Decisões



Como todos estão fartos de saber, todos os personagens pertencem a J.K.Rowling, exceto os personagens originais.Esta história se baseia nos livros da série Harry Potter, e não tem fins lucrativos.
CAPÍTULO 1- DECISÕES

Apesar do verão, os dias estavam anormalmente frios na Rua dos Alfeneiros. Aliás não somente lá. Os jornais noticiavam que este era o verão mais frio de que se tinha notícia.
Os carros, que antes ficavam expostos nos passeios atraindo os olhares dos outros moradores, estavam trancados em suas garagens.Os moradores da Rua dos Alfeneiros mantinham-se em suas casas, não apenas pelo frio, mas pela estranha sensação que sentiam ao sair delas.Como se nunca mais fossem ser felizes de novo. A única pessoa acordada , naquela noite, era um adolescente, que acabara de acordar de um pesadelo.
Estava ainda com os pijamas velhos de seu primo Duda e a sua cicatriz ainda doía. Harry Potter não era um adolescente comum.Era um bruxo.Mas também não era um bruxo comum.Com menos de 1 ano de idade ele livrou o mundo daquele-que-não-deve-ser-nomeado.Harry mora com seus tios Valter e Petúnia Dursley, que depois de anos tratando-o muito mal numa tentativa de suprimir toda a mágica que havia nele, permitiam que ele andasse com a varinha pela casa (apenas para defendê-los dos desmembradores,como dizia tio Valter).
-Monstro venha aqui ! – disse ele tentando não acordar os tios.
-O que mestre querer agora? Monstro não querer servir amigo de sangue-ruim- disse elfo doméstico, fazendo uma reverência um tanto exagerada.
-Preciso que leve um recado para o Ron.
Harry precisava contar ao amigo o sonho que acabara de ter.Ou melhor, pesadelo.Nele Lord Voldemort ordenava a Rabicho que seguisse os rastros de Gina Weasley. Harry pegou um pedaço de pergaminho e uma pena e começou a escrever rapidamente.

" Olá Ron e Mione,
acabo de ter um daqueles sonhos.Onde está Gina?Temo que ela pode estar em perigo.Rabicho foi incubido de segui-la.Se não me mandarem uma resposta, tentarei encontrá-la .
Responda imediatamente.

Atenciosa e desesperadamente,
Harry Potter. "

-Monstro, quero que entregue essa carta APENAS a Ronald Weasley ou Hermione Granger,você está proibido de entregá-la a qualquer outra pessoa entendeu?Quero que vá direto para A Toca e retorne em seguida com a resposta, sem fazer nenhum tipo de parada, está entendendo?
-Monstro não ser burro, aqueles traidores do sangue, eles sim, são burros...
-MONSTRO, AGORA!- E num estalo de dedos o elfo sumiu, retornando minutos depois com a resposta.
Harry estava com saudade de seus amigos,mas sabia que eles não lhe enviavam muitas corujas porque estavam atarefados com o casamento que ocorreria daqui a alguns dias n'A Toca .
No fim do último ano, ele terminou seu relacionamento com Gina para protegê-la da maldade de Voldemort.Ele não permitiria que mais uma pessoa morresse.Harry estava tão absorto em seus pensamentos que nem notou a pequena criatura que pulava em seus pés.
-Onde está a resposta?-disse Harry se adiantando em abrir o pergaminho que o elfo lhe entregava.

" Olá Harry,
não acho que deva se preocupar.Fui até a cozinha, e o ponteiro da Gina indica férias.
Ela viajou semana passada, está na casa de um amigo do papai que mora no Brasil.Papai diz que confia nele tanto quanto confiava em Dumbledore.Ela vai voltar antes do casamento de Gui.Hermione manda dizer 'Você devia estar praticando oclumência'.Mamãe manda lembranças e diz que você não deve sair da casa dos seus tios por enquanto.Bem, agora que já dei todos os recados acho que vou dormir.(Mamãe não me deixa em paz com os preparativos do casamento).
Até logo, Harry!
Ps.: o que você fez com esse elfo doméstico?Ele não parou de apertar o pescoço enquanto eu escrevia a resposta!Seja lá o que você fez, foi ótimo!"


Harry conhecia aquele relógio.Ao invés de mostrar as horas, ele mostrava onde cada membro da família Weasley estava, e se corria algum perigo.Ultimamente todos os ponteiros indicavam PERIGO MORTAL, exceto ao que parece, o ponteiro de Gina.Se o sr. Weasley diz que confia nele tanto quanto em Dumbledore... Dumbledore. Harry evitava pensar na sua morte.Ainda era muito doloroso pensar em como ele morreu nas mãos de seu profº de Poções.Mas Harry sabia que devia continuar a missão que iniciaram no ano anterior, a busca pelas Horcruxes.E ainda havia a profecia.Mas Gina estava no Brasil,então.Quando tinha 11 anos Harry libertou uma cobra que dizia ser uma espécie brasileira.E ele se perguntou se haveriam muitas escolas de Magia, e o que os bruxos brasileiros faziam.E em meio as suas dúvidas, adormeceu.

***
-Rony, querido preciso da sua ajuda!
A Toca estava uma bagunça. Laçarotes, taças, enfeites para todo lado, uma noiva muito ansiosa e uma futura sogra estressada com tantos preparativos.
-Ronald Weasley!- gritou a senhora já não tão simpática de cabelos ruivos.
-Mamãe, eu preciso dormir!As aulas com a Hermione, os preparativos para o casamento, a Ordem ...- reclamava o filho mais novo dos Weasley,enquanto descia as escadas com os cabelos, vermelhos, totalmente bagunçados.
-Pare de reclamar e me ajude a levar esses enfeites lá pra fora. Wingardium Leviosa- disse a senhora fazendo os pesados enfeites flutuarem como plumas.Ato que Ronald repetiu, ainda reclamando.
-Por que Fred e Jorge não estão ajudando também?
-Porque nós ...- disse Fred, aparecendo com um estalo seguido do irmão gêmeo
-Temos tarefas muito mais importantes.-disse Jorge Weasley, enquanto fazia uma caixa flutuar.
-Como o quê?-Rony já estava cançado.Há dias tudo o que fazia era trabalhar.Estudava com Hermione feitiços e poções. Ajudava a mãe com os preparativos do casamento de seu irmão mais velho,Gui, e Fleur, que freqüentemente discordava da decoração preparada por Molly.E ainda havia a Ordem que foi reinstalada no Largo Grimmauld,e que todos os dias precisava ser protegida com feitiços e mais feitiços.Se ao menos Harry estivesse ali, eles poderiam jogar um pouco de Quadribol.
-Como preparar relatórios sobre onde estão...-disse Jorge
-E o que estão fazendo alguns dos bruxos das Trevas conhecidos,além...-completou Fred como sempre faziam.
-De preparar os fogos de artifício do casamento.-finalizou Jorge.
-Por que então não me ajudam?Por favor!Elas vão me enlouquecer!- suplicava Rony, quando foi interrompido pela sra. Weasley.
-Porque eles vão buscar a Gina.Ela e amiga vêm pelo método trouxa,eles acham que é mais seguro.
-Mais uma mulher dando palpites nessa casa!Me diga que ela não ficar!- implorava Rony.
-Sim, ela vai ficar.-disse ela dando a Rony um olhar que fez o encolher- E você e os seus irmãos vão tratá-la muito bem! Ela filha de um amigo meu e do seu pai, e vai ficar conosco até o início das aulas.
-Como assim? Ela vai estudar em Hogwarts?
-Sim, e agora chega de perguntas, leve esses enfeites lá para o jardim, e depois vá ajudar a sua namorada, a coitadinha está desgnomizando o jardim sozinha!
Apesar de estarem namorando há mais de um mês, Rony não pode deixar de corar quando ouviu a palavra 'namorada'.
***
Na Rua dos Alfeneiros, número 4, as coisas estavam agitadas naquela manhã.Harry sabia que não poderia deixar a casa dos tios antes de selar mais uma vez a proteção de sua mãe.Breve ele deixaria aquela casa para sempre, o que sempre desejou.Mas agora era diferente.Harry até achava que sentiria falta dos gritos de sua tia Petúnia, que afinal, estava gritando:
-Harry desça já aqui!
Ao chegar a cozinha, ele se deparou com uma situação já conhecida.Seu tio Valter estava tão vermelho que mal conseguia falar:
-Malditas.... corujas....invadiram.....- o sr Dursley tentava falar enquanto apontava incessantemente para uma pequena coruja que pulava em sua cabeça, desviando das inúmeras tapas ele lhe direcionava.Harry logo reconheceu Pichinho, a coruja de seu amigo Rony, que voou delicada e alegremente para o seu braço assim que o viu.A coruja carregava um envelope.

" É com grande prazer que Molly e Arthur Weasley e Elizabeth e François Delacour convidam Harry Potter para o casamento de seus filhos Fleur e Guilherme, que se realizará n'A Toca..."
Harry lia o convite, quando um bilhete que estava dentro do envelope caiu tirando sua atenção.
" Olá Harry,
estamos te esperando para o casamento.Fred e Jorge vão buscá- lo.Papai pediu que liberassem a sua lareira hoje às 17:00.Não precisa trazer todos os seus pertences , mamãe diz que explica quando você chegar.Estou cansado de escrever recados!Mamãe, Hermione e Fleur não calam a boca um minuto sequer!
Até logo Harry!

Ps.: Traga a sua vassoura! "

Um pequeno sorriso que surgia nos lábios de Harry.
-Você vai mesmo embora?- perguntou tia Petúnia .
-Sim.-Harry esperou ver o sorriso aliviado do tio,finalmente livre da sua presença,mas ele não aconteceu.Ao invés dele rugas de preocupação surgiram nos rostos do Dursley.-Mas não hoje.Vou passar um tempo na casa do meu amigo Ron, e volto ainda não sei quando.
As rugas foram se desfazendo do rosto de Petúnia Dursley.
-Não é muito perigoso sair enquanto aquele, aquele homem ainda está solto?
Harry sabia que ela falava de Lord Voldemort, e pela primeira vez sentiu que sua tia se preocupava com ele.
-Sim, mas não precisa se preocupar, bru...-Harry lembrou-se que os tios não gostavam de nada relacionado com magia na sua casa- pessoas,pessoas muito, digamos, poderosas estarão lá, e eu não acho que vou encontrar com Voldemort num dos arbustos.- disse harry sorrindo, subindo as escadas que levavam ao seu quarto para procurar seus trajes de gala.

***

Enquanto subia as escadas,Harry ia pensando no que faria ao encontrar com Gina.E lembrou-se do seu 2º ano em Hogwarts.Naquele ano, ela lhe enviara um cartão no Dia dos Namorados, que dizia que seus olhos 'eram verdes como sapinhos cozidos'.E riu.Ao entrar no quarto, que era o menor da casa, ele achou que devia arrumá-lo.Se Petúnia Dursley entrasse ali, com certeza teria um treco.Os Dursley não admitiam sujeira em sua casa. Ao dar uma olhada geral, Harry percebeu que ele realmente fizera uma bagunça. Haviam livros de feitiços espalhados por todos os cantos.Tudo parecia estar fora do lugar, exceto uma foto que se movia e acenava para Harry.A foto em que estava com seus pais.Vários exemplares d'O Profeta Diário estavam encima da escrivaninha.

"Ataques de Lobisomens mais freqüentes (ver pág.2)."
"Severo Snape, ex-professor de DCAT de Hogwarts, e acusado de assassinar o diretor da escola,continua foragido"
"Belatrix Lestrange vista no povoado de Shafth Candon, próximo à Godric Hollow's(detalhes pág. 9)."

Harry começou a organizar os livros.Ia levar alguns, não podia perder a chance de estudar com Hermione.Limpou a gaiola de Edwiges, que neste momento devia estar caçando.Pegou seu traje de gala, o mesmo que usara no Baile de Inverno, e com um feitiço não-verbal, colocou-o dobrado dentro da pequena mala que arrumava.Pegou também a falsa Hocrux, e fez um feitiço redutor na sua vassoura para que ela coubesse dentro da mala.Enquanto isso,lá embaixo, outra discussão ocorria.
-Onde você estava Dudinha?
-Não lhe devo satisfações!- respondia um Duda muito mal-criado.
-A mamãe só está preocupada.Agora que o seu primo vai embora você não vai ficar andando por aí,com todos esses dementadores sugando a felicidade das pessoas...
-Quer dizer que ele vai mesmo embora?-interrompeu um Duda já mais educado, e até temeroso.Duda era um garoto corpulento como o pai.
Tinha uma cabeleira loura, que pouco assentava no rosto gorducho.Era forte,muito forte.Mas desde o ataque de dementadores, dois anos atrás, ele evitava sair quando Harry não estava em casa.Só ele sabia fazer aquelas coisas se afastarem.E agora ele estaria indefeso.
-Hoje ele vai para a casa do amigo passar uns dias .Mas ainda vai voltar para cá.
-Mamãe -era estranho ver um homem tão grande com um olhar tão assustado de criança- não pode deixar ele ir.Quem vai nos defender dos desmembradores?
-Ele já é um adulto Duda.Tem sua própria vida.Não podemos mais trancá-lo no armário..
-Taí,essa é uma boa idéia!-interrompeu um Duda com o rosto iluminado.Talvez ele achasse que Harry ainda cabia naquele pequeno armário embaixo da escada.
-Duda Dursley! Respeite o seu primo!
Harry, que neste momento estava na porta da cozinha surpreendeu-se ao ver a tia defendendo-o.Durante as férias ele estava se acostumando a ter que defendê-la de Duda, que todos os dias chegava tarde em casa e sempre gritava com ela.
-Obrigado tia.
-Ah, Harry você estava aí?- Petúnia estava encabulada.
-Sim tia.E você Duda devia tratar melhor a sua mãe.Talvez eu devesse dar-lhe um rabo para lhe ensinar – dizia Harry movendo assustadoramente a varinha, enquanto Duda corria para trás de sua mãe, fazendo-a de escudo.Harry não podia negar, era divertido fazer um garoto daquele tamanho correr dele.
-Está bom Harry.Não precisa assustá-lo.
-Só vou parar quando ele pedir desculpas à senhora.
-Desculpe mamãe- disse Duda enquanto corria para o jardim.
-Não pode deixar ele te tratar assim.
-Ele só está passando por momentos difíceis.Não existe nenhum, nenhum..,nenhum -Harry sabia o que ela tentava dizer.
-Feitiço?
-Sim. Que possa afastar os dementadores do Dudinha?Ele tem tanto medo.
-Nenhum que eu conheça tia.Mas se eu descobrir algum, ficarei feliz em ajudar.
-Você não nos odeia?
-Um pouco – Petúnia ficou levemente surpresa – Mas vocês são minha família, e eu devo ser grato a vocês.Minha mãe gostaria com certeza. –Naquele momento, ela derramou uma lágrima.Ninguém soube o porquê, se era arrependimento de ter tratado o sobrinho tão mal todos esses anos, ou se o gesto de Harry a comoveu.Mas ela virou-se depressa, com uma expressão menos dura e perguntou :
-Você precisa de alguma coisa, antes de ir para a casa do seu amigo?
-Eu não vou até lá.Eles vêm me buscar aqui.
Naquele momento, o rosto de Petúnia ficou horrorizado.
-Por Deus! Eles não vão destruir a minha sala de novo vão?
Harry se deu conta que devia desobstruir a lareira para evitar que os gêmeos a explodissem.
-Com licença tia.Vou cuidar para que isso não aconteça.- e se dirigiu a sala.

"É um bom garoto, parece com a mãe"

***
N'A Toca as coisas iam de mal a pior.O casamento era dali a dois dias, e era a terceira vez que Fleur discordava do vestido.Fleur Delacour foi um dos campeões do Torneio Tribuxo,pela Escola de Beaubaxton.Era descendente de veelas, e tinha um cabelo loiro platinado que deixava os homens hipnotizados.Uma mulher muito bonita, que em dois dias se casaria com Guilherme Weasley.Gui, como era chamado, era o mais velho dos irmãos Weasley,e no ano passado fora atacado por um lobisomem.Sua face ainda estava marcada por arranhões e escoriações.Molly estava muito nervosa.Os doces que ela havia encomendado para o casamento, não foram aceitos por Fleur, que queria doces franceses.O almoço estava por fazer, e os trajes para o casamento não foram comprados.Os Weasley não tinham muito dinheiro, freqüentemente compravam coisas de segunda mão, e quase nunca aceitavam a ajuda de Harry.Em breve chegariam Harry, Gina e sua amiga brasileira.
Precisava arrumar lugar para todos e ainda haviam os convidados, os pais de Fleur.
-Querida –dizia Molly tentando ser gentil- você não pode ficar mudando, o casamento é daqui a dois dias, e eu tenho muita coisa pra fazer.Onde vou arranjar doces franceses para o casamento a essa hora?
-Eu não sei, mas esses doces não são gostosos como os franceses, e o casamento é meu!
-Fleur, mamãe tem razão- dizia Gui- ela já está atarefada demais, e se você ficar discordando de tudo que ela faz nunca iremos casar.
-Você tem razão.Mas eu quero doces franceses!
-Mamãe, acalme-se- a sra weasley parecia que ia explodir –deixe que eu resolvo isso.Aliás, Fred me disse que ele e Jorge vão buscar Gina e Harry.Não seria melhor se eu buscasse o Harry?Papai disse que os viões às vezes demoram.
-Tem razão querido.O Harry estará esperando às 17:00, na casa dos tios.A lareira dele já foi conectada a rede Flu.
***

As quatro da tarde Harry já tinha arrumado tudo.Sua tia estranhamente parecia a sra Weasley, o tempo todo perguntando se ele estava bem, se tinha esquecido algo.
-Então, você já pegou tudo?
-Pela milésima vez sim tia.
-Que bom, deixe-me ver o comprou para os noivos.
Esse detalhe ele havia esquecido.
-Como pude?Esqueci do presente!- Harry estava ficando desesperado.
-Você não comprou nada?
-Eu nem sei o que poderia dar a eles!Talvez eu possa dar de presente a Lua de Mel..
-É um bom presente, mas – ela fora interrompida por Duda que entrava correndo em casa.
-São eles mamãe! Os desmembradores estão atacando a rua!Harry, salve a gente!- Duda gritava enquanto se escondia atrás de Harry.
-Eu vou lá fora fique calmo Duda.Tia Petúnia, vou trancar a porta com um feitiço, assim ficarão mais seguros, não sei se os comensais estão com eles.
-Mas esses comensais não trabalham para ele?
-Sim, mas não posso deixar que ataquem uma vila trouxa, eles vão matar a todos, e eu não vou permitir isso.- disse Harry , empunhando a varinha, e indo em direção a rua.
-Tenha cuidado!- ela realmente estava se preocupando com ele.
-Eu terei.
Harry saiu trancando a porta com um Alorromora não- verbal.Estava muito bem nesse tipo de feitiço, havia praticado bastante.
A Rua dos Alfeneiros estava coberta por uma densa neblina.Harry fez um feitiço para que a neblina que estava ao seu redor se dissipasse e ele pudesse enxergar melhor.Muitos trouxas ainda corriam para suas casas assustados.Alguns estavam deitados encolhidos no chão, outros gritavam.Devia haver seis ou sete dementadores atacando o local.Harry conjurou o seu patrono sem nenhuma dificuldade, e sempre alerta caso aparecesse algum comensal, e logo fechou a sua mente com oclumência. O seu patrono afastava os dementadores, quando Harry percebeu que um deles estava próximo de dar um beijo numa velha senhora, Arabella Figg.Ele desviou o seu patrono para ajudá-la e não percebeu que um vulto negro se aproximava sorrateiramente dele.
-Brincando na rua a essa hora bebê Potter?
Harry reconhecia aquela voz. Belatrix Lestrange, aquela que havia matado seu padrinho estava diante dele.

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