanhã – agora pela primeira vez Petúnia entrara na conversa – gostaríamos de saber se tem para onde ir ou se quer um tempo para arranjar um emprego?
- Não se preocupe, eu já tenho para onde ir. - Disse Harry parecendo não se importar com aquela conversa. Já havia pensado nisso e apesar de ter certeza que os Weasleys o receberiam de braços abertos, ele tinha decidido que iria morar no Largo Grimmauld.
- Mas já vou lhe avisando que nem pense em voltar aqui, principalmente se precisar de dinheiro. - Disse Valter parecendo feliz por finalmente se livrar de seu sobrinho, mas ao mesmo tempo surpreso por ele não se assustar em deixar a casa e com receio de que Harry pedisse alguma coisa.
- Me desculpem, mas se tem uma coisa que não preciso de vocês é de dinheiro. – Disse Harry, Valter e Petúnia arregalam os olhos.
- Co Como? – Disse Valter, parecia não acreditar no que estava ouvindo.
- Foi o que vocês escutaram, além de meus pais me deixarem uma “pequena” fortuna pra mim no banco bruxo, meu padrinho Sírius deixou mais uma boa quantidade de ouro além de uma mansão onde irei morar. – Disse Harry secamente, finalmente pudera contar que era rico e que nunca dependeu dos Dursleys.
- Aquela insolente – agora era Petúnia que falava, já estava de pé e seu olhar era fulminante – claro, é muito fácil se explodir e deixar o seu miserável filho anormal conosco sem dizer que tinha deixado uma fortuna para ele, tudo o que gastamos para criar você e agora simplesmente nos diz que é podre de rico? Aquela cretina... Petúnia não terminou de falar por que Harry já estava de pé com um olhar mortal que ela nunca tinha visto, ele tremia de tanta raiva.
- NUNCA FALE ASSIM DE MINHA MÃE NA MINHA FRENTE! – Gritou Harry, já estava vermelho de raiva, o copo que estava na mesa explodiu, a casa toda parecia tremer quando ele bateu com força a porta da frente deixando seus tios com pavor na casa.
Harry andou pela rua até chegar a uma praça, sentou – se encostado em uma árvore e tentava se acalmar, mas tudo o queria fazer era voltar para casa e lançar várias maldições cruciatus em sua tia, lembrou-se de que Voldemort poderia tentar controla-lo neste momento de fraqueza e começou a se acalmar, pensou novamente em Hermione, vivia fazendo isso ultimamente, como queria ter a amiga perto dele agora.
O moreno, agora mais calmo, pensava o que seria de sua vida agora, estava feliz por saber que não precisaria mais morar com os tios e com Duda, mais estava triste por ir para casa de seu padrinho sem ele, ainda lembrava do que Petúnia havia dito, deixou uma lágrima rolar por sua face quando pensou em sua mãe e acabou adormecendo ali mesmo.
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