E agora? Outro Malfoy?
Ginevra Weasley formou-se há três anos na Academia Britânica de Advocacia Bruxa e desde então vem exercendo uma carreia promissória. É noiva do famoso menino-que-sobreviveu, atual apanhador do Chudley Cannons, que a está enrolando há quatro anos.
Ginny ainda mora n’A Toca com os pais. Seus irmãos encontram-se todos casados e com filhos, com exceção de Fred e George que continuam os mesmos desde Hogwarts.
Ginevra encontrava-se sentada em seu escritório, revendo alguns casos e papeladas, quando sua secretária e amiga Luna Loovegood anunciou a entrada de um senhor chamado Justin Dawlish.
Justin Dawlish era um homem alto, loiro platinado, de olhos azuis, que lhe era extremamente familiar, mas não sabia de onde conhecia essas feições.
- Por favor, sente-se senhor Dawlish – Apontou Ginny para a cadeira a sua frente.
- Obrigada Senhorita Weasley – Agradeceu Justin beijando-lhe a mão
- Em que posso ajudá-lo? – Perguntou curiosa, examinando a face do homem a sua frente, tentando lembrar de onde o conhecia.
- Quero entrar com um pedido de participação na herança de meu pai.
- Ah isso é simples! Se seu pai não o colocou no testamento, você como filho têm todo o direito de recorrer a sua parte dos bens – Diz Ginny se jogando para trás da cadeira pensando: Isso vai muito ser fácil... queria eu que todos os meus casos fossem simples assim – Seu pai era da Grã-Bretana? Por que eu não me recordo de nenhum senhor Dawlish.
- Dawlish é minha mãe, meu pai é Malfoy.
- Ahhhh Malfoy – Esperai, MALFOY! – Não sabia que Lucius Malfoy possuía um irmão – comenta como quem ao quer nada.
- Mas ele não tem, ele é meu pai! – Conta Justin como se explicasse a uma criança que Trasgos não são bichinhos de estimação.
- Ahh sim, Lucius Malfoy é seu pai. O QUE? LUCIUS MALFOY É SEU PAI? Quer dizer que você é irmão da Doninha Albina Quicante!? – Ginny deu um sorrisinho de triunfo ao pensar: hehe Malfoy vai ter uma surpresinha quando receber a documentação do processo... Isso vai ser tão divertido, sinto que vou amar este caso.
- Por que a senhorita está com esse sorriso? Tem algo que eu deveria saber? – Pergunta arqueando a sobrancelha num gesto muito “a la” Malfoy.
- Não, nada de importante ou relevante para o caso. Mas diga-me – aproxima-se Ginny apoiando os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos – Lucius Malfoy reconheceu o senhor como filho?
- É ai que se encontra o problema – Estava fácil demais para ser verdade, pensa Ginny com desanimo – Ele nem sabe que eu existo! Ou melhor, nem saberá já que ele foi dessa para a melhor – Belíssima observação, o velho já está comendo capim pela raiz, não vai saber da sua existência, por isso está entrando com um pedido de herança, seu idiota. Pensou Ginny revirando os olhos.
- Bom senhor Dawlish, ou Malfoy, ou ...
- Pode me chamar de Justin senhorita Weasley
- Já que é assim pode me chamar de Ginevra – Justin a olha esperando que ela diga: “Ahá brincadeirinha meu nome não é esse”, mas ao perceber que isso não iria acontecer resolveu continuar a conversa – pois bem Ginevra prosseguia.
- Então Justin neste caso, será muito mais complicado, demorado e exaustivo se partimos para uma ação judicial.
- Está me aconselhando a abrir mão do nome de meu pai, Ginevra?
- Não Justin estou te aconselhando a ir falar com a doninha, quero dizer com Draco malfoy. Talvez seja mais fácil se entrarmos em um acordo à parte com ele – Duvido que isso seja possível, ele nunca vai querer dividir a herança com uma pulada de cerca de seu pai, pensa Ginny venenosamente.
- Prefiro entrar direto com o processo, pelo que eu ouvi falar de meu irmão ele me tocaria para fora da Mansão e ainda era capaz de me lançar uma Maldição Imperdoável – Passando por seus olhos um brilho de espanto.
- Se é assim que deseja, vou entrar com o pedido e amanhã mesmo Draco Malfoy será notificado do processo.
- Obrigada Ginevra – Diz Justin estendendo a mão
- Por nada Justin – Ginny aceita o cumprimento, apertando firmemente a mão sua mão e levantando para levá-lo até a porta.
- Entrarei em contato assim que tiver noticias quanto ao seu caso – Ginny abre a porta.
- Está certo, esperarei por notícias – Justin acena com a cabeça e vai embora, enquanto Ginny mantêm firme sua pose de advogada simpática, mas assim que o rapaz saiu de sua vista ela fecha a cara e bate a porta com um estrondo.
- Maldito Malfoy! Era tudo o que eu precisava, mais um! – Exclama com o sangue Weasley fervendo em suas veias.
N/As:Pessoas queridas, que não nos deixam um comentário, é de graça unzinho só, nos deixaria tão contentes.Mas mesmo assim, que acharam? Não pensem que se livraram do fedelho ruivo, ele voltará...*risada maléfica*. Aliás estamos montando uma campanha: Ache um pai para o Fedelho Ruivo! brincadeiras a parte, deixem um comentário dizendo o que estão achando da história, com dúvidas, sugestões e assim vai. Beijinhos, agradecemos a visita!!
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