Capitulo 10



Obs1:Capitulo dedicado especialmente para Andréa e Edilma... Brigada pela força meninas!!!!!



CAPÍTULO X

- Você não é um monstro.

Hermione levantou-se, olhando para a mão estendida no ar. Os dedos de Harry tremiam, e ela apressou-se para ele, segurando-lhe a mão e apertando-a contra o rosto.

— Oh, Hermione — gemeu Harry. Ela puxou-o para a sombra.

— No escuro — sussurrou —, somos iguais. Não, shh... Não sou a antiga rainha da beleza. Você não tem cicatrizes. Somos apenas duas pessoas, Harry. Não existe nada além disso.

— Não podemos ficar aqui, e na luz...

— Na luz somos duas pessoas, cada qual com suas imperfeições. — Ela ergueu o olhar, vendo a silhueta das cicatrizes que ele escondera por tanto tempo, mas não com nitidez. — Me mostre.

Harry respirou fundo, sabendo que aquele era o momento em que perderia tudo que tinha conseguido e que tanto desejava. Virou-se para o fogo, lentamente, levando-a consigo.

A luz espalhou-se sobre o rosto de Harry, que se encolheu, num gesto instintivo, embora não deixasse de fitá-la. Ele esperou. Esperou pela repugnância, pela rejeição no rosto de Hermione.

Mas nada aconteceu.

Hermione observou-o, lentamente, sentindo a tensão que o dominava, como se esperasse vê-la sair correndo dali. Mas não iria a lugar algum. Ele encontrara coragem para mostrar-se, e não iria decepcioná-lo.

Aquele momento significava muito para ela, revelando-lhe coisas que Harry não conseguira dizer. E aquela confiança era o maior presente que poderia receber.

Ele ainda era um homem muito bonito. Só de fitar aqueles lindos olhos verdes, iguais aos da filha, o coração dela disparou.

— Seus olhos são maravilhosos — disse ela. — E parece que esperei décadas para vê-los.

Por um instante, ela apenas saboreou o momento. Então, seu olhar voltou-se para as cicatrizes. Quanta dor ele devia ter sofrido, imaginou, tocando com a ponta dos dedos as marcas que tanto o faziam sofrer. Ele fechou os olhos, respirando pesadamente.

Eram como marcas das garras de um animal selvagem. Duas tinham cortado a testa, próximo aos cabelos, uma descia pela sobrancelha. Havia outra no canto de uma pálpebra, perto do olho. Mais uma descia pelo rosto, até a mandíbula, continuando pelo pescoço, até desaparecer dentro da camisa.

Harry continuava imóvel, como uma estátua de pedra, os braços ao lado do corpo, os punhos cerrados. O coração de Hermione quase se partiu ao pensar nos anos de solidão, acreditando que a aparência o impedia de ser amado, esquecendo o ato de coragem que provocara as marcas.

— Você sobreviveu a tudo isto — sussurrou ela, surpresa e emocionada.

Ele fitou-a nos olhos, vendo que se aproximava ainda mais.

— Hermione...

— Shh. — A mão dela deslizou para a nuca de Harry, puxando-o para mais perto. Ela beijou de leve as marcas na testa, nos olhos, no pescoço, ternamente, abrindo um a um os botões da camisa e continuando a beijar as cicatrizes que atravessavam o ombro.

Ele gemeu, agarrando-a pela cintura e tentando afastá-la.

— Hermione, não!

Ela abraçou-o, compreendendo o medo e a ansiedade.

— Por favor, Harry, não me afaste. Você suportou tanta dor. Agora são apenas marcas na memória. — Ele sacudiu a cabeça, mas Hermione continuou beijando cada cicatriz, e os lábios dela eram como um bálsamo. — Não vejo deformidade. O que vejo são sinais de sua coragem. Ferimentos de uma guerra à qual sobreviveu.

O coração de Harry batia forte, e ele deslizou a mão pelas costas macias, enterrando os dedos nos cabelos sedosos. Com um gesto brusco, inclinou a cabeça dela para trás.

— Não quero sua piedade.

Os lábios dela curvaram-se num sorriso, antes de fitá-lo diretamente.

— Minha maravilhosa fera — disse, num tom baixo e sedutor. — A última coisa que sinto por você é piedade.

— Há muito mais — murmurou Harry. — Minhas costelas, meu quadril... a perna.

— Eu não me importo. Quando vai entender isso?

— Eu nunca... Isto é, nenhuma mulher me tocou...

Ela sorriu, suavemente.

— Nossa... é quase virgem, então?

Ele riu baixinho, mas ficou imóvel quando Hermione encostou o corpo ao dele. Sentia cada curva, os seios macios sob o roupão, percebendo que ela estava nua sob o tecido fino.

Cada célula de seu corpo vibrava, clamava por Hermione. Murmurou o nome dela, as mãos percorrendo o corpo perfeito.

Arrancando a camisa dele de dentro da calça, Hermione expôs o corpo musculoso. Pelo jeito, as horas de solidão tinham sido dedicadas a muito exercício, e o resultado era impressionante. Ele era mesmo muito bonito, e só a visão bastava para deixá-la louca de desejo.

Por um instante, encontrou o olhar dele, e então fechou os lábios sobre um dos mamilos, fazendo-o estremecer. Agora ele gemia, abraçando-a com mais força. Deslizando as mãos pelas costelas, Hermione sentiu as cicatrizes. A cada beijo dela, a alma de Harry se abria. Ele a desejava cada vez mais.

Mergulhando os dedos nos cabelos sedosos, puxou-a para si, beijando-a com paixão.

Era um beijo faminto, sem controle. A língua dele provocava, exigia, os lábios saboreavam, e Hermione correspondia, com paixão.

Abraçando-a com força, Harry ergueu-a do chão. Ela era tão pequena, tão leve, e conseguia tirar-lhe o fôlego, tocar-lhe a alma. Mas não era o bastante.

— Toque-me — sussurrou Hermione. — Não posso mais esperar, Harry.

E ele obedeceu, descendo as mãos para as coxas, acariciando os quadris.

Sem interromper os beijos, caíram de joelhos, abraçados, e Harry desabotoou o roupão, cobrindo com as mãos os seios nus. Ela gemeu, inclinando a cabeça para trás, numa oferta silenciosa, e ele tomou um mamilo entre os lábios. Hermione gritou o nome dele, as mãos enterradas nos cabelos macios, os quadris ondulando contra ele. E então Harry intensificou as carícias.

O corpo de Hermione estremecia em ondas de prazer, e logo estava úmida, pronta para recebê-lo. As roupas dele não podiam mais conter o membro ereto. E ela queria mais. Queria senti-lo dentro dela, preenchendo-a totalmente, até explodir de prazer.

Com gestos rápidos, arrancou-lhe a camisa, rasgando-a nos braços e atirando-a no chão. As mãos percorreram o peito, os braços fortes, o abdômen liso.

— Você é tão bonito — disse, e ele sabia que era sincera. Sabia que aquela mulher via o homem, não as cicatrizes.

Ofegante, Harry não parava de acariciá-la.

— Vou fazer amor com você. — Não era uma pergunta, nem havia qualquer hesitação.

— Era o que eu estava esperando.

Ele tirou o roupão que ela vestia, e o olhar ansioso percorreu o corpo perfeito, as coxas nuas, abertas no colo dele.

— Vou precisar da noite inteira — murmurou.

Hermione arqueou as sobrancelhas, desabotoando o cinto da calça de Harry e abrindo o zíper.

— Não vou a lugar nenhum.

Engolindo em seco, Harry segurou a mão dela.

— Precisamos de proteção.

— Posso cuidar disso — retrucou Hermione, deslizando a mão para dentro da calça com um sorriso malicioso.

Ele tentou detê-la, mas Hermione explorou-o lentamente, tocando o membro ereto, sentindo-o enrijecer ainda mais sob seu toque.

O corpo forte e musculoso de Harry estremecia ao toque das mãos dela.

— Vai me deixar louco — gemeu, baixinho.

— Você disse a noite inteira. Quero ter certeza disso.

Ela riu, beijando-o de novo, antecipando o prazer de senti-lo dentro de si. Mas ele a deitou no chão, saboreando cada parte do corpo perfeito, os seios, as coxas, a barriga lisa. E quando se inclinou entre as pernas dela, Hermione tremeu de antecipação. Afastando-lhe as pernas, ele introduziu dois dedos na fenda úmida, e ela arqueou as costas, como uma gata selvagem.

— Olhe para mim — pediu, e Hermione obedeceu, abrindo os olhos devagar.

Harry provocou, excitou, observando o rosto dela, as reações, o prazer que sentia e, sem desviar o olhar, cobriu com os lábios o centro de sua feminilidade.

Ela gritou seu nome, roucamente, e Harry percebeu cada movimento, cada músculo, enquanto a saboreava. Então empurrou os dedos mais fundo, sentindo o corpo dela pedir mais, percebendo que o desejo pulsava cada vez mais forte.

O prazer de Hermione também era seu. E quando mordeu os lábios e estremeceu, no auge do prazer, sentiu o quanto era importante para ele. Ela agarrou-se a ele com força.

— Harry! — E por fim, deixou-se cair no chão, esgotada. Ele riu, e antes que ela pudesse descansar, levantou-se e tirou o resto das roupas.

Hermione abriu os olhos. Ele era lindo, as coxas firmes, os quadris estreitos, parado à frente dela, o membro ereto e pulsante. E quando deu um passo para trás, ela ajoelhou, abraçando-o pelas coxas e percorrendo com os lábios a cicatriz que descia pela perna, até o joelho. A língua de Hermione subiu pela perna, pelas coxas, enquanto as mãos o acariciavam. E então, ela segurou o membro rígido e fitou-o, diretamente. Harry balançou a cabeça, segurando a mão dela e deixou-se cair no chão, deitando-a de costas.

— Ainda não. Quero sentir você. — E abrindo as pernas dela sobre as suas, acomodou-se entre elas, provocando, tocando de leve.

— Venha, agora — disse Hermione, tentando puxá-lo.

— Não quero machucá-la.

— Você não poderia, Harry. Nunca.

De repente ela se ergueu, acomodou-se no colo dele, e guiou-o para dentro de si.

— Eu disse agora.

— Não posso negar nada a você — gemeu ele.

Agarrada aos ombros de Harry, o olhar perdido no dele, Hermione moveu o corpo, ajudando-o a penetrá-la mais fundo. Ele era grande, rijo, e ela estremeceu, movendo-se sensualmente.

— Oh, Hermione... é tão...

— Eu sei — disse ela, beijando-o carinhosamente. — Eu sei.

Era perfeito.

Hermione sabia que nenhum outro momento em sua vida seria igual àquele. Nada tão íntimo poderia acontecer. Seu coração já estava entregue. Era dele.

E agora sua alma também. Os lábios de Harry cobriam os dela, ansiosos, famintos. E então ela se mexeu.

Harry prendeu a respiração, cerrando os dentes, e Hermione deliciou-se com a expressão do rosto dele enquanto se mexia, flexionando os músculos femininos para lhe dar mais prazer. As mãos fortes agarraram seus quadris, ajudando o movimento.

Ela parecia tão pequena nos braços musculosos, as coxas esguias flexionando-se cada vez que se erguia e descia sobre ele. Com golpes cada vez mais fundos, ele a penetrava, e afastando do rosto dela os longos cabelos, fitou-a diretamente.

Nunca haveria outra mulher em sua vida. Nenhum momento seria mais precioso que aquele. Não era a paixão que compartilhavam, nem o desejo que lhe roubava o controle. Era ela. Hermione, que conseguira tocá-lo como nenhuma outra pessoa. Que abrira seu coração, sua alma, para lhe dar a salvação. Ela o fizera desejar ser um homem melhor, um pai melhor. E o forçara a ver o próprio valor, do qual chegara a duvidar.

A felicidade de Harry expressava-se nos beijos, na vontade de lhe dar mais prazer. Deitando-a sobre o tapete, as coxas presas aos quadris dele, observou o rosto perfeito, o sorriso sensual, e penetrou-a ainda mais fundo.

As chamas iluminavam o corpo dela com uma luz dourada.

A chuva batia nas janelas e nas paredes de pedra.

Colocando a mão sob ela, Harry arremeteu, vendo-a gemer de prazer, a pele brilhante, o rosto iluminado.

— Oh, Harry...

Ela abraçou-o, enquanto o desejo pulsava dentro dela.

Ao fitá-la, Harry refletia como Hermione o fizera sentir-se feliz, desde o dia em que ali chegara. Como o tornara novamente um homem. Como lhe proporcionara ali, naquela noite, muito mais do que prazer físico. Muito mais.

Á luz da lareira, no castelo de pedra, os dois tinham renascido.

A tempestade rugia lá fora, enquanto Harry a amava, perdido na maciez que o acolhia, encontrando esperança e liberdade.

Hermione ondulava o corpo, os músculos delicados prendendo-o como um punho aveludado. Ela enrijeceu, os dedos agarrados ao peito dele, e isso o fez perder o controle totalmente. As pernas dela apertaram ainda mais os quadris de Harry ao atingir o êxtase.

Inclinando a cabeça para trás, ele gritou. A fera presa dentro dele tinha sido libertada.

O som encheu o ar.

Harry mergulhou mais fundo dentro dela, e Hermione puxou-o contra si, como se nunca fosse suficiente. Ele estremeceu, a expressão do rosto tensa, e ela acariciou-o, ternamente.

Harry respirava ofegante. As mãos dela acariciavam as costas cobertas de cicatrizes e esse gesto o comoveu. Nunca se cansaria do toque de Hermione. Nunca. Roçando os lábios nos dela, soube que toda a dor e toda a solidão tinham desaparecido.

Nela encontrara a liberdade.

E recuperara o coração.


Por um longo momento permaneceram imóveis. Então, Harry apoiou-se nos braços e fitou-a. Hermione sorriu, traçando com a ponta dos dedos os lábios dele, o queixo.

— Bem — ela suspirou —, com certeza você não perdeu a prática.

Ele riu, mostrando os dentes brancos e perfeitos. O sorriso dela alargou-se, ao puxá-lo para um beijo.

— Está com frio?

— Não... — respondeu ela, deslizando a mão pelo ombro largo.

— Acho que a luz acabou outra vez.

— E daí?

Ele riu, sacudindo a cabeça.

— Agora sei como deixar você preguiçosa.

Ela abriu um olho, olhando-o de lado.

— Você não pára um minuto!

— Não gosto de perder tempo. Hermione... — Ele hesitou. — Não imagina o que significa para mim você aceitar...

Ela colocou dois dedos sobre os lábios dele.

— Não. Eu não tive que aceitar nada, Harry. Só tive minha curiosidade satisfeita. Apenas isso.

O rosto dele endureceu.

— Você precisou fazer mais do que me aceitar, Harry. Precisou confiar em mim.

Não era como Andréa, era o que queria dizer. E estava certa. As marcas que Andréa tinha deixado em sua mente, anos atrás, tinham desaparecido quando ela o acolhera.

Sorrindo, ele deitou-se de costas, levando-a consigo.

— Quero fazer amor com você em cada quarto desta casa.

— Bem, você disse que queria a noite inteira. E a casa é muito grande.

Ele riu baixinho, e de repente ficou em pé, erguendo-a nos braços. Mas quando pensou que ia colocá-la na cama, abriu a porta e saiu, subindo a escada que conduzia a seu quarto.

Ele abriu a porta com um empurrão.

— Se temos que começar por algum lugar...

Ele entrou no banheiro enorme, revestido de mármore, e logo o som de água borbulhando encheu o ar. Ele entrou na banheira de hidromassagem, e colocou-a na água.

— Oh!

— É para minha perna e meu quadril. Com a massagem não ficam rígidos.

— Mas há outras coisas que continuam bem rígidas — provocou Hermione, e debaixo da água fechou a mão sobre o membro ereto. Ele gemeu, apoiando-se na borda da enorme banheira. Hermione sorriu, maliciosamente, deslizando por baixo da água.

Harry piscou, e logo gemia, agarrado à borda, quando ela tomou-o na boca, sugando, manipulando. E então ergueu a cabeça da água, tirando os cabelos da frente do rosto e sorrindo.

— Você é uma feiticeira. Uma feiticeira sedutora.

Segurando-a pela cintura, ergueu-a até a borda, afastou as pernas firmes e devorou-a com os lábios. O riso de surpresa desapareceu diante do desejo que a invadiu. Ondas de prazer se espalhavam por todo o seu corpo. Agarrando-se aos cabelos dele, sentia-se livre e selvagem, e quando ele virou-a, colocando-se atrás dela, gritou:

— Agora, Harry! Por favor!

E ele penetrou-a de uma vez.

Ela nunca sentira nada tão maravilhoso. O desejo era enlouquecedor, aumentando e pulsando cada vez que ele investia. Harry agarrou-a pelos quadris, a rigidez dele golpeando cada vez mais forte. Ela adorava o modo selvagem de fazer amor. E então ele colocou a mão entre as coxas dela, fazendo-a gemer.

O controle de Harry desapareceu diante da paixão avassaladora. Com os braços à volta dela, penetrou-a mais e mais, até que o corpo forte estremeceu, entregue ao clímax da paixão.

Hermione era perfeita em seus braços, e os gemidos de prazer misturavam-se ao borbulhar da água. Ela virou-se para beijá-lo, sussurrando que ele a fazia sentir-se livre. Mas Harry sabia que era ele quem tinha sido libertado da prisão torturante em que vivera. A fera dentro dele tinha sido domada pela bela.



Obs2:Capitulo 10 postado!!!!!Espero que tenham curtido!!!!Até o final de semana eu atualizo todas as fics!!!!Claro que eu não podia deixar de agradecer a Andréa e a Edilma pelas congratulações pela prova de Economia!Valeu meninas!!!!Espero que tenham gostado do capitulo dedicado à vocês!!!Bjux!!!Adoro a todos!!!

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