único...

“Eu espero que o anel que você deu a ela
Torne o dedo dela verde...”

Gina caminhava por um parque na zona trouxa de Londres, quando avistou ao longe uma cena que lhe chamou atenção. Um homem com um sorriso sedutor pegava a mão de uma morena e lhe entregava um anel, e logo depois eles se beijavam... Um homem extremamente loiro. Não precisou olhar mais, constatou que aquele era Draco Malfoy e a mulher era Pansy Parkinson.
Sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto, e instintivamente aparatou em seu quarto. Chegou ao quarto e agarrou um vaso de flores que estava em uma mesinha e atirou-o contra a parede.

“...Eu espero que quando você estiver na cama com ela
Você pense em mim...”

Já se passara um mês após ela saber da traição de Draco. Ela decidira fingir não saber de nada e continuar agindo normalmente, e é exatamente isso que ela estava fazendo nesse momento. Draco acabara de chegar em casa do “trabalho” e invadira o banheiro no qual a esposa acabava de sair do banho.
–Noite ruiva. –falou ele antes de beijá-la.
Gina já não sentia nada ao beijar o loiro, mesmo que demonstrasse paixão naquele beijo. Odiava o homem que a estava beijando, porém agüentaria aqueles beijos sem sentimentos apenas para não sair por baixo nesse joguinho de traições.
Sentiu Draco deita-la na cama e deitar-se sobre ela.

“...Eu jamais desejaria coisas ruins
Mas não te desejo o bem
Você consegue perceber pelas chamas que queimaram suas palavras?...”

Acordou e olhou para o lado, a cama estava vazia. Virou-se para olhar as horas e viu uma carta sobre a cômoda.
Gina levantou e foi em direção ao closet, constatou que as roupas dele já não estavam mais naquele lugar, voltou ao quarto, pegou sua varinha conjurou uma mala e logo em seguida lançou um feitiço sobre o closet para que a mala se arrumasse. Arrumou-se rapidamente e despachou a mala. Em seguida pegou a carta, acendeu a lareira e tocou-a lá. Foi para o escritório e escreveu uma carta para Draco, enviou-a e desaparatou.

“...Eu nunca li sua carta
Porque eu sabia o que iria dizer
Me dê aquela resposta de Escola Dominical
Tentando fazer tudo ficar bem...”

Draco estava no Beco Diagonal com Pansy, quando recebeu uma carta. Começou a lê-la e imediatamente seu rosto ficou inexpressivo.
Querido Loiro
Sei que talvez possa estar te incomodando nesse momento tão agradável, mas decidi dar o ar de minha graça.
Desculpe por não ter lido sua carta, mas eu já sabia exatamente o que deveria estar escrito nela... Ou você achou que eu não sabia?
Espero que você não se importe com essa minha indelicadeza, mas nunca gostei de cartas, ainda nem acredito que estou lhe escrevendo uma. Mas continuando... Decidi lhe escrever não só para me desculpar sobre sua carta, mas também para lhe contar uma grande novidade... Eu e Harry estamos juntos...

“...Dói saber que eu nunca estarei lá?
Aposto que é uma droga ver meu rosto em todo o lugar
Foi você que quis terminar da maneira que fez...”

Você não sabia de mim e do Harry, certo? Mais uma vez mil perdões, mas eu também tinha o direito de ter os meus segredos.
E Pansy? O que está achando da sensação de estar grávida?
Oh tenho certeza que você já sabia disso, não? Afinal, Blaise é seu melhor amigo e Pansy é sua namorada. Sei que Blaise está muito triste por Pansy ter o mandado ficar longe da criança, mas Pansy insistiu para que ele jamais comentasse sobre esse filho. Pelo que sei Pansy está pensando em nomear esse bebê um legítimo Malfoy...
Draco sentiu como se o chão tivesse sumido de sob seus pés. Pansy grávida?! Pansy e Blaise?! Legítimo Malfoy?!
Era muita informação. Draco olhou para Pansy friamente, e recomeçou a ler a carta.

“...Eu fui a última a saber
Você sabia exatamente o que iria fazer
Não diga apenas que você perdeu o rumo...”

Vocês realmente se merecem, e até que fazem um belo casal. Só espero que Pansy não se engane quanto a você, pois eu me enganei profundamente ao acreditar nas coisas que você me disse...
Draco sentiu um aperto no peito. Agora começava a perceber a burrada que fizera. Trocara Gina por Pansy... Como pudera fazer isso?!
Voltou à carta.

“...Ela pode acreditar em você
Mas eu nunca acreditarei
Nunca mais...”

Bem, espero que você seja muito feliz ao lado da Pansy e dessa criança que está para nascer, pois tenha certeza que eu serei muito feliz ao lado do Potter-Perfeito.
Talvez agora você perceba como é ruim ser o último a saber das coisas.
Mande lembranças a Pansy.

Virginia Weasley

“...Se ela realmente sabe a verdade
Ela te merece
Uma esposa de troféu, oh que fofo!
A ignorância é uma benção...”

Draco tremia ligeiramente ao terminar de ler a carta.
Como pudera fazer tanta burrada em tão pouco tempo?! Trair Gina, logo depois trocá-la por Pansy, que agora estava tentando dar um golpe nele... Como pudera?!
–Algum problema Draco? Você parece meio irritado... –perguntou Pansy, passando a mão pelo rosto do loiro.
Draco retirou a mão de Pansy do seu rosto e em seguida encarou-a com raiva.

“...Mas quando seu dia chegar
E ele terminar com você
E ele vai terminar com você
Vocês irão morrer juntos, mas sozinhos...”

–Nunca mais encoste em mim. –sussurrou ele perigosamente– Eu não quero te ver nunca mais... Acabou Parkinson. –em seguida ergueu-se da cadeira e aparatou.
–GINA?! – chamou ele após aparatar no apartamento em que ele e Gina moravam.
Percorreu todo o apartamento atrás da ruiva, porém não a encontrou.
–Pense Draco... Para onde ela poderá ter ido... –se perguntava ele nervosamente, e então uma luz lhe surgiu– A Toca... – e aparatou.

“...Você me escreveu em uma carta
O que não teve coragem de dizer na minha cara
Me dê aquela resposta de Escola Dominical
Sinta remorso a vontade...”

Correu até a porta da casa e bateu três vezes. Ouviu passos apressados descerem a escada e logo em seguida o click indicando que a porta se abriria.
–Olá Gina. –falou ele ao ver a ruiva aparecer na porta– Podemos conversar?
–Não temos o que conversar Malfoy. Eu já disse, ou melhor, escrevi tudo o que precisava e você fez o mesmo. –falou ela calmamente– Agora, com licença. –e em seguida tentou fechar a porta.
Draco, porém, impediu a porta de se fechar.
–Mas eu não disse tudo que precisava...

“...Dói saber que eu nunca estarei lá?
Aposto que é uma droga ver meu rosto em todo o lugar
Foi você que quis terminar da maneira que fez...”

Eles se encararam durante alguns segundos e logo após Gina passou pela porta e encostou-a atrás de si.
–Olha aqui Malfoy, eu não quero ouvir o que você tem a dizer... Eu nunca mais vou cair na sua conversa. – murmurou Gina encarando-o–Então, por favor, me poupe das suas mentiras. Elas não vão adiantar de nada.
–Gina eu fui um idiota, mas eu amo vo...
–Se me amasse não teria me traído. –interrompeu ela sem deixar de encará-lo– Eu te amei durante muito tempo, e tudo que você fez foi me trair.

“...Eu fui a última a saber
Você sabia exatamente o que iria fazer
Não diga apenas que você perdeu o rumo...”

Draco desviou o olhar e observou as árvores que ali perto estavam.
–Eu fui um tolo, não devia ter feito isso com você. –murmurou ele ainda sem encará-la.
–Pensasse nisso antes de cometer o erro. –sentenciou ela.
–Eu... Eu não... –gaguejou ele tentando se desculpar.
–Nem você sabe o que quer. –falou ela um pouco desapontada.
Ambos ficaram em silêncio durante alguns instantes.

“...Eles podem acreditar em você
Mas eu nunca acreditarei
Nunca mais...”

Gina continuava olhando Draco, que mantinha a cabeça baixa.
–Não adianta Draco. Isso já acabou. – murmurou ela.
Draco ergueu o rosto e só então Gina percebeu que ele estava chorando.
–Me desculpa Gina. Eu apenas... –ele suspirou pesadamente e recomeçou– Apenas achei que a gente podia tentar outra vez.
–Eu não sou do tipo que dou uma terceira chance. –falou ela não se abalando com o choro do loiro– Sei que errar é humano, mas errar três vezes é burrice. Se você não mudou antes, não vai mudar mais. –falou ela encarando-o.

“...Nunca mais te ouvirei
Nunca mais sentirei sua falta
Nunca mais cairei na sua
Nunca...”

–Gina... Será que eu... Poderia...
–Não Draco, não poderia... –falou ela já sabendo o que o loiro pediria.
Gina aproximou-se de Draco e o abraçou fortemente. Ficaram alguns minutos abraçados, e então Gina se separou do loiro. Ela encarou-o e logo depois acariciou o rosto dele. Gina viu os olhos de Draco fecharem-se instantaneamente com o toque.
–Estou grávida. –revelou ela.
Draco abriu os olhos imediatamente e encarou-a.

“...Nunca mais te beijarei
Nunca mais te desejarei
Nunca mais te amarei
Nunca...”

Gina viu um brilho nos olhos dele.
–Harry é o pai. –falou ela convicta.
–Como pode ter tanta certeza? –perguntou ele.
–Eu usei uma poção reveladora... Harry é o pai. –respondeu ela.

“...Dói saber que eu nunca estarei lá?
Aposto que é uma droga ver meu rosto em todo o lugar
Foi você que quis terminar da maneira que fez...”

Draco fechou os olhos e mais um lágrima escorreu por seu rosto.
–Eu acho melhor eu ir... –sussurrou ele com a voz falha.
Gina deu um beijo na bochecha do loiro e abriu a porta da casa em seguida.
–Adeus, Malfoy. –despediu-se ela, fechando a porta.
–Adeus... – murmurou ele pro nada, aparatando.

“...Eu fui a última a saber
Você sabia exatamente o que iria fazer
Não diga apenas que você perdeu o rumo..”.

Após fechar a porta, Gina subiu as escadas até o quarto e se deitou ao lado de Harry.
–O que o Malfoy falou? –perguntou ele assim que Gina se acomodou em seus braços.
Gina encarou-o e sorriu carinhosamente.
–Se desculpar e ver se eu podia dar uma terceira chance à ele. –respondeu ela.
–Não acredito que ele venho aqui te pedir isso. –comentou ele– Depois de tudo que ele aprontou, ele realmente pensou que você voltaria com ele?!

“...Eles podem acreditar em você
Mas eu nunca acreditarei
Nunca mais...”

–Ele pensou que eu fosse perdoar ele como da última vez... –murmurou ela– Mas não mais. Eu nunca mais acreditarei nas mentiras dele. Nunca mais.
Harry aproximou o rosto do da ruiva e beijou-a apaixonadamente.
–Te amo Harry. –murmurou interrompendo o beijo e logo recomeçando-o.
“...Nunca mais...!!”


P.S.:Oi galera..
Toh paxanduh soh pa pedi pa vxes comentarem ok..
Ahh u q tah im negrito i sublinhadu eh a carta q ela inviou ok?!
Y kualqr duvida prgunta..
Amuh exa musik e esperu q vxes gostm da song..Fui!

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