O misterio de Hermione



Capitulo 5: O mistério de Hermione.

Hermione caminhava pelos jardins de Hogwarts e se sentou debaixo de uma arvore para pensar em sua primeira semana na escola. A garota passou a mão pelos seus cabelos e repousou-as em sua nuca, fechou os olhos e se lembrou da sua viagem no Expresso de Hogwarts.

Flashback
-O que você quer Malfoy? – a voz da garota transparecia sua raiva por ele.
-Mas que jeito de tratar um Malfoy sangue-ruim. – o loiro recuou com medo da Hermione, porque esta sacara sua varinha, mas o garoto não estava assustado, pelo contrario ele avançou em cima da morena e a prensou contra a parede fazendo com que seus corpos se colassem e suas bocas ficassem a centímetros um do outro. E com um único movimento Draco a beijou, um beijo cheio de ódio e raiva por parte dos dois, que de certa forma escondia seus verdadeiros sentimentos um pelo outro. Hermione tentava em vão se soltar, o perfume do garoto a prendia ali e sem falar que ele era mais forte. Draco estava adorando toda aquela situação, onde ele pode exercer o controle sobre a sangue-ruim da Granger. É isso, exercer o controle sobre ela.
-Imperius. – ordenou o garoto para a Hermione. – agora eu quero que você namore comigo e que envie uma carta ao Potter dizendo que você me ama.
-Sim Sr. Malfoy. – e ao dizer isso a garota entrou no compartimento da sonserina e escreveu a carta para Harry.
Fim do flashback

Hermione acordou do transe, isso não era possível, ela estava sendo controlada pelo Malfoy. Mas não conseguiu pensar em mais nada, uma dor nauseante em sua cabeça a impediu de fazer qualquer coisa, era o Malfoy, ele tinha percebido que seu feitiço enfraquecera naquela hora e deixou com que a garota recordasse do dia.
-Isso não pode acontecer de novo. – murmurou Draco para si mesmo, o garoto a observava de longe. – quero que isso não se repita, você sempre me obedecera, estamos entendidos? – a garota apenas concordou com a cabeça, pois esta ainda doía muito.
-Mas o que aconteceu Draco? – Hermione estava totalmente confusa, não sabia o que pensar e ainda por cima estava com uma terrível dor de cabeça.
-Nada meu amor. - o garoto tentava fazê-la se sentir melhor.

-Eu estou com uma terrível dor de cabeça, será que não dava pra você ir à ala hospitalar comigo? – perguntou a morena dando um beijo no namorado, para assim fazer com que ele ceda a sua proposta.
-Você apelou. – ele estava com uma cara de mau, mas não resistiu ao bico da namorada. – Tudo bem, eu vou com você.
Os dois levantaram e foram em direção ao castelo. Mas no caminho acabaram me encontrando, para minha angustia.
-Olha por onde anda Potter. – Draco esbarrara comigo de propósito. – Vê se compra um óculos melhor da próxima vez que você for para o mundo trouxa. – e saiu com Hermione ao seu lado.
-Que droga, porque ele tem que fazer isso sempre que me vê por ai?! É só pra me provocar, mas o pior é que isso dá certo. Eu tento me convencer de que ela esta com ele, mas parece que meu coração não aceita essa derrota. – falei pensando alto.
-Falando sozinho meu amor. – quando me virei era Gina.
-Você ouviu alguma coisa? – perguntei assustado. E se ela ouviu o que eu disse sobre ela?!
-Eu ouvi o suficiente. – uma lagrima escorria lentamente pelo rosto da ruiva. – Eu sempre soube que você ainda a amava, eu tentei te fazer esquece-la, mas pelo que vejo, ela não saiu do seu coração ainda.
-Gina, me desculpe. Eu também tentei esquece-la, mas parece que isso é impossível, pelo menos para mim. Embora ela esteja muito estranha, deve ter algum motivo. – derramei lagrimas sinceras ao ver o quanto eu tinha feito a Gina sofrer, dando a ela falsas esperanças.
-Não é sua culpa Harry, a gente não manda no coração. – e correu em minha direção para me abraçar. Eu retribui o abraço com o maximo de carinho que eu podia juntar dentro de mim.
Eu não esperava por esse gesto, mas ela me beijou. Talvez fosse como um ultimo beijo entre nós, tipo uma despedida. Não podia ser de outra forma eu também a beijei calorosamente. Passados alguns minutos daquele jeito nos separamos e nos olhamos com olhares culpados, embora eu não me arrependesse de nada.

Flashback
-O que você quer Malfoy? – a voz da garota transparecia sua raiva por ele.
-Mas que jeito de tratar um Malfoy sangue-ruim. – o loiro recuou com medo da Hermione, porque esta sacara sua varinha, mas o garoto não estava assustado, pelo contrario ele avançou em cima da morena e a prensou contra a parede fazendo com que seus corpos se colassem e suas bocas ficassem a centímetros um do outro. E com um único movimento Draco a beijou, um beijo cheio de ódio e raiva por parte dos dois, que de certa forma escondia seus verdadeiros sentimentos um pelo outro. Hermione tentava em vão se soltar, o perfume do garoto a prendia ali e sem falar que ele era mais forte. Draco estava adorando toda aquela situação, onde ele pode exercer o controle sobre a sangue-ruim da Granger. É isso, exercer o controle sobre ela.
-Imperius. – ordenou o garoto para a Hermione. – agora eu quero que você namore comigo e que envie uma carta ao Potter dizendo que você me ama.
-Sim Sr. Malfoy. – e ao dizer isso a garota entrou no compartimento da sonserina e escreveu a carta para Harry.
Fim do flashback

Essa lembrança novamente veio à cabeça de Hermione, ela estava na ala hospitalar, apenas por medida de segurança, para caso ela tivesse uma dor de cabeça muito forte. Essa lembrança veio seguida de uma horrível dor de cabeça que a cegou por alguns instantes.
Quando ela recuperou os sentidos, ela finalmente entendeu o que acontecera na viagem de volta à Hogwarts. Ela se lembrou também dos planos de Draco. Namorá-la para Harry sentir ciúmes e depois fazer com que ele fosse para uma armadilha.
-Tenho que avisá-lo, ele corre perigo. – e fez menção de se levantar, mas a Sr. Pomfrey saiu da sala dela e a parou com um gesto.
-Onde pensa que vai Srta. Granger, a essa hora da noite? – a enfermeira tinha uma cara de grande desgosto, pelo fato de Hermione te-la acordado no meio da noite. – E alem de tudo a senhorita estava gritando agora a pouco, chamando pelo Sr. Potter, eu pensei que você namorasse o Sr. Malfoy?!
-Eu... – Hermione não tinha o que dizer ela teria que esperar ate o amanhecer para contar a Harry e aos outros. – eu vou voltar a dormir. Boa noite.
-Noite. – a mulher foi para sua sala.
Ao amanhecer Hermione foi prontamente liberada. E foi correndo par o dormitório dos garotos, mas ao chegar lá Harry não estava na cama dele. Ela desceu e ele também não estava no salão comunal, resolveu então procurá-lo pelo castelo todo se fosse preciso. Ela estava indo em direção ao jardim quando esbarrou em alguém que estava passando.
-Gina?! – exclamou ao rever a amiga.
-o que você quer? – a garota estava com a voz fria.
-Eu estava procurando o Harry. – a morena estranhou toda aquela frieza da sua melhor amiga.
-Já soube que terminamos então?! – e uma lagrima desceu dos olhos da ruiva para o chão.
-Não... Eu... – e Hermione não pode prosseguir, porque Gina estava se debulhando em lagrimas. – Gina! Vamos para algum lugar mais reservado para você me contar o que esta acontecendo.
Elas foram para uma sala vazia no primeiro andar. Hermione amparou Gina que estava desolada.
-Primeiro eu quero pedir desculpas. – Hermione achava que devia se desculpar pela semana como ela tratou os amigos.
-Não era sua culpa, eu sei. – Gina que já fora possuída por alguém sabia identificar uma pessoa que estava sobre a maldição imperius.
-Como você sabia? – Hermione estava de queixo caído, mal ela tinha descoberto que estava sobre imperius e sua amiga já sabia de tudo.
-Você esta falando com quem já teve Voldemort no seu coração e mente. – Gina já parara de chorar e parecia mais tranqüila.
-Eu preciso contar o plano de Draco... – e contou detalhadamente o todo o plano do loiro e o tempo que ela passou escutando as conversar do garoto. Pouco mais de meia hora de confissões era a vez de Gina contar o porquê de ela estar chorando daquele jeito só de falar no Harry (em mim).
-Bom agora que você me confiou tudo eu vou te contar o que aconteceu ontem à noite. Eu vi Harry conversando com Draco, e você estava junto. E depois eu ouvi o Harry dizendo que você podia sair da vida dele, mas em seu coração você sempre iria ficar. – e a ruiva desabou a chorar novamente e foi consolada pela sua amiga.
-Não fica assim Gina. – a garota não sabia como agir, afinal era sua culpa da amiga estar assim, porque era ela que Harry amava.
-Eu sei que eu nunca devia ter alimentado esperanças, que ele nunca iria deixar de te amar de uma hora para outra. Mas eu fui boba e acreditei no meu coração.
-Gina a gente não manda no coração, você nunca vai deixar de amá-lo, assim como eu ou ele nunca deixaremos de nos amar. – a morena não sabia o que dizer e nem porque ela disse que amava o Harry, mas seu coração a guiou para essas palavras.
-Me desculpa amiga, não vamos brigar por um garoto, nem que ele seja Harry Potter. – e as duas começaram a rir e conversar, para recuperar o tempo perdido nessa semana.
-Então, eu tenho um plano, mas ele só vai dar certo se vocês confiarem em mim. E eu sei que o Harry esta muito bravo comigo, porque “eu” venho tratando ele mal, e o Rony não esta nem ai pra mim mais. Então eu tenho só você Gina. – Hermione queria se desculpar com os amigos, mas por enquanto isso era impossível.
-Tudo bem amiga, eu confio em você. Agora me diz o seu plano. – a ruiva aceitou melhor do que Hermione imaginara, mas antes que ela pudesse contar o plano, a ruiva a abraçou como não fazia a uma semana. Elas eram melhores amigas então é normal toda essa saudade.
-O plano é o seguinte: eu vou ainda fingir que estou com imperius, mas na hora certa todo esse fingimento vai acabar, e vocês poderão acabar com o Malfoy.
-Mais... Isso não é perigoso? Digo pra você? – a garota estava com uma expressão preocupada.
-Eu não sei, mas acho que todos nós corremos perigo então, isso só vai ser mais um risco que teremos que correr, mas agora falta você convencer os garotos que eu estou do lado de vocês. – Hermione acreditava no bom coração de Harry, mas isso não ia ser fácil.
-Eu vou tentar. – e elas se abraçaram mais uma vez e saíram para os jardins, Gina foi procurar Harry e Hermione foi para o dormitório.
Hermione andava pelos corredores de Hogwarts distraidamente quando esbarrou com alguém que estava parado.
-Desculpa. - falaram os dois ao mesmo tempo.
-Harry?
-Hermione?
-O que você faz aqui? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.
-Eu estava te procuran... – mas a garota não terminou de falar, porque um certo Malfoy chegou a abraçando por trás.
-Onde você esteve? – perguntou o loiro preocupado. – E o que você faz aqui com ele? – Hermione ia responder, mas uma terrível dor de cabeça se apoderou dela, ela caiu no chão e sentiu o corpo ficar mole.
Quando acordou estava na Ala Hospitalar e na cama ao lado um garoto estava cochilando segurando a sua mão. Hermione alisou meus cabelos que teimavam em ficar arrepiados e passou a mão em meu rosto fazendo com que eu acordasse.
-O que foi?! – perguntei assustado.
-Desculpa, eu não queria te acordar.
-Não foi nada, mas aconteceu alguma coisa?
-Eu é que pergunto. – Hermione se sentou aprumada na cama para ouvir a historia.
-Bom, depois que o Malfoy chegou você caiu no chão e começou a gritar, dizendo “NÃO, ele não” e desmaiou. Daí o Malfoy trouxe você pra cá, mas ele já foi então eu achei que devia ficar aqui caso você acordasse. – e sem aviso ela pulou da cama e caiu no meu colo. Nós estávamos muito próximos, mas ela desviou o rosto e me abraçou, ficamos desse jeito durante algum tempo. – Mas eu posso saber quem era ele? Pra quem você estava gritando tanto? – perguntei depois que ela me soltou.
-Não era ninguém. – ela estava tentando disfarçar, mas ela não sabia mentir, pelo menos pra mim. Bastou um olhar, mas um olhar profundo, daqueles que você enxerga até a alma da pessoa e ela confessou. – Ta bom eu falo quem era... Era você. – eu entrei em choque, porque eu?! E pelo jeito que ela gritava eu provavelmente deveria estar sofrendo, mas porque eu, se ela esta com o Malfoy?
-Harry? – ouvi uma voz distante me chamar. – Harry.
-Hã? – eu despertei do choque. – Posso fazer outra pergunta?
-Claro.
-Por que você gritava tanto? Eu estava sendo atacado ou algo assim? – eu precisava perguntar, será que se fosse o Draco ela ia gritar do mesmo jeito?
-Eu... – ela não terminou o que ia falar e caiu no choro, eu a abracei pelos ombros e repousei sua cabeça em meu peito. – Eu vi você morrer, por minha causa. – completou a garota quando se acalmou.
-Shh, isso foi só um pesadelo. – e eu tornei a abraçá-la.
-Eu não tenho certeza do que foi. Eu só espero que isso não aconteça de novo.
-Não vai.
-Harry eu preciso te falar uma coisa. – ela se afastou de mim e me olhou no fundo dos meus olhos.
-Fala.
-Primeiro eu queria me desculpar pela semana passada. E dizer que eu estava sobre a maldição imperius.
-O que? – gritei e levantei-me num impulso.
-Harry, senta e fala baixo. É isso mesmo que você ouviu, o Malfoy estava me controlando pra eu fazer com que você caísse numa cilada e mor... – antes que ela falasse qualquer coisa desse tipo eu tapei sua boca com a minha mão.
-Não fale sobre isso. – a aconselhei.
-Mas você acredita em mim não é?! – perguntou ela insegura.
-Me deixa pensa. – e fiz cara de quem estava muito concentrado em alguma coisa. – A resposta é sim.
-Bobo você quase me matou do coração. – e me deu um tapa no ombro.
-Garotos já esta na hora de ambos irem dormir. Srta. Granger você esta liberada, mas não faça nenhum esforço físico e Sr. Potter cuide dela sim?! – era a Madame Pomfrey. Nós concordamos com a cabeça e saímos de lá.
Hermione tinha o plano pronto na sua cabeça, agora só faltavam os seus amigos para a ajudarem. Ela sabia que Gina e Harry já estavam do lado dela, agora faltava ainda Rony e Luna, mas isso ela ia resolver amanha. Já estava tarde.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.