Festinha brasileira??
Capítulo 29 – Festinha brasileira??
(N/A: Narração de Alex)
- Certo, pelo tamanho desta sala, podemos chamar umas... Vinte pessoas, eu acho. – disse James.
Estávamos reunidos na sala liberada por Dumbledore depois de nos certificarmos que Liz não sairia nos procurando. Já estava tendo algumas idéias sobre a decoração.
- Acho que será o suficiente, não precisa ser uma grande festa, só precisa ser especial. – falou Lily.
- Certo, acho melhor começarmos o trabalho. – falei – Alice, vamos discutir a decoração. – puxei-a para duas cadeiras perto da parede.
Depois de alguns bons minutos discutindo todos os detalhes com Alice, resolvemos pôr tudo em prática. Vai ficar p máximo.
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(N/A: Narração de James)
Após a pequena reunião na sala do térreo onde faremos a festa, eu e Sirius seguimos para a biblioteca pesquisar sobre bebidas e comidas, se encontra tudo que é tipo de livro por aqui, deve haver algum sobre culinária internacional.
- Acho que este aqui pode ajudar. – falou Sirius com um livro fino nas mãos.
- Tem bebidas aí? – perguntei sem tirar os olhos da prateleira na qual procurava algo que servisse.
- Claro que tem, Pontas, por que outro motivo eu diria que pode ajudar? – respondeu Sirius impaciente.
- Sei lá, você é meio tapado às vezes, Almofadinhas. – alfinetei.
- Não o suficiente para não perceber a sua ironia. – falou passando o dedo por uma página do livro – Será que posso saber à que você está se referindo?
- Ao seu comportamento em relação à alguém que, por acaso, é o motivo desta pesquisa. – respondi simplesmente.
- E o que há de errado com meu comportamento? – perguntou tirando os olhos do livro.
- Ah, nada não. – respondi irônico – Que tal deixar de falar com a Liz porque a McKinnon tem ciúmes dela e depois, de repente, você contraria a mesma pedindo para ajudar a organizar na festa dela? – perguntei encarando-o. Ele voltou sua atenção para o livro – Qual é, Almofadas? Eu sei que você nunca deixou que nenhuma garota prejudicasse a amizade de vocês dois, o que houve?
- Acho que esse aqui vai servir sim, Pontas, tem um capítulo só com bebidas brasileiras. – comentou como se não tivesse ouvido minha pergunta – Só não sei se conseguimos arrumar tudo isso.
- Então deve servir. – falei tomando o livro de suas mãos – Mas continuar fugindo não vai resolver o que quer que seja, Almofadinhas. – falei sério – Vamos logo, há muito trabalho a fazer.
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(N/A: Narração de Remo)
- Você sabe os ritmos que se dançam no Brasil? – perguntei a Lily.
- Bem, o ritmo varia de acordo com a região. – respondeu – Eu sei de algumas bandas que ela gosta, mas como vamos arrumar os discos?
- Acho que posso dar um jeito. – respondi – Vamos, vou te apresentar um lugarzinho.
Chegando ao sétimo andar, me concentrei ao máximo no que precisávamos e em poucos segundos a porta surgiu da parede maciça. Sorri para Lily que olhava para o local onde a porta havia surgido com os olhos arregalados.
- Bem-vinda à Sala Precisa, Lily. – falei sorrindo ao abrir a porta.
- O-o que exatamente é isso? – perguntou ainda meio abobada antes de entrar.
- Basicamente, é uma sala que atende, ou tenta atender, a todas as suas necessidades. – respondi – Vamos, eu pensei em músicas típicas do Brasil, talvez a gente consiga alguma coisa.
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(N/A: Narração de Lily)
Era uma sala grande e com aparência de discoteca. Haviam dezenas de discos dispostos em várias prateleiras pelas paredes, tinha também uma linda pista de dança ao centro.
- Remo... Ainda não entendi onde estamos. – falei.
- Bem Lily, esta aqui é uma sala que sempre existiu no castelo, porém, a maioria dos estudantes e até mesmo alguns professores nunca descobriram a sua existência. – explicou daquele jeito magnífico que ele sabe – Isso devido ao fato de que ela só aparece quando você realmente precisa de algo, que não seja comida, é claro.
- Então... Quando sairmos por aquela porta, esta sala vai desaparecer? – perguntei examinando alguns discos.
- É. – afirmou satisfeito que eu tivesse entendido.
- E por que não podemos fazer a festa da Liz aqui? – perguntei de repente – Daria bem menos trabalho.
- Isto seria uma alternativa, se não fôssemos chamar tantos desconhecidos. – respondeu Remo retirando um disco de capa rosa de uma prateleira.
- Entendo, não querem que todo mundo saiba sobre a sala.
- Exato.
Não fiz mais perguntas depois desta, me concentrei em achar músicas legais apesar de não estar entendo nada que tinha escrito nas capas dos discos.
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(N/A: Narração de Liz)
Passei um dia de aniversário completamente normal. Todo mundo me dando os parabéns, todo mundo sorrindo pra mim, todo mundo desejando felicidades... Vocês não acham isso irritante?
Ok, ok, deixa eu explicar melhor. Que seus amigos cheguem pra você e desejem feliz aniversário e felicidades e te papariquem o dia inteiro é legal, afinal, é o “seu dia”. Mas é incrível como as pessoas conseguem ser falsas por aqui. Sabe quem me deu um mega abraço e o “feliz aniversário” mais escandaloso que já recebi até agora?? Ela mesma, Marlene McKinnon. Aff, como se eu não soubesse que ela só fez isso porque estava na frente do Sirius.
Resumindo, foi bem normal. Ao término das aulas, fui com Lily, Alice e Alex para o dormitório tomar um banho e trocar de roupa já que tínhamos combinado uma comemoraçãozinha bem básica. Eu queria usar uma roupa bem... Normal, mas não deu, elas insistiram que eu ficasse toda arrumada e depois cismaram que tinham que me mostrar uma coisa sei lá onde.
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(N/A: Narração de Lily)
Ao menos para isso o inútil do Sirius serviu, a Liz continua tão desligada, mas tão desligada que nós nem tivemos que disfarçar muito para falar da festa com outras pessoas, não chamamos muita gente, só os mais íntimos. A parte ruim é que a Marlene vai acabar indo, é isso ou o Sirius também não ia, e eu duvido que ele perca essa.
Ok, o momento está chegando, estou feliz que ela pareça mais animada. Os marotos já estão na sala, dando os últimos retoques (será que isso vai dar certo?) e se certificando que todos estejam lá quando chegarmos.
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(N/A: Narração de James)
Na sala da festa...
- Cara, cadê o Almofadinhas? – Remo perguntou pelo que parecia ser a centésima vez.
- Eu já disse que não sei Aluado. – respondi – Faz uns trinta minutos que eu tento chamá-lo pelo espelho e nada. – baixei a voz para dizer a última parte.
- Tem certeza? – perguntou Peter.
- Claro que tenho, Rabicho. – já estava ficando impaciente – E o pior é que ele ficou de trazer o mapa! Como é que vamos saber quando elas estiverem vindo?
- Isso é um problema. – falou Remo com uma expressão pensativa no rosto – Temos que arrumar uma solução, e rápido.
- Nós podemos usar um patrono e uma passagem. – sugeriu Peter.
- E não é que você tem cérebro? – falei surpreso. Peter fechou a cara.
- Ok, então, você pode ir Peter? – perguntou Remo – Acho que o melhor é esperar que as três passem pela frente daquela passagem no corredor oeste do segundo andar.
- Certo. – Peter concordou e saiu da sala.
- Mas quando o pulguento aparecer, nós pegamos ele. – falei irritado.
- SE ele aparecer, você quis dizer. – comentou Remo.
- Ele não seria louco o suficiente pra perder a festa da Liz. – discordei – Seria? – perguntei pensando melhor. Remo apenas deu de ombros.
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(N/A: Narração de Lily)
- Mas por que, em nome de Merlin, vocês têm que me mostrar algo tão longe? – Liz reclamou – Eu ficaria feliz sem surpresas.
- Ai Liz, pára de reclamar, aposto que você vai adorar. – Alex falou animada.
- É, desamarra essa cara, por favor. – pediu Alice.
- Eu não estou de cara amarrada! – protestou.
- Está sim. – fizemos coro fazendo-a rir.
- Tá legal, vocês venceram... – disse rolando os olhos – Vou esquecer de tudo pelo menos por uma noite.
- Até que enfim. – disse Alex jogando as mãos para cima.
- Hahaha, muito engraçadinha. – falou Liz serrando os olhos e dando língua para ela.
- Agora sim eu acredito em você. – falei sorrindo. Vê-la dando língua a alguém é um bom sinal.
- Quantos andares mais vão me fazer descer? – reclamou outra vez.
- Só mais dois. – falou Alice.
- E não podíamos ter ido logo depois da aula de Feitiços? Fica neste corredor, sabem?
- Não. – fizemos coro outra vez.
- Tá legal, desisto. – falou rindo outra vez – Alguém topa me carregar nas costas? Eu tô com uma preguiiiiiça. – disse em meio a um bocejo.
- O que vamos lhe mostrar vai levantar o seu ânimo. – falei sorridente.
- Eu sei, já me disseram isso. – respondeu mais animada que antes – Mas ainda faltam dois lances de escada.
E assim fomos por corredores e escadas, até o térreo. Pedimos a ela que fechasse os olhos, o que ela fez com protestos, mas fez. Abrimos a porta da sala onde estavam todos calados. Fizemos sinal para eles contando até três e tiramos as mãos dos olhos dela...
- SURPRESAAAA!!!! – gritamos todos juntos.
E a todo o trabalho já valeu a pena só por poder ver a cara que ela fez.
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(N/A: Narração de Liz)
As pernas tremiam, o queixo estava no chão, os olhos arregalados, o cérebro travado e os músculos perderam os movimentos. Foi exatamente assim que eu fiquei quando abri os olhos e me deparei com um monte de gente gritando “SURPRESA!!” e segundos após quase fui soterrada por uma maré de pessoas vindo me cumprimentar.
- Co-como? – eu ainda estava sem fala.
- Não foi difícil, você andava bem avoada. – as três armadoras riam da minha cara.
- Parabéns Liz. – disse Leonard me dando um abraço apertado.
- Ah, muito obrigada. – falei sorrindo de orelha à orelha – Você sabia não era?
- Todo mundo sabia, só você que tava sobrando. – respondeu – E eu tenho um presente pra te dar, mas só depois.
- Ahhhh não, agora que você falou eu quero ver. – reclamei.
- Mas não vai. – disse me dando língua.
- Hey, quem faz isso sou eu! – protestei.
- Ok, vamos dançar. – falou Alice me puxando para longe dele.
Remo estava ajeitando o som e, enquanto isso, eu observava a sala.
Era uma festa bem... Interessante. Eu com certeza reconhecia as cores da decoração as bandeirinhas do Brasil em miniatura que estavam em cima da mesa, mas elas não combinavam com aqueles chapeis enormes de mexicanos que estavam por toda parte, nem a maioria das comidas estranhas que estavam dispostas em uma mesa grande, muito menos aquelas bebidas bem alí e... Aquilo é uma chipa? (N/A: Chipa é uma comida tipicamente paraguaia que consiste em um bolinho polvilhado com manteiga e queijo)
- E aí, o que achou da nossa homenagem? – Alex perguntou super animada.
- Ah... É perfeita! – respondi sem coragem de contar a verdade – Eu até me sinto mais perto de casa. – acrescentei sorridente. As vezes eu amo essa minha cara de pau.
Eu não tive que responder mais perguntas porque Remo ligou o som bem alto. Ahhhh, mas nisso eles acertaram em cheio.
Foi numa festa, gelo e cuba-libre
E na vitrola whisky à go-go
À meia luz o som do Johnny River's
Aquele tempo que você sonhou
Senti na pele a tua energia
Quando peguei de leve a tua mão
A noite inteira passa num segundo
O tempo voa mais do que a canção
No começo não foi muito legal porque ninguém sabia dançar e por isso ficavam meio envergonahdos, mas logo depois foi todo mundo se soltando.
Quase no fim da festa
Num beijo, então, você se rendeu
Na minha fantasia
O mundo era você e eu
E estava realmente divertido ver todo mundo dançando de um jeito totalmente louco.
Eu perguntava:
Do You Wanna Dance?
E te abraçava
Do You Wanna Dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal...
Só estava dando falta de uma coisa: ele. Mas isso não ia mesmo estragar a minha noite, não tinha por que pensar em Sirius Black quando eu estava me divertindo tanto. Quer saber, vou ver se eles sabem fazer brigadeiros.
Fui até a mesa de comidas tentando identificar alguma coisa que eles tivessem acertado (além dos brigadeiros) porque sim, eles puseram plaquinhas com os nomes da comidas, mas não tinha a mínina idéia do que fosse enchilada, alfajor ou spekulaas. Se você olhar pelo lado bom, eu posso experimentar uma bela variedade de comida internacional.
Estava com uns cinco brigadeiros na mão (e não é que não estão ruins?) quando vi Sirius Black entrando pela porta com uma expressão um tanto quanto irritada. Mas não foi isso que me chamou atenção. Foi que a sombra não estava com ele!
Mas eu NÃO QUERO saber o porquê! Quer saber? Vou ensinar o pessoal a dançar, se eu continuar rindo deles assim não vou conseguir comer.
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(N/A: Narração de Sirius)
(N/A²: Fazia tempo que o nosso cachorro favorito não narrava né?? Mas isso foi proposital... haushaushuahs)
Mais ou menos uma hora atrás...
- Eu já disse, você não vai à essa festa sozinho! – Marlene estava dando mais um pití.
- Eu não vou sozinho se você vier comigo. – expliquei pela quinhententézima (Isso existe??) vez.
- Ah Si, eu não estou me sentindo mito bem, não estou afim de festa, quero descansar. – falou mais calma.
- Olha Lene, são só meus amigos, não vai ninguém que você não conheça. – tentei tranqüilizá-la – E é aniversário da Liz, é uma das minhas melhores amigas, eu não posso simplesmente faltar.
- Ela não vai morrer se passar um aniversário sem você! – voltou com o tom irritado – Fica aqui comigo.
- Mas você disse que queria descansar. – insisti.
- Ficar com você não vai ser esforço. – rebateu.
- Mas eu quero ir à festa.
- E eu já disse que você não vai!
- Você não manda em mim Marlene. – falei irritado.
- Sirius Black, eu tenho todo o direito de não querer que meu namorado vá atrás de outra! – falou elevando a voz a cada sílaba.
- Eu não estou indo atrás de outra, estou indo ao aniversário da minha melhor amiga. – falei cansado.
- Ah, como se eu não soubesse do casinho de vocês. – disse em tom de deboche.
- Você tá delirando, isso é passado.
- Vai Sirius, vai atrás da sua “amiguinha”. – provocou fazendo aspas com os dedos.
- É isso mesmo que eu vou fazer. – falei me levantando e saindo da sala onde estávamos.
- Sirius Black, não se atreva a me deixar aqui! – gritou atrás de mim, mas não dei atenção.
Estava na hora de encarar as coisas, não vai dar pra fugir pra sempre.
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(N/A: Narração de James)
- Cara, onde é que você estava? – perguntei me aproximando de Sirius, que não parecia muito animado.
- Discutindo com Marlene. – respondeu sem me olhar.
- Por quê? – perguntou Remo que se aproximou também.
- Ela não queria que eu viesse à festa. – falou olhando para os lados como quem procura algo.
- E como você conseguiu convencê-la? – perguntei realmente interessado.
- Não convenci. – falou sem nos dar importância.
- Espera aí. – Peter entrou na conversa – Está dizendo que a Marlene deu pití pra você não vir, e mesmo assim você veio?
- É. – disse finalmente olhando para nós.
- Explica isso direito. – pediu Remo.
- Agora não. – disse – Tenho que falar com a nossa aniversariante, onde ela está?
- Bem ali. – disse Peter apontando para o lugar onde Liz ensinava algumas garotas a dançar.
- Certo, eu volto depois. – falou nos dando as costas.
Ficamos alguns segundos em silêncio, assimilando o que tinha acabado de acontecer até que Peter resolveu verbalizar nossos pensamentos.
- Alguém mais não entendeu? – perguntou olhando para Sirius. Eu e Remo levantamos a mão.
- E eu que sou chamado louco. – comentei.
- Ahh, mas ele vai nos dar uma boa explicação, mais cedo ou mais tarde ele vai ter que falar. – falou Remo com aquela pose de CDF.
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(N/A: Narração de Lily)
- Ora, vamos lá, não é tão difícil. – Liz repetiu rindo de mim.
- Não é pra você. – reclamei – O problema é que tem muitos passos.
- Tá, se vocês entendessem a letra ficaria muito mais fácil...
Ei! Jogue para o lado de bandinha.
Stop it!
Dê uma reboladinha...
(N/A: Novinhaaa!!! Shuahsuahsuahs)
- Eu já estou pegando o jeito. – disse Alex feliz da vida.
- Você sempre dançou melhor do que nós. – falou Alice.
- Oi garotas. – disse Sirius se aproximando de nós.
- Sirius!? – exclamei surpresa – Pensei que não fosse aparecer.
- E eu iria perder o aniversário da minha tampinha favorita? – perguntou de um jeito maroto que era bastante fofo (que bom que o James não pode ler meus pensamentos) – A propósito... - falou se virando para Liz – Feliz aniversário de novo! – disse animando e a abraçando.
A expressão no rosto dela era completamente confusa, também, quem não estaria?
- Gostando da festa? Eu ajudei com as bebidas. – disse estufando o peito.
- Considerando que noventa e nove por cento das bebidas são alcoólicas, eu bem que desconfiei. – respondeu mais para si mesma – Mas sim, amei a festa.
- Ótimo, vou buscar uma tequila. – falou virando as costas – Volto em um minuto.
- Onde está McKinnon? – perguntei para as outras assim que achei que ele não ouviria.
- Não está aqui. – disse Liz olhando dentro do bolso e rindo da própria piada – Que foi? Você vem perguntar logo para mim!
- Eu gostaria de saber, isto é muito estranho. – disse Alex.
- Pois eu não. – retrucou Liz – Não quero mais saber desses dois, eles que sejam felizes... Oh, eu amo essa música!!
(N/A: Não sei se por aí toca essa música, mas por aqui faz o maior sucesso: Comigo não ficou – Aviões do forró, vale muito a pena ouvir)
Quando você diz que me quer
Meu coração chora de dúvidas
Se realmente quer, por que não fica comigo?
- Dança comigo. – falou puxando o braço da pessoa que estava passando ao lado dela.
- Mas eu não sei dançar esse ritmo. – disse Leonard ficando vermelho.
- Aprende. – rebateu Liz decidindo a questão.
Os dois começaram a dançar de uma maneira visivelmente desengonçada até para quem não conehce a dança.
Dói no coração em saber
Existe outro alguém com você
Ganhando seus abraços e seus beijos
- Vou procurar saber o que aconteceu. – falou Alex indo na direção de Remo e James.
- É um pouco irritante não entender as músicas. – comentou Alice.
- É, mas o ritmo é contagiante. – falei.
- Nossa, o que eu perdi? – perguntou Sirius olhando para o casal dançando.
Quem ama quer está sempre perto
Quem quer faz de tudo pra dar certo
- Nada de mais. – respondeu Alice – Mas ele estava pior antes.
- Quem sabe assim eles se ajeitam. – falei com a intensão de provocar Sirius.
- Como assim? – acho que deu certo...
- Ah, dá pra perceber o clima. – comentou Alice entrando no jogo.
Essa sua indecisão
Não faz bem pro meu coração
Que já se entregou por inteiro
- Ela não ficaria com ele. – debochou.
- Por que não? – perguntou Alice.
- É, ele é bonito, inteligente, educado e bába por ela. – completei por Alice – Seria burrice ignorar isto.
- Não, não... – falou mais para si e depois nos olhou – Eu conheço a Liz, ela não ficaria com esse cara aí.
- Sabe Sirius, você ficou muito tempo distante dela, as coisas mudam muito em pouco tempo. – falou Alice.
Um lindo momento de amor
No meu pensamento ficou
Será que no momento sente o mesmo?
- Vocês não vão acreditar no que eu descobri! – Alex chegou até nós – Pode nos dar licensa Sirius?
- Ah, claro. – falou parecendo surpreso ao ouvir seu nome na conversa e se afastou um pouco.
- Sirius veio aqui depois de brigar com a McKinnon. – disse Alex assim que ele se afastou.
- Jura? – perguntei feliz.
- Uhum. Parece que ela não queria vir e também não queria que ele viesse, mas ele acabou vindo mesmo assim. – falou empolgada – Mas eles não podem nos dar melhores detalhes ainda.
Quem ama quer está sempre perto
Quem quer faz de tudo pra dar certo
- Ok, as coisas por aqui estão muito estranhas. – falei – Primeiro ele a ignora completamente, depois briga com a Marlene pra vir até aqui? O que diabos ele está pensando?
- Homens... Todos um bando de loucos. – disse Alex.
- Mas ela ficará feliz em saber. – falou Alice.
- Eu não acho que seja bom falar isso para ela. – comentou Alex.
- Por que não? Vê como ela tem andado? – Alice contestou.
- E veja como está agora. – concordei com Alex – Saber disso poderia dar a ela falsas esperanças.
Se era pra ser assim
Então por que cuidou tão bem de mim?
Me seduziu, me enfeitiçou
Diz que me quer
Mas comigo não ficou
- Ela tem o direito de saber. – Alice rebateu.
- Mas disse que não queria saber. – Alex discutiu.
- Parem. – pedi – Vamos fazer assim, se ela perguntar, nós falamos.
- Tá legal. – falaram juntas.
- E sem insuações. – acrescentei olhando sérios para as duas.
- Ok. – Alice revirou os olhos.
- Agora, vamos curtir a festa, acho que não vai acontecer nada de mais. – falei indo na direção de James logo em seguida.
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(N/A: Narração de Liz)
A festa estava simplesmente o máximo, eu estava me divertindo horrores (pobres amigos, mal sabem que eles são o maior motivo das minhas risadas) e mesmo não sendo exatamente pelo motivo que eles queriam, meus amigos me deram a melhor festa que já tive.
- Vejo que está curtindo muito a festa. – disse Sirius quando parei de dançar e fui pegar uma bebida.
- Nem me fale, está o máximo. – falei sorridente – Ah, e muito obrigada outra vez. – completei enchendo dois copos com suco de abóbora.
- Então... Vocês estão saindo? – perguntou em tom casual.
- Não. – respondi simplesmente – Apenas nos divertindo.
- Ah... É que... Faz tempo que a gente não conversa, eu achei que... Sabe, vocês estão dançando há bastante tempo... – disse olhando para os lados.
- Eu sei, mas não fui eu que me afastei. – falei um pouco irritada, não queria falar nesse assunto hoje.
- Olha Liz... – começou.
- Desculpa Sirius, outra hora a gente põe o papo em dia, Leo está me esperando. – falei piscando para ele.
Então, por que não me sinto triste, nem esperançosa, nem feliz, nem... Enfim, por que não me importei com essa conversa? Eu deveria me importar, certo? Eu deveria... Sei lá, sentir qualquer coisa.
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N/A: Eu agradeço a todos pelos comentários e peço desculpas pela demora, vocês sabem, fim de ano... Bem, espero que tenham gostado do capítulo e comentem bastante ^^
O próximo capítulo já está sendo escrito e se chama “This is Halloween”, particularmente, eu acho q vai ser bem interessante...
Bjoks,
Até o próximo capítulo,
Srtª. Lizzie Potter.
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