Capítulo Único

Era a trégua que Voldemort tinha concedido durante a batalha. O Salão Principal de Hogwarts estava cheio. Pessoas se ajoelhavam diante dos corpos de seus parentes, membros da AD e da Ordem de revezavam para cuidar dos feridos. Tonks estava deitada aos cuidados de Sprout. Lupin correu até ela assim que entrou no Salão.

— Ela está bem, — disse a professora de Herbologia — foi atacada por Dementedores, mas se defendeu a tempo.

— Obrigado.

Sprout se virou e foi ajudar a cuidar de Firenze. Lupin se ajoelhou aolado da esposa e passou a mão pela testa dela.

— Que parte de “fique em casa em casa” você não entendeu Dora? — ele disse carinhosamente quando Tonks abriu os olhos.



O Salão Principal ficou em completo silêncio quando as pessoas ouviram a voz de Voldemort ecoar pelo castelo. Não podia ser verdade. Harry Potter não podia estar morto. Tonks virou os olhos molhados de lágrimas para Lupin. Ele pegou a mão dela e os dois se juntaram aos companheiros que se dirigiam aos jardins. Todos qeriam ver se o que Voldemort havia dito era verdade.

Os minutos seguintes passaram como um borrão na frente de todos. O corpo de Harry aos pés de Hagrid, gritos, os gigantes e, então, o desaparecimento de Harry, que se seguiu do caos. Tonks sentiu deu pulso se agarrado por Lupin e, em segundos, estavam novamente no Salão Principal, duelando, como todos ao redor. O casal lutava contra Greyback, que caiu no chão praticamente ao mesmo tempo em que Bellatrix. Todos se viraram ao ouvir o grito de Voldemort e, então, vindo do nada, estava Harry, um Harry vivo, que começou a “conversar” com Voldemort, uma conversa durante a qual defensores de Hogwarts e Comensais ficaram parados, lado a lado, esperando para ver quem sairia vencedor. Apenas dois feitiços foram lançados e Voldemort fora, finalmente, vencido.

Tonks se virou e abraçou Lupin, colocando a cabeça no peito dele. Tudo o que eles queriam era voltar para casa e segurar Teddy nos braços.

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