Capitulo 10
- E quanto a nós? – perguntou Prongs.
- Nós vamos ter uma conversa muito séria. – respondeu Harry.
CAPITULO X
Os dois James se entreolharam assustados. O tom de voz usado por Harry dizia claramente que eles estavam encrencados. Muito encrencados.
- James Sirius Potter. – falou Harry seriamente – O senhor está banido de todos os futuros passeios a Hogsmead e não poderá participar de nenhum treino de quadribol pelas próximas duas semanas, pois estará em detenção TODAS as noites.
- Ma-mas isso não é justo! – falou o rapaz – Em duas semanas tem jogo de quadribol contra a sonserina! E eu sou o capitão! Tenho que treinar o time!
- Não estou impedindo o time da grifinória de treinar. – respondeu Harry numa voz calma – Apenas o capitão não poderá comparecer a esses treinos. E eu realmente espero que com isso você aprenda que não deve julgar as pessoas pela casa à qual pertence. Quantas vezes eu já te contei sobre a batalha final? Sobre QUEM salvou minha vida e o PORQUE de ter feito isso?
- Milhões de vezes... – respondeu o castanho olhando para baixo – Mas o senhor também me contou milhões de vezes sobre a sua inimizade com Draco Malfoy...
- Isso é verdade. – respondeu Harry sem se abalar – Mas a situação era completamente diferente. Draco não perdia uma chance para insultar meus amigos e minha família. Scorpius Malfoy nunca fez nada disso. E ele não é o pai dele.
Jay não respondeu, apenas largou-se na cadeira, escondendo o rosto com os braços. Um sinal claro de que não tinha mais argumentos.
- Quanto ao senhor, senhor James Potter... – começou Harry – Eu INFELIZMENTE não vou fazer nada.
- O QUÊ?! – Jay levantou novamente o rosto – Você vai deixar ele impune?!
- Claro que não James. – respondeu Harry – Mas ele é meu PAI! E não é desse tempo. Não é como se eu realmente pudesse castigá-lo... O máximo que eu posso fazer é impedi-lo de ir a Hogsmead e apressar a volta dele pra casa.
- Esse é o meu castigo? Não ir pra Hogsmead? – perguntou Prongs.
- Não. O seu castigo vai ser ficar no castelo, mais especificamente na BIBLIOTECA até que os outros voltem do passeio. – respondeu Harry com um sorriso triunfante no rosto.
- Biblioteca? O que eu vou ficar fazendo lá?
- O que quiser, desde que Madame Pince permita. – respondeu Harry sorrindo marotamente. – E Jay, você fará companhia a ele. Agora, fora das minhas vistas! Os dois!
Sem poderem reclamar, os dois seguiram a passos de tartaruga para a biblioteca.
Harry, por sua vez, dirigiu-se para a sala precisa. Ele precisava apressar a volta dos marotos, mas tinha que fazer isso de forma segura.
Enquanto isso, no caminho para Hogsmead...
- Você tem certeza que está bem? – perguntou Lil pelo que parecia ser a trigésima vez.
- Lil, você realmente acha que se eu não estivesse bem a enfermeira me deixaria sair do castelo? – argumentou Scorpius irritado e encantado com a preocupação que a ruiva lhe dispensava.
- Está bem... eu não pergunto mais... – rendeu-se ela – Mas é que eu conheço a força do meu irmão... e ele realmente queria acabar com você!
- Seu irmão pode ser forte... e o outro James também é... – concordou o loiro – Mas não são alguns míseros socos que vão me impedir de sair com você!
- Você é tão fofo, Scorpius! – disse Lil – Mesmo quando está sendo sonserinamente arrogante!
- E eu acho incrível que você consiga me ofender mesmo quando está me elogiando! – respondeu o loiro em tom de riso.
- Está no sangue, fazer o que? – comentou a ruiva também rindo.
Enquanto conversavam, Scorpius Malfoy e Lily Potter caminhavam em direção ao povoado e, sem que percebessem, continuaram caminhando e conversando distraidamente, tão distraidamente que quando se deram conta já estavam fora dos limites da cidade, na orla de um pequeno bosque.
O sol teimava em aparecer, mesmo que entre as pesadas nuvens que cobriam o céu. Foi quando um raio de sol conseguiu atravessar as nuvens e atingir o chão, ou melhor, atingir os cabelos rubros de Lil que Scorpius se lembrou que ainda não conseguira dizer a Lil o que vinha tentando dizer a vários dias.
- Lil... – chamou o loiro numa voz doce – Eu ainda tenho uma coisa pra te dizer.
- É a mesma coisa que você quer me dizer desde o dia do jogo? – perguntou a ruiva começando a ficar curiosa.
- É. – respondeu Scorpius.
- E o que você que é? – perguntou Lil encarando as orbes acinzentadas do rapaz.
- O que eu quero dizer é que... – começou ele – eu... eu acho que...
- Que? – incentivou Lil.
- Que... que eu estou... – continuou ele nervosamente – que eu estou completamente apaixonado por você.
Lil não disse uma palavra sequer, mas seus olhos brilharam intensamente enquanto olhava para Scorpius, que estava tão vermelho quanto os cabelos da ruiva.
- Você não vai dizer nada? – perguntou ele incerto.
Lil balançou a cabeça em negação e se aproximou dele encostando levemente seus lábios nos dele.
Scorpius sorriu e colocou as mãos na cintura da ruiva, trazendo-a para mais perto e aprofundando o beijo. Quando finalmente se separaram, o loiro perguntou:
- Isso quer dizer que você também gosta de mim?
- Não. – respondeu a ruiva sorrindo marotamente – Isso quer dizer que eu também estou apaixonada por você.
E o dia dos dois pombinhos passou calmamente, os dois sentados na orla do bosque sorrindo, conversando e namorando. Pelo menos até que Sirius, Lene, Lily, Albus, Remus, Alice e Rose chegaram para interromper a tarde romântica deles.
Algum tempo antes, no três vassouras...
- O que você acha que vai ser o castigo deles? – perguntou Sirius Black para os companheiros de mesa.
- Não sei... – respondeu Albus Potter – Mas tenho certeza de vai ser uma coisa MUITO chata, pelo menos pra eles...
- Então deve ter alguma coisa a ver com a biblioteca! – falou Lily sorrindo – Aqueles dois simplesmente ODEIAM a biblioteca.
Os garotos estavam pacificamente sentados em uma mesa do três vassouras, conversando e bebendo cerveja amanteigada, e no momento, o assunto se voltara para seus colegas de mesmo nome, James S. Potter e James C. Potter. Mas o assunto não durou muito tempo, já que Lily de repente pareceu se lembrar de alguma coisa.
- Albus? – chamou ela cautelosa, o que fez com que o rapaz olhasse para ela com receio. – Sua mãe já perdoou o seu pai?
O moreno soltou um suspiro de alívio, para logo em seguida olhar tristemente para a ruiva.
- Não. Ela nem sequer fala com ele... Mas porque a pergunta?
- Não é nada... – respondeu a ruiva – É só que... os dois ficam tão bonitinhos juntos... e também... o professor Potter anda tão abatido que chega a dar pena!
Um momento de silêncio caiu sobre os jovens. Até que Sirius Black, que passara o tempo todo olhando para a menina de cabelos e olhos castanhos que estava sentada a frente dele, quebrou o silêncio:
- Lene, você prometeu que sairia comigo.
A garota olhou para ele meio assustada, meio marota e respondeu:
- Eu prometi que viria com você a Hogsmead, e eu vim com você!
Sirius não se deixou abalar por essa resposta e abriu seu melhor sorriso, um que ele usava apenas quando queria muito conquistar uma garota.
- Você me prometeu um encontro, Marlene, e encontros não acontecem quando se têm amigos em volta. – e depois de dizer isso o moreno se levantou – Vamos!
- Vamos onde? – perguntou a garota e confusa.
- Ter o nosso encontro! – respondeu o maroto antes de puxá-la pela mão para fora do bar, deixando os amigos para trás.
Lily e Remus se entreolharam enquanto os amigos saíam do bar e, rindo, Lily falou:
- Em dez minutos eles estão de volta!
- Quinze. – disse Remus também rindo – Sirius deu o sorriso número 53 pra Lene...
- Do que é que vocês estão falando? – perguntou Rose curiosa.
- De quanto tempo a Lene vai levar pra dar um fora no Sirius. – respondeu o licantropo como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- E qual é a aposta? – perguntou Albus olhando pra fora por uma das janelas do três vassouras.
- Normalmente tudo o que os outros puderem pagar em doces... – respondeu Remus pensando em quantas barras de chocolate ele ganharia dessa vez.
- Duas horas. – falou Albus.
- Duas horas? – perguntaram Lily e Remus.
- É! – respondeu o moreno de olhos verdes. – Lene saiu daqui feliz demais pra quem vai dar um fora em tão pouco tempo. Ganha quem chegar mais perto?
- É. Mas você só vai ganhar se passar de uma hora e meia, combinado? Se passar de quarenta minutos ninguém ganha. – disse Lily pensando que talvez o seu palpite não estivesse assim tão certo.
- Como quiser ruiva! – concordaram os dois.
Do lado de fora...
- Então porque é que você aceitou sair comigo se você não quer ficar comigo? – perguntou Sirius irritado.
- Quando eu aceitei sair com você, eu estava apenas tentando impedir você de ATAZANAR o coitado do Remus quando ele estava querendo conversar com o futuro FILHO dele! – respondeu Marlene também irritada – Eu achei que tinha deixado isso claro quando você perguntou se eu viria a Hogsmead com você.
- Você tem certeza de que não está só se fazendo de difícil? – perguntou o maroto.
- Sirius, ACORDA! Eu. Não. Gosto. De. Você! – falou a castanha devagar – Entendeu ou quer que eu desenhe?
Sirius não respondeu, ou ao menos não respondeu com palavras. O maroto se aproveitou da irritação dela e do fato de ela estar distraída para simplesmente prensá-la contra a parede em que ela estivera apoiada. As mãos do maroto se apossaram da cintura dela, impedindo que ela pudesse fugir dele. O rosto de Sirius estava a milímetros do de Marlene e os lábios dele roçavam levemente nos dela, numa clara provocação. Estavam ambos ofegantes e com o coração acelerado.
Foi Marlene que não conseguiu resistir e que acabou com a já quase inexistente distância entre eles. A garota encostou totalmente seus lábios nos de Sirius e o maroto não se fez de rogado, aprofundando o beijo logo em seguida.
Quando os lábios deles se separaram, nenhum dos dois sabendo dizer quanto tempo o beijo durara, Sirius continuou a prensar Lene na parede e continuou com suas possessivas mãos na cintura dela. Percebendo isso, Marlene perguntou:
- Com medo de que eu fuja?
- Não. – respondeu o maroto arrogantemente – Não existe garota que queira sair dos meus braços depois de ter provado meu beijo.
- Você é muito convencido Sirius Black. – comentou ela.
- Mas você não está fazendo nenhum esforço pra sair dos meus braços. – argumentou o maroto – E eu não sou convencido, sou perfeito. Perfeito pra você!
Dito isso, Lene não conseguiu continuar a provocá-lo e se decidiu por, em vez de conversar com ele, beijá-lo novamente.
Passaram mais um tempo apenas aproveitando a presença do outro até que Sirius e Marlene se soltaram novamente e ficaram apenas se encarando.
Ao fim de longos e silenciosos minutos, Marlene saiu do transe em que se encontrava, olhou para o moreno em sua frente e, com um olhar maroto, empurrou-o para longe dela. Sirius caiu no chão ao ser empurrado. E foi do chão que ele observou Lene andar decidida de volta para dentro do três vassouras.
- O que foi que eu fiz de errado dessa vez? – murmurou o maroto desconsolado.
No três vassouras, um pouco antes de Marlene entrar...
- Nossa! – disse Lily – Pelo jeito o Sirius finalmente conseguiu conquistar a Lene!
- Não sei não... – discordou Alice – Nossa amiga nunca foi do tipo que se impressiona com pouca coisa.
- Isso é verdade... – concordou Lily – Mas já faz mais de uma hora e meia que eles estão lá fora!
- Não faz mais. – disse uma voz atrás de Lily.
- LENE! – grita a ruiva pulando de susto.
- Não, Lily, a rainha da Inglaterra. – comentou a castanha ironicamente – E então? Alguém ganhou a aposta?
- Eu! – respondeu Albus com um sorriso no rosto – Valeu pela dica!
- Dica? – perguntaram Lily e Remus.
- Ops... acho que falei demais... – comentou o moreno olhando para os lados em busca de uma saída.
- Vocês combinaram!! – exclamaram Lily e Remus.
- Como você pôde, Lene? – perguntou a ruiva – Se era pra ajudar alguém, que ME ajudasse! Eu que sou sua amiga há CINCO anos!
Marlene apenas sorriu amarelo, olhando de soslaio para a porta do bar.
- Er... Lene? – chamou Remus que havia percebido o olhar dela – Onde está o Sirius?
- Eu... deixei ele lá fora... – respondeu a garota sem encarar o licantropo.
- Sozinho?! – estranhou o maroto.
- É. – respondeu simplesmente – Queria que eu tivesse deixado ele com outra garota?
- Não, mas...
- Remus, eu não quero mais falar sobre isso.
- Está bem... – concordou ele – Eu vou procurar o Sirius. Você vem Wormtail?
- Claro! – respondeu o maroto se levantando rapidamente e seguindo o amigo para fora do bar.
- Você está bem, Lene? – perguntou Rose.
- Estou sim. – respondeu ela deixando explícito que não estava bem mas que não queria falar sobre o assunto.
- Alguém sabe da minha irmã? – perguntou Albus numa tentativa de mudar de assunto.
- Eu vi o Malfoy e ela passando... – respondeu Alice, que estava sentada próxima a janela do bar – Pareciam entretidos, conversando.
- Ah. – fez o moreno – Então acho melhor não ir atrás deles... Scorpius pode ser legal, mas eu não estou preparado para ver minha irmãzinha namorando com aquele filhote de doninha.
Do lado de fora do bar...
- Sirius? – chamou Remus ao encontrar o amigo ainda caído no chão – Você está bem?
- Que? – perguntou o moreno finalmente se levantando – Ah! Claro que estou bem? Porque não estaria?
- O que você estava fazendo no chão, Pads? – perguntou Peter curioso.
- Nada, Wormtail, nada... eu apenas... cai.
- Estávamos indo à Dedosdemel – falou o licantropo – Você vem com a gente?
- Estávamos? – perguntou Peter confuso.
- Vamos! – respondeu Sirius olhando para Remus agradecidamente.
Depois de comprarem doces, os garotos resolveram caminhar um pouco, já que Sirius não queria voltar para os três vassouras. Eles caminharam por algum tempo, conversando sobre amenidades, e acabaram chegando na orla do bosque em que Lil e Scorpius se encontravam.
A cena seguinte foi cômica. Sirius fingiu uma tosse, mostrando ao casal que não estavam mais sozinhos e os dois, que estavam se beijando apaixonadamente na hora levantaram-se de onde estiveram sentados, vermelhos e ofegantes. Sirius e Peter não se agüentaram, soltando sonoras gargalhadas enquanto Remus tentava segurar o riso, não muito eficientemente.
Na maior cara de pau, Sirius sentou-se onde antes o casal estava sentado, puxando Lil para sentar-se ao lado dele e chamando Remus para se sentar do outro lado da garota. Scorpius bufou e sentou-se de frente para o grupo. E Peter se resignou a se sentar ao lado do outro loiro.
- Sirius! – exclamou a ruiva – Você realmente veio aqui só pra nos atrapalhar?
- Eu nem sabia que vocês estavam aqui! – defendeu-se o maroto de olhos azuis – Foi pura coincidência! Mas já que estamos aqui...
- Porque não pentelhar o mais novo casal de Hogwarts? – completou Remus sorrindo aberta e marotamente.
O grupo continuou sentado na orla da floresta por vários minutos silenciosos antes que esse silêncio fosse quebrado pelo som de passos e vozes.
- Onde é que eles se meteram? – perguntava uma voz de menina.
- Não sei! – respondeu outra voz – Mas se eles estão por aqui, eu espero que Sirius, Remus e Peter estejam com eles!
- Estamos aqui! – gritou Lil ao reconhecer a voz de seu irmão – Sirius, Remus, Peter, eu e Scorpius!
- FINALMENTE! – respondeu um coro de vozes ao mesmo tempo em que Lily, Alice, Marlene, Rose, Albus e Hugh entravam no campo de visão deles.
Depois de todos se acomodarem no chão, os integrantes de tão estranho grupo caíram novamente no silêncio. Cada um pensando em uma coisa diferente. Sirius olhava de soslaio para Marlene, tentando compreender as atitudes dela. Marlene olhava para todos e para nada, tentando não atrair para si os olhares de Sirius. Nem ela mesma tinha certeza dos motivos que a levaram a deixar o maroto caído no chão e sair correndo.
Lil olhava para Scorpius, como quem pede desculpa por uma situação sobre a qual não tinha nenhum controle. Scorpius olhava de Lil para Albus, torcendo para que o grupo percebesse que estava atrapalhando o encontro dele com a ruiva e para que Albus não resolvesse bater nele também. Albus olhava para Scorpius, para Lil e para o chão a sua frente, refletindo sobre o fato de que sua irmã tinha começado a namorar antes dele saber o que era paixão de verdade.
Lily e Alice se entreolhavam, numa conversa muda sobre Sirius e Marlene. Conversa essa da qual Remus participava ocasionalmente.
Peter se divertia comendo os doces que havia comprado na Dedosdemel, curioso por saber o motivo de estarem todos em silêncio e ocupado demais para formular uma pergunta.
Rose e Hugh não sabiam o que fazer. Por um lado, Rose gostaria de cumprimentar o novo casal e por outro pensava se isso não estimularia uma briga desnecessária. Hugh apenas brincava de destruir algumas folhas do chão, tão envolto no silêncio que não se atrevia a rompê-lo.
Foi Scorpius Malfoy que, contrariando sua formação sonserina, tomou coragem de quebrar o agonizante silêncio que envolvia todos eles.
- Sem querer ser rude, mas o que é que todos vocês estão fazendo aqui?
- Protegendo minha irmã. – respondeu Albus sem tirar os olhos do chão – E não tem nada que você possa dizer pra me tirar daqui.
- Eu ainda posso te azarar! – lembrou o loiro.
- E perder a pose de bonzinho na frente do meu pai? – questionou Albus olhando marotamente para Scorpius – Além de que você está em uma tremenda desvantagem!
- Você não se atreveria Albus Severus Potter! – disse incredulamente o sonserino.
- Não me atreveria a fazer o quê? – perguntou ele fingindo inocência.
- A me dedurar pro seu pai!
- Ah! Eu me atreveria. – respondeu Albus animadamente – Então apenas fique quietinho aí no seu canto e deixe que eu cuide da minha irmã, está bem?
O loiro apenas bufou, sabendo que o outro estava certo. Para confortá-lo, Lil saiu de seu lugar, entre Albus e Sirius e foi se sentar ao lado do namorado.
- E não adianta me olhar com essa cara, Al, eu vou continuar aqui. – disse a ruiva ao receber um olhar incriminador do irmão.
O fim de tarde passou tranquilamente depois disso. E quando chegou a hora de voltarem para o castelo, o grupo quase podia dizer que aceitava o sonserino entre eles.
O domingo chegou com uma única novidade. Harry Potter estava sumido desde que conversara com os dois James na tarde anterior. Inocentemente, Albus mandara uma carta a sua mãe, questionando se ela saberia do paradeiro de Harry e ansiando que ela respondesse que os dois estavam em casa, se reconciliando.
A ilusão do Potter do meio acabou cedo. Numa resposta furiosa de Ginny Potter, que pedia para o filho avisá-la se o pai aparecesse.
Harry continuou desaparecido, e Albus se viu obrigado a relatar isso à sua nervosíssima mãe, que prometeu que teria uma conversa muito séria com Harry quando ele resolvesse aparecer.
E assim o domingo se passou. Os marotos foram tomados por um estranho sentimento de melancolia. Sentimento esse que também caiu sobre Lily, Alice e Marlene. Os únicos que pareciam felizes eram Lil e Scorpius, que aproveitaram o domingo para namorarem na beira do lago.
Jay se resignou a assistir o treino de quadribol de sua equipe, torcendo para que o pai não aparecesse e o proibisse de estar no campo.
Na segunda-feira pela manhã, Harry saiu exausto da sala precisa – local em que estivera por quase todo o fim de semana. Sem se preocupar com sua aparência totalmente desleixada, o moreno caminhou a passos firmes diretamente para a ala hospitalar de Hogwarts.
- Harry! – exclamou a enfermeira ao notar a presença dele – O que aconteceu com você? Parece que não dorme há dias!
- Você está certa... – respondeu ele com um sorriso cansado no rosto – É por isso que eu gostaria de saber se a senhora pode, gentilmente, me ceder algumas doses de poção revigorante?
- Mas você precisa dormir! – argumentou a escandalizada enfermeira.
- Eu sei madame, mas eu tenho que dar aulas hoje, e não temos professores substitutos.
- Está bem, está bem. – concordou de má vontade – Mas no fim do dia o Sr. voltará aqui para buscar uma poção do sono!
- Como quiser, Madame, como quiser! – respondeu Harry com um sorriso.
Depois de tomar uma dose da poção e colocar em seus bolsos doses que lhe fariam ficar acordado pelo resto do dia, aquele-que-matou-o-que-não-deveria-ser-nomeado se dirigiu diretamente para sua sala de aula.
Para o espanto de Harry, sua sala não estava vazia.
- GINNY! O que faz aqui?
- Onde é que VOCÊ esteve nos últimos dias? – perguntou a ruiva, os olhos dela soltando faíscas ao notar o estado em que seu marido se encontrava.
- Na sala precisa... – respondeu o moreno sem entender onde tudo aquilo iria dar – Você finalmente me perdoou?
- Te perdoar? – perguntou a ruiva ironicamente – Depois de mentir pra mim e passar DOIS dias trancado na sala precisa com sabe-se lá quem? Acho que não.
- E o que você veio fazer aqui, então? – perguntou o moreno começando a perder a paciência.
- Apenas ter certeza de que você não me ama mais. – respondeu Ginny cinicamente – E pelo seu estado, parece que já está com outra.
- Outra? Gin, do que é que você está falando? – perguntou Harry completamente perdido – Eu AMO você! Sempre amei! E eu só estou nesse estado porque estou a dois dias sem dormir...
- Dois dias sem dormir? Uau! Sua amante deve ser boa! – interrompeu a ruiva.
- Tentando levar nossos visitantes de volta de forma segura. – completou o moreno sem se importar com o comentário feito por Ginny.
- O que?
A conversa dos dois foi interrompida pela chegada dos alunos de Harry.
- Eu tenho que dar aula agora... conversamos depois? – pediu Harry olhando para a esposa com cara de tigre abandonado.
- Tudo bem. – foi a resposta da ruiva antes de virar as costas a Harry e começar a sair da sala.
- Ah, Gin! Eu consegui... – completou Harry.
A ruiva apenas olhou para Harry, um sorriso em seus lábios.
- Muito bem alunos, vamos começar a aula de hoje.
Harry ignorou durante toda aquela aula os olhares curiosos dos alunos, principalmente de seu filho, Albus, e dos garotos do passado. No fim da aula, depois de dispensar os alunos, porém, Harry não conseguiu impedi-los de ficarem para trás.
- Pai, você e a mamãe se acertaram? – perguntou Albus esperançoso.
- Não exatamente. – respondeu ele – Mas é só uma questão de tempo. De conversa. Falando em conversa... Eu gostaria que vocês fossem até a sala da diretora no fim das aulas. Todos vocês. E chamem Lil e James também.
- Estamos encrencados? – perguntou Sirius – Mas não fizemos nada!
- Vocês não estão encrencados. – respondeu Harry – Apenas preciso conversar com vocês. E só pra variar um pouco, vocês estão atrasados para a próxima aula.
Os garotos se entreolharam e saíram correndo da sala de Harry, dando passagem para os alunos do segundo ano da corvinal, que tinham aula com o Profº Potter no segundo horário.
Na hora do almoço, mesa da Grifinória.
- O pai quer falar com a gente depois das aulas... – comentou Albus para James e Lil.
- Mas nós não fizemos nada! – defendeu-se Jay.
- É! – concordou Lil.
- Eu acho que tem alguma coisa a ver com os marotos... – murmurou Al – Acho que ele descobriu como mandá-los de volta.
- Mas aí ele iria querer que nós também estivéssemos lá? – perguntou Lil no mesmo tom de voz.
- Talvez... – respondeu Jay – Despedida...
- Acho que vamos ter que esperar... – disse Al desanimado.
Na sala de Harry Potter, horário de almoço...
- Foi sério, o que você disse?
- Gin, porque eu mentiria pra você sobre isso?
- Porque você mentiria pra mim sobre o mapa do maroto e sua capa da invisibilidade?
O moreno encarou Ginny com intensidade. O remorso podia ser visto facilmente naqueles olhos verdes.
- Eu só não queria que você se preocupasse. Que achasse que eles iriam aprontar...
- Como você fez? – perguntou a ruiva magoada – Eles são NOSSOS filhos. Você não deveria ter me escondido isso.
- Eu sei ruiva. – falou Harry – Eu só queria que eles tivessem a chance de conhecer Hogwarts como eu conheci. Como NÓS conhecemos...
- Você vai mandar os marotos e as garotas de volta hoje? – perguntou Ginny mudando de assunto.
- Vou. Pedi a eles que me encontrassem na sala da Minerva no fim das aulas. – respondeu Harry sem insistir no outro assunto – Você fica aqui? Para... se despedir deles?
- Claro! Estarei do seu lado. Te apoiando. – respondeu a ruiva adivinhando os pensamentos do moreno.
- Obrigado!
Na sala da direção, ao fim das aulas...
- Teddy! – exclamou Harry ao entrar na sala da diretora – O que você está fazendo aqui?
- A diretora me disse que você descobriu como mandar meu pai de volta. – respondeu o metamorfomago – Vim me despedir!
- Despedir? – perguntou Sirius Black que havia acabado de entrar na sala – Despedir de quem?
- De nós! – exclamou Remus – É isso? Vamos voltar pro nosso tempo?
- Bem... – começou Harry encarando os viajantes – É. É isso. Finalmente descobri como mandá-los de volta em segurança.
- E como você vai fazer isso? – perguntou Alice curiosa.
- Com um complicado feitiço que só pode ser usado com a poção correta. – falou o moreno sem entrar em detalhes. – Onde estão James, Albus, Lily, Rose e Hugh?
- Estão vindo. – respondeu Pedro – Parece que Lil queria trazer mais alguém...
- Porque você não olha o mapa, Harry? – perguntou Ginny que também estava na sala – Pra ter certeza de que estão vindo...
- Er... – fez Harry – Eu não posso fazer isso...
- E porque não? – perguntou a ruiva desconfiada.
- Porque o mapa não está aqui comigo.
- E onde ele está? – perguntou Ginny com um olhar severo.
- Provavelmente na mão de James ou Albus... – respondeu Harry sem encarar a esposa.
- COMO É QUE É?
- Hem hem! – fez a diretora – Acho que agora não é a melhor hora para discutirem esse assunto, não é mesmo?
- Desculpe diretora... – falaram os dois.
Alguns minutos depois, Jay, Albus, Rose, Hugh, Lil e Scorpius entram na sala da diretora, o último completamente deslocado.
- Desculpem o atraso! – fala Lil – Mas é que esses dois resolveram discutir, de novo! – continuou apontando para Jay e Scorpius.
- Ele não tem nada pra fazer aqui, Lil... – resmungou Jay.
- Foi ela quem insistiu em me trazer aqui! – defendeu-se o loiro.
- Não briguem crianças! – interrompeu Ginny.
- É! – concordou Harry – Vocês vieram aqui a pedido meu.
- E porque exatamente estamos aqui? – perguntou Rose – E o que Teddy está fazendo aqui?
- Nós vamos embora. – pronunciou-se Alice.
- Sério?! Mas... por quê? – perguntou Scorpius que não estava entendendo nada.
- Porque eles não pertencem a esse tempo. – respondeu Harry.
- Como assim? – perguntou o loiro.
- Nós... somos do passado. – contou Sirius – Talvez você me conheça nesse tempo! Sirius Black, já ouviu falar?
- Sirius Black? – perguntou Scorpius assustado – O único Black que não foi pra sonserina? Primo da vovó?
- Se você for neto de Andrômeda, Narcisa ou Belatrix...
- Ele é neto de Narcisa e Lucius Malfoy – intrometeu-se Harry – E vocês foram chamados aqui porque eu finalmente consegui um meio seguro de mandá-los de volta ao tempo de vocês.
- E como você vai fazer isso? – perguntou Lily Evans curiosa.
- Combinando uma poção e um feitiço. – respondeu o moreno mostrando um vidrinho que continha um líquido laranja – Mas nós precisamos estar em algum lugar que exista na época e que não esteja ocupado por nenhum móvel! A queda pode ser... dolorida.
- Porque vocês não usam a lareira? – perguntou Lil – Ela provavelmente já estava lá na época deles!
- Ótima idéia Lil! – respondeu Harry – Se vocês todos puderem se despedir agora...
E dito isso, todos se abraçaram e se beijaram emocionadamente. Os do passado por pensarem que não veriam aquelas pessoas por muitos anos e os do presente porque sabiam que aquela era a última vez que os veriam.
Quando todos já haviam se despedido de todos, Harry disse:
- Agora se vocês puderem se acomodar dentro da lareira, eu poderei fazer o feitiço!
- E você tem certeza que ele funciona? – perguntou Minerva.
- Absoluta! – respondeu Harry – Mas para que não haja nenhum problema, eu vou levá-los de volta pessoalmente!
- E como você vai voltar? – perguntou Ginny aflita.
- Com o feitiço contrário. – respondeu Harry e depois de tirar outros vidrinhos do bolso continuou – Eu tenho poção suficiente para umas cinco viagens no tempo. Tanto para o futuro quanto para o passado! Não tem como dar errado!
E depois de recolocar alguns vidrinhos no bolso, Harry entrou também na lareira, quebrou a poção laranja nos pés deles e disse tempurus passatus, 1975. E depois de serem cobertos por uma fumaça laranja, a lareira se encontrava completamente vazia.
Hogwarts, 1975 – sala do diretor.
Albus Dumbledore estava sentado pensativo em sua mesa. Os quadros dos antigos diretores se entreolhavam e cochichavam uns com os outros, tentando adivinhar o que se passava na mente daquele que já era considerado o melhor diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Um barulho vindo da lareira do diretor perturbou essa aparente paz, tirando Dumbledore de seus pensamentos e fazendo com que todos os ex-diretores se fizessem imóveis. Ao olhar para sua lareira, o diretor encontrou a figura de sete adolescentes e a de um outro homem, todos envoltos em uma fumaça de cor laranja.
- Deu certo? – perguntou a voz medrosa de Peter Pettigrew – Voltamos?
- Por Merlin e Morgana! Onde é que os senhores estiveram esse tempo todo? – perguntou Dumbledore ao reconhecer a voz de um de seus alunos.
- Pelo visto – disse uma voz desconhecida e meio embargada – Estamos no tempo de vocês.
- Saiam da lareira – disse Dumbledore – E me contem em que aventura vocês se meteram?
- Professor! O senhor está vivo! – exclamou James Potter.
- Cala a boca Potter! – repreendeu Lily Evans – Você não pode sair por ai dizendo esse tipo de coisa!
- Meus queridos, vocês estão desaparecidos a praticamente um mês! O que aconteceu com vocês? Ou devo perguntar em que tempo vocês estiveram? – perguntou o diretor, os olhos com o costumeiro brilho por detrás dos seus óculos em forma de meia lua se fixaram em Harry – E quem seria o senhor?
- O responsável por trazer de volta os seus alunos, Diretor – respondeu Harry – Eles foram, acidentalmente, para o futuro, embora me pareça que o senhor já sabia que eles estavam em outro tempo.
- O senhor sabia? – perguntou Remus – Como?
- Oh! Uma pergunta interessante! Porque os senhores não se sentam, eu lhes conto como sei, e vocês me contam o que puderem.
Dito isso, Dumbledore conjurou oito cadeiras, que foram ocupadas pelos viajantes. Harry sentou-se afastado dos outros e olhava para o diretor com um olhar saudoso.
- Quando os senhores desapareceram, – começou a explicar o diretor – deixaram para trás vestígios, e devo acrescentar que pisar em vidro quebrado ao sair de minha sala não foi a melhor das minhas experiências!
- O meu vira-tempo! – exclamou Lily – Foi o que nos levou ao futuro.
- Exatamente, Srta. Evans, os cacos de seu vira-tempo me disseram que os senhores haviam viajado no tempo, mas não havia como eu adivinhar se ele os levara ao passado ou ao futuro. – completou Dumbledore.
- Agora que eles estão no tempo certo, – pronunciou-se Harry – eu preciso voltar ao meu tempo. E também preciso modificar suas memórias.
- O QUÊ?! – exclamaram os sete.
- Ninguém disse nada sobre apagar nossas memórias! – completou Sirius – Eu não quero esquecer aquele jogo de quadribol!
- É necessário. Nenhum de vocês se lembra disso no futuro, e eu não posso me arriscar a modificá-lo! – argumentou Harry – Eu não posso me arriscar a perder minha família, não depois de tudo...
- Ele está certo. – pronunciou Dumbledore – O futuro não pode ser modificado, seria catastrófico!
- O que de tão ruim poderia acontecer? – perguntou Alice – O que tem demais saber que eu vou me casar com o amor da minha vida?
- Eu vou esganar o Neville! – murmurou Harry.
- O fato de que a Srta. tem essa certeza – disse o senhor de barbas brancas e olhos azuis – pode fazer com que isso não aconteça, sua confiança pode fazê-la não lutar por seu grande amor.
- E também, porque vocês descobriram coisas que não deveriam saber. – continuou argumentando Harry – Como a existência de Ted e...
- E o casamento desses dois malucos? – tentou completar Sirius – Porque, apesar de acreditar no meu amigo James aqui, sempre duvidei que a ruivinha realmente fosse cair nos braços dele.
- É. – foi tudo o que Harry conseguiu dizer. – É como Dumbledore disse, ao saberem disso, vão se acomodar, e Lily Evans jamais irá se apaixonar por James Potter e eu...
- Não nasceria. – completou o velho diretor.
- Como... – tentou perguntar Harry que pela primeira vez encarava os olhos azuis de Albus Dumbledore.
- O senhor é a cópia perfeita do nosso querido James Potter aqui presente, mas seus olhos têm o mesmo tom de verde de nossa adorável Lily Evans. – respondeu Dumbledore – se pudermos finalmente lançar o feitiço, os senhores poderão finalmente voltar aos seus afazeres diários.
- Por mim, vocês podem fazer o feitiço. – disse Lily Evans – Talvez algum dia eu possa pensar em ter alguma coisa com James Potter, mas não por enquanto.
- Concordo! – disse Alice – Me enfeiticem! Eu quero fazer de tudo pra casar com Frank!
- É! – concordou Marlene – Esquecer aquela partida de quadribol é triste, mas pelo menos dessa forma eu vou poder esquecer o desastre que foi a tentativa de encontro com Sirius Black!
- Por mim – disse Remus – Vocês podem fazer o feitiço! Esquecer aquela conversa com Ted Lupin vai ser... bom!
- Vocês realmente querem esquecer tudo? – perguntou Sirius – Eu não acredito!
- Façam esse feitiço de uma vez! – disse James – Assim eu posso voltar a correr atrás da minha ruivinha!
- James! Isso é traição! – reclamou Sirius – Mas... é como disse o veado, façam de uma vez!
- Sr. Pettigrew? Gostaria de acrescentar alguma coisa? – perguntou Dumbledore.
- Er... Não... nada desse futuro me interessa... – respondeu Wormtail.
- Nesse caso, pode fazer as honras, Sr. Potter. – pediu o diretor – E não se esqueça de modificar a minha memória também.
E assim foi feito. Harry realizou o feitiço, modificando a memória de todos, fazendo-os acreditar que estiveram esse tempo todo doentes, com gripe de dragão, e que agora estavam curados e poderiam voltar a assistir às aulas. Da memória de Dumbledore, Harry apenas excluiu as informações extras, mas deixou na mente do diretor a verdadeira história, afinal, sem o auxílio do quadro do diretor ele não teria conseguido devolver aqueles alunos ao tempo certo.
Feito isso, Harry aproveitou a momentânea falta de consciência de todos eles para entrar na lareira e realizar o feitiço que o levaria de volta para o seu tempo.
Enquanto o feitiço se completava, Harry olhou uma última vez para seus pais e para o diretor. Ele sentiria falta deles para sempre, mas ele tinha uma família agora. A sua família.
Quando Harry sentiu o chão firme novamente em baixo de seus pés, olhou em volta e viu Ginny sorrindo para ele ao lado de Minerva McGonagall e Neville Longbotton. Saindo finalmente da lareira, Harry andou até sua esposa e a abraçou fortemente.
- Está feito. Eles voltaram ao tempo deles! – disse Ginny – Está tudo em seu lugar novamente!
- Eu sei. – falou Harry – Mas foi duro deixá-los... e rever Dumbledore...
- Eu sei, mas você fez o que tinha que fazer. Nenhum deles pertence a esse tempo! – falou a ruiva – Você provou mais uma vez que é um verdadeiro grifinório.
- Como estava Albus? – perguntou Minerva.
- Bem! Estava muito...
Harry foi impedido de continuar a responder, pois um barulho vindo do lado de fora da sala chamou sua atenção e ele se dirigiu para lá.
FIM
N/a: é... fim! tá... não é completamente o fim... como voces devem ter percebido, ficaram coisas mto mal resolvidas ai! o que quer dizer que sim... essa fic tem uma continuação! eu não resisti a termina-la de vez aki!!
mas a continuação vai demorar um pokinho pra vir... o tempo anda meio.. curto...
mas! pra voces ficarem com o gostinho da continuação... essa fic ainda tem um epilogo! e eu pretendo dizer algumas coisas sobre a continuação nele...
aguardem o verdadeiro ultimo capitulo! deve sair na semana que vem...
eh isso... COMENTEM BASTANTE, ok?
e um agradecimento a todos os que leram e/ou comentaram a fic e também a minha beta, que me ajudou muito no percurso da fic!
bjinho a todos!
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