Quadribol e Stress



Outro dia começa.
Harry acordou com o barulho do Salão Comunal.
Vestiu o uniforme que estava em cima da cama. Quando desceu, o barulho ficou maior.
__ Grande Harry, vamos ganhar não é?
__ Claro Dino.
Harry nem tomou café. Foi para o campo de quadribol direto.
__ E o jogo começa! O leão versus a serpente!
Angelina marcou os três primeiros gols da partida. Kátia marcou os outros dois. Cinqüenta a zero. Sonserina marcou mais três, Alicia não deixou por menos e marcou mais dois: Grifinória setenta, Sonserina trinta.
Harry viu o pomo. Estava quase pegando, quando sentiu algo na cabeça, tudo ficou escuro.
Acordou então.
O garoto estava em um buraco. Escutava apenas o som do vento.
Olhou ao seu redor. Não tinha nada. Gritou, mas ninguém respondeu. Procurou sua Firebolt. Estava estraçalhada. Esquecera sua varinha no quarto. Procurou algo nas vestes. Apenas o pomo de ouro, preso na manga.
“Acho que ganhamos” pensou.
Tentou sair do buraco. Mas não adiantou. Gritou mais, estava com sede. Resolveu sentar. Começou a escurecer. Ninguém o acharia ali.
A única pergunta que queria resposta era se ainda estava em terras de Hogwarts. Sentia uma forte dor de cabeça. Dormiu um pouco.
Acordou com alguém gritando:
__ Harry! Harry! Você está ai?
__ Hermione?
__ Harry? Harry? Cade voce?
__ Hermione? É você? – perguntou Harry mais alto?
__ Que bom que te encontrei! Espera ai que vou chamar Dumbledore.
“Graças a Deus, estou salvo! Graças a Hermione!”
Harry foi retirado do buraco. Esperando por ele estavam Hermione, Rony, Dumbledore, Hagrid, Snape, Moody, madame Hooch e Draco.
__ Malfoy?
__ Potter, você não está com o pomo ai não está?
Harry sorriu e tirou da manga do uniforme o pomo de ouro.
Madame Hooch então declarou:
__ Sonserina 150, Grifinória 380.
Hermione abraçou Harry.
O menino foi levado para a ala hospitalar por Moody.
__ Potter, não seria melhor eu te carregar, pode ter quebrado alguma coisa. O tombo foi feio.
__ Obrigado professor, mas precisa de muito mais do que isso pra me fazer coçar.
__ É isso ai garoto.
Na mesma hora, Harry foi liberado, estava em perfeito estado. Mas estava muito cansado, ficara desmaiado umas dez horas, e pediu permissão pra passar o resto da noite ali.
Acordou umas duas da tarde.
“Domingo, duas da tarde, uau!”
Levantou-se rápido.
__ Aonde vai garoto? – gritou madame Ponfrey, vendo que Harry estava na porta.
__ Não se preocupe, depois que eu voltar, passo aqui pra der um beijo na senhora.
E saiu.
Antes de subir as escadas para o próximo andar, escutou alguém chamando.
__ Harry...
__Professor Dumbledore!
__ Será que você tem um tempo para esse velho?
__ E por que não?
Então foram pra sala mais próxima.
__ Bom, pode falar, acho.
__ Você sabe o que aconteceu ontem?
__ Não senhor.
__ Um balaço, Harry, um balaço atingiu-lhe a cabeça.
__ Mas quem faria algo assim?
__ Não foi nenhum dos batedores.
__ Como não? Foi um balaço.
__ Foi um terceiro balaço.
Harry não entendia.
__ Bom, o terceiro balaço estava enfeitiçado.
__ Enfeitiçado...? Senhor isso é coisa do...
__ Antes de falar, esse balaço não era para atingir você.
Agora é que Harry não entendia nada mesmo.
__ Isso Harry, foi para atingir Malfoy. Por acaso o senhor não saberia de ninguém que pretendesse fazer algo assim não é?
__ Não senhor.
__ Pode ir então. Ah! Ia me esquecendo, a senhorita Granger, e o senhor Weasley, estão na casa de Hagrid.
Harry saiu em disparada para ver se encontrava os amigos. E achou. Hermione e Rony estavam subindo em direção ao castelo. Pareciam brigando
__ Não Rony, Eu me recuso a escolher.
__ Talvez um dia precise.
__ Não!
__ Mas ai você vai escolher o Harry, não é?! É ele que vai matar Você-Sabe-Quem.
__ O que tem Voldemort? – Perguntou Harry.
__ Nada. – respondeu Hermione.
O silencio tomou conta do lugar.
__ As coisas não são assim Granger.
__ Rony, o que deu em você?
__ E você hein Harry, sempre querendo chamar atenção.
__ Eu não quero chamar atenção!
__ Não – Rony e Harry já estavam gritando, um com outro. A sorte deles, é que não passava ninguém por aquele caminho. – O garoto potter tem sempre que ser o preferido! Até Mione você tem que ter a mais que eu!
__ EU NÃO TENHO MIONE!
__ PARA DE GRITAR VOCÊS DOIS! - tentava acalmar os dois, gritando também.
__ VOCÊ NÃO TEM É?
__ NÃO SOU EU QUE MANDO ELA GOSTAR DOS OUTROS! NEM DE VOCÊ NEM DO CEDRICO!
Hermione então levantou a voz:
__ EU NÃO SOU MERCADORIA RONALD! E NINGUEM MANDA EM MIM, OU NOS MEUS SENTIMENTOS! SERÁ QUE NUNCA PERCEBERAM QUE EU NÃO DEPENDO OU VIVO EM FUNÇAO DE VOCÊS? E QUE NÃO SÃO SÓ VOCÊS QUE EXISTEM PRA MIM?
Os três pararam, respiraram e se entreolharam.
Hermione foi a primeira a quebrar o silencio:
__ Nunca mais, confundam gostar de mim, com me amar Rony. E você não me ama. Apenas gosta de mim. E Harry, – disse por fim - sempre seremos amigos.
Os três voltaram para o castelo, se abraçaram e continuaram andando.
O domingo passou, Rony então, refletiu melhor. Não saiu do quarto. Precisava pensar. Harry tentava acabar o dever de casa, e Hermione escrevia, no que parecia ser o diário dela.

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