PRÓLOGO



Capítulo dedicado à Amanda Black, que me deixou um comment realmente motivante, sem seu comment acho que esse prólogo não teria saído tão cedo... =] valeu

....


Abril de 2003, Inglaterra, Edifício Castle. 

Um rapaz alto e de bela aparência acabara de sair de seu Honda. Ele andava pelo estacionamento girando as chaves do carro nos dedos, assoviando uma canção de amor qualquer e segurando um belíssimo buquê de rosas vermelhas nos braços.

Estava visivelmente feliz, apesar da longa viagem, transparecia em seu rosto jovem uma tranqüila felicidade por estar de volta. Os músculos do rapaz eram óbvios mesmo sob o terno.

Era um elegante rapaz e extremamente simpático, um pouco formal para os seus 25 anos de idade, mas todos daquele prédio pareciam admirá-lo.

- Boa noite Sr. Smith! – Ele parou na guarita do porteiro cumprimentando-o alegremente.

- Boa noite Sr.! E que tal a viagem? – O homem respondeu retribuindo o sorriso e largando sua revista de lado.

- Ah, você sabe... Aquela chatice de sempre! – Ele riu e afrouxou um pouco a gravata – Mas bastante produtiva. E quanto ao senhor? Como vai a família, Jen se saiu bem nas provas de Matemática? - Ele perguntou passando a mão nos cabelos arrepiados, parecendo levemente preocupado.

- Oh sim! Foi muito elogiada por seu desempenho no colégio, gostaria de mais uma vez lhe agradecer pela ajuda, sei o quanto é ocupado, arrumar tempo para ensinar a minha filha foi realmente muito de sua parte e... – Ele sorriu.

- Oh não diga isso, sabe que é um prazer pra mim! Então... – O moreno tirou uma rosa do meio do buquê – para a sua esposa. Mas não lhe diga que fui eu quem mandou ok? – Ele piscou para o homem e saiu – Boa noite Smith!

- Obrigado Sr.! Igualmente...

O homem entrou no elevador e solicitou o décimo andar, se olhou no espelho do elevador e tentou, mais uma vez, abaixar os cabelos negros e rebeldes.

- More than words to show you feel... Por que vocês nunca ficam no lugar certo? - Mas a frustração por seu fracasso logo desapareceu quando a porta do elevador se abriu novamente, estava louco para rever a esposa.

Ele nunca havia sido tão apaixonado daquela forma por mulher nenhuma, mesmo depois dos três anos de casamento, ele ainda se sentia da mesma forma com relação a ela, o mesmo frio na barriga o visitava sempre que estavam juntos...

O homem andou pelo corredor silenciosamente tirando as chaves do apartamento de dentro do bolso, imaginando qual seria a reação de sua esposa quando o visse, um dia antes do esperado em casa. Sorriu consigo mesmo. O tão conhecido frio na barriga... Parou diante da porta e entrou.

A sala estava vazia, o moreno sequer notou os dois copos de conhaque largados em cima da mesinha de centro. Caminhou mais um pouco até o quarto enquanto lembrava dos lucros que teria devido aos contratos fechados e aos contatos feitos durante a viagem, a sua empresa estava indo de vento e polpa, ele e o melhor amigo de faculdade, Doyle, a haviam montado há algum tempo e agora, mais que nunca, a empresa progredia.

O homem parou de chofre, alguma coisa estava errada, ouviu alguns barulhos estranhos vindos do quarto: murmúrios. Alguma coisa estava muito errada. Não... Não era possível... Ele aguçou a audição, uma estranha sensação amarga descendo de sua cabeça para o resto do seu corpo.

Deu meia volta, observou a sala, algumas peças de roupa espalhadas pelo chão, reconheceu aquela gravata, não era possível. Qualquer um, menos ele, Doyle, e sua esposa, juntos, na cama.

O garoto saiu tão discretamente quanto entrou. Pegou o elevador rumo ao térreo. Tirou a gravata. Passou pelo porteiro sem olhar-lhe ou responder aos seus chamados, continuou apenas andando apressadamente em direção aos jardins do prédio.

Sentou-se na ponta de uma espreguiçadeira largando o buquê ao lado. Sentia-se atordoado. Como se alguém lhe tivesse acertado em cheio com um telefone, não sabia direito nem o que pensar.

Duas das pessoas nas quais ele mais confiava o haviam traído, seu melhor amigo e a sua esposa, a mulher que ele amava, e o seu sócio e supostamente, melhor amigo.

Tentava pensar no que faria dali por diante, sairia do escritório de advocacia obviamente. Mas e quanto à esposa, e quanto a tudo?? Como colocaria a cara no prédio mais uma vez? Todos no prédio provavelmente sabiam do que acontecia, menos ele.

E havia mais aquela pergunta: Há quanto tempo? Há quanto tempo ele vinha sendo enganado?

Inquieto, o homem começou a se balançar para frente e para trás, sua respiração acelerando cada vez mais, a cada segundo mais descompassada. Ele cobriu a boca com as mãos juntas, enquanto apoiava os cotovelos nos joelhos. Os olhos castanhos do rapaz arderam ferozmente.

Seu nome era James Potter, e naquele momento, ele se sentia mais desamparado que nunca.

....


Abril de 2003, U.S.A., Brooklyn. 

Mais ou menos no mesmo horário, a alguns bons quilômetros de distância dali, uma bela ruiva entrava em um dos antigos prédios do Brooklyn acompanhada por um bonito cão labrador que seguia colado na beirada de seus jeans folgados.

Os longos e lisos cabelos flamejantes da mulher, eram extremamente brilhantes e de aparência sedosa, brilhavam intensamente refletindo à luz fraca dos postes de iluminação do lugar. Ela tirou as chaves de sua bolsa carteiro vermelha e abriu o portão dando passagem para o cão e entrando logo depois.

- What would you say... If I took those word away?

Ela entoava baixinho, tinha uma voz suave e afinada. Enquanto andava, seus tênis, vermelhos como sua bolsa, faziam um leve barulho entrando em contato com os ladrilhos do lugar simples.

- Então Hotty? – Ela disse, aparentemente se dirigindo ao cão que balançou a rabo – O que achou do dia hoje? Produtivo não acha?

O cachorro olhou para a dona. A garota abriu a bolsa novamente revirando as coisas lá por dentro.

- Cansativo, eu concordo, também estou exausta querido.

A franja comprida da garota caía um pouco sobre seus olhos, dando um certo charme adolescente à ela, o resto do cabelo que caía pelos ombros chegando até um pouco além da cintura.

- Mas até que foi bom, digo, você vai comigo amanhã novamente, não vai?

Ela disse continuando a andar, mas o cachorro parou. Ao perceber isso ela parou também e se virou para ele

- Algum problema? – Ele se sentou – Ora Hot!! O que você acha que está pagando a sua ração? – O cão olhou em volta parecendo indiferente – E o seu bacon! – O cão bufou um pouco e seguiu a dona que riu e seguiu caminho - Nem foi tão ruim assim...

Ela usava uma blusa folgada de manga comprida verde, combinando perfeitamente com seus olhos, e por baixo, podia-se identificar uma camiseta preta de alça, pois a camisa era muito folgada com uma gola larga e deixava à mostra parte dos ombros da ruiva.

A jovem subiu um lance de escadas e, já com as chaves na mão começou a abrir a porta de seu apartamento.

- Lily! – Alguém disse num tom de extrema surpresa, a garota que estava distraída teve um leve sobressalto.

- Jake? – Ela disse franzindo a testa – O que diab... O que você faz aqui? – Ela perguntou extremamente intrigada

- Por favor, Lílian! Perdoa-me! – Um homem extremamente descabelado exibindo algumas suaves olheiras em torno dos olhos castanhos dizia parecendo extremamente cansado.

- Você está perdoado meu bem, eu já disse! Sem ressentimentos! – Ele estava muito desleixado, com a roupa extremamente amassada, e estava ajoelhado.

- Volta pra mim! Por favor! – Era como se estivesse sentado no corredor dela há algum tempo esperando que ela aparecesse.

- Olha Jake, na boa mas... – Ela começou a dizer sorrindo de leve, chegava a ser cômico!

- Por favor, Lílian! Não sei viver sem você! – Ela levantou as sobrancelhas cética, a boca entreaberta de surpresa. Não pelas palavras dele, mas pela imensa cara-de-pau do seu ex-namorado.

- Ahn, ta certo, então, um ano depois daquela noite fatídica, você descobre que não consegue viver sem mim? Que foi? Ela te largou?- Ela perguntou não resistindo a esse deboche.

- Lílian, por favor! - a mulher tentava de todas as maneiras não ferir os sentimentos das pessoas

- Parece que sim... Ai Jake, na boa, to super cansada, vai dormir vai... - E ser o mais educada e gentil possível, não importava a situação.

- Líliaan!! Não faça isso! Ao menos me prometa que vai pensar! – Ela tinha um coração de ouro. Todos ao seu redor sabiam. Mas nem todos davam o devido valor a isso.

- Ok, eu penso: ahn... NÃO! – Ela respondeu ainda calmamente.

- Lílian eu te amo e... – Ela revirou os olhos e suspirou pesadamente

- Meu filho você não entendeu ainda?! – Ela disse num tom exausto, de quem diz: “Putz! Você ainda não entendeu por que 2+2 = 4?!” - Eu não quero ter ressentimentos com você, Jake! Não guardo rancor! – Ela continuou extremamente calma, até gentil - Mas eu não vou voltar pra um cara que transou com a minha melhor amiga dentro da minha casa! Acorda meu bem! – Principalmente se você considerar a situação! Dizendo isso a moça se virou e entrou em casa

Deixando o homem a implorar do lado de fora, ela fechou a porta de forma cansada e ao mesmo tempo indiferente. Jogou as coisas em cima do um móvel encostado à parede onde se encontravam um aparelho de som, alguns CDs, e um gato siamês que dormia tranquilamente enrolado à si mesmo. A ruiva passou a mão sobre o animalzinho que se espreguiçou, abriu um olho para a dona e voltou a dormir.

- O que você quer com a Lily? – Ela ouviu uma voz conhecida abafada pela porta que ela havia acabado de trancar, parecia vir da porta da frente, era Jen, sua vizinha.

- AH CARA, DEIXE-A EM PAZ! – Uma voz de criança seguiu a primeira, Lílian logo reconheceu como sendo sua vizinha, Jen-filha, uma garotinha de seis anos de idade, loira e com encantadores olhos azuis. Assim como a mãe.

Lílian sentiu um arroubo de afeto pelas duas. Saiu de casa.

- Jake, vá embora, por favor... – Ela pediu gentilmente

- LÍLIAN! – Ele se jogou no chão

- Não seja dramático Jake! – Ela pediu numa voz cansada

- Mas Lílian...! – Ele começava a se arrastar em direção a ela.

- JAKE! VÁ PRA CASA! – Ela disse pronunciando as palavras pausadamente. – Meninas – Ela se dirigiu às suas vizinhas – Muito obrigada! Desculpem se ele está importunando vocês! Desculpem mesmo!

- Imagine querida! – Disse Jen-mãe sorrindo.

- Tia Lil! – Chamou Jen-filha, de dentro do seu vestido cor-de-rosa.

- Diga meu anjo! – Ela sorriu para a menina.

- Posso dar um chute nele? – A menina perguntou, de anjinho, era só a cara.

- Não meu amor, não pode não. Isso é grosseria. – Ela esclareceu.

- Ah tia! Mas ele é tão chato! – A menina fez uma cara emburrada, Lílian riu.

- Ms. Evans? Algum problema? – Perguntou um homem parcialmente careca saindo da porta do apartamento ao lado do da ruiva.

- Não querido, obrigada, estou bem. É apenas um pequeno - -

- Ele está lhe importunando? Eu posso ajudar? – Ele interrompeu-a com uma sobrancelha erguida.

- Não se preocupe com isso Mr. Johnson! Obrigada. – Lílian se adiantou a acalmar o homem.

- Humm... Certeza? – Ele perguntou ainda com a sobrancelha erguida.

- Sim, obrigada novamente! – Ela disse com um sorriso – Agora Jake, saia daqui, por favor... – Ela pediu mais uma vez observando várias outras portas se abrirem e os seus vizinhos saírem em defesa dela.

Jake finalmente saiu depois de levar um tomate na cabeça mesmo sob os pedidos de Lílian para que seus vizinhos se acalmassem. Ela finalmente entrou, exausta, em sua casa. Abriu a geladeira, esquentou uma comida daquelas da sessão de congelados, ligou a TV e começou a assistir um filme qualquer.

....


N/B: MERLIN, COMO VOCÊ DEIXA ESSE SER ME DEIXAR BETAR ESSE CAP?! EU VOU MATAR ESSES SAFADOS QUE TRAÍRAM MEUS AMORES!*!*!*
Ta, agora voltando ao normal, desculpem o atraso, a Amy me passou o cap a uns dias, mas eu só consegui betar tudo hoje, então a culpa é minha, estava enrolada escrevendo minhas fics, se me entendem ;D.
O QUE ACHARAM DO CAP?! LINDO NÉ?! *-* EU AMEEEEEEEEEEEEEEI *-*!*!*!*!*!*!*
Quem comentar ganha pirulito com foto dos Marotos ;D, sim, eu sou cheia de agradecimentos pelos comentários, mas agora vou indo porque tem um ser querendo me matar se eu não terminar isso logo, bjkksss amores =*.

....


N/A: então... Assim, não tah lá essas coisas eu sei, mas é só o prólogo, vai melhorar ainda, como vocês devem ter percebido, se passa em 2003, mas a fic vai se passar em 2007, a partir do capítulo 1, que será o próximo. [não jura!!?? Dãh Amy...’¬¬]

Essa fic vai ser um pouquinho triste assim, porque ambos já são adultos, tem uma bagagem inteira nas costas e tals. E os dois já sofreram muito, só que cada um reagiu de uma maneira diferente, eles são muito diferentes, na maioria das coisas. Mas eu vou tentar não deixar o negócio muito pesado ok? Até porque senão, affz, ngm vai agüentar, nem eu. =P E minha intenção, é uma fic mais séria um pouco, mas ao mesmo tempo leve, espero que eu consiga passar isso.

....


E agora, os agradecimentos... Queria agradecer muito à Mamãe Bibi, que aceitou betar essa fic, e à todo mundo que comentou, a opinião de vocês é muito importante :]

Gê Gehrke – maninhaa!! Obrigada pelos comments! ;] espero que goste...

Jackiie Lupin – haha... q comment lol... Bom, sua espera termina aqui, eu acho =] obrigada pelo comment, espero que goste ;D

|Cissy Poynter Evans| - lhamolhudaaaranha xD tbm ti amuh fioota, valeu pelo comment, espro que goste xuxuzex! ;D to morrendo de xudadis x'O

Lizzie Bach – bom, ainda n é o primeiro capítulo... mas serve o prólogo? =D valeu pelo comment, espero q você goste =]

_Beuh_ - hey sobrinhaa!! Tah aih o capítulo =P valeu pelo comment, espero q você goste =]

Ninα Blαck xD – o mesmo da Lizzie, cap 1 ainda n... mas serve prólogo?? xD valeu pelo comment, espero q você goste =]

(ಌ)Chelly – calma filha, as coisas vão começar a clarear xD valeu pelo comment, espero q você goste =]

Amanda Black, - nossa... Uma xará! Meo nome é amanda tbm! Só que eu sou Lupin ;] nossa amanda, agradecimentos especiais à você, adorei seu comment, foi curtinho mas foi o que me motivou à escrever esse prólogo!! Muito obrigada! Espero que você goste!

[Fabiene] - nossa, que bomque vc gostou ;] espero q goste do cap. tbm. Qdo sai o Moulin Rouge? =D

Beatriz Evans Potter - betaaaaaaaaaaa! demorou um ano pra me dar o prólogo de volta sua coisa! ho* ti amuh sua bestona! ♥

....


Bom, continuem comentando pessoas [?]

- Amy C. Lupin

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.