Poemas



Harry Potter e As Relíquias da Morte

No começo do livro, antes de começar o primeiro capítulo são apresentados dois poemas que estão abaixo:

Ó, o tormento produziu na raça humana,
o opressivo grito da morte
e a pulsação que atinge a veia,
a hemorragia que ninguém pode estancar, a mágoa,
a maldição que nenhum homem pode suportar.
Mas há uma cura dentro da casa,
e não fora dela, não,
não de outros, e sim deles,
da briga sangrenta deles. Cantamos a ti,
deuses negros debaixo da terra.
Agora ouvi vós, poderes bem-aventurados debaixo do solo –
respondei o chamado, enviai ajuda
Abençoai as criança, dê-lhes agora o triunfo.

Ésquilo, A Libação dos Portadores




A morte nada mais é que cruzar o mundo, como os amigos fazem com os mares; eles ainda vivem mutuamente. Pois é necessário a presença, para amar e viver no que é onipresente. Neste vidro divino, eles ficam cara a cara; e a conversa deles é livre, e também pura. Este é o conforto da amizade, apesar de lhes ter sido dito que morreriam, ainda assim a amizade e sociedade deles são, de certo modo, sempre presentes, por ser imortal.

William Penn, Mais Frutos da Solidão

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