As pazes de Ron e Mione
GENTE, PELO AMOR QUE VOCÊS TEM POR MERLIN, ME AJUDEM A COLOCAR UM TÍTULO NO CAP. 15!!!! PLEASE!!!
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- Oi, Harry. Depois que voltamos das férias, não nos falamos mais... – ele parecia muito agradável em sua voz.
- Pois é... – respondia Harry para Cho, sem graça.
Gina observava de longe a conversa, possessa.
- É, eu sei que ficaram muitas coisas mal explicadas, mas eu sei que você entendeu, não foi?
- Ah, sim. Perfeitamente, não se preocupe. Entendi tudo, disse Harry friamente.
- Ainda bem, Harry. Por um momento, pensei que tivesse ficado chateado comigo. Eu gosto muito de você, sabia? – ao dizer isso, a corvinal passava a mão no rosto dele.
Aquilo era demais para Gina. Ela saiu de onde observava toda aquela cena e foi defender o que era seu.
- Oi, Cho. Como vai? – cumprimentou cinicamente, passando a mão na cintura de Harry.
- Muito bem, Gi. E você, como passou de férias? – perguntou, mais cinicamente ainda.
- Melhor do que você pode imaginar. Quer dizer, todos sabem por que minhas férias foram maravilhosas, não é mesmo, Harry? – disse, dando um beijo no rosto dele.
- Bom, então vou deixá-los – disse, querendo ser agradável, mas visivelmente constrangida. Estou atrasada para a aula. Ah, Harry! Não se esqueça que teremos o primeiro jogo logo. Até mais! – deu um beijo no rosto de Harry, que permaneceu estupefato com os olhos abertos. Tchau, Gi!
Ela respondeu com um sorriso, que se desmanchou assim que a garota foi embora.
- Ai, que ódio!
Harry deu um sorriso maroto.
- Você fica linda ciumenta!
- Ah, é mesmo, Harry Potter? - perguntou, enraivecida.
- É sim! – respondeu, finalizando com um beijo. Acho melhor irmos, realmente estamos atrasados.
E os dois foram para as suas aulas. Para Harry, não podia ser pior; a próxima seria Poções. Chegou esbaforido na sala e Snape já estava lá em sua mesa, com sua imutável cara de quem comeu e não gostou.
- Potter! Você está atrasado. Quem você acha que é? O pior aluno que já tive e ainda se dá ao prazer de chegar depois de mim? Dez pontos a menos para Grifinória! – disse friamente.
Harry não disse uma só palavra, mas a raiva o corroía. Procurou Rony e Hermione, que o olhavam com um olhar pesaroso. Podia-se ouvir Malfoy e seus amigos dando risadinhas infames.
- Cara, onde você se meteu? – cochichou o ruivo.
- Estava conversando com Lupin. Depois eu falo o quê.
Harry decidiu terminar de conversar quando viu que o professor o encarava com uma cara nada animadora. Ele se esforçaria ao máximo naquela aula para entregar uma poção com uma cor que ao menos se aproximasse da correta. Aquela era a melhor forma de atingir “Ranhoso”. Concentrou-se por toda a aula e não foi lá uma porção feita por Hermione, mas seria digna de uma nota razoável. Snape o olhou com desprezo e destilou:
- Até que enfim uma nota acima de zero, não é Potter?
Harry fez uma cara que mais parecia de um cão raivoso. Não era mais aquele garoto que simplesmente engolia tudo. Snape deu um sorriso cínico.
Os três amigos saíram exaustos da aula. Harry passou o recado de Lupin à Hermione, que não entendeu o que o professor poderia querer conversar com ela. Revelou também que eles retornariam à A.D., o que deixou os dois eufóricos. No jantar, logo a notícia se espalhou e os antigos participantes não paravam de perguntar à Harry quando as lições iniciariam novamente. Gina pôde ver uma Cho eufórica, o que não a agradou em nada. Outras pessoas também queriam entrar na Armada, pessoas que realmente surpreenderam o Menino Que Sobreviveu.
- Olá, Potter... Não há um aqui que não saiba das suas aulas... Eu, Crabbe e Goyle gostaríamos de saber se nós também poderemos participar... – disse Malfoy, fingindo uma humildade que ele jamais poderia ter.
- Ha ha ha ha. Malfoy... Você não quer que eu acredite nessa sua baboseira, não é? Nós não aceitamos covardes, sabe... Muito menos gente falsa e baixa como você. Não foi você mesmo que tentou nos pegar a alguns meses? Além disso, isso me cheira à emboscada, Malfoy.
- Se é assim, Potter... Não diga que não avisei. Você vai se arrepender de ter dito isso! – e saiu, bufando de raiva.
Todos na mesa da Grifinória riram da cena, adoraram a maneira com Harry dispensou Draco. Ele, por sua vez, ficou orgulhoso de si mesmo “Essa é a minha aula, eu deixo entrar quem eu quiser!”, pensou. Mas não era bem assim. Haveria pessoas lá na Sala Precisa que ele preferiria que não estivessem lá, mas não havia nada que ele pudesse fazer. Alguém como Cho Chang.
***
- Ah, Mione... Vamos ficar mais um pouco aqui, preciso saber como é que andam as coisas entre você e o Rony... Afinal, um item do plano, que era deixar vocês a maior parte do tempo sozinhos, nós já estamos fazendo, não concorda?
- É, eu sei Gi... Até que paramos de brigar, afinal não tem platéia... – ela deu um sorriso e olhou para baixo – Mas acho que o Rony não quer mais saber de mim, nem meu amigo direito ele é mais.
- Como assim, Mione? Duvido que o sentimento dele tenha acabado assim, de uma hora para outra...
- Pois é, mas eu acho que acabou. De vez. Ele logo vai partir para outra, você vai ver.
- Ai, Mione... Quem você acha que poderia atrair a atenção do meu irmão aqui além de você?
- Você está por fora, Gi... Precisava ver como ele ficou quando viu a Fleur Delacour... Sabe, ele é vidrado em veelas.
Gina colocou um braço sobre os ombros de Hermione e rumou para a poltrona no salão comunal.
- Sim, mas nós duas aqui sabemos que é impossível pra ele, não é? Então, anime-se!
- Ah, não sei não... Gi, não se preocupe eu estou bem. Juro!
A ruiva novamente não acreditava numa só palavra da amiga.
- Tudo bem se você quer sofrer, problema seu, Mione. Mas você está perdendo uma boa chance de ser feliz, tenho certeza.
Hermione teve seus olhos cheios d’água nesse momento. Sabia que o que Gina falava era verdade, mas aquilo não dependia só dela, estava estreitamente ligado aos sentimentos de Rony, e isso não podia ser simplesmente ignorado.
- Mione, tudo isso que Rony faz com você, o desprezo e tudo mais, são auto-proteções. Ele tem medo de se machucar, aposto que ele também tem dúvidas se você realmente gosta dele. Agora não sei por que os dois ficam desse jeito. Eu e o Harry sabemos por vocês que VOCES SE GOSTAM! Eu, sinceramente, vou desistir. Não agüento mais tanta indecisão!
- Você fala isso porque tudo deu certo para você, porque você estava na hora certa e no lugar certo! – disse Hermione impaciente.
- É, mas você não pode me acusar de não ter corrido atrás. Eu estar “na hora certa e no lugar certo” foi mérito todo meu, não se lembra que fui eu que pedi para ficar com Harry o tempo todo enquanto ele se recuperava? Além disso, antes eu tinha certeza que ele não sentia nada por mim, nada mesmo. Ele gostava da Chang (blargh!), o que não é seu caso. A não ser que aquela, aquela... já tenha levado mais um pra sua listinha (N/A: Diga-se de passagem que essa última fala é como se tivesse saído da minha boca, aquela galinha!!! Se o Harry precisasse de alguém chorando no pé do ouvido dele o tempo todo, dormiria com a Murta! Eu odeio a Cho!!! Pronto, desabafei!)! – resmungou, corada.
- Ha ha ha, você está com ciúmes, Gi! – debochou Hermione.
- Aaaaah! Até você, Mione?
- Bom, vai... Deixa pra lá, ainda tenho que ir à sala do Lupin, não tinha tido tempo até agora...
- Tudo bem, boa noite, então!
E a garota saiu pelo buraco do retrato, indo à sala do professor.
***
- Ron, eu não acredito que você está tratando a Mione desse jeito, deixa de ser burro! Você vai acabar perdendo de vez a chance de conquistá-la!
- Eu sei, Harry... Mas desde aquele dia lá na sede, não consigo ser o mesmo. Cara, uma hora ela me beija, outra hora ela me trata igual a um cachorro! Ela quer me enlouquecer...
- Releve, cara... Ela já pediu desculpas, deixa de ser cabeça dura!
- Ta, vou tentar...
- Vai tentar, não. Vai conseguir. Prometo que vou dar um empurrãozinho também, logo logo teremos mais um casal em Hogwarts!
- Hum, sei... – disse Rony, desanimado.
- Vamos, anime-se! – Harry deu uma sacudida no ruivo, que esboçou um sorriso.
Os dois permaneceram ali por muito tempo, agora discutindo sobre o time de Quadribol e o próximo jogo.
***
Toc, toc, toc
- Professor, posso entrar?
- Ah, sim, Hermione. Sente-se, por favor, convidou prestativamente.
- Bem, como é que foi de férias? Infelizmente não pudemos nos encontrar na sede, voce sabe por quê...
- Ah, sim. Não se preocupe, foram boas. Mas você deve ter sabido sobre o que aconteceu ao Harry quando estávamos lá, não?
- Claro que sim. E fiquei muito preocupado. O que me aliviou um pouco é que em breve estarei reiniciando as aulas de Oclumência com ele...
- É, são realmente necessárias...
Lupin permaneceu olhando para Hermione por alguns instantes, com um sorriso bobo, até ela ficar menos à vontade com a situação e perguntar:
- Mas voce não me chamou aqui para falar do Harry, chamou?
- Claro que não, disse sério.
A bruxa chegou a se assustar com a brusca mudança de humor.
- Me desculpe, não tinha intenção de preocupá-la, disse mais calmo. Já que é assim, não farei rodeios...
- Pode falar! – disse, interessada.
- Muito bem... Logo que cheguei aqui no castelo, recebi um recado que Dumbledore gostaria de falar comigo. Achei que era para dar as boas vindas, afinal um bom filho à casa torna! – disse, rindo.
“E ele disse que seria sem rodeios”, pensou.
- Mas ele veio a mim com uma notícia que, na verdade, me tirou o chão por alguns momentos... Bem, eu havia deixado um objeto muito valioso aos seus cuidados, mas alguém acabou descobrindo e resolveu xeretar... O que, é claro, não lhe pertencia.
Hermione sentiu seu estômago dar umas quinze voltas. Como ela não poderia ter pensado que era sobre isso que Lupin queria falar desde o começo?
- Lupin, eu...
- Por favor, espere... – pediu, fazendo um sinal com a mão que ficasse em silêncio. A única coisa que pude fazer, então, foi perguntar quem foi a pessoa que olhou meus pensamentos, claro, porque o tal objeto era uma penseira, como você deve saber.
Hermione engoliu em seco.
- Quando Dumbledore me disse que tinha sido voce, eu sinceramente não acreditei por alguns momentos. Poderia ter pensando em Harry, Rony e até nos gêmeos, mas nunca em voce...
- Lupin... – implorou, sentindo todo o seu sangue fugindo do seu corpo.
Ele novamente fez um sinal para que ela se calasse.
- Mas, por mais incrível que seja, fiquei muito aliviado de ter sido você. Já que era para alguém ter visto a penseira, antes voce, que eu tenho CERTEZA que guardará consigo o que viu lá para sempre. Não gostaria de imaginar o que Harry pensaria daquilo tudo, levaria uma eternidade para eu poder explicar.
Hermione não seria tola o suficiente para perguntar o que diabos eles estavam fazendo aquele dia, mas um certo alívio tomou conta da sua mente.
- Eu gostaria de pedir minhas mais sinceras desculpas, realmente foi uma curiosidade boba e inconseqüente, eu...
- Ainda bem que voce reconhece! – ele a interrompeu, colocando um dos braços sobre o ombro dela, dando um pequeno suspiro de alívio. Acho que agora você pode ir, já está tarde.
- Espere aí... Se voce é o dono da penseira, então era você quem estava no St. Mungus gravemente ferido! – constatou, surpresa.
- Sim, era eu, disse friamente, dando a volta em sua mesa sentando-se em sua cadeira.
- Por Merlin, o que aconteceu?
- Acho que me feri dessa vez mais do que das outras... Não pude tomar minha poção, respondeu, pensativo.
- Ah... Mas então, que bom que já está tudo bem, não é mesmo?
- Sim, claro.
- Boa noite, professor. E novamente, minhas sinceras desculpas.
Ele apenas acenou com a cabeça e olhou para sua mesa, como se tivesse entretido com alguma leitura. Hermione, que não era tola, saiu de lá com os pensamentos a mil. Tudo que ela havia visto na penseira passava por sua mente novamente, como num filme. Também não acreditou que Lupin foi parar no St. Mungus por sua condição de lobisomem, deve ter acontecido algo muito mais grave para isso. Além disso, o comportamento monossilábico do professor ao final da conversa confirmava todas as suas suspeitas.
Provavelmente se ela fosse Harry Potter, seria um prato cheio para Lorde Voldemort aquela noite. Sua mente trabalhava como uma indústria em horário de trabalho. Mas foram esses mesmos pensamentos que não a deixaram dormir.
Enquanto isso, em outro quarto, alguém também tinha uma noite nada tranqüila. Harry não demorou muito para dormir, e o sono profundo trouxe sonhos nada desejáveis. Ele ia por um longo corredor, aquele mesmo que ele viu por todo o quinto ano. O corredor que levava àquele lugar que ele preferia não lembrar que existia. Logo ele estava na sala do véu, aquela mesma que ele tinha visto seu padrinho partir, talvez para sempre. A tristeza e a agonia que invadiam seu corpo naquele instante foram substituídas por uma esperança indescritível; ele podia ouvir a voz de Sirius o chamando atrás daquele tecido.
- Sirius?
- Venha, Harry. Junte-se a mim. Venha para cá, só aqui se é realmente feliz... – era uma voz clara, ao mesmo tempo parecia muito distante, tinha um eco.
Harry podia ver uma mão saindo detrás do véu e fazendo um gesto que o chamava para lá. Ele estendeu a mão e entregou àquela, que o puxou violentamente. Num instante ele estava em outro lugar, um quarto sombrio e fétido. A sua esperança tornou-se revolta e medo quando ele viu uma criatura que mais parecia uma mistura de homem, aranha e cobra.
- Ha ha ha! Gostou da pequena brincadeira, Potter? Achei que não o veria mais. Há dias não consigo fazer uma visita, disse uma voz sibilada, incrivelmente fria. Achei que seria mais agradável que você viesse, afinal eu sou um lorde, não tenho que ficar correndo atrás de garotos como você. Me divertir um pouco também não seria mau.
- Seu maldito! Não se cansa de me importunar? – disse Harry, apontando a varinha.
- Hahahahaha. Você me surpreende cada vez mais, garoto... Mas viu como você facilmente se juntou a mim?
- NUNCA!!!! – bradou.
- É isso que você pensa, garoto. Logo haverá um motivo que o fará vir correndo atrás de mim.
- Não se engane, Voldemort. Eu jamais faria isso... – disse com os dentes presos.
- Então eu acho que já está na hora de você saber certas coisas...
- Harry! Harry! Acorda! Acorda! – era Rony sacudindo o amigo.
Harry estava no chão, se contorcendo. A cicatriz mais parecia em brasas. O garoto tinha a sensação de que seu cérebro se racharia em dois. Sua roupa estava colada no corpo de suor.
- Harry, você está bem? – perguntou o ruivo, preocupado.
- Minha cicatriz... Ah! – ele ainda gemia de dor.
Rony e os outros do quarto o ajudaram a deitar-se na cama novamente. Todos estavam estupefatos. De fato, não era muito agradável acordar à noite ouvindo a voz de Voldemort, ou o que eles acreditavam que fosse a voz dele.
Harry estava tão exausto que ficou na mesma posição que o deixaram, permanecendo imóvel até que a manhã chegasse.
****
Na mesa da Grifinória, todos já sabiam o que havia acontecido com Harry na noite anterior. Ele ficou cabisbaixo por todo o café, dando pequenos sorrisos apenas para Gina, que estava naquela manhã sentada ao seu lado. Ela acariciava seus cabelos e olhava pesarosa para o irmão e Hermione. Lupin observava tudo de longe, igualmente preocupado. As aulas de Oclumência não podiam esperar nem mais um dia.
Por toda manhã e a tarde, Harry se ocupou em fazer todos os pergaminhos que os professores haviam passado de tarefa e que ele não tinha feito durante a semana. Gina o acompanhava, pois estava na mesma situação. Hermione e Rony resolveram andar um pouco pelas redondezas de Hogwarts. Por certo tempo, eles falaram apenas de assuntos sem a menor importância, até que Rony a surpreendeu, depois de uma discussão construtiva sobre os mais bonitos da escola:
- Ah, Mione... Vai dizer que você não é agora a garota mais bonita da Grifinória.
Ela corou.
- Ah, claro que não... Tem tantas garotas bonitas...
- Pra mim, você é a melhor. – disse, simplesmente. Até ele mesmo se surpreendeu com a naturalidade e a falta de presunções em suas palavras, era realmente a sua opinião.
Hermione sentia-se cada vez mais envergonhada, mas extremamente feliz. Se aquilo não era um perdão, parecia muito com um.
- Ron, fico muito feliz que tenha voltado a falar comigo, como antes...
- Não como antes, Mione.
Os dois pararam a caminhada, viraram lentamente um de frente para o outro e começaram a aproximar seus rostos. Quando estavam bem perto, tiveram uma crise de riso. Ela abaixou a cabeça rindo e ele a olhava com olhos extremamente cativos e puros, percebendo que tudo aquilo não passava de nervosismo. Pegou, então, delicadamente em seu queixo, levantando-o e aproximando seus lábios dos dela. Quando ela fechou os olhos, ele percebeu que os cílios dela tremiam. Ele não seria tão bom, iria torturá-la.
Primeiro beijou o rosto, encostou de leve os lábios na orelha e quando viu que ela estava totalmente rendida, beijou ardentemente sua boca. Ela, com um certo desespero, o abraçou fortemente. Rony interrompeu o beijo bruscamente e deu um sorriso maroto, puxando-a para uma árvore robusta, jogando-a nela e voltando a beijá-la. Era isso que dava tanto amor contido que despertava de uma só vez.
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- Gi, já chega... Amanhã a gente termina, já estou cansado.
- Você tem toda a razão, também estou exausta. Vamos namorar um pouquinho, vem... – pediu a ruiva, puxando Harry beijando-o no rosto.
- Já vou...
Eles se beijaram ardentemente e deixaram tudo que era pergaminho para trás. Até que alguém pigarreou.
- Han han, eu não queria interromper, mas já interrompendo...
Era Lupin, com as mãos para trás, observando a cena risonho.
- Receio que tenha que encerrar cena tão romântica... Mas preciso falar com você, Harry.
“Mas tinha que ser logo agora?”, pensou.
- E tem que ser agora.
“Ele é legilimente?”.
- Não sei legilimência. Notei pela sua cara mesmo.
Gina abafou um risinho, enquanto Harry se levantava e seguia o professor até a sua sala.
- Sente-se.
O bruxo se aconchegou na poltrona que Lupin apontava, enquanto o mesmo sentava-se na sua.
- Muito bem, como eu já havia lhe dito, temos que começar as aulas de Oclumência o quanto antes, principalmente com o que aconteceu com você esta noite. Sim, eu sei. Aliás, todo mundo sabe.
- Eu realmente esperava por isso. É um alívio saber que me livrei do “ranhoso”.
Lupin riu, bagunçando o cabelo do garoto com a mão:
- Agora você falou exatamente como seu pai. É como se eu pudesse vê-lo agora mesmo.
Harry riu satisfeito. Apesar de ter se decepcionado um pouco com o comportamento do pai quando bisbilhotou a penseira de Snape, ainda gostava de ser comparado a ele.
- E o que acha de começarmos agora mesmo?
- Agora?
- Sim, agora!
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