Surprise!Surprise!
Chega gritando
Noite, Noite meus queridos e minhas queridas..ahsuahISHAush
Feliz pelos comentarios *sorri.
Bem, esse capitulo ficou uma grande bagunça, mas espero que gostem..
Tem partes que eu amei escrever, principalmente as ultimas linhas *riso macabro.
Espero que vocês nao me matem, ja comecei a estragar a felicidade de casais felizes XD
HAIushIUAHSIUAHsiuHAS
Bem, comentarioss:
Nanda Potter
Quase nao demorei, nao é querida?*risos...
Esse capitulo tem umas partes boas, romanticas... bem, leia e me conte o que achou..
No maiss, obrigada pelo coment..
Amooo!
Pam.
*levanta as maos*
Uhuuuuuuuuu...
Quase nao tem meu amor nesse capitulo {REMO}, mas no proximo vou dar destaque maior a ele.. *risos.
bem, por onde começar? AMEIII TODOS SEUS COMENTARIOSS VIU FOFAAAA?
Disperso¬¬' *risos..
Peguei mania agora, sabe?ahuahauhauhaha
Será dificil me livrar...
ÓH, brigada pelos coments, amei mesmo e volte sempreee queridaaa C:
- Mattie W. McCarthy xD
*dá um grito*
Ainda bem que a Srta. me atormentou, tá vendo?Ja atualizei. *risos..
proximo capitulo, prometo que sera beeem maior³
Que bom que voce ta gostandoo minha lindaaaaa...
:D
VOlte sempreee!
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Aquele dia se passou rapidamente e como sempre as noticias correram em questão de segundos e todos interrogavam Bel, saudando-a por bater em uma Sonserina.
Remo ainda estava na Enfermaria esperando para cuidarem de seu dedo, Lílian foi vê-lo logo após os horários acabarem.
Ele esboçou um sorriso ao vê-la.
-- Lily, que bom ver você aqui!
-- Fiquei preocupada e vim te ver, esta tudo bem?
Ele assentiu sorrindo.
-- Tirando o fato de me manterem preso aqui por este ferimento, -- disse indicando o pequeno corte no dedo -- tudo sim, mas acho que ficarei só algumas horas.
-- Ah sim – disse a ruiva o encarando. – Bem, pensei que você talvez precisasse das matérias passadas, então fiz alguns resumos pra você e vou deixar meu caderno para você dar uma lida no que foi passado, tudo bem?
-- Nossa, -- disse ele surpreso. – obrigado Lily, é bom saber que posso contar com você!
-- Ah, que isso, nem precisa agradecer, só prometa pra mim que vai tomar mais cuidado nas aulas com tronquilhos.
Ele gargalhou e a ruiva deu um beijo em seu rosto, despedindo-se.
-- Tenho que estudar um pouco e fazer um trabalho de Aritmancia muito complexo, depois nos falamos.
-- Obrigado por se preocupar. – disse ele sorrindo enquanto ela deu as costas e saiu dali.
Ela era realmente especial.
Tiago e Sirius adentraram a enfermaria, o primeiro com os olhos arregalados.
-- O que essa nerd estava fazendo aqui?
-- Hãn? – Disse Remo disperso.
-- Lílian Evans, você se recorda? – comentou Sirius.
-- Ah, ela veio ver como eu estava. – disse sorrindo.
-- Não venha me dizer que você está afim dela Remo. – comentou Tiago sarcasticamente.
Remo ergueu as sobrancelhas.
-- Ih, agora vão ficar me enchendo, é? Nós dois somos amigos, nunca aprenderam que existe amizade entre sexos opostos?Vocês acham que todos os homens são pervertidos como os dois e só pensam em agarrar?Ela se importa comigo, só isso.
-- Daqui a pouco vai começar a contar seus segredinhos para ela, era só o que me faltava Remo! – disse Tiago manifestando sua irritação pela garota.
-- Rum, eu acho que ela também não gosta nenhum pouquinho de você. O que você fez com ela?
Tiago ficou rubro.
-- Nada, por quê?
Sirius e Tiago se entreolharam.
-- Vejo que não sou só eu que guardo segredinhos!
-- Bem Remo, ela vivia implicando comigo antes...
Ele ergueu as sobrancelhas.
-- Ela não gostava das atitudes de Tiago e o julgava sem nem tê-lo conhecido. – comentou Sirius.
Remo ficou refletindo enquanto os amigos mudaram o rumo do assunto.
-- Você perdeu a aula de Transfiguração hoje, Bel e Belatriz, se agarrando nos tapas de novo.
-- Hum, fiquei sabendo disso. – comentou Remo um pouco infeliz.
Algum tempo depois os garotos se despediram e foram para o treino de quadribol. O sol estava quase se pondo e os jogadores começaram a chegar.
[...]
-- Se encrencou muito Bel? – Comentou Sirius pacientemente.
Ela assentiu.
-- Você não sabe o quanto. McGonagall mandou uma carta aos meus pais contando tudo. Eles ficaram muito bravos... E me deu dois meses de detenções. Terei que limpar as comadres da área hospitalar e mais uns servicinhos por aí... – disse fazendo uma careta.
Sirius deu tapinhas em suas costas.
-- Bem, não é tão ruim assim, é? E a jararaca de minha prima fará o quê?
Bel soltou uma risada.
-- Terá que limpar o corujal, os dejetos das aves, por enquanto.
Sirius a acompanhou na risada.
-- Pelo menos algo a altura.
-- Eu, queria lhe agradecer por me defender, você me ajudou bastante – disse corando. – Minerva me deu uma carga menos pesada do trabalho. – continuou.
Daniel naquele momento chegou e rapidamente Bel saiu, despedindo-se do garoto.
Sirius ficou encarando a garota até que alguém chamou sua atenção.
-- Então, sonhando com ela Sirius?
Ele corou furtivamente.
-- Tiago?Você está maluco?Estávamos... apenas conversando como velhos amigos.Ela é uma boa pessoa! – disse sorrindo.
-- Você quer dizer ela é ‘boazuda’, saquei! – disse o outro gargalhando.
-- Hey, não foi isso que eu disse Tiago.
--Brincadeirinha, vamos para o treino já!
Sirius e Tiago pegaram as vassouras e saíram para a tarde.
Daniel e Bel pareciam ter se entrosado bastante desde a escolha. Não paravam de conversar um minuto sequer. Sirius os assistia de longe e Tiago pareceu perceber.
-- Dor de cotovelo Sirius?
O amigo gargalhou.
-- Claro que não e preste atenção, o pomo acabou de passar atrás da sua cabeça. – dizendo isso, despistou o amigo e voltou a prestar atenção no jogo que havia acabado de começar.
Foi um treino super calmo e eles todos voaram muito bem. Era preciso apenas mais treino e assim com certeza conseguiriam vencer a copa.
Após o término do jogo, Laura chamou os novos batedores e os saudou com parabéns. Estava realmente satisfeita por aquela equipe.
Quando estavam saindo do campo, o céu já estava escuro. Daniel e Bel foram os últimos a saírem de lá, com sorrisos enormes.
-- Então, você já me disse que tem dezesseis anos, gosta de rock, toca guitarra, era de Durmstrang... O que mais você tem pra me contar?
O garoto sorriu, meio sem jeito.
-- Acho que já falei muito sobre mim. O que você pode me contar sobre você Bel?
A garota sorriu, um pouco corada.
-- Bem, sou trouxa, gosto de ler horóscopos, amo musicas românticas... Gosto de ler... as coisas simples me fazem uma pessoa feliz! – Disse ela decididamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e ficou calado.
-- Mas o que me diz?Está gostando da escola?
Ele assentiu.
-- Ah sim, não há como não gostar... É uma excelente escola, além de ter ótimos professores, o local é maravilhoso. Tudo. – ele deu um sorrisinho. --, inclusive as garotas.
-- Seu safado! – Disse Bel dando um tapa nos braços do garoto.
Ele gargalhou.
-- Mas me diga, tem alguma especial em mente? – disse Bel esperando a resposta.
-- Em mente especialmente acho que não. Há muitas garotas bonitas aqui, mas alguns dias atrás, até antes dos testes de quadribol, vi uma garota enquanto eu estava aqui fora... Procurei-a, mas nunca acho. – disse por fim.
-- E como ela é? – perguntou a morena de sobrancelhas erguidas.
-- Hum, mais ou menos da sua altura, olhos claros, cabelos ruivos...
Bel arregalou os olhos. Será que ele falava de Lílian?
[...]
-- Mas então, nós não contamos ao Remo sobre a Animagia... É obvio, ele sabe da matéria, mas não ouviu as explicações perfeitas de McGonagall. Qual será nosso próximo passo? – comentou Tiago eufórico.
Sirius botou as mãos sobre a cabeça.
-- Não sei, vamos a biblioteca amanhã ler mais algumas coisas sobre Animagia, se tivermos sorte acharemos algum livro que descreva a poção detalhadamente. – completou. – Mas por enquanto acho melhor apenas nós dois procurarmos. Pedro pode deixar escapar sem querer algo para Remo e ele se irritará.
Eles concordaram e após cada um entrar no banheiro e trocar de roupa, desceram para o jantar.
Remo já estava lá. Lílian estava de seu lado e os dois conversavam animadamente sobre as reuniões de monitores.
Sirius e Tiago se sentaram um pouco distantes dos dois. Queriam conversar mais sobre como agiriam. Por um instante Sirius se esqueceu de Bel, mas quando reparou sua ausência ficou imaginando onde ela poderia estar. Será que os batedores de seu time estavam ficando?Uma pequena dor de cotovelos o atingiu, mas ele desviou seus pensamentos naquele instante em que Meg Wood se aproximou dele.
Sirius ergueu as sobrancelhas.
-- Tudo bem Meg?
-- Melhor agora, não? Como você está querido?Senti saudades de você.
Meg Wood, loira dos cabelos ondulados, já ficara com Sirius, embora fosse há muito tempo. Houve um tempo em que o moreno fora muito custoso. Ficou com várias garotas da escola, mas era curtição. Sirius ainda não tinha achado uma garota boa o suficiente para conquistá-lo, aliás, nem sabia do que se tratava o amor...
Tiago virou a cabeça para o outro lado e sorriu, revirando os olhos. Eram duas pessoas no mundo com a menor probabilidade de ficarem juntos. Meg e Sirius.
Sabe-se lá como, o moreno se livrou dela minutos depois e os amigos aproveitaram o jantar as gargalhadas.
[...]
-- Hum, venha comigo Daniel! – exclamou Bel puxando o garoto para dentro do Salão Principal.
Inúmeros rostos se viraram ao verem os dois. Talvez pensassem que eles estavam ficando, Bel revirou a cabeça ao pensar nessa possibilidade.
Ao chegarem à mesa da Grifinória, a amiga soltou a mão de Daniel e sentou-se entre Remo e Lílian, dando espaço ao garoto para se sentar do lado da ruiva.
-- Então, -- comentou Bel curiosa. --, a ruiva é essa?
Daniel sorriu. Lílian tinha uma cara de total assombro, não estava entendendo mais nada. Seu coração batia a mil.
-- Sim! – confirmou o garoto.
-- Ah sim! – Disse a garota com o ar da graça. Alguns alunos encaravam aquela cena gargalhando. Sirius e Tiago olharam um para o outro sem nada entender, enquanto Pedro comia, sem prestar atenção. Melissa e Karina surpresas, olhavam do garoto para Lily e da ruiva, para Bel sucessivamente, com feições animadas. – Daniel, esta é a Lílian, Lílian, este é Daniel! – comentou sorrindo a garota.
Lílian parecia não saber como agir e o garoto estava um pouco sem graça, mas seguiu em frente.
-- Prazer, Lílian! – Disse erguendo as sobrancelhas.
-- O prazer é todo meu. – comentou a ruiva ainda surpresa.
E os dois iniciaram uma longa conversa. Estavam se conhecendo.
Bel sorriu, feliz. Pelo menos ajudara uma a desencalhar. Agora só dependia de Lílian para as coisas se consolidarem e caminharem.
Remo ficou meio isolado quando Bel separou a ruiva dele, mas rapidamente terminou o jantar e se levantou esperando os alunos do primeiro ano saírem para o dormitório.
Melissa o encarou sair e se virou para Bel.
-- Então, mal começou o ano e já esta agindo, sua cupida?
Bel gargalhou.
-- Quer ajuda também amiga? E você Karina?
As duas fizeram um gesto negativo com a cabeça e Mel corou um pouco, mas teve sorte de Bel não ver isso, pois Remo ainda não havia saído totalmente de suas vistas.
[...]
Belatriz e Narcisa observavam de longe Lílian conversar com Daniel, mas não eram os únicos. Snape tinha os olhos fuzilando o garoto e Lucio pareceu perceber.
-- Com ciúmes Snape?
O garoto balançou a cabeça negativamente.
-- Sei, não minta para mim seu escrúpulo. Você gosta dela ainda e eu sei disso.
Snape nada disse e terminou de jantar, em silêncio. Vez ou outra lançando olhares aos dois. Ele poderia até sentir algo pela ruiva, mas era um amor impossível. Ela o via como um grande amigo. Nada mais.
Tudo o que queria era resolver aquele caso. Ela era uma trouxa e nunca ia dar certo, não por ele, mas por sua família e seus amigos. Ele não tinha absolutamente nada contra a garota, além de seu amor impossível, mas como todos sabiam, os anos passaram, as coisas mudaram e já não era tão fácil recuperar o que haviam perdido. Snape agora tinha outros assuntos a tratar, com pessoas de maior calibre e com certeza não queria que a ruiva fosse prejudicada, por isso não se reaproximava.
Embora seu coração doesse, ele tentava seguir em frente e não se abria com quase ninguém. Lúcio era um dos poucos que desconfiava de seu amor pela ruiva embora não houvesse confirmação explícita do lado do garoto. Dava para se perceber somente pelos olhares calorosos que Snape lançava a ruiva.
Percebendo que não conseguiria arrancar uma confissão do moreno, Lucio se aproximou de Cissa, para conversarem... Sentia falta da garota, estavam um pouco distantes desde o inicio dos treinos de quadribol e ela se sentia um pouco mal. Não gostava de ser o segundo plano de alguém que simplesmente mantinha em primeiro.
-- Cissa podemos conversar? – disse em tom casual.
Ela mexeu os braços, indiferente, não fazia questão de conversar com ele, definitivamente ele estava obcecado por Potter e não dava bola para a garota há séculos. Ela sentia-se um objeto de desejo para ele aproveitar quando quisesse, mas não seria tão fácil. Mesmo apaixonada, ela iria ser um pouco dura com ele.
-- Hum, vamos dar uma volta?—comentou ele, ainda sem respostas concretas da garota.
Ela assentiu e saíram, deixando a mesa Snape e Belatriz ainda aproveitando o jantar.
Lúcio e Narcisa saíram do salão principal, sobre olhares constantes de outros sonserinos que admiravam o casal.
Ao entrarem no corredor, ele parou e a loira fez o mesmo movimento, encarando-o, sem nada dizer.
-- Eu devo desculpas a você Cissa. – disse o loiro, como se buscasse as palavras certas, hesitando um pouco antes de falar e encarando aquelas orbes que tanto desejava a sua frente.
-- Ah é?Então você percebeu agora?Não acha um pouco tarde para reconciliações?Sabe Lúcio, eu esperava mais de você, muito mais que obsessões bobas por jogadores de quadribol. Até certo ponto, eu não me importava da discórdia entre vocês, mas isso veio se tornando uma tremenda criancice há tempos.
Ele a encarava ainda, procurando palavras que pudessem acertar o que fizera de errado.
-- Me desculpe, eu sei que errei, mas...
Ele segurou os braços da garota, num gesto brusco e ao mesmo tempo apaixonado impedindo-a de sair dali.
-- Eu não posso ficar sem você. Simplesmente não posso Cissa... Eu sei que fui um idiota, pode me julgar do jeito que quiser... – ele abaixou a cabeça. A loira não deixava transparecer, mas por dentro estava explodindo de felicidade. Era uma novidade ouvir aquilo do garoto.
-- Sabe, -- disse ela se acalmando um pouco. – eu sei que há anos foi comprada essa briga entre essas duas casas e por sinal, não vou muito com a cara de inúmeros alunos da Grifinória, mas eu não posso... Sinceramente não me sinto bem sendo o segundo plano da sua vida... Eu gosto de ser objetivamente a primeira e a única. – disse se aproximando com uma feição perigosa.
Ele levantou os olhos e a encarou novamente, como se estivesse implorando o perdão.
-- Então, você vai me desculpar?Eu prometo Cissa, prometo que não farei isso de novo. – disse absorto em palavras.
-- Cale-se Lúcio! – completou Narcisa um pouco tímida, mas com uma objetividade extremamente aguçada.
Ela aproximou-se mais lhe dando um beijo enquanto ele aprofundava o mesmo, talvez surpreso pela reação da garota. Esperava isso há tanto tempo, e finalmente conseguira.
Cissa num gesto gracioso, passava suas mãos por entre os longos cabelos do louro e ele sorria internamente. Seriam mais um casal formado?
[...]
-- E quem diria, que após três anos tentando descobrir como ajudar Remo, a solução estaria tão perto. – Comentou Sirius mais uma vez alegre, algumas horas depois do jantar na sala comunal, colocando os pés sobre a mesa frente à lareira.
-- Bem, está quase perto, digamos... Não será um trabalho fácil. Pelo que consegui descobrir, é extremamente complexo se transformar em um animago, por isso é obrigatório ser maior de idade e ter o acompanhamento do Ministério, caso o feitiço saia pela culatra. Teremos que ralar muito Sirius, mas estou animado.
-- Ilegalmente, isso é o cúmulo da alegria. Sempre tive sonhos confusos sobre experiências macabras. – disse o garoto gargalhando. – Quem diria que isso se realizaria? É como cutucar o hipogrifo sem fazer reverência. O perigo, é tão incrivelmente divertido, não acha Tiago?
O outro assentiu.
-- Em todo caso, é melhor mantermos isso em sigilo até as próximas semanas. Assim, quando tivermos tudo pronto e o que for preciso, conversamos com Remo e Pedro.
-- O.K! – concordou Sirius bocejando.
-- Com sono Black? – disse alguém adentrando a sala comunal, de sobrancelhas erguidas.
Sirius teve um leve sobressalto, e levantando-se rapidamente, se viu frente a Bel que dava gargalhadas ante a reação repentina do garoto.
Tiago saiu dali sem deixar vestígios e rapidamente subiu ao dormitório, deixando-os a sós, com um conhecido sorriso maroto estampado na face.
-- Você quer me matar do coração Connor?
-- Hãn? – disse ela sem prestar atenção acomodando-se na poltrona mais próxima.
Ele sentou-se, arrumando a poltrona que definitivamente quase tombou com a aparição repentina da garota. Sirius tirou uma mecha dos cabelos da altura dos olhos e jogou pra trás. Bel o encarava silenciosamente.
-- Um chocolate por seus pensamentos! – comentou o moreno, fazendo-a sorrir pela primeira vez.
Ela saiu do seu transe momentâneo e olhou para o outro lado, procurando um assunto em sua mente que pudessem discutir. Quadribol fora a primeira coisa que lhe ocorrera.
-- Mas então, nosso primeiro jogo está próximo, não?
Ele sorriu encarando os pés.
-- Sim, sim. Mal vejo a hora de jogar novamente! – disse ele sem cerimônia. Parecia à garota que ele realmente era um amador do esporte.
Ela soltou um suspiro que foi notado pelo garoto, embora ele não tivesse intenção de mencionar isso na conversa, pois ela poderia acabar tomando profundidades nunca antes navegadas.
-- Você está jogando realmente bem! – disse ele fazendo-a corar instantaneamente.
-- Jura? – Bel ergueu as sobrancelhas, surpresa com o elogio.
Ele fez um gesto afirmativo com a cabeça e os dois sorriram um para o outro.
Sirius aproximou sua poltrona um pouco mais da garota que se assustou com aquilo, embora não tivesse dito nada.
Havia um elo entre os dois.
-- Sabe, posso te confessar uma coisa Sirius?
-- Sim.
-- De início eu não fui muito com a sua cara. – comentou ainda sorrindo. Era um sorriso gentil.
Eles estavam próximos demais. Uma distancia relativamente perigosa. A qualquer momento ele poderia resgatar os lábios da morena.
Um barulho foi ouvido, mas eles pareceram não importar com isso.
Outro barulho e rapidamente uma garota apareceu, grata por ter impedido aquele momento tosco entre os dois. ‘É claro, Sirius só pode estar ficando com ela...’ pensou Bel se afastando do moreno e levantando-se.
-- Alice?
-- Podemos conversar Sirius?
Ele emitia uma feição de que queria socar algo, mas se conteve e encarou a garota de longos cabelos castanhos a sua frente impacientemente. Bel rumou a escada dos dormitórios, sem se despedir do garoto.
A garota sentou-se frente a Sirius, como se esperasse que ele a acompanhasse em uma conversa profunda e demorada.
-- Hey, Alice, se importa de conversarmos depois? Estou com muito sono e preciso perguntar algo a Bel rapidamente, amanhã eu te procuro! – E dizendo isso a garota, foi atrás de Bel que estava quase alcançando a porta do dormitório.
-- Hey Bel. – gritou o garoto enquanto a morena se virara para ele surpreendida mais uma vez por suas reações.
-- Sim?
-- Você ainda tem esse ponto de vista sobre mim? – perguntou ele, hesitando entre a curiosidade da resposta e o desejo estranho de tê-la em seus braços.
Ela não se conteve e sorriu para ele.
-- Não, eu percebi que meu ponto de vista estava errado. Completamente errado. – comentou dando as costas e girando a maçaneta do dormitório. Ele ainda a encarava.
-- Boa noite Sirius!
-- Noite Bel! – disse o maroto em tom cordial, ainda encarando o local em que a garota estava há alguns minutos atrás.
’O que está acontecendo comigo Merlim?’, pensou o garoto, subindo ao dormitório logo após.
[...]
-- E como foi a conversa entre vocês dois? – indagou Bel, sem que pudesse se conter quando adentrou o dormitório, vestiu o pijama e se deitou por entre as cobertas quentes e gostosas.
A ruiva a encarou com uma expressão meio sonhadora, meio irritada, sentou-se na cama e começou a contar tudo o que haviam conversado.
Karina e Melissa também escutavam a narrativa da ruiva, sem palavras.
-- ... e então ele...
-- O quê?—indagou Melissa tomada pela curiosidade.
-- ... me convidou para ir ao Baile de Halloween com ele! – disse sem se conter, animada.
As amigas todas pularam em cima das camas.
-- EU SABIA!—gritou Karina sendo repreendida por Lily.
-- Vocês parecem mais empolgadas que eu, meninas!
Todas sorriram.
-- Sabe, depois de tantos anos ‘encalhada’, você merecia um gato desses Lils! – comentou Bel sorridente.
-- Encararei isso como um elogio amiga! – completou Lily. Nada poderia acabar com sua felicidade repentina.
-- Bom, -- comentou Karina. – me parece que alguém aqui está escondendo coisas de nós, não Bel?
A morena ergueu as sobrancelhas?
-- Eu?
-- Não, que isso amiga, é aquela morena, alta, batedora de quadribol que dorme nessa cama aí. Aliás, ela já deve estar chegando de uma conversa com Black e vai se deitar aí. Saia imediatamente, a garota é estressada! – Disse Karina entre o sarcasmo e a ironia. Todas gargalharam, sem exceções.
-- Hey anda espiando os outros é?
-- Não, não... Eu fui lá fora pegar meu colar que havia caído e vi vocês dois... Pareciam bastante ocupados.
Bel balançou a cabeça um pouco desapontada.
-- Hãn, não aconteceu nada. Aquela maligna da Alice do quarto ano chegou. Nós estávamos tendo uma conversa civilizada.
-- Me parece paixão, sabia Bel? – comentou Lily sem que pudesse se conter.
-- Não. – disse Bel diretamente.
-- Hum, ok, não quer contar, não conte Srta. Connor e agora, vamos dormir ou mal acordaremos amanhã. – repreendeu-as Lily em uma imitação barata de McGonagall.
[...]
O tempo passara rapidamente desde então. Mal começaram as aulas e outubro já vinha com tudo. Estavam a uma semana do Halloween, e por isso alguns grupos de alunos dispostos a ajudar, buscavam novidades para a festa. Pelo que se sabia, seria um baile tão formal quanto o clássico Baile de Inverno de Hogwarts.
A primeira partida de Quadribol do campeonato seria exatamente no dia do baile, contudo seria de manhã. O jogo seria entre Grifinória versus Corvinal e os treinos estavam cada vez mais demorados.
Laura, como capitã estava dando tudo de si para que se esforçassem e ganhassem à taça como da última vez, era importante para ela.
Os jogadores chegavam aos dormitórios cada vez mais exaustos e com a enorme carga de exercícios acabavam dormindo tarde e acordando mais cansados ainda, mas todo o esforço valia a pena quando se tratava daquele famoso jogo.
Foi em uma dessas tardes que Sirius, percebendo que Bel estava livre e sem convites ou pretendentes para o baile, criou coragem para convidá-la.
Ele pigarreou para se fazer presente, pois a garota conversava animadamente com Daniel, embora ele já estivesse de saída.
-- Então, juízo você e Lílian hein? – brincou a garota.
Ele piscou deixando-a ali enquanto Sirius se aproximava puxando seus cabelos, galanteador.
Ela soltou uma gargalhada até que o moreno se posicionou frente a ela.
-- Diga Sirius.
-- Como você sabe que eu quero dizer algo espertinha?—ele ergueu as sobrancelhas, enquanto cruzava os braços.
-- Porque eu vejo nos seus olhos. – disse Bel enquanto ele sorria.
-- Bem, mais uma vez acertou! – Disse caminhando lado a lado com a garota. Desde quando entrara no time eles estavam mais amigos, estavam se dando tão bem quando Daniel e Lílian.
Quando passaram pelo jardim, Sirius pegou uma flor prestes a desabrochar e deu-a a garota, que a aceitou sorridente.
Ele parou então, como se fosse fazer o pedido mais importante do mundo, escolhendo cuidadosamente cada palavra..
-- Bel, você aceita ir ao Baile comigo?
A garota ergueu as sobrancelhas, e hesitou um pouco antes de responder. Era engraçado ver a feição de Sirius, ansioso pela resposta.
-- Hum, deixe-me pensar – disse fazendo cerimônia. --, mas é claro que aceito, seu bobo!
Sirius sorriu satisfeito para a garota. Era muito bom estar junto dela, mesmo que não passasse de amizade.
Ele então depositou um beijo em seu rosto, enquanto ela saía para tomar banho e desceu para o jantar.
[...]
Karina andava pensativa por ali. Estava à procura de Kehdy.
McGonagall mandara a garota passar a ele algumas dicas para o jogo, e como ele era o locutor, tinha que fazer tudo nos conformes.
Fazia um bom tempo que não conversavam, com os deveres e tudo o que estava acontecendo atualmente era muito difícil ter tempo para conversar.
Após alguns minutos procurando, ela o achou e embora ele não tivesse escutado os passos da garota, virou-se quase que instantaneamente, parecia ter pressentido sua presença.
Ele correu a um abraço.
-- Kah, pensei que tivesse esquecido de mim garota! Senti tanta saudade sua.
Karina parecia se derreter por dentro.
-- Nem me diga, me desculpe Dy, estava meio enrolada com os deveres, mas agora já estou mais folgada. Bem, McGonagall me mandou te passar essas dicas para a locução... Sabe, é seu primeiro ano, não? Mas acho que você se dará bem... – comentou ela, corando ao olhar do garoto.
Ele pegou a pasta nas mãos da garota agradecendo.
-- Sabe, estou com um pouco de medo, tomara que dê tudo certo.
-- Ah, mas se depender da minha torcida, vai sim... – Karina sorriu.
Eles se encararam por uma fração de segundos, sem trocarem uma única palavra.
Pareciam se entender excepcionalmente bem pelo olhar. O desejo parecia falar mais alto afinal, eles estavam se apaixonando aos poucos.
-- Bem – comentou o garoto algum tempo depois. --, como eu posso te agradecer por me ajudar tanto Karina?
Ela sorriu.
-- Não precisa! Apenas... – ela se calou ao perceber o garoto abrindo a boca.
-- Eu estava pensando, sabe no baile, mas se você já tiver algum par – disse sem jeito. – Bem, eu entenderei se você não quiser... – completou.
Karina não sabia o que responder.
-- Não.
-- Me desculpe – disse ele um pouco desapontado. --, pensei que você não tivesse par...
-- Não –disse a garota timidamente--, eu aceito ir com você Kehdy, eu não tenho par! – disse sorrindo.
[...]
Alice encontrou Sirius bem à noite. Conversava animadamente com Tiago sobre como fora o dia.
-- Mas então, acabou conseguindo um par a altura hein Sirius?
O moreno sorriu, parecia feliz. Uma felicidade excessiva tomava conta de suas feições, nem dava para disfarçar.
-- Sim, espero que dê tudo certo sabe? – comentou. – Quer dizer, Bel é muito legal e tal, não quero desapontá-la, sabe? Mas às vezes fico pensando...
-- O quê?
-- Não sei, e se eu começar a gostar dela? E se ela começar a gostar de mim e eu não quiser nada sério? E se eu quiser namorar e ela não? São tantas duvidas que eu quase me perco! – sussurrou. Ninguém parecia ter escutado. Nem mesmo Alice que, sentada em uma das poltronas do outro lado da sala, tentava retirar o máximo de informações da conversa dos dois.
-- Ora, até parece que você não é um garanhão Sirius! Contenha-se. Você apenas a convidou para o baile.
-- E isso significa algo para mim... quer dizer, o que devo fazer depois do baile?
Tiago parecia refletir sobre o assunto.
Sentiu-se um pouco assustado, bem, seu amigo já havia arrumado um par para o baile e ele nem sabia quem chamaria.
-- Não sei, deixe apenas... acontecer. – comentou pausadamente.
Sirius levantou os braços, indiferente. Era uma espécie de relacionamento dos dois. Ele se sentia confuso afinal, a única vez que tivera algo mais sério, fora com Alice e mesmo assim eles não tinham começado a namorar. E de qualquer forma, Bel era do time de quadribol. Qualquer erro poderia acabar com a amizade que os dois tinham. Era importante para Sirius pela primeira vez na vida. Pela primeira vez em cinco anos...
-- Mas e você?Já tem par Tiago?
O amigo fez um gesto negativo com a cabeça, ainda refletindo.
-- Não faço a mínima de quem levarei! – disse meio desapontado. – Bem, vou me deitar Sirius! – completou.
O moreno assentiu.
-- Vou daqui a pouco. – afirmou sorridente.
Assim que Tiago abriu a porta do dormitório e depois de confirmar que não havia mais ninguém na sala comunal, Alice saiu da clandestinidade e se aproximou do moreno.
-- Sirius... – sussurrou.
O garoto se virou, imaginando quem poderia ser àquela hora. Mesmo que ele ainda tivesse esperanças, Bel já havia deitado e ele saberia caso ela descesse do dormitório.
-- Alice? O que faz aqui? Olha, não queria te decepcionar, mas...
-- Não vim aqui para reconciliações Sirius, só vim te alertar sobre a garota que está levando ao baile.
Ele ergueu as sobrancelhas rapidamente.
-- O que tem Bel? Se for uma daquelas suas fofocas, pode ir falar com outro...
-- Não é nada disso, só acho que você deveria saber do tipo de ralé com que anda saindo ultimamente, se eu fosse você ficaria de olhos abertos com ela... Estava com um garoto hoje mais cedo aos beijos.
Ele abriu os olhos, ainda inseguro se deveria acreditar no que estava ouvindo.
-- Ah, e você tem provas?
A garota assentiu afirmativamente.
-- Sim, e sabe o que ela disse ao garoto? Que você era um joguinho para ela... Que nunca dariam certo, porque ela não gostava de garotos populares demais e que só aceitou ir ao baile com você para lhe dar a lição que você merece! – comentou.
Sirius ficou tão aborrecido com aquelas palavras que nem respondeu a garota. Apenas subiu para o dormitório, a cabeça latejando... Os pensamentos girando em uma fração de segundos.
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N/A: Bom, ilustrando aqui, proximo capitulo será o Baile... Ja vou começar a escreve-lo amanha...
FAÇAM UMA AUTORA FELIZ e COMENTEM SE PUDEREM
;D
ahuahauahuahuahuahuah!
Amo vocês... até a proximaaa!
;)
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