A verdade de Draco e a queda d
Os anos se passaram, e ano pós ano, Harry recebia propostas como Auror chefe, ministro da magia, professor de Hogwarts, apanhador de quadribol na liga oficial da Inglaterra. Rejeitou todas. Queria apenas ter uma vida normal. Ele resolveu não jogar, mas treinava o time da Inglaterra.
Hermione, depois de cinco convites do professor Dumbledore, aceitou trabalhar em Hogwarts. Professora de transfiguração, e diretora da casa da Grifinória. Quem substituiu Severo foi Mathew Colleman. Ele não era da época de Harry em Hogwarts. Cho era professora de Feitiços, e chefe da Corvinal. Lívia Matt era diretora da Lufa-lufa.
Lílian já estava com seis anos. Harry nas viagens que fazia, para qualquer lugar do mundo, levava a filha. Hermione não podia sair do castelo, e via a filha só no final de semana.
Laurence começou a estudar em Hogwarts naquele ano.
Foi escolhido para Grifinória, e escrevia pra Gina quase todos os dias. Hermione também escrevia contando que Laurence sempre pegava uma detenção ou brigava com alguns sonserinos.
Gina respondia-lhe que não via a hora do próximo ano chegar, era quando a filha completaria onze anos. Talvez Draco a deixaria estudar.
Era uma semana antes do Natal. Harry havia chegado de uma viagem com Lílian e o time de quadribol.
__ Lily, você quer visitar sua mãe hoje?
__ Não podemos papai.
__ Hoje pode. Sua mãe não está dando aula.
__ Eu quero!
Os dois foram caminhando ate os portos de Hogwarts. Dumbledore os deixou entrar.
__ Harry! É sempre uma honra ter você aqui nesta escola. E você Lílian, como está crescida. Não sei se parece com sua mãe, ou com sua avó – disse se referindo á mãe do Harry – Entre Harry, vou avisar Hermione que estão aqui.
__ Me permite visitar Hagrid?
__ Como não?
Harry desceu para os jardins da escola. Naquela época do ano, se dez alunos estivessem na escola, seria muito.
__ Harry! – cumprimentou o gigante.
__ Hagrid! Que bom te encontrar! Moramos tão perto, e sinto saudades de você!
__ Tenho muito trabalho Harry, as coisas mudaram um pouco.
__ Mudou nada. Você é que está ficando velho, Hagrid.
__ Potter, Potter. Não pode falar muito. Vejo nascer fios brancos de cabelo em você!
Lílian sorriu.
__ Papai tem cabelo branco... Papai tem cabelo branco.
__ Lily! Como cresceu, quantos anos você tem?
__ Tenho seis. Papai disse que é muito.
__ E é muito.
Harry viu Hermione descer correndo os jardins.
__ Lily! Harry! Que surpresa.
__ Mamãe!
Dumbledore vinha atrás de Hermione.
Hermione abraçou a filha, que voltou pra junto de Harry.
__ Fez boa viajem?
Mas Harry não respondeu. Virou-se. Parecia ter escutado algo.
O homem ficou com uma aparência preocupada.
__ Harry, aconteceu alguma coisa?
Ele ainda não respondeu. Parecia que Dumbledore também tinha percebido algo.
Hermione também ficou preocupada.
__ Harry...?
Mas Harry não teve chances.
__ Lílian, Mione! – Ele tentou empurrar a filha para a mulher, mas foi em vão, alguém pegou a menina. E tirou a capa de invisibilidade.
__ Estranho não Potter?
__ Malfoy?
__ Você mata meu pai, deixa matar Lúcio e Narcisa. Eu não tenho nada que me empeça de não matar sua filha aqui. Agora. – dizia Draco com a varinha apontada para a cabeça da menina.
__ Mamãe! Papai!
Hermione estava chorando.
__ Draco, por favor, solte a minha filha. – Harry tentava acalmar Hermione.
__ Sangues ruins não foram meus preferidos. Nem você Granger. Odiei você sempre. Mas Gina fazia questão que eu fosse seu amiguinho.
__ Draco, solte Lílian – Harry jogou a varinha no chão – sua briga é comigo. Deixe Hermione e Lílian sair daqui. Só não as machuque.
__ Que gracinha... Papai Potter defendendo a família. Sabe, acho que deve ter sido mais ou menos assim que seus pais morreram.
__ Draco, pode me matar, solta a minha filha.
__ Thiago morreu primeiro não foi. Bom, Harry, vamos fazer como meu pai fez. Primeiro você.
Então Hermione tinha uma ultima cartada. Ou morreria por falar aquilo, ou salvaria a vida da família.
__ Onde está Emma?
Draco olhou para a mulher.
__ Você não matou a menina. E nem pode esconde-la também. Mataria uma criança Draco? É como se matasse Emma.
__ Eu não vou matar Emma!
Ninguém ali não sabia do que se tratava a conversa dos dois.
__ Draco, pode me tirar a vida, não sou uma Sangue-Ruim? Mas minha filha não tem culpa, pela raiva que sente do Harry. Eu matei Lúcio sabia? Pode me matar também.
__ Cala boca Hermione! – Gritou Harry – tenho certeza que uma criança precisa de ao menos um dos pais pra sobreviver.
Draco soltou a menina.
__ Emma sabe quem são todos vocês. Ela está ali, entre Desdosdemel e a escola.
Harry pegou a varinha de volta.
__ Vai embora Draco!
__ Harry, seu covarde! Lute como um homem.
A luta começou. Lílian chorava no colo da mãe, e Hermione não podia se descontrolar na frente da filha.
Hermione podia escutar Crucio, Estupefaça, Avada Kedrava... Dumbledore acompanhava a luta com a varinha a postos. Durou meia hora a luta. Foi o suficiente para Harry ser arremessado, e cair no chão. Dumbledore não perdeu tempo.
__ Avada Kedrava! – Draco estava morto.
Hagrid pegou Harry no colo.
__ Ele está morto!
O menino que sobreviveu, acabara de morrer pelo filho do homem, que da maneira mais crucial, lhe deu a fama.
Hermione começou a sentir-se mal. Perdera o marido. Perdera o homem que amou desde garota.
Lílian não entendia o que estava acontecendo, mas sentiu naquele momento que o pai fora embora.
Hagrid perdeu um amigo de todas as horas e Dumbledore, um filho que nunca teve.
Hermione iria contar pra Harry naquele Natal que estava grávida novamente. Mas nem Lílian, nem a nova criança cresceriam com Harry por perto.
Foi feita uma celebração, Harry foi enterrado. A coruja Edwiges não saia de perto do túmulo.
Bruxos do mundo inteiro foi ver o corpo do rapaz.
Emma foi encontrada. Gina teve de explicar tudo pra Colin e Laurence.
No dia seguinte da morte de Harry, Hermione tinha estranhos sonhos. Harry sempre andava olhando pra trás, tentando dizer algo, e não conseguia.
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