O Expresso de Hogwarts.
N/A: Autora muito feliz! hehe! Continuem entrando e se gostarem (ou não, aceito críticas numa boa) comentem!
Respondendo comentários:
Aline Gallo:
Olá! Que bom que vai acompanhar! Você não sabe o quanto fico feliz em ouvri isso! Em que parte do 7° está? è realmente muito bom não é? Bjaumm!! continue gostando e comentando!
Capitulo 1: O Expresso de Hogwarts
- Rose!Segure a minha mão! – disse Alvo tentando passar pela multidão de bruxos no corredor.
- Estou tentando Al! –disse a garota gritando, sua voz era quase inaudível.
- Eu juro que vi Harry Potter lá fora cara! – disse um garoto moreno.
- Não vem com essa! – disse um outro moreno realmente parecido com o primeiro.
- Mas eu juro! – era tudo que Alvo consegui ouvir antes de perder a mão de sua prima na multidão, ora essas, eles tinham visto seu pai, e o que isso havia de mais?
- ROSE! – gritou ele mais uma vez na esperança de achar sua prima, sem resposta, entrou no meio da multidão desconhecida para achar uma cabine tranqüila, quem sabe não achava seu irmão e os outros primos por ai?
Ele andou quase as cegas pelo corredor, muitos amigos se reencontrando e meninas! Quantas meninas estavam conversando! Merlim como elas conversam! Pensava ele, ia tateando as paredes, hora falando licença hora pedindo desculpas por ter pisado no pé de alguém, arrastando seu malão atrás dele e sua coruja, Ralphie, piando no seu ouvido, aquilo estava um inferno!
- Ganhei uma vassoura nova no natal! Uma Season 4000! É realmente um barato! Deixo vocês montarem quando chegarmos em Hogwarts! Esse ano vou arrasar como batedor! – Alvo ouviu seu irmão se gabando da nova vassoura, ufa! Finalmente uma voz conhecida!
Ele abriu a porta da cabine esperançoso, estava uma bagunça, o malão de James estava aberto no carpete, ele com a sua vassoura de corrida no colo e três outros garotos sentados observando ele se gabar.
- Olá irmão! Posso me sentar aqui com vocês?
- Não enche Al! – seu irmão jogou algumas roupas no rosto dele – e aproveita para guardar suas roupas no seu malão ok cara? Não sei o que estava pensando quando colocou elas no meu!
Alvo fechou a porta da cabine, desanimado pelo tratamento do irmão.
- Esse é o seu irmão Alvo que você tanto xinga? – Disse um dos amigos de James dentro da cabine – Ele é mesmo um caso perdido cara!
- Sempre grosso esse Potter não?
- Han? – Olhou para traz, uma bela menina de cabelos negros e olhos azuis muito brilhantes falou com ele, agora o corredor parecia ter se aquietado e ele pode reparar pela primeira vez que a cor dele era... Han... Qual era mesmo a cor dele?
- Ele... Grosso, arrogante... Um idiota total! – disse contando as “qualidades” de James nos dedos.
- A! Está falando do meu irmão...
- Seu irmão? Desculpe-me, não fazia idéia. – disse agora ficando vermelha.
- Não, não se desculpe! Ele é mesmo um grande idiota! – disse com um sorriso bobo no rosto, tentando reparar o erro, ela pareceu grata, ele passou a mão bagunçando ainda mais seu cabelo já bagunçado.
- Olá! Sou Javane, terceiranista, como seu irmão.
- Alvo, prazer!
- Então, primeira vez?
- Han?
- Primeira vez em Hogwarts?
- Sim!
- Javaaaaaaa!!!! Finalmente te encontrei! – disse uma garota loira que vinha pelo corredor saltitando e dando gritinhos istéricos, pulou no pescoço da morena.
- Alexaaa!! – Javane deu um beijo apertado na bochecha da amiga, aquela sapa loira, definitivamente não era o tipo de amizade que Alvo havia imaginado para alguém como Javane, as garotas definitivamente eram estranhas.
- Desculpe Alvo, tenho que ir agora! – ela se virou e nem deu um outro tchau, nem mesmo esperou ele responder.
- Não se desculpe... Tchau... – disse acenando para o nada, em quanto guarda as roupas no seu malão, ficou vendo as garotas se afastarem, uma com a mão na cintura da outra, agora com o corredor vazio, ele pode ouvir o que as garotas diziam.
- Hun... Aquele garoto não é de se jogar fora... Quem é Javane?
- Ai, como você é Alexandra! É o irmão do Potter...
- Credo, esqueço ele já! Deve ser metido como o irmão!
- Não penso isso.
- Você vai ver, é só questão de tempo, depois que o choque de estar em Hogwarts passar ele se revela!
As duas entraram em uma cabine no fim do corredor, que finalmente ele pode perceber que era vermelho, assim como o lado de fora da grande locomotiva. Pegou seu malão, bagunçou seus cabelos e continuou seu caminho, espiava em cada buraquinho das cabines para ver se havia alguma vazia, mas chegou ao fim do trem e nada encontrou, ele pode descobrir onde havia parado todas aquelas pessoas no corredor, então, na ultima cabine, no fim do trem, havia somente uma menina de cabelos castanhos escuros, segurava um pequeno ursinho de pelúcia entre os dedos e parecia bem triste, Alvo virou de costas, respirou e pensou “calma... Ela não deve ser tão ruim assim”, bateu algumas vezes na porta da cabine.
- Entre! – ouviu uma voz singela respondendo de dentro da cabine, ele abriu a porta.
- Olá! Sou Julian Rodrigues!
- Olá... Alvo Potter. – havia algo realmente triste na voz da garota, ela levantou os olhos pela primeira vez, estavam vermelhos e inchados, e Alvo pode ver que ela chorava.
- O que aconteceu Julian? –disse tentando ser amigável.
- Alguns garotos estavam me importunando a pouco, mas tanto faz... Não devia ligar para eles, mas é tão difícil ser nascida trouxa nessa escola, minha irmã estava certa... Eles não respeitam de forma alguma...
- O que eles fizeram?
- Nada, só falaram algumas palavras ásperas e levaram minha coruja...
- Eles levaram a sua coruja? – disse assustado.
- Sim... Mas não se importe... Ela está bem, tenho certeza!
- Quem eram?
- Dois garotos loiros, um parecia ser bem mais velho e o outro ter uns treze anos e alguns outros garotos gordinhos... Não os conheço...
- Se eu puder fazer alguma coisa... Em que cabine eles estão? Você viu?
- Vi, mas fique tranqüilo Alvo – disse a garota percebendo a inquietação dele - mais cedo ou mais tarde eles a devolverão... Sei disso... – Alvo não tinha tanta certeza.
- Em que casa pretende ficar? – a pergunta de Julian soou como um choque para ele, havia esquecido completamente de seu medo de ficar na Sonserina.
- Não sei... Talvez fique na Grifinória como o resto de minha família...
- Sério? Pelo que ouvi até agora, é a melhor casa.
- Não conte com isso, todas as casas são boas!
- Menos a Sonserina! – riu ela, limpando umas ultimas lágrimas no rosto. Alvo ficou com medo da risada, ela parecia tão frágil que seria possível ela quebrar com qualquer movimento mais agitado.
- Não tenho certeza! – ele se pegou rindo também.
- Seria legal ficar na Corvinal, não sei... Mas Lufa-Lufa também não é ruim! É a casa da minha irmã!
- Sério?
Na mesma hora, dois garotos, extremamente idênticos entraram na cabine.
- Podemos ficar por aqui?
- Claro!
- As outras estão cheias! – respondeu o outro. Eles colocaram seus malões no compartimento do teto e se sentaram, um do lado de Julian e outro do lado de Alvo.
- Oliver Finnigan! Prazer! – o gêmeo sentado ao lado de Julian estendeu a mão para ele.
- Alvo Potter!
- Potter? Filho d’O Eleito?
- Sim.
- Aha! Eu disse que havia visto o Harry Potter lá fora! Ele estava aqui hoje não é mesmo?
- Sim, estava!
- Bolas...
- Vá passando o ouro Jackson!
- Seu pai me fez perder seis galeões Potter! – disse o outro gêmeo rindo e tirando da capa de viagem uma bolsinha surrada e passando seis galeões para o irmão – prazer, Jackson Finnigan! – e estendeu a mão que Alvo aceitou gentilmente.
- E você? Quem é garota?
- Julian Rodrigues! – disse tímida.
- Prazer! – disseram os dois ao mesmo tempo.
- Vocês são gêmeos?
- Mas que pergunta! Dês de que nascemos... Pelo menos acho...
- Ou será que não? – (o.O)
- Vocês são engraçados garotos! – Disse Julian, foi a primeira vez que Alvo viu ela sorrir espontaneamente, dessa vez não parecia que ela iría quebrar.
- E você muito simpática Jú! Posso te chamar de Jú? – disse o que Alvo achou ser Oliver.
- Claro! – disse a garotinha sorridente, ainda apertando o pequeno ursinho de pelúcia entre os dedos.
- Em que ano vocês estão? – perguntou.
- Primeiro!
- Primeiro? Sério? Vocês parecem tão mais velhos!
- Sério?
- Não sabia que era tão alto assim!
- Hora, você não é alto, só que, um pouco mais do que para um garoto de onze anos! – disse gentilmente Julian.
A porta da cabine se abriu novamente.
- Alvo! Finalmente te achei! Onde esteve?
- Por aqui! Onde você foi Rose?
- Não sei... O mar de pessoas me levou... – disse se sentando ao lado de Oliver.
- E vocês? Quem são?
- Oliver Finnigan.
- Jackson Finigan.
- Julian Rodrigues! – todos estavam um pouco assustados pela entrada repentina de sua prima, ela parecia muito tensa.
- Certo, sou Rose Weasley! – disse um pouco ofegante – O que foi gente? – ela tremia bastante, parecia afobada.
Dês de que Rose chegou na cabine a conversa parou, todos ficaram quietos, até os alegres gêmeos Finnigan, Julian estava lendo algum livro trouxa, Jackson dormia como um porco, Oliver não fazia algo muito diferente, só que ocupava menos espaço no sofá, sua prima estava lendo um livro, mas como fazia tempo que ela não trocava de página, Alvo pensou que ela estivesse dormindo, e ele, estava observando a paisagem, uma belíssima paisagem por sinal, e cada vez mais o medo de ir para Sonserina o assustava, e se ele fosse? O que aconteceria? Seus pais ficariam bravos talvez? Ele pensava se seu pai realmente não se importava em que casa ela ficaria, mas de qualquer forma, ele, Alvo, se importava, a Sonserina sempre teve má fama, a maioria dos bruxos das trevas saiam daquela casa, ele tinha quase certeza de que não iría para a grifinória, porque afinal de contas, seu irmão que estava nela, era muito diferente dele, e seu pai, como ele era corajoso! Ele não sabia toda a história dele, mas o que sabia, já o deixava de boca aberta, os dois eram totalmente diferentes dele, talvez ele ficasse na Lufa-Lufa, ou na sonserina... Como ele temia ficar na Sonserina... O tempo passava e até que ele adormeceu com esses pensamentos, olhando as vacas pastarem durante o caminho...
- Alvo! Acorde! – disse a voz de um dos gêmeos.
- Han? – ele não estava entendendo nada, esperou um pouco a visão dele entrar em foco e reparou que o sol estava bem mais forte que quando adormecerá – que horas são?
- Quinze para a uma!
- Como o tempo passa quando estamos dormindo – disse passando a mão pelo rosto e reparou pela primeira vez, que parada a porta da cabine, estava uma mulher gorda toda sorrisos e covinhas, com um enorme carrinho de doces, só então ele reparou que estava com fome.
- Vai querer alguma coisa do carrinho querido?
- Uma varinha de alcaçuz, torta de abóbora e quatro sapos de chocolate! – disse tirando um saquinho com dinheiro de seu malão com muita dificuldade, deu o dinheiro para a mulher que ela devolveu em doces, deu um sorriso, falou obrigado, e ela saio corredor a fora.
- Uau! Que fome! – Alvo tirou o sanduíche, que sua mãe havia preparado para ele comer na viagem, e deu uma grande mordida. Todos agora comiam.
- O que você tem ai?
- Bala de coco, Jackson! – respondeu Julian com seu jeito singelo.
- O que é?
- Você não sabe o que é bala de coco?
- Não.
- É um doce trouxa! Eu adoro! Sou simplesmente viciada! Vamos, experimente! Sei que você vai gostar! – disse a garota oferecendo o saquinho de balas brancas para o gêmeo que aceitou de boa vontade – Querem também? – Alvo estendeu a mão e pegou uma, assim como todos os outros na cabine, era realmente muito gostoso, porque será que os bruxos não tinham doces como esses? Bom, tinham alguns melhores, mas esse era singularmente gostoso!
A porta abriu pela quarta vez no dia, por ela entrou um garoto loiro muito sorridente.
- Olá! Sou Ronit Loongboton! Olá Alvo! Olá Rose!
- Ronit! Você sumiu! Onde você e seus pais se meteram?
- Papai estava lá em casa como sempre Rose, esperando começar o ano letivo, mas mamãe, ela viajou essas férias! Foi para a Albânia tentar achar Satiris, ela acha que seria uma ótima reportagem para revista, afinal de contas, todos dizem que não existem!
- Só podia ser coisa da Tia Luna mesmo! – disse Rose, e realmente, era a cara dela.
- Olá Loongboton! Sou Oliver e esse é meu irmão Jackson!
- Olá!
- Sou Julian Rodrigues! – disse com um simpático sorriso no seu canto perto da janela.
- Olá! – disse Ronit se sentando ao lado de Jackson – Tem um novo Malfoy esse ano não é Alvo?
- Sim! O Nome dele é Scorpius.
- Papai o mencionou a pouco na estação King’s Cross.
- Ele parece ser gente boa.
- Um Malfoy? Impossível!
- E porque Alvo?
- Ora Jú! São Malfoys!
- E o padrinho de seu pai, Sirius, era um Black! – disse Rose, Alvo achou melhor ficar quieto, mas mesmo assim fez cara emburrada, Malfoys, eram Malfoys e ponto, ninguém poderia mudar isso.
- Ora Alvo! De uma chance ao garoto! Você nem o conhece! – ele nada respondeu, e nem daria tempo, um garoto de cabelos loiros quase brancos apareceu pela porta, esse tinha uma parte da sombrancelha faltanto, e nela uma cicatriz fininha, quase fechando, de uma meia lua.
- Ronit?
- Scorpius! Porque saio da cabine?
- Estava chato lá... Ninguém fala nada... Olá! – disse com um aceno de mão – Scorpius Malfoy.
- Olá! Oliver Finnigan, Jackson Finnigan, Julian Rodrigues, Alvo Potter e Rose Weasley. – disse Jackson apontando para cada um, inclusive para ele mesmo, o Malfoy se apertou no sofá de Alvo.
A conversa ficou animada novamente, mas ele realmente não queria conversa com um Malfoy, então fechou a cara e voltou a olhar a paisagem, em todas as histórias que seu pai contava, os Malfoys nunca faziam alguma coisa de bom, preferiu então ficar na dele, comendo sapos de chocolate, de repente, os seus dedos ficaram tão interessantes como nunca...Algum tempo depois, ele estava dormindo de novo.
As horas não demoraram a passar, Alvo acordou novamente com alguém na porta, dessa vez, era um outro loiro, muito parecido com Scorpius, só que esse, parecia muito mais bem tratado que o mais novo, parecia até que havia sido adorado dês de o começo da vida.
- Olá gente, sou Justin Malfoy, monitor sonserino, to passando pra avisar que estamos chegando a Hogwarts e seria bom que vocês já fossem colocando suas vestes – disse o loiro repetindo enjoado o discurso que parecia ter decorado, quando ele parou de olhar pra cima indiferentemente reparou quem estava na cabine.
- Scorpius, o que está fazendo com esses idiotas? Potter, Weasley, Loongboton, Finnigans e quem é essa ai? Uma sangue sujo imagino,a... Papai não vai gostar nem um pouco de saber disso – disse ameaçadoramente.
- Saia daqui Justin!
- Cale a boca escória! – ele saiu com um baque na porta da cabine, Julian estava pálida.
- O que foi Jú? – perguntou Jackson.
- Ele era um dos que pegaram a minha coruja!
- A... Ele não fez isso não é? – disse Scorpius realmente furioso.
- Fez...
- A ele vai se arrepender!! – disse saindo da cabine, Alvo tinha que admitir, ele era bem corajoso para um Malfoy, mais que ele até, e sentiu vergonha de si mesmo. A animada conversa pareceu cessar quando Scorpius saiu do vagão, mas não demorou muito que ele voltasse com uma coruja negra dentro de uma gaiola e um olho roxo no rosto, se apertou novamente no banco de Alvo.
- Obrigada! – disse Jú recuperando a cor.
- O que é isso,bom... Realmente não foi nada! – um belo sorriso era desenhado no rosto de Scorpius, e suas orelhas coraram um pouco, formando uma estranha cara colorida quando se juntou ao olho roxo.
- Não disse Alvo! Sabia que ela voltaria! – disse colocando a coruja no alto do vagão junto com sua mala.
- Você é mesmo filho de Harry Potter? – disse o loiro olhando curiosamente para Alvo.
- A sim! Ele é! Não é fantástico? O filho de Harry Potter estudando conosco? – disse Julian com um enorme sorriso, novamente ,Alvo, que já estava vermelho, ficou com medo que ela quebrasse.
- Bom... Meu pai odeia o seu! Mas acho realmente incrível tudo o que ele fez! Seu pai é o cara!
- Obrigado! Acho... – disse a ultima palavra quase em um ruído inaudível.
- O que é isso! Temos muito que agradecer a ele! Imagine como seriam as coisas agora?
- Eu provavelmente não estaria na escola... – disse Julian tristemente.
- Hogwarts nunca seria a mesma!
- Crianças, vamos se trocar! – um homem entrou na cabine – prazer, sou o Professor Loongboton, darei Herbologia para vocês esse ano e... Filho! – disse Nevile percebendo o filho que tentava se esconder do pai.
- Por que você não estava mais na cabine dos professores quando eu voltei?
- Horas pai! Não vou ficar lá com você a viagem toda não é? – disse com uma cara emburrada, seu pai pareceu não gostar nada disso.
- Alvo! Esperamos grandes feitos de você não é mesmo? Assim como seu pai e seu irmão! Rose! Inteligente como a mãe! Boa sorte! – disse acenando para as crianças. Alvo achava péssimo compararem ele com seu pai, principalmente com seu irmão, eles três não eram a mesma pessoa, ele poderia ir mal, não importa as suas raízes! Mas, lá no fundo, ele temia ser uma grande decepção.
- Bom, de qualquer forma, se troquem, daqui a alguns minutos estaremos chegando! – disse bastante entusiasmado, e fechou a porta da cabine.
- Rose, Julian, Tchau!
- Como assim Oliver?
- Vamos nos trocar, depois vocês terão a sua vez, certo?
As garotas saíram em resmungo. Já era quase noite, a paisagem mudará, agora eram montanhas e muito mato, arroxeados com o por do sol, o trem parecia diminuir a velocidade.
- Eu vou tirando os malões certo? – disse Scorpius subindo onde antes estava sentada Julian, tirando com dificuldade, um por um os malões.
- Ai!
- Me desculpe Alvo, não vi sua cabeça! – disse com um sorriso.
- Com certeza... – novamente em resmungos, e muito mau humor.
Alvo abriu sua mala, retirou o uniforme dentro da mala, em que casa será que ele ficaria? A pergunta surgiu novamente, será que realmente o chapéu levaria em conta a sua escolha? Ele se trocava como os outros cinco garotos lá dentro. Apesar de eles ainda serem pequenos (tirando os gêmeos que eram realmente altos) a cabine era demasiado pequena para todos eles. Assim que acabaram e Scorpius colocou todos os malões novamente no alto da cabine, eles saíram e encontraram as duas meninas esperando pacientemente na porta.
- As noivas acabaram? – falou Jú com um sorriso.
- Hahaha, engraçadinha você!
- Eu tento Jack!
- Vão se trocar ou não?
- Tenha paciência Ronit! Já estou indo.
- Eu não vou Jú! Já estou trocada! – disse Rose e se aproximou de Alvo.
- Está com medo? – perguntou baixinho, a prima muito pálida.
- Não. – mentiu ele, estava tremendo muito realmente.
- Fale a verdade, não há nada de mais, também estou muito nervosa.
- Certo, estou com medo... Será que vou ficar na sonserina?
- Não devia ouvir o que James fala, a maior parte das coisas que sai da boca dele são mentiras!
- Não diga como se também não se preocupasse.
- Certo, tenho medo também, mas não estou me preocupando com isso por que o James falou, estou preocupada porque realmente tenho chances de cair na Corvinal, e não na Grifinória... Você ouviu meu pai, ele disse que deserdaria Hugo se ele não fosse para a casa dele...
- Ele só estava brincando Rose...
- Não tenho certeza disso... Ele não riu nem nada, nem mesmo falou que era uma brincadeira...
- Até parece que você não conhece seu pai... Rose, tenho certeza que ele estava brincando – disse caridoso, com a mão no ombro da prima.
- Obrigada! – disse ela realmente triste.
- Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola. – uma voz ecoou no corredor.
Alvo pode ouvir um alvoroço dentro das cabines, havia muita agitação, todos estavam muito animados, menos, pelo o que Alvo pode perceber, ele Rose e o Malfoy, os três estavam pálidos e tremiam um pouco, Alvo sentiu seu estômago revirar, eles estavam chegando.
Julian finalmente saiu da cabine, todos entraram novamente, Alvo encheu os bolsos de sua capa com os doces que haviam sobrado e sua varinha, cedro, pena de fênix, vinte e nove centímetros, durável e flexível, comprada a poucos dias na loja do Olivaras no Beco Diagonal.
O Trem estava perdendo cada vez mais velocidade, até que parou por completo, eles se reuniram a garotada que enchia o corredor, todos se empurravam para chegar o mais rápido a escura plataforma, Alvo estremeceu com o frio da noite quando saio do trem, dessa vez, ele não havia perdido a mão de sua prima, eles não viam quase nada espremidos a multidão de adolescentes bem mais altos que eles, até que conseguiram avistar uma luz acima de todos.
- Alunos do primeiro ano! Aqui alunos do primeiro ano!
- Hagrid! – disse Rose correndo para o amigo, eles já se conheciam das visitas constantes a casa dos Weasleys. Ele levava um grande lampião. Alvo correu para o abraço quebra costelas de sempre.
- Crianças!Tudo Bem?
- Tudo! – respondeu simpática Rose.
- Primeiro ano por aqui!!
- Novidades?
- Não Alvo. Primeiro Ano!!! Primeiro Anoo!!! Estão todos aqui? Ótimo! Vamos, venham comigo! Mais alguém do primeiro ano?
Todos os outros alunos já haviam partido para as carruagens, os primeiranistas caminhavam aos escorregões e tropeços ao lado de um Hagrid muito animado. Além de muito escuro, o piso úmido do caminho não ajudava em nada, todos iam em silêncio, Alvo achou que estavam concentrados demais pensando em não cair.
- Vocês terão a primeira vista do castelo assim que virarmos essa esquina! – Ele não via nada, nem mesmo a tal esquina, mas ouviu uns murmúrios de alegria e excitação,ele conseguia ouvir a respiração pesada de Rose e Scorpius nos seus ombros, seu coração transbordou de ansiedade e medo.
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