x umbrella
Por Téh Lupin
Natal. Época de comemoração junto da família, presentes e neve. A maioria considera essa época do ano como a mais feliz e alegre, mas ela não pensava assim. Lily Evans era estudante do sétimo ano, grifinória e havia saído recentemente de um relacionamento de mais ou menos um ano e meio com Amos Diggory. Sendo curta e grossa, Lily estava na merda. Não se alimentava direito, seu rendimento nos estudos tinha caído muito e seu único suporte era ele. James Potter, o garoto do guarda-chuva vermelho, mas essa história fica para mais tarde.
E agora, voltando ao assunto ‘Amos Diggory’... Quem olha para Lily, com certeza diz que ela está melhor do que nunca, longe de Amos. Mas isso é só aparentemente e na frente dos outros. Por dentro Lily ainda está destruída, despedaçada. Como se cada momento vivido com Amos não havia passado de uma mera ilusão. Talvez, a única lembrança real que ela achava ainda possuir dele, era ele e Jenna sentados embaixo do mesmo carvalho, no qual Amos pediu Lily em namoro, beijando-se apaixonadamente. Exatamente como um casal faria. Exatamente como ela deveria fazer e não Jenna.
Logo após o incidente com Amos e o final do namoro dos dois, Lily se dirigiu até a Floresta Proibida e lá encontrou uma pessoa. Mas não era qualquer uma. Era aquele garoto estranho, que andava sempre com um guarda-chuva vermelho embaixo do braço. O garoto que não tinha amigos e talvez nem família. Nunca ia para casa nos feriados. Estava sempre sozinho, digo sua única companhia era o velho guarda-chuva vermelho. E pelo que Lily sabia, o nome dele era James Potter, ao menos era isso que todos falavam.
A garota estranhou encontrar o garoto do guarda-chuva vermelho sentado lá. Ele estava sentado no chão, o guarda-chuva estava repousado sob suas pernas e ele tinha a cabeça entre as mãos. Os cabelos arrepiados erram ainda mais despenteados pelas mãos dele, as quais seguravam firmemente a cabeça. Os óculos redondos lhe davam um ar intelectual. Lily nunca havia reparado, mas James era um garoto extremamente bonito. Seus olhos de um castanho escuro, quebrado apenas por leves linhas esverdeadas que pareciam feitas à mão, tamanha era a perfeição e firmeza dos traços, a pele claríssima e os cabelos negros. Tudo aquilo misturado com aquele jeitinho esquisito e inocente.
Ela se aproximou mais dele e pode visualizar um pedaço de pergaminho amassado ao lado do corpo dele. Abaixou-se, ficando na altura dos olhos de James. Pode ouvir leves fungadas, talvez ele estivesse chorando. Suspirou e chamou-lhe com uma voz serena. “James...?” Nada. E ela tentou mais novamente, um pouco mais alto, mas sem perder a suavidade no tom “Hey James, olhe para mim” e assim ele o fez. Levantou a cabeça lentamente, observando Lily de uma forma assustada e surpresa. “Olá Evans!” Foi a vez dela se surpreender, mas não deixou transparecer tanto e disse “Chame de Lily, por favor”.
O garoto sorriu, e então Lily pode perceber o quão branco e bonito era o sorriso dele. “Então James... o que aconteceu? Você parece preocupado” Lily não sabia de onde havia surgido aquele repentino sentimento de compaixão. Só sabia que queria conversar com ele, queria ajuda-lo. E faria de tudo pra conseguir arrancar mais sorrisos do garoto do guarda-chuva. “Nada de muito importante” Ele respondeu de forma vaga, com o olhar perdido em algum ponto fora da janela, talvez estivesse apreciando o belo céu estrelado que aquela noite proporcionava “Já passou. Não se preocupe, Lily. – o que eu acho meio difícil, mas tudo bem”. “Hey, eu estava preocupada sim, okay?” Ela disse aquilo muito rápido e sem pensar, e ao perceber o que havia dito cobriu a boca com a mão, fazendo uma expressão engraçada. O que causou um leve riso em James. “Okaaay” ele riu “Mas e com você... O que aconteceu?”.
A ruiva ficou um momento sem reação, apenas questionando-se mentalmente. Como James havia notado que ela não estava bem? Ninguém, em qualquer momento havia obtido a mínima desconfiança daquilo. “E não me diga que você está bem, porque não está. O brilho que seus olhos possuíam está escondido atrás de uma grossa camada de magoa. Eu vou repetir a minha pergunta... O que aconteceu, Lily?”.
Aquelas palavras foram bastante para Lily entregar-se por completo ao choro. Chorou copiosamente. Chorou como uma criança que perdeu seu doce. Chorou como uma garota indefesa e sensível. E pela primeira vez desde que entrara em Hogwarts, sentiu-se ela mesma. Sem esconder nada de ninguém. Sem mentir ter uma vida perfeita. Sem ser o que ela jamais foi.
James percebeu que ele havia tocado no ponto fraco de Lily, de uma maneira indireta, claro. Mas em nenhum momento sentiu remorso por ter feito aquilo. Ele sabia que tinha tomado a atitude correta. Então, aproximou-se da ruiva e a puxou para um abraço. Um amigo verdadeiro, uma pessoa que não gostasse dela apenas por ser Lily Evans – a garota perfeita -, um suporte, era o que Lily precisava e James era tudo isso e mais um pouco.
Quando se separaram do abraço, Lily começou a desabafar tudo com James, já que agora ela não chorava mais. Ela estava lá, contando toda sua vida e seus sentimentos mais secretos para um quase-desconhecido. Porém, Lily sentia que podia confiar em James. E depois daquele dia, ambos tornaram-se muito amigos. Eu diria até, confidentes.
Haviam se passado alguns meses desde o dia que eles se encontraram na Floresta Proibida e os dois pareciam mais que amigos de infância. Pareciam irmãos. Eles se consideravam irmãos. O carinho que James sempre sentiu por Lily aumentava consideravelmente a cada dia. Seu jeito meigo e doce, mas ao mesmo tempo irônico e sarcástico encantavam o garoto de uma forma assustadora. Ele amava vê-la sorrir. Ele amava do sorriso dela. Ele amava o brilho que os olhos esmeraldas dela emitiam. Ele amava suas piadas sem graça. Ele amava a inteligência que nela estava impregnada. Ele amava Lily Evans e isso era fato.
Porém, mesmo com todo esse sentimento grudado em sim, James nunca teve coragem de se aproximar da garota. Ele tinha medo. Medo de ser rejeitado por ela. Medo dela quebrar seu coração em milhões de pedaços que jamais se uniriam novamente. Medo de conhecer a verdadeira Lily Evans e se decepcionar. Mas, depois daquele dia, na Floresta Proibida, ele descobriu o quão estúpido havia sido. Por setes anos evitou qualquer tipo de contato com ela ou com as amigas e amigos que a rodeavam. Por sete anos, James viveu isolado de tudo e todos apenas por causa de uma garota. Uma garota que nunca havia prestado atenção nele, uma garota que talvez não merecesse o sentimento mais puro e verdadeiro que ele nutria por ela.
A chuva caia fortemente do lado de fora do castelo, mantendo todos – ou quase todos – alunos em seus respectivos salões comunais. Lily fazia parte desses alunos.
A ruiva estava extremamente concentrada em seu livro que nem percebeu quando um grupinho de garotas passou por ela rindo e apontando de forma debochada. Isso acontecia seguido desde que se tornou amiga de James. As pessoas o julgavam demais pela aparência e pela mania esquisita do guarda-chuva. Na verdade Lily também o julgava antes de o conhecer, como todos. Porém, só depois percebeu o quão tola fora. Lily, aos poucos, foi descobrindo a pessoa maravilhosa que James era. Descobriu todas as suas manias e aprendeu a lidar com elas e gostar delas. A última coisa que Lily faria em sua vida, seria magoar James. Ele era tão bom, tão doce. Ele não merecia nada do que os outros diziam dele. Ela jamais teria vergonha de ser amiga dele. Jamais.
Deixou o livro de lado. Aquele livro a cansava. Era tão chato. Decidiu subir para seu dormitório. Pelo menos lá teria um pouco de sossego. Pegou o livro e rumou em direção aos dormitórios do sétimo ano.Subiu lentamente as escadas e abriu a segunda porta à direita. Observou rapidamente o dormitório. Estava completamente bagunçado e vazio. Sorriu involuntariamente.
Lily chegou bem perto de sua cama e abriu o cortinado escuro, permitindo que o sol invadisse o pequeno local que se encontrava escuro até pouco tempo. Largou o livro em cima de sua cômoda e deitou na cama Ficou um bom tempo observando o teto e ouvindo o relaxante barulho da chuva, que soava como música aos seus ouvidos.
‘AAAAAAAAAAAAAH!’ A ruiva soltou um grito, que foi abafado pelo travesseiro. Estava irritada com toda aquela nostalgia que se instalara no dormitório. Decidiu então, olhar um pouco a paisagem (?). Ou pelo menos tirar a imagem de Amos e Jenna de sua cabeça. Socou o travesseiro contra a parede, com toda sua força. Aquilo a aliviou, mas só um pouco.
Levantou e foi andando - ou seria melhor descrever como ‘se arrastando’? – até o parapeito da janela. Deu um impulso e subiu no mesmo. Puxou suas pernas consigo e se acomodou da melhor forma na pedra fria do mesmo. Suas costas doíam, mas ela não se importou muito. Sentia que devia estar ali e então o fez.
A garota observava os jardins através da janela, na qual a chuva colidia fortemente. Fechou os olhos e suspirou, encostando a testa no vidro. Tornou a abrir os olhos e lança-los sob jardins mais uma vez e lá ela avistou ele. Vestido com vestes escuras, o que contrastava muito bem com a cor claríssima de sua pele, e o seu famoso guarda-chuva vermelho, que se destacava assustadoramente entre o cinza do céu.
Como James a encantava... Mas, que raios ele fazia sozinho naquela chuva? ‘Céus, ele pode pegar um resfriado dos brabos.’ Esses eram os pensamentos de Lily. Ela sempre se preocupara com James, desde que se tornaram amigos. Ele era tão... Sei lá, parecia indefeso e Lily queria apenas protege-lo de tudo e todos que o fizessem mal. Queria ter a capacidade de transformar James em um chaveirinho [n/a: ooown, chaveirinho *-* aeaaee, trosha!] para tê-lo sempre por perto, sempre sob seus cuidados. Para poder carrega-lo com ela sempre. Em qualquer situação. Nas boas e nas ruins. Como se ela não soubesse que James estaria sempre ao seu lado [n/a: aeaeaee, Lily sua trosha! Pega logo o James e faz ele de lagartixa :x ta, tchau. Parei já.].
Lily soltou um bufo irritado ao ouvir a porta do dormitório sendo aberta, seguida de risos histéricos. Desceu rapidamente do parapeito da janela e caminhou até seu armário. Pegou um moletom qualquer, fechou o cortinado de sua cama e saiu o mais rápido possível do dormitório. Não agüentava ouvir a voz esganiçada de suas colegas de quarto, então decidiu fazer companhia a James.
Desceu correndo as escadas até o salão comunal e foi em direção ao retrato da mulher-gorda e saindo por ele em seguida. Andou por vários corredores, tombou em várias pessoas, porém não parou de andar por um segundo sequer. Ela queria estar perto dele. Ela precisava estar perto dele.
Finalmente a ruiva havia chegado ao seu destino. Passou pela árvore que costumava se sentar, quase todos os dias, depois das aulas de Trato as Criaturas Mágicas. Avistou James perto do lago e foi correndo ao seu encontro. Quando estava bem perto do garoto, pôde notar que seu guarda-chuva estava jogado no chão. Estranhou tal fato, porém aproximou-se mais de James e segurou levemente sua mão, fazendo o garoto sobressaltar-se.
‘Você me assustou, ruiva.’ Ele riu, fazendo Lily abaixar a cabeça, um pouco encabulada. ‘Desculpa, pequeno... Não era a minha intenção. E então, posso te fazer companhia?’ Ele concordou silenciosamente e deu um sorriso antes de voltar a observar as gotas de chuva que caiam no lago. Lily virou seu olhar para James, que estava abaixando, ajuntando o guarda-chuva e o abrindo em seguida. Lily olhou curiosa para ele, ainda sem entender o que James pretendia com aquilo.
O garoto, em um gesto ágil, pousou o guarda-chuva em cima de Lily, protegendo-a das gotas de chuva que, de tão fortes e pesadas, chegavam a machucar. Ela riu divertida e segurou o objeto com a mão direita, em seguida olhou novamente para James. ‘Por que isso agora? Quer dizer... Eu já estou completamente molhada. De uma forma ou outra eu posso ficar doente!’ O amigo balançou a cabeça negativamente, como se quisesse discordar daquilo e em seguida fez uma gracinha ‘Seu cabelo pode e VAI desbotar se ficar muito tempo exposto à chuva ou sol. Eu não quero uma ruiva desbotada perto de mim’ e saiu correndo.
Lily, desacreditada com tudo que ele havia falado e indignada com tamanha idiotice, saiu correndo atrás do moreno que ainda corria de forma engraçada. James tinha os braços jogados para o alto e ria enquanto gritava [n/a: bob esponja *-*], porém Lily não entendia nada já que a chuva abafava qualquer som existente ali.
‘JIIIIIIMMY!’ Ela gritou, fechando o guarda-chuva e levantando-o na direção do amigo, que ria nervosamente com uma expressão assustada. Os olhos arregalados, a boca entreaberta, o nariz avermelhado quase semelhante ao de uma rena, os cabelos molhados praticamente colados à sua testa e a pele pálida. Tudo aquilo fazia Lily perceber o quanto ela se importava com ele. O quão bonito James era e quanto ciúme sentia dele. Percebeu também, que aquele sentimento desconhecido que brotava em peito, não era apenas um carinho excessivo e sim amor. Amor de verdade. Não era mais aquele amor de amigos. Era algo mais. Muito mais forte e belo que qualquer outro sentimento que ela já havia presenciado. Céus, como não percebera antes?
‘AI NEGAAA, ABAIXA ESSE NEGÓCIO. EU TENHO MEDO DELE... UUUI, SEGURA A BIBA!’ James a despertou de seu breve momento de reflexão com mais um de seus surtos gays. Estava ali, diante dela, mais um motivo para gostar tanto dele. Estando ao lado de James a diversão era garantida. Ao lado de James, os céus mais cinzas e obscuros se tornavam lindos dias ensolarados que Londres tinha o prazer de presenciar apenas algumas vezes por ano. Lily abaixou o guarda-chuva e ele riu. Riu não, gargalhou. Uma gargalhada contagiante. Que fez a garota aproximar-se dele e segura-lo pelos ombros.
‘HEEEEY... QUEM É VOCÊ? É VOCÊ KEVIN? SAIA DESSE CORPO QUE NÃO TE PERTENCE! SAAAAAAI, SAAAAI... DEIXE O JIMMY EM PAZ. OH MERLIN, POR QUE COM ELE? ONDE A MÃE DELE ERROU? Com todo o respeito Sra. Potter!’ Ela sacudia James que não tinha mais ar pra rir ou para respirar, se preferirem. Lily deixou-se cair de joelhos sobre o chão encharcado, levando James, que ainda ria, consigo. ‘Respire, palerma... Você sabe que precisa de ar pra sobreviver, néah? Porque sabe, eu não quero o meu amigo morto aqui... CRUZ CREDO! CADÊ A MADEIRA?’ James fez a tal da ‘respiração cachorrinho’ a qual Lily lhe ensinou e por fim conseguiu parar de rir. Ele já estava acostumado com os surtos de demência da amiga. Já havia se acostumado com suas expressões estranhas que apenas os trouxas utilizavam e que por sinal ele achava muito, muito bizarras.
‘Acalme-se estranha, eu já estou respirando normalmente.’ Ele fez joinha, o que bastou para a ruiva rir e lhe perguntar, curiosa ‘Respiração cachorrinho, huh?’ ‘Yeeeep’ ele respondeu, risonho. Achava incrível a forma como Lily sabia tudo dele. Como ela sabia o que ele estava pensando ou o que ele fez. Se aquilo era bom ou ruim pra ele, se era certo ou errado. Lembrava muitas vezes a sua mãe. Mas as pessoas não dizem por aí que os homens sempre procuram um pouquinho da mãe na mulher que amam? Pois é, para ele aquela frase se encaixava perfeitamente.
A chuva já estava passando e agora eles conseguiam conversar normalmente e olhar um para o outro sem aqueles malditos e fortes pingos de chuva. Quando ela cessou definitivamente, James pode finalmente reparar em Lily. Seus cabelos presos em um frouxo e molhado rabo-de-cavalo, a franja repicada estava molhada e jogada para trás. As sardas estavam destacadas e os lábios mais vermelhos que o normal. Balançou levemente a cabeça quando pensamentos impróprios passaram por sua mente.
Andou até seu guarda-chuva, ajuntou o mesmo do chão e com um toque de varinha tirou toda a grama e lama que nele estava preso. Voltou a seu lugar de origem (?), passando por Lily e com o tom de voz alto e maroto disse ‘Ai, gostoooosa!’ A ruiva riu discretamente e sua face tomou rapidamente uma coloração rubra. ‘Hey, não precisa mudar de cor também, eu estava brincando.’ Ele a abraçou com carinho e sussurrou em seu ouvido ‘vem cá, vamos secar nossas roupas’ Ela apenas concordou e seguiu James até uma parte mais seca do jardim. Logo após alguns feitiços, eles estavam secos, enrolados em cobertores, tomando chá [n/a: aeae, programão de índio, huh?].
Jogavam conversa fora, como sempre. Até que Lily apontou para algo no céu, que despertou a atenção de James. Um belo arco-íris se formava, quebrando a tonalidade azul do céu. Ela voltou seu olhar para James que observava o fenômeno com certo interesse. Depois de alguns segundos assim, ele virou o rosto na direção da amiga e ‘UUUUI, QUE GAY!’ ‘James, seu idiota. Sem surtos gays, oká? Só por hoje...’ Ele assentiu e a abraçou de lado, passando o braço que não segurava a xícara ao redor dos ombros dela. Lily emitiu um som estranho com a boca e James a fitou, curioso. ‘O que houve?’ ‘Sei lá... Estava me lembrando de quando a mamãe me contava que no final do arco-íris existe um pote de ouro’ Os olhos dela brilhavam ‘Eu sempre quis saber se isso é verdade – afinal, depois de Hogwarts eu não duvido de mais nada – mas eu nunca fui capaz de encontrar o final do arco-íris. Não sozinha’. ‘Você não está sozinha, Lily. Eu sempre estarei aqui, com você’.
Em um impulso, James ficou de pé, fazendo Lily quase cair. Estendeu a mão para a ruiva, que a segurou mesmo não entendendo nada do que se passava. ‘Vamos lá, garota! Vamos atrás do final do arco-íris.’ Ela olhou descrente para ele. James só poderia estar zombando de sua cara. ‘Isso James, vá tirando sarro da cara da sua amiga e dos sonhos infantis dela’ ‘Não, não é isso pequena Lily. Eu não estou rindo de você muito menos dos seus sonhos. Eu também sempre quis saber se isso era verdade. Vamos lá, você disse que nunca conseguiu sozinha. Aproveite, você não está sozinha agora’ A ruiva abriu um imenso sorriso e se levantou, pegando na mão de James e seguindo em direção ao arco-íris. Realmente, um sorriso daqueles fazia qualquer um ganhar seu dia.
Caminharam juntos, lado a lado, de mãos dadas por um bom tempo. Chegaram ao campo de quadribol e perceberam que o arco-íris os levaria até o inicio da floresta proibida. Riram... Foi lá que os dois haviam se conhecido. Destino? Provavelmente. James virou de costas pra ruiva e murmurou um ‘Sobe aí, eu te levo’ e ela o fez. Pulou nas costas de James, cegando brevemente o garoto com o emaranhado de cabelos ruivos que foram parar em sua face.
Percorreram um longo caminho até lá e finalmente chegaram. Ela desceu das costas de James, que tomou seu posto ao lado de Lily. ‘Pronta para encarar a verdade?’ ‘Vamos lá, capitão!’ Lily riu. Avançaram um pouco mais até chegarem a enorme clareira que havia ali. Lily sorriu ao constatar que nunca existira nenhum pote de ouro e que o arco-íris não tem final. James sorriu também e sentou-se em um toco de árvore.
‘Sabe Lily, eu fico feliz por saber que não existe nenhum pote de ouro no final do arco-íris. Na verdade nunca acreditei. Sempre achei que o arco-íris não tinha um final e não é que eu estava certo’ Ele estufou o peito. Lily sorriu e voltou sua atenção para o pedaço de arco-íris que era visível dali. Essa era o momento perfeito. Deveria contar seus sentimentos para James e ver como ele reagia ou não contaria e viveria para sempre com aquele remorso dentro de si, com a culpa e com a curiosidade de saber se ele a correspondia ou não? Seria agora ou nunca.
‘O arco-íris é infinito. Igual ao meu amor por você, meu garoto do guarda-chuva vermelho’ Lily fechou os olhos. Não queria ver a expressão de deboche estampada na cara de James. Tornou a abri-los apenas quando sentiu os braços de James a envolvendo em um confortável abraço. As lágrimas de felicidade brotaram em seus olhos, mas ela não as deixaria cair, de forma alguma. O garoto levou Lily até um certo ponto, olhou para o céu e constatou que tudo estava perfeito. ‘E você Lily, é o tesouro mais precioso que eu poderia encontrar. Você é o meu pote de ouro!’. Céus, como aquilo havia a deixado mais leve.
‘Eu te amo, Lily. Mais que a mim mesmo. Hoje e sempre!’
Eu poderia lhes dizer que essa história acaba aqui. Mas prefiro que tirem suas próprias conclusões. Com certeza o melhor final para essa história de melhores amigos que encontraram em uma grande amizade, um grande amor seria o ‘e viveram felizes para sempre’ e isso tudo soa muito clichê. Mas... Por que não? No amor não existem barreiras, no amor o felizes para sempre vai até onde o sempre deles existir. E para Lily Evans e James Potter o sempre vai além do arco-íris. A partir disso posso concluir a história... Não é?
E então, Lily e James viveram felizes para sempre. Para todo o sempre.
“Jurei que estaria aqui para sempre
Disse que sempre serei sua amiga
E vou manter minha promessa até o fim”
N/a: mew deus, eu estou surtando horrores aqui. Gritando horrores. Quase cuspindo o pedaço de fígado que ainda resta em mim e é tudo culpa de vocês. Meu, vocês tem noção de que é feio mexer assim com o sistema emocional de uma autora? AI DEEUS!
Ta, mas vamos falar da fic...
Eu sei que muita gente achou que ia ser da música e tals, mas não é djow. Sei lá, essa fic foi um surto, sabe? Um surto de criatividade que eu tive enquanto eu esperava a minha mãe dentro do carro, com o rádio ligado na ‘VIRTUAL - 104.7’ de Erexa City e pá, me veio a idéia de uma fic. E que nem a Morgana disse, essa música é pura macumba mew... Eu não teria coragem de escrever algo inspirado nela o_o a única coisa que eu usei dela foi o finalzénho-énho ali e as frases tanto da imagem quanto da capa, aeae! E chega de falar merda, né gentxí?
Então, eu espero do fundo do meu coração que vocês gostem – sabe, né... Deu trabalho [AUISHDUASHD] - e agradeçam a patxí por ela ter dito que queria ler, lá na comunidade... Daí me veio uma luz e pá. Escrevi. Escrevi QUATRO páginas hoje :O
Mew, eu quero agradecer a toodo mundo que comentou e quero agradecer a Brubby’s também, por betar e tal. Agradecer a gêmea e ao xuxuzãogih que me deram mó apoio. E a Luh Bundzínha, porque sem ela eu não ia nem me lembrar que a música existe e nem do vídeo /semija/ Téh ama vocês (L)
Bêjo pra Xuxa&Sasha, tchaaaau!
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http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=21288 - Look at the Sky
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=21116 - Broccoli
N/B: Impossibilitada de dizer qualquer coisa, devido a minha pessoa estar se acabando em lágrimas. Adeus.
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