Tudo o que eu não queria.



Prova de Amor Letal

Capítulo 1 - Tudo o que eu não queria.

Hermione Granger, em seus 16 anos de idade, nunca pensou que aquilo poderia acontecer, nem em seus mais profundos e absurdos delírios, mas ainda sim...


Um dia apenas, era o que á separava de Hogwarts, dos amigos, de Dumbledore, de tudo o que lhe fazia bem. Mas também de tudo o que lhe fazia mal. Sabia que esse ano seria perturbado, que Harry corria pergio constante, principalmente agora. Isso assustava a jovem mais do que tudo. Seu motivo de recentes distrações eram os olhos extremamente verdes que também marejavam seus sonhos. Hermione sentia que além de faltar um dia para ver Harry, faltava um dia para ver a pessoa que sempre amou.

Logo, sentia que essas poucas horas que faltavam, a fariam se encontrar com o rapaz que a via e sempre viu como uma menina, uma irmã, melhor amiga, que seja. Nunca como uma mulher. Somente como uma boneca de plástico. Estava na varanda de seu quarto observando o céu, não sabia se gostava de ficar lá porque o cheiro le lembrava a tranquilidade, ou se era porque lembravam cabelos ruivos, cicatrizes na testa e oculos de meia-lua; Hermione pensava em tudo isso acariciando Bichento, seu gato alaranjado de cara amassada. Disse baixinho:

- Hora de dormir Bichento. Boa noite. - Hermione disse com a voz tão baixa, que parecia ter saído serenamente rouca. Bichento em um pulo, foi ao chão e despediu com um miado. - Espero que tudo dê certo amanhã. - Disse a jovem, antes de mergulhar profundamente num mundo onde poderia imaginar o que quisesse, fazer da sua vida um céu ou um palco, receber vaias ou aplausos, um espaço que sentia que era inteiramente seu, ninguém poderia invadi-lo.


Hermione sente uma leve brisa bater em seu rosto e o cheiro da manhã invadindo o quarto. Se espreguiçou como nunca fizera antes e abrira a janela esperando que um pouco da luz que iluminava seu quarto iluminasse o ano letivo da garota. Foi para o banheiro, lavou o rosto sentindo o cansasso se esvair na água que sumia na pia. Arrumou seu cabelo, Hermione estava certa de que mudara, não era a mesma desde o ano passado, fez com que seu cabelo ficasse sem tanto volume, e seus cachos mais definidos, estava muito mais alta também. Pelo menos achava que sim. Colocou uma roupa confortável e apresentável, desceu para o café onde encontrou a Sra. Granger falando no celular preocupadamente e o Sr. Granger indo para o trabalho.

- Tchau pai! - Não houve resposta por parte do Sr. granger.

O único problema em sua família, e em sua vida, era o fato de seus pais estarem sempre ocupados. Ocupados demais para ela.
Hermione tomou seu café e subiu rápido e escovou os dentes. Arrumou um pouco mais seu cabelo, organizou seu malão o mais rápido que pode, conferiu toda a lista de materiais antes de por na mala, fechou o malão e desceu.
Quando esava ao pé da escada com suas coisas para ir, viu sua mãe indo portão afora com o carro e deixando Hermione pra trás. Hermione correu o mais rápido que pode e tentou alcançar o carro. De nada adiantou, além de tropeçar feio e cair em cima do próprio braço, o carro partiu em desparada abandonando-a.
Hermione sentiu uma dor insuprtável que ocupava o braço todo! Gritou de dor até não poder mais, chorou borrando o lápis de olhos em sua face. Entrou em sua casa e falou com a moça que trabalhava lá.

- Edite, me desculpe, me desculpe mesmo por te atrapalhar, pode me levar á Londres?

- Sei, no lugar dos bruxos não e? Já vi você entrando por lá querida, vamos. - Edite não fez objeção ou perguntas sobre o que aconteceu com a garota que chorava compulsivamente, sabia que era a dor no braço, e a dor no coração de ser esquecida pelos próprios pais. "Sabia que isso um dia aconteceria, só me bastou esperar." Pensou a jovem.

Já bem perto do lugar onde Hermione desembarcava a garota pediu que Edite parasse, a mulher fez objeção:

- Mas Hermione querida, não é aqui que você vai pra Hogwarts.

- Deixe-me te explicar Hogwarts tem um sistema, aqui é tipo de uma enfermaria, eles me levam pra Hogwarts em um lugar separado, pois estou com o braço quebrado. - Diz Hermione fracamente, a dor no braço era realmente insuportável.

- Sim, estranhei quando tivemos que passar por uma barreira e tudo mais, eu te ajudo com o malão. - disse Edite gentilmente, e a pequena mulher foi arrastando o malão atrás de Hermione que apoiava seu braço no outro na melhor posição possível para que ele não doesse tanto. Hermione, atenta, percebe a silhueta de um garoto louro platinado vindo em sua direção, e ao ver que ele também já a percebeu ela corre para dentro do local a onde queria chegar, Edite acelera o passo e pergunta:

- Menina mas por que correu daquele jeito? Me deu um baita de um susto!

- Desculpa Edite, mas é que já é aqui onde eu desembarco sozinha para Hogwarts. Você sabe voltar?

- Sei sim, querida. Minha memória é uma fotografia!

- Ok, então, pode deixar minha mala aqui que eu peço ajuda pra algum dos rapazes.

- Então tchau minha filha, cuide-se! Vai com Deus. - Edite beijou a testa de Hermione afetuosamente. A menina falou com a recepcionista e logo já estava com o braço engessado depositado em uma tipóia. E um rapaz alto e moreno a ajudava com seu malão.
Hermione entrou em um trêm muito parecido com um trêm normal, seu vagão era repleto de quadros parados, e o banco era aconchegante e confortável. Ela se sentou e passou a viagem inteira ohando a paisagem, que era o que de mais interessante tinha para se fazer no trêm-hospital.
Hermione, esperou ansiosamente sua chegada em Hogwarts, não esperando que fosse ser tão tarde. Hermoine perdera tudo, o jantar já havia cabado, ela dirigiu-se para o dormitório, com o sono se instalando de segundo á segundo em seu corpo.

Instantaneamente, Hermione começara a chorar, por tudo o que havia passado naquele dia, quase ter encontrado Malfoy, sair com o braço sangrando por metade de Londres, seus pais haverem abandonado-a em sua casa.
Chegou ao Salão Comunal, suja, despenteada, sangue na blusa e na calça, e chorando. Depois da dor no coração, sentiu somente alguém abraçando-a forte e acolhedor, não abriu os olhos, pouco importava quem era a pessoa que agora a abraçava, o que importava é que tinha alguém disposto a lhe dar um abraço depois de um dia tão ruim.

Ao abrir os olhos, retribuiu ao abraço da única pessoa que desejava ver naquele dia. Harry Potter. Sem nenhum dos dois perceberem, que alguém os obeservava.

(Continua...)

N/A: Geente, comenta aí? *-* dei o melhor de mim :D

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