Capítulo 03 - A partida dos Du



Capítulo 03 - A partida dos Dursley

O começo desse capítulo se encontra indisponível na internet. Isso acontece porque as fotos que tiraram do livro deixaram a primeira página desse capítulo com grande reflexo, isso impossibilitou a leitura, assim, impossibilitando a tradução.
Em breve teremos aqui o começo desse capítulo. Gostaria de lembrar que esse problema de reflexo só aconteceu com esse capítulo.

"Sim?" perguntou Harry. "Sente-se!", disse Tio Valter. Harry levantou suas sobrancelhas. "Por favor!", adicionou Tio Valter, se retraindo enquanto a palavra estava afiada em sua garganta. Harry se sentou. Ele pensou saber o que estava por vir. Seu tio começou a andar pra cima e pra baixo. Tia Petúnia e Duda seguindo seus movimentos com expressões ansiosas. Finalmente, sua grande cara púrpura se fechou em concentração. Tio Valter parou em frente à Harry e disse. "Eu mudei de opinião", ele disse. "Que surpresa", disse Harry. "Não ouse usar esse tom", começou Tia Petúnia ...? (O resto da página se encontra ilegível.) em frente à Harry novamente. "Eu estive acordado a noite toda pensando, e acredito que seja uma trama para conseguir a casa." "A casa?" repetiu harry. "Que casa?" "ESSA casa!" gritou Valter, a veia em sua fronte começando a pulsar. "NOSSA casa! Os preços das casas estão nas alturas por aqui! Você nos quer fora do caminho, e então você fará essa sua coisa de hocu-pocus e antes de percebermos você colocará a casa em seu nome "Você está fora de si?" perguntou Harry. "Uma trama para pegar esta casa? Você é realmente tão estúpido quanto parece? "Não se atreva!" gritou Tia Petúnia, mas outra vez, Valter a acalmou: Desconsiderando sua aparência aqui, ao que pareceu, não era nada como o perigo que ele esperava. "Somente no caso de você ter esquecido," disse Harry, "Eu já tenho uma casa, meu padrinho me deixou uma. Então por que eu quereria esta? Todas as lembranças felizes?" Houve silêncio. Harry pensou que devia ter impressionado seu tio com seu argumento. "Você diz," disse Tio Valter, , começando a caminhar novamente, "que essa coisa de Lord..."

" ...Voldemort," disse Harry impaciente, "e nós falamos disso centenas de vezes. Isso não sou eu dizendo, é fato. Dumbledore lhe disse ano passado, e Kingsley e Mr. Weasley..."

Válter Dursley arqueou seus cotovelos com raiva, e Harry pensou que seu tio estava tentando esquecer a coleção de visitas não anunciadas, alguns dias nas férias de verão de Harry, de dois bruxos crescidos. A chegada de Kingsley Schakelbot e Arthur Weasley veio como o mais desagradável choque para os Dursleys. Harry teve que admitir que Mr. Weasley uma vez havia demolido metade da sala de estar, seu retorno não poderia ser esperado como um prazer para Tio Válter.

" Kingsley e o Sr. Weasley explicaram tudo também," Harry disse remorssamente, "Quando eu tiver dezessete, o feitiço de proteção que me mantém a salvo vai se quebrar, e isso expõe vocês tato quanto a mim. A Ordem está certa de que Voldemort virá até vocês, para torturá-los para tentar me encontrarou achando que se te sequestrarem eu viria e tentaria resgatá-los."

Os olhos dos dois se encontraram. Harry estava certo de que no momento eles estavam pensando a mesma coisa. Então Tio Válter caminhou até Harry e este disse, "Você tem que se esconder e a Ordem quer ajudar. Eles estão oferecendo proteção séria, a melhor que há."

Tio Válter não disse nada, mas continuou a caminhar pra cima e pra baixo. Lá fora o sol se abaixou sobre os telhados. O regador de grama do vizinho estalou novamente.

" Então, por que eles não podem nos proteger? Me parece que, como vítimas inocentes, culpados de nada além de acolher um homem marcado, nós devemos nos qualificar para proteção governamental!"

Harry riu, ele não podia se segurar. Era tão típico de seu tio colocar as esperanças em algum órgão, mesmo dentro desse mundo que ele não gostava nem confiava.

" Você ouviu o que o Sr. Weasley e Kingsley disseram," Harry respondeu. "Nós achamos que o ministério foi infiltrado."

Tio Vernom foi caminhou até a lareira e voltou, respirando tão pausadamente que seu bigode preto ondulava, sua face ainda púrpura de concentração.

" Tudo bem," ele disse, parando em frente a Harry outra vez. "Tudo bem, vamos dizer, pelo bem da argumentação, que aceitemos essa proteção. Eu ainda não entendo porquê não podemos ter aquele Kingsley."

Harry tentou não rolar seus olhos pro alto, mas com dificuldade. Esse tópico também já havia sido discutido uma dúzia de vezes.

" Como eu te falei," ele disse entre dentes cerrados, "Kingsley está protegento o trou... Quero dizer, seu Primeiro Ministro."

" Exato... Ele é o melhor!" disse Tio Vernom, apontando para a tela de tv em branco. Os Dursleys haviam visto Kingsley no noticiário, caminhando discretamente junto ao Primeiro Ministro dos Trouxas enquanto este visitava um hospital. Isto, e o fato de que Kingsley havia se tornado mestre em se vestir como um trouxa, sem mencionar uma certa entonação em sua profunda voz, fez com que os Dursley tratassem Kingsley como sem dúvida jamais trataram qualquer bruxo, mesmo que seja verdade que eles nunca o viram com seu brinco.

" Bom, ele está ocupado," disse Harry. "Mas Hestia Jones e Dedalus Diggle são muito melhores pro trabalho..."

" Se nós tivéssemos visto mais CVs..." começou Tio Válter, mas Harry perdera a paciência. Se levantando, ele avançou contra o tio, agora apontando para a tv ele mesmo.

Tudo bem, tudo bem" interrompeu Vernom Dursley. "Você tem razão..."

" Eu espero que sim," disse Harry, "porque assim que eu tiver dezessete, todos eles, Comensais da Morte, Dementadores, talvez até Inferi - que significa corpos mortos encantados por um bruxo maligno - estarão livres para encontrar você e certamente te atacar. E se você se lembra a última vez que tentou ganhar de um bruxo, eu acho que você concordaria que precisa de ajuda."

Houve um breve silêncio no qual na distante lembrança de Hagrid esmagando uma porta de maneira pareeceu atravessar os anos. Tia Petúnia estava olhando para Válter, Duda estava fitando Harry. Finalmente Tio Vernom disse "Mas e quanto a meu trabalho? E quanto a escola de Duda? Eu não acho que essas coisas importem para um punhado de bruxos sem teto..."

" Você não entende?" disse Harry. "Eles irão te torturar e matar como fizeram aos meus pais!"

" Pai," disse Duda em voz alta, "Pai... Eu vou com essas pessoas da Ordem."

" Duda," disse Harry, "pela primeira vez na sua vida, você está sendo racional."

Ele sabia que a batalha estava vencida. Se Duda estava amedrontado o suficiente para aceitar ajuda da Ordem, seus pais o acompanhariam. Não haveria questionamentos sobre serem separados de seus lares. Harry checou o relógio de parede.

" Eles estarão aqui em cerca de cinco minutos," ele disse, e quando mais de um dos Dursley respondeu, ele deixou a sala. A prosperidade de se separar - provavelmente pra sempre - de sua tia, tio e primo era algo que ele podia contemplar alegremente, mas certamente havia algo estranho no ar. O que você diz a alguém após dezesseis anos de desgosto sólido?

De volta ao seu quarto, Harry tateou sem rumo com sua mochila, depois despejou algumas sementes de coruja aos arredores da gaiola de Hedwig. Eles caíram na parte de baixo, onde ela os ignorou. " Nós vamos sair logo," Harry disse a ela. "E então você poderá voar novamente."A campainha tocou. Harry hesitou, então saiu de seu quarto e desceu as escadas.

Era demais esperar que Hestia e Dédalus cooperassem com os Dursley sozinhos.

" Harry Potter!" gritou uma voz excitada, no momento em que Harry abriu a porta. Um pequeno homem de cartola estava lhe fazendo uma profunda reverência. "Uma honra, como sempre!"

" Obrigado, Dedalus" disse Harry, dirigindo um pequeno e embaraçado sorriso à Hestia, de cabelos negros. "É muito legal da sua parte fazzer isso... Eles estão por aqui, minha tia, meu tio e meu primo..."

" Bom dia pra você, parentes do Harry Potter!" disse Dedalus, alegremente, adentrando a sala de estar. Os Dursley não pareceram felizes pelo adereçamento; Metade de Harry esperava outra mudança de opinião. Duda foi-se pra perto de sua mãe ao sinal dos bruxos.

" Eu vejo que vocês estão prontos. Excelente! O plano, como Harry te disse, é bem simples," disse Dedalus, puxando um imenso relógio de bolso fora de seu casaco e o examinando. "Nós devemos partir antes de Harry. Devido ao perigo em usar mágica em sua casa - Harry ainda é menor de idade, poderia dar ao ministério uma desculpa pra prendê-lo - nós devemos dirigir umas dez milhas ou mais, antes de desaparatar no local seguro que nós escolhemos pra vocês. Você sabe dirigir, eu presumo?" ele perguntou ao Tio Válter, polidamente.

" Se eu sei...? É claro que eu sei dirigir!" disse Tio Vernon.

" Muito bom da sua parte, senhor, muito bom. Eu pessoalmente ficaria confuso com todos aqueles botões e alavancas," disse Dedalus. Ele estava claramente sob a impressão de que estava envergonhando Tio Vernom, e este estava visivelmente perdendo a confiança no plano a cada palavra que Dedalus dizia.

" Não sabe nem ao menos dirigir," ele sussurou, seu bigode ondulando indignadamente, mas felizmente nem Dedalus ou Hestia pareciam conseguir ouví-lo.

" Você, Harry," Dedalus continuou, "você espera qui por sua guarda. Houve uma pequena mudança nos arranjos..."

" O que você quer dizer?" disse Harry na hora. "Eu pensei que Olho-Tonto viria e me levaria por Aparatação?"

" Não vai dar," disse Héstia. "Olho-Tonto explicará.

Os Dursley, que estavam ouvindo tudo isso com olhares de preocupada incompreensão em suas faces, se assustaram quando uma voz alta gritou "Apressem-se!" Harry olhou na sala inteira antes de perceber que a voz vira do relógio de bolso de Dedalus.

" Bem certo, nós estamos com um horário bem apertado" disse Dedalus, olhando em seu relógio e o colocando de volta em seu casaco. "Nós estamos tentando temporizar sua saída da casa com a Desaparatação de sua família, Harry, além do que, o encanto se quebra no momento em que todos estiverem indo para locais seguros." Ele se virou pros Dursley. "Então, todos prontos pra ir?"

Nenhum deles o respondeu. Tio Válter ainda estava fitando, pálido, o volume no bolso do casado de Dedalus.

" Talvez nós devêssemos esperar no Hall, Dedalus," murmurou Hestia. Ela claramente sentiu que seria falta de tato da parte deles ficar na sala enquanto Harry e os Dursley trocavam amorosos e possivelmente chorosos adeus.

" Não há necessidade," Harry disse, mas Tio Válter fez de qualquer explicação desnecessária dizendo alto, "Bom, acho que isto é um adeus, garoto."

Ele levou seu braço direito à frente para apertar a mão de Harry, mas no momento final pareceu incapaz de fazê-lo, e meramente fechou seu punho e começou a balançá-lo pra frente e pra trás como um metronomo.

" Pronto, dudinha?" perguntou Tia Petínua, evitando olhar pra Harry.

Duda não respondeu, mas permaneceu no lugar com sua boca meio aberta, lembrando a Harry um pouco do gigante Grope.

" Venha, então," disse Tio Válter.

Ele já havia chegado à sala de estar quando Duda murmurou, "Eu não entendo."

" Por quê ele não está vindo conosco?

Tio Válter e Tia Petúnia pararam onde estavam, fitando Duda como se ele tivesse dito que queria se tornar uma bailarina.

" O que?" Tio Válter disse alto.

" Por que ele não está vindo também?" perguntou Duda.

" Bom, ele... ele não quer," disse Tio Válter, virando parar olhar pra Harry e adicionando, "Você não quer, quer?"

" Nem um pouco," disse Harry.

" Viu?" Tio Válter disse a Duda, "Agora venha, estamos indo."

Ele atravessou a sala. Eles ouviram a porta da frente abrir, mas Duda não se moveu após alguns pequenos passos. Petúnia parou também.

" O que agora?" rosnou tio Válter, parado na porta. Parecia que Duda estava lutando com um conceito muito difícil para se descrever com palavras. Após vários momentos de aparente luta interna dolorosa ele disse, "Mas pra onde ele está indo?"

Tia Petúnia e Tio Válter olharam um pro outro. Estava claro que Duda os estava assustando. Hestia Jones quebrou o silêncio.

" Mas... você concerteza sabe pra onde seu primo está indo?" ela perguntou, parecendo confusa. " Claro que sabemos," disse Vernon. "Ele está saindo com gente da sua laia, não está? Claro, Duda, vamos indo pro carro, você ouviu o homem, estamos com pressa."

Outra vez, Vernon Dusley marchou o mais longe que pôde da porta da frente, mas Duda não se moveu

" Saido com gente da nossa laia?" Hestia parecia ofendida. Harry nunca vira essa atitude antes. Bruxos e brucas pareciam chocados com o fato de que os parentes mais próximos dele tinham pouco interesse no famoso Harry Potter.

" Está tudo bem," Harry disse a ela. "Não importa, mesmo."" Não importa?" repetiu Hestia, sua voz

aumentando gradativamente. "Essas pessoas não percebem pelo quê você passou? Em que tipo de perigo você está? A posição única em que você se encontra no coração do movimento anti-Voldemort?"

" Er... não," disse Harry. "Eles acham que eu sou uma perda de espaço, mas eu estou acostumado..."

" Eu não acho que você seja uma perda de espaço."

" Eu não acho que você seja uma perda de espaço." Se Harry não tivesse visto os lábios de Duda mexerem, ele não teria acreditado. Ele fitou Duda por bastante tempo antes de aceitar que fora seu primo que hava dito aquilo. Duda estava vermelho. Harry estava embaraçado e chocado.

" Bem...eh...obrigado, Duda."

Outra vez Duda pareceu lutar contra seus pensamentos fortemente antes de dizer "Você salvou minha vida."

" Na verdade não," disse Harry. "Era a sua alma que o dementador iria pegar..."

Ele olhou curiosamente para seu primo. Eles não tiveram basicamente nenhum contato no último verão ou antes, desde que Harry voltara para Privet Drive tão cedo e ficara em seu quarto tanto tempo. Agora pareceu a Harry, em contrapartida, de que o copo de chá gelado em que ele se cortara não tinha sido uma brincadeira afinal... Apesar de meio tocado, ele estava aliviado de que Duda parecia ter acabado com sua habilidade de expressar seus sentimentos. Após abrir a boca uma ou duas vezes mais, Duda se rendeu a um silêncio escarlate.

Tia Petúnia caiu em lágrimas. Hestia Jones deu a ela um olhar aprovador que mudou para neutralidade quando Tia Petúnia coreu e abraçou Duda ao invés de Harry.

" Tão...doce...Dudinha..." ela suspirou em seu peito massiço. "Um...garoto...tão...amável...d..dizendo obrihado..."

" Mas ele não disse obrigado!" disse Hestia Jones indignada, "Ele apenas falou que não achava que Harry era um desperdício de espaço!"

" Sim, mas vindo de Duda isso é quase um 'Eu te amo,'" disse Harry, dividido entre preocupação e uma vontade de rir equanto Tia Penútia se agarrava em Duda como se este tivesse acabado de salvar Harry de um prédio em chamas.

" Nós estamos indo ou não?" rosnou Tio Vernon, reaparecendo outra vez na porta da sala de estar. "Eu pensei que tivéssemos um horário apertado!"

" Sim, sim nós estamos..." disse Dedalus, que estava assistindo a essas trocas com um ar de incredulidade e agora parecia se recompar. "Nós realmente precisamos partir, Harry..." “ Até, Duda," disse Harry sob o olhar de censura de Tia Petúnia, "os dementadores colocaram uma nova personalidade em você?"

" Não sei", murmurou Duda. "Te vejo por aí, Harry."

" Sim..." disse Harry, apertando a mão de Duda e a balançando. "Talvez. Se cuida, Grande D."

Duda quase sorriu, então saiu da sala. Harry ouviu seus passos pesados saindo, e então uma porta de carro bateu.

Tia Petúnia, cuja face estava enterrada em seu lenço, olhou em volta com o som. Ela não parecia ter esperado ficar sozinha com Harry. Nojentamente guardando seu lenço em seu bolso, ela disse "Bem...Adeus", e caminhou até a porta sem olhar pra ele.

" Adeus," disse Harry. Ela parou e olhou pra trás. Por um momento, Harry teve o sentimento estranho de que ela queria dizer algo a ele. Ela lhe deu um estranho, tremuloso olhar e pareceu parar na beira da fala, mas então, com um pequeno aceno de cabeça, ela saiu a sala atrás de seu marido e filho.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.