Prólogo



Lílian Evans era uma ruiva muito bonita, olhos amendoados de cor verde esmeralda e fisionomia muito bonita. Tinha seus dezesseis anos e estudava na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Uma menina extremamente aplicada em tudo que fazia e para completar monitora de Grifinória. Cursava o sexto ano e vivia acompanhada de suas três melhores amigas: Evelin, Elizabeth e Alice. Juntas não havia ninguém que escapasse da fofoca apesar da reprovação dela.

Evelin de Paula, tinha quinze anos era a mais nova do grupo, sempre fora adiantada nos estudos. Possuía cabelos castanhos claros com algumas mexas loiras e olhos azuis acinzentados. Ela era brasileira, mas venho morar em Londres muito pequena. Ela tem um irmão mais velho Lucas, os dois se dão muito bem. A prima dela Lindsay Cooper, parente por parte de pai estuda em Hogwarts, as duas são inimigas mortais.

Elizabeth Teixeira, dezesseis anos também brasileira. Venho morar em Londres quando tinha nove anos, ela mora com seus avôs, pois seus pais são biólogos e vivem viajando. Era muito bonita, tinha cabelos castanhos claros e olhos castanhos escuros. Meiga e quando necessário bem carrancuda.

Alice McAdams, dezesseis anos, uma morena muito bonita. Cabelos negros na altura dos ombros lisos com algumas ondulações, nasceu em Londres. Muito inteligente e tímida, ela começou a namorar Frank Longbottom no fim do quinto ano, juntos formavam um par extremamente fofo.

Era uma noite quente, o ponteiro do relógio estava próximo de marcar meia noite e a ruiva estava no salão comunal de Grifinória, para variar estudando.

Como era de costume, após o jantar Lily fazia uma pequena patrulha nos corredores e se deslocava para a torre mais alta do castelo, onde ficava o salão de Grifinória, ela escolhia a mesma mesa e começava e estudar e fazer as atividades, não se teve um dia em que a ruiva tivesse deixado de fazer alguma atividade. Em seus NOM a ruiva conquistou notas acima de oito.

Desde as oito Lily estava ali sentada, suas amigas já estavam devidamente acomodadas em sal cama (acreditasse nisto), ela simplesmente adormeceu.

Seus pensamentos todos foram levados para o ano passado, exatamente no dia em que prestara um dos seus exames de Defesa Contra as Artes das Trevas em seu NOM.

- Ah Lizzie e Evelin francamente não sei o que vocês vêm naquele irritante do Potter. – Lílian bufou e colocou um dos pés na água.
- Francamente você não sabe o que agente vê? – Evelin exclamou.
- Ah Lily, vamos lá o Jay é o maior fofo. – Lizzie comentou. – cadê a Alice?
- Sei lá. – Evelin deu os ombros.
- Se vocês realmente encontram tantos adjetivos positivos naquela criatura, porque você não ficam com ele? – Lily perguntou as amigas.
- Ah meu lance é outro. – Lizzie falou apressada.
- Sabemos. – Evelin riu. – Ah começa com R termina com L e tem J no meio não é?
- Ah isso é verdade - Lily falou. – E você Evelin?
- Ah tenho outros planos. Shiii lá vem problemas!
- Potter! –Lily bufou.


-Tudo bom, Ranhoso? – James perguntou em voz bem audível.

Snape reagiu tão rapidamente que era como se estivesse esperando para ser atacado: derrubando sua mochila, tirou a mão de dentro das vestes e sua varinha já estava meio caminho no ar quando James gritou.

- Expelliarmus!

A varinha de Snape voou uns seis metros no ar e caiu com um pequeno estrondo na grama atrás dele. Sirius soltou uma gargalhada.

- Impedimenta! - ele disse, apontando sua varinha na direção de Snape, que foi jogado longe enquanto ia em busca de sua varinha.

Os estudantes em volta se viraram para assistir. Alguns deles tinham se levantado e estavam se aproximando. Alguns pareciam apreensivos, outros divertidos.

Snape estava caído arquejante no solo. James e Sirius avançaram em sua direção, varinhas erguidas, James dando olhares furtivos por sobre o ombro na direção das garotas na beira do lago. Rabicho estava de pé agora, consumindo a cena com o olhar, perambulando ao redor de Lupin para conseguir uma visão melhor.

- Como você foi no exame, Seboso? – perguntou James.
- Eu estava observando o nariz dele estava tocando o pergaminho - disse Sirius maldosamente. - Deve ter marcas enormes de óleo no pergaminho inteiro, eles não vão conseguir ler uma palavra.

Muita gente que estava em volta riu; Snape era claramente impopular. Rabicho gargalhou. Snape tentava se levantar mas a azaração ainda estava funcionando; estava preso, como se estivesse amarrado por cordas invisíveis.
- Você... Você não perde por esperar - ele resmungou ofegante, fitando James com uma expressão da mais pura aversão. - Não perde por esperar!
- Esperar pelo quê? - disse Sirius, irônico. - O que você vai fazer, Ranhoso, escarrar na gente?

Snape soltou uma mistura de palavras encantadas e maldiçoes mas com sua varinha tão longe nada aconteceu.

- Lave essa boca - disse James, friamente. - Limpar!

Bolhas cor de rosa de sabão saíram da boca de Snape de uma vez; a espuma estava cobrindo seus lábios, como uma mordaça, sufocando-o...

- Deixe-o em PAZ!

James e Sirius olharam ao redor. A mão de James que não segurava a varinha voou em direção ao cabelo.

Era uma das garotas que há pouco estavam na beira do lago. Era Lily.

- Tudo bom, Evans? - disse Tiago, e o tom de sua voz mudou subitamente. Estava mais profundo, mais maduro.
- Deixe-o em paz - Lílian repetiu. Ela encarava Tiago com todos os sinais de uma grande antipatia. - O que ele fez pra você?
- Bem – explicou James, parecendo pensar a pergunta -, é mais o fato de existir, se é que você me entende...

Muitos dos alunos ao redor riram, Sirius e Rabicho também, mas Lupin, aparentemente ainda concentrado em seu livro, não riu, tampouco a ruiva.

- Você se acha engraçado – disse a ruiva com frieza. - Mas você não passa de um cafajeste, tirano e arrogante, Potter. Deixe ele em paz!
- Eu deixo se você quiser sair comigo, Evans –respondeu James depressa. -Anda... sai comigo e eu nunca mais encostarei a varinha no Ranhoso.

Atrás dele, o efeito do feitiço Impedimenta estava se acabando. Snape estava começando a engatinhar para junto de sua varinha, deixando escapar bolhas de sabão enquanto se movia.

- Eu não sairia com você nem que eu tivesse de escolher entre você e a lula-gigante – replicou Lily.
- Mau jeito, Pontas - disse Sirius animado e se virou para Snape. - OI!

Tarde demais; Snape tinha a varinha apontada exatamente na direção de James; um feixe de luz e um corte apareceu num dos lados do rosto de James, manchando suas vestes com sangue. James revidou: um segundo feixe de luz e Snape estava pendurado de cabeça para baixo no ar, suas vestes descendo e revelando um par de pernas pálidos e esqueléticos e cuecas de cor cinza.

Muitas das pessoas naquela pequena multidão aplaudiam; Sirius, James e Rabicho se fartavam de rir; Lily, cuja expressão de fúria hesitou por um instante como se fosse se render ao riso, disse.

- Coloque-o no chão!
- Com certeza – James respondeu baixando a varinha; Snape caiu como uma pilha de roupas amontoada no chão. Desenroscando-se de suas próprias vestes, ele se levantou rapidamente, varinha em punho, mas Sirius bradou.

- Petrificus Totalus! - Snape caiu outra vez, rígido como uma tábua.

- DEIXE-O EM PAZ! - Lílian gritou. Ela tinha sua própria varinha empunhada agora. James e Sirius olharam cautelosos.

- Ah, Evans, não me obrigue a azarar você - disse James sério.
- Então desfaça o feitiço nele!

James respirou profundamente e então se voltou para Snape e murmurou o contra-feitiço.

- Pronto - disse quando Snape se colocou de pé novamente. - Você teve sorte de a Evans estar aqui, Ranhoso...
- Eu não preciso da ajuda de Sangue-Ruim imunda como ela!
- Bem - ela respondeu friamente. - Não vou me incomodar no futuro. E eu lavaria suas cuecas se eu fosse você, Ranhoso.- Peça desculpas a Evans! – berrou James para Snape, apontando-lhe a varinha de forma ameaçadora.
- Não quero que você o obrigue a se desculpar – gritou Lily, voltando se contra James. – Você é tão ruim quanto ele.
- Quê? Eu NUNCA chamaria você de... você sabe o quê!
- Despenteando os cabelos só porque acha legal parecer que acabou de desmontar da vassoura, se exibindo com esse pomo idiota, andando pelos corredores e azarando qualquer um que o aborreça só porque é capaz... até surpreende que sua vassoura consiga sair do chão com o peso dessa cabeça cheia de titica. Você me dá NÁUSEAS.

Ela se virou e correu dali.


- Hey Lily acorda está tarde! – Evelin cutucou a amiga que babava sobre a pilha de livros.
- Hã? – A ruiva tomou um susto. – Ah é você.
- Sou sou eu sim, dá pra você ir dormir? Está muito tarde! – Evelin falou severa. – Anda, não me diga que tem que estudar!
- Já estou indo.

A ruiva catou os livros e pos tudo de forma desorganizada na mochila e subiu em meio de bocejos, lá encima despiu-se e pos o pijama caindo sobre a cama e adormecendo.

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