Fora do Plano

19 – Fora do Plano



- Achei que não viriam mais! Acabei de preparar o jantar.

Gina e os gêmeos chegaram na casa de Mione no fim da tarde. Tinham combinado de jantar todos juntos, junto com Ron, que logo chegaria do ministério e Harry, que vinha de Hogwarts.

- Esses dois valem por dez! – Exclamou Gina, que trazia as crianças em um carrinho - Imagina que toda vez que os vestia eles davam um jeito de sumir com as roupas... O pior é que eu não consigo achar!

- Eles são uns amores. – Hermione falou tirando os dois do carrinho – As vezes sinto falta dos meus quando crianças, eram tão bonitinhos. E pra falar a verdade, davam menos trabalho...

- Que isso! Eles crescidos passam a maior parte do tempo em Hogwarts, nós mesmos quase não os vemos. Desse jeito nós não temos trabalho nenhum!

Hermione apenas suspirou. Gina franziu o cenho.

- Aconteceu alguma coisa que eu não sei, Mione?

- Não, nada... – Ela respondeu olhando para baixo e mordendo o lábio inferior. Gina cruzou os braços.

- O que houve, Mione? Eu sei exatamente quando você está mentindo.

- Ai Gi, é a Rose... – Desabafou. Não agüentava mais guardar essa história para si mesma.

- Aconteceu alguma coisa com ela? Ela não está doente, está?

- Não é nada disso, ela está bem. É só que... – Ela hesitou. Na verdade não sabia nem como começar – Bom, ela está gostando de um rapaz e...

- Ah! Mione. Ela já é grande! – Gina falou sorrindo – Olha meu exemplo: O James namora Hogwarts inteira. O Al namorou a Daniele e agora a Alana. Daqui a pouco a Lily entra nessa também. Nossa, eu morro de ciúmes de todos... Mas nós não podemos fazer nada, não é?

- Quem dera fosse só ciúmes, Gi. O problema não é ela estar se apaixonando por um rapaz, e sim que rapaz é esse...

Gina franziu o cenho. Quem poderia ser tão ruim a ponto de deixar Hermione tão inquieta?

- A Rose está apaixonada por ninguém mais ninguém menos que Scorpius Malfoy.

Gina se engasgou com a própria saliva.

- P-por, Merlin Mione! Com tantos meninos em Hogwarts ela vai se apaixonar justamente por um Malfoy? Como foi que isso aconteceu?

- Eu não sei exatamente. A única coisa que eu sei é que eles já se envolveram e que segundo ela, ele está namorando outra menina. Mas ainda assim dá pra sentir que ela gosta dele e isso me preocupa.

- Pensando bem, Mione, ele parece ser um bom menino. Ele é muito inteligente e muito dedicado segundo o Harry. Além do mais, ele não é o Draco.

- Quem dera esse fosse o problema. O problema tem nome e sobrenome. Ronald Weasley. Te desafio a fazê-lo entender isso.

- Realmente isso é um problema, o Ron jamais aceitaria a filhinha dele se envolvendo com o Malfoy. Na verdade, ele não aceitaria ela se envolvendo com ninguém, mas especialmente com o filho do Draco.

- E isso está me deixando muito inquieta, Gi. Não gosto de mentir para o Ron, mas eu sei que se ele souber que ela pensa em ter algo com o filho do Malfoy é capaz dele mudar a Rose para Durmstrang. E olha que o último lugar no mundo que ele iria querer ter algum tipo de compromisso é com a Bulgária.

- Bem... – Gina pareceu pensar – A Rose não está namorando com ele, na verdade segundo o Harry eles passam grande parte do tempo agredindo um ao outro verbalmente. Então você não está escondendo nada demais do Ron. E quanto ao que já aconteceu é passado! Foi coisa de adolescente, coisa passageira. Não tem com o que se preocupar.

- Será mesmo? – Mione perguntou receosa.

- Com certeza! É sério Mione, não precisa ficar cismada com isso. Daqui a pouco ela vai estar apaixonada por outro menino e isso tudo vai ser esquecido. – Disse ela com convicção, tranqüilizando a amiga. – Você se importa se eu usar a sua cozinha para preparar a mamadeira das crianças? Vou alimentá-las logo para elas dormirem e eu poder jantar em paz!

- Fica à vontade! – Disse Hermione rindo – Vou te ajudar...

- Será que você ainda lembra como se faz isso?

- Veja só... É claro que eu lembro!

E de fato Hermione lembrava como se fazia. As duas prepararam a mamadeira das crianças enquanto os dois se divertiam destruindo os brinquedos antigos de Hugo.

- E como o Ron está se saindo no ministério? – Perguntou Gina, pegando um relutante Brian.

- Agora está tudo bem. – Disse Mione, pegando uma faminta Sam. – No inicio ele se enrolava com os papéis. O Harry que sempre ficava com eles antes, né... Mas agora ele está tirando de letra! Graças a Deus, pois eu não agüentava mais ele dormindo no sofá...

- O Ron dormiu no sofá? – Perguntou Gina rindo.

- É uma longa história... Mas o que importa é que isso acabou. O lado da cama dele já estava sentindo falta. Na verdade o meu lado também... – Disse com um sorriso maroto no rosto.

- Como se eu gostasse de ouvir esse tipo de coisa do meu irmão. – Gina fez uma careta. – Mas eu faço um esforço. Me conta essa de você deixar o Roniquinho de castigo.

-Bem Gi, não foi nada demais na verdade, é que ele só pensava nos malditos papéis e eu fiquei com ciúmes.

-Ah meu Merlin! Ciúme do trabalho dele? Só acontece com vocês dois mesmo Mione!

-O que acontece só com nós dois, hein Sra Potter? – disse Ron entrando no quarto de Hugo e olhando a irmã.

-Nada amor. – Hermione foi até o marido e deu um beijo nele antes que Gina dissesse algo. – Não ouvi você aparatando.

-Claro que não. Vocês duas não escutam nada quando estão ai fofocando sobre mim ou o Harry.

-Como se nossos mundos girassem em torno de vocês dois. – Gina colocou Brian adormecido na cama de Hugo e pegou Sam que já estava quase dormindo. – Agora os dois me deixem aqui. Preciso fazê-la dormir logo para que possamos jantar em paz!

-Mione, eu realmente preciso de um banho antes do jantar. Estou quebrado. Tudo bem?

-Claro amor, vai lá. Vou esperar você na sala.

-Não quer ir comigo? – disse ele sorrindo maroto.

-Ron... Como você pode notar, já tomei banho há pouco. E tenho que esperar o Harry chegar. Então se apresse, ok?

-Mais tarde a gente volta a falar sobre isso. – ele piscou para ela e entrou no quarto dos dois.

Assim que Hermione entrou na sala viu chamas verdes saindo da lareira e um Harry todo sujo saindo logo em seguida.

-Eu realmente odeio viajar por lareiras. Mas se eu fosse aparatar, teria que sair de Hogwarts e com o frio que está fazendo do lado de fora, fiz um esforço e vim de lareira mesmo. – Harry fez um pequeno movimento com a varinha e limpou todo o pó da sala e dele próprio – Como vai, Mione? – disse a abraçando.

-Muito bem Harry! E pelo visto nem preciso perguntar como vai você. Esta com uma aparência ótima.

-Sim Mione. Hogwarts me faz bem. Ensinar me faz bem. Ei Ron – ele acenou para o amigo assim que o ruivo entrou na sala – Ron me viu dando aula para as turmas da Grifinória e Corvinal do 5º ano! Viu a filha de vocês derrotar o Malfoy.

Hermione teve um tremor involuntário ao ouvir aquilo.

-Os dois fizeram dupla na aula? – ela tentou parecer despreocupada com o fato.

-Não. – disse Harry rindo. – Na verdade não imagino a Rose fazendo dupla com ele. Eles implicam um com o outro o tempo todo, do tipo Weasley- Malfoy mesmo.

-Ele tem o mesmo ar do pai dele. Aquele ar presunçoso, arrogante, debochado. Se ele tivesse derrotado a minha princesa, ia se ver comigo.

-Ele não ia se ver com você não! – Gina disse indo em direção ao marido e o beijando – Saudades amor.

-Oi minha ruiva. Saudades também.

-Poupe-nos da demonstração de afeto.- disse Ron emburrado.

-Irmãozinho... Como eu ia dizendo, o Malfoy não ia se ver com você! Eles estavam em aula e o Harry era responsável por eles, não você!

-Mas por que os dois fizeram dupla então? – Hermione voltou ao assunto e viu Gina a olhando.

-Porque eu fiz uma pergunta e os dois quiseram responder. Até mesmo brigaram para responder. Então, fiz os dois demonstrarem. O filho do Draco é realmente inteligente, não é a toa que está na Corvinal. Páreo duro para a Rose.

-Mas continua sendo um Malfoy! Mesmo não sendo sonserino é filho daquela doninha.

-Ai Ron... Você não toma jeito mesmo. – Gina disse ao ver Hermione pálida e rapidamente mudou de assunto. – Amor... E como estão nossos filhotes?

-Estão muito bem. James tomou um pouco de juízo, Al continua ajuizado e apaixonado pela Alana. E a Lily... Bem, ela já pegou a primeira detenção do ano... E junto com o Hugo.

-O quê? – Hermione disse fechando a cara. – Aquele garoto não toma jeito mesmo! Ah, mas vou mandar uma coruja para ele. Coruja não! Um berrador!

-Hermione, berrador não! – Ron sentou no sofá ao lado da esposa e a abraçou. – Se acalma e deixa o Harry contar o que os dois sobrinhos de Fred e Jorge fizeram!

-Foi só uma brincadeirinha com a Melissa Zabini. Eles deram pílulas do aperto você sabe onde para ela. – disse Harry rindo.

-Isso não é uma brincadeirinha, Harry – disse Hermione brava! – Ron, mande uma coruja para o seu filho dizendo que se ele aprontar de novo vai se ver com a gente e – Hermione parou de falar ao ver que Ron estava segurando para não rir enquanto Gina e Harry riam abertamente. – Ah francamente! Quantos anos vocês três tem? São nossos filhos, não temos que rir das travessuras deles, e sim dizer a eles que isso não é coisa que se faça!

-Relaxa amor... Eles já pegaram detenção... – Ron disse dando beijinhos no rosto da esposa – Mas deve ter sido muito engraçado isso... E falando nisso, eu to com fome.

-Conta a novidade agora. – disse Gina.

-Bem... eu também estou com fome – disse Harry.

-Ah tudo bem! Só preciso esquentar o jantar. Já deixei tudo pronto. - Hermione foi em direção à cozinha seguida por Gina.

-Me conta os detalhes da travessura do Hugo e da Lily. Agora posso rir, já que a Mione ta na cozinha. Eu realmente adoro quando eles fazem algo contra algum sonserino. E pensando bem, vou dar a idéia do Hugo fazer algo assim com o Malfoy também. Não gostei do modo que ele estava olhando para a minha Rose.

Harry revirou os olhos e contou tudo com detalhes até Hermione e Gina chegarem na sala e os chamar para o jantar.



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Era um dia frio de outubro. Todos já estavam no salão principal tomando o café da manhã, prontos, ou quase, para mais um dia cheio de aulas.

- Vai ter teste para novos integrantes da equipe de quadribol amanhã no fim da tarde. É o último ano do Paul como capitão do time, ele quer montar um super time para termos a taça mais uma vez. – James dizia enquanto enchia o prato com cereais.

- Você vai mesmo fazer o teste, Hugo? – Lily perguntou. Hugo parou de comer abruptamente, perdendo um pouco da cor.

- Não tenho certeza... – Ele falou, agora seu rosto tomava um tom esverdeado – Acho que não, não sou bom o bastante...

- Começou... – Rose murmurou revirando os olhos.

- Comecei o que? – Hugo perguntou.

- Começou esses seus ataques. Você não é ruim, você é medroso! – Rose alfinetou.

- Eu não sou medroso, sua sabe tudo metidinha de uma figa! – Hugo bufou.

Rose ia retrucar, mas antes que pudesse alguém, que Rose definitivamente não queria ver, se aproximou do grupo.

- Bom dia, pessoal – Val cumprimentou – Eu vim só dar uns avisos. – Ela se virou para Hugo e Lily – A detenção de vocês começa as sete. O professor Firenze pediu para que monitores passassem a vocês, então Potter vai aplicar a Weasley nos arquivos da biblioteca, e você – Se virou para Rose – Vai passar a ela na enfermaria. – Apontou para Lily.

- Tudo bem, eu tinha um pressentimento que acabaria sobrando para mim... – Rose falou cansada – Mais alguma coisa?

- Bem, tem mais uma coisa... – Ela falou hesitante. – Bem, Acharam que por vocês serem todos parentes, vocês poderiam facilitar para eles...

- A Rose? Facilitar? Até parece... – Hugo falou cortando.

- Então... – Val continuou – Primeiro quiseram mudar, colocar a mim e o Gabriel para aplicar a detenção a eles ou os do sétimo ano, mas nós temos coisas a fazer hoje, portanto tiveram a idéia de colocar monitores de outra casa com vocês. Os monitores da Sonserina.

- Monitores de outra casa vão passar detenção para nós dois? – Lily perguntou

- Não! – Val respondeu depressa. – Não pode! Os dois da Sonserina só vão estar lá para, digamos assim, se certificar de que eles não facilitarão para vocês dois. Então o Potter ficará com a Jackson...

- O Potter o que? – Alana perguntou exasperada – De jeito nenhum, ele não pode ficar com ela!

- E-eu sinto muito Andersen, mas isso já está decidido. Infelizmente não sou eu quem decide... – Val falou pesarosa para uma Alana muito nervosa – E Rose...

- Vou ficar com Ephram. Por mim está ótimo!

- Infelizmente não. – Val falou cautelosamente – Barrow é amigo da detenta, não acharam legal colocar ele, então você ficará com o monitor da Corvinal...

- Ah não! – Rose exclamou subitamente. Já não bastava ter aulas com ele, ter reuniões de monitoria com ele agora teria que aplicar detenções com ele? Não era possível! – E o monitor da Lufa-lufa? – Perguntou esperançosa.

- Estaria disponível, mas eu indiquei o Scorpius. – Rose bufou. – Desculpa Rose, mas não entendo essa briga de vocês, vocês se dariam bem...

- Duvido! – Hugo entrou na conversa – Aquele idiota é um Malfoy...

- Mas Wood... – Alana falou – Não poderia então trocar a Jackson pela da Corvinal?

- Eu cheguei a pedir que mudassem, mas foi a própria Jackson que sugeriu essa idéia e ela ficou tão animada que acharam injusto tirá-la disso. Então está dado o recado, começa as sete.

Val voltou para junto dos amigos do sexto ano. Todos permaneceram calados por um tempo, era informação demais para eles. Detenção com Scorpius era demais. Isso parecia uma conspiração, tudo acontecia para eles ficarem próximos um do outro, tudo dava certo para que eles se encontrassem, assim estava ficando difícil esquecê-lo.

- Ah! Não, Alvo! Você não pode ir lá, Aquela garota é maluca! – Exclamou Alana, quebrando o silêncio.

- Mas amor, eu não tenho escolha. Não posso simplesmente dizer que não vou. É minha obrigação ir...

- Tem mais monitores, você pode trocar com alguém! Pede pra alguém de outra casa, tem muitas opções, Al...

- Alana escuta, é só um dia. Nós não estaremos sozinhos, não precisa ficar desse jeito! – Exclamou Alvo um pouquinho irritado.

- Como se ela ligasse... Al, você a conhece, não gosto da idéia de tê-la perto de você...

- Por quê? – Ele perguntou de repente – Você não confia em mim? Você não confia no que eu sinto por você? Você acha realmente que eu faria alguma coisa com ela estando com você?

- E-eu... não quis dizer isso... – Alana murmurou sem graça.

Alvo jogou sua mochila nas costas e levantou ainda muito sério.

- Foi o que pareceu... – Ele falou em um tom magoado. – Encontro vocês na aula...

Alana apenas observou Alvo saindo do salão principal pisando grosso. Ela olhou para os outros buscando apoio, mas ninguém se meteu. Alana suspirou desanimada.

- Não se preocupe Alana. Quando nós encontrarmos ele de novo tenho certeza que ele nem vai lembrar disso. – Mary falou segurando a mão da amiga que sorriu.

Mas Mary estava enganada. Alvo passou o dia falando pouco e evitando ao máximo falar com Alana. Para desespero da menina, que não queria que ele ficasse chateado com ela e principalmente, que ele fosse para a tal detenção estando chateado com ela. “Eu tenho que confiar nele!” Ela se forçou a pensar o dia todo.

A noite já tinha chegado e com ela a detenção. Alvo já tinha ido para a biblioteca. Na verdade ele tinha passado grande parte do dia lá. Rose já estava pronta para ir à enfermaria. Ao chegar na sala comunal se deparou com Devon. Ele lia distraidamente um livro. Desde o episodio da biblioteca ele não falava direito com ela, e ela estava se sentindo um pouco mal com isso, não gostava de estar mal com as pessoas. Ela se aproximou cautelosamente do menino e pôs a mão em seu ombro. Ele se assustou com o toque.

- Está querendo me matar de susto, moça!

- Não! – Ela falou rindo, se sentando a seu lado. – Na verdade eu queria te pedir desculpas.

Ele a fitou com interesse e ela continuou.

- Eu não cheguei a responder o que você me perguntou. Eu gosto sim da sua companhia. Acho que estranhei toda aquela atenção, mas você é um garoto muito legal e sua companhia é agradável. – Ela olhou para o rosto dele, ele tinha um pequeno sorriso estampado no rosto – Então, você me perdoa por não ter vindo me desculpar antes e ter deixado uma má impressão?

Ele colocou o livro na mesinha próxima a ele e fitou Rose como se tivesse analisando a situação.

- É, acho que dá para te perdoar... – Ele falou ainda analisando a menina, que riu – Mas com uma condição. – Ela olhou desconfiada. – Vai ter passeio para Hogsmead daqui a dois sábados. Você iria comigo?

Agora sim ela estava surpresa. Não esperava que ele fosse pedir isso. E se aceitasse ele poderia achar que ela queria algo a mais. Então ela olhou para ele. Os cabelos escuros caindo sobre os olhos cor de mel, a expressão ansiosa no rosto dele... Por que não deixar que acontecesse o que tivesse que acontecer? Chega de pensar naquele “loiro aguado”.

- Bem... Acho que aceito sim... – Ela respondeu e ele deu um sorriso tão bonito que Rose teve a certeza de estar fazendo a coisa certa. – Eu tenho que ir, tenho uma detenção para aplicar.

- Claro! – Ele exclamou mal contendo sua felicidade. – Boa detenção para você. – Disse se aproximando e dando um beijo em sua bochecha.

Rose saiu do salão comunal com a sensação de ter feito a coisa certa. Ele era um garoto legal e bonito... Não custava tentar.

Ao chegar à enfermaria viu que Scorpius já estava lá junto com Lily. A menina parecia não estar nada contente abaixada, limpando e colocando em ordem todos os frascos com as diferentes poções enquanto Scorpius brincava distraidamente com sua varinha.

- Está atrasada, Weasley. – Ele falou sem olhar para ela.

- Tinha coisas a resolver antes de vir para cá. – Ela respondeu.

- Se você coloca seus probleminhas na frente de suas obrigações só prova que você é uma irresponsável! – Ele falou simplesmente, enquanto tentava equilibrar a varinha de Lily e sua própria uma em cada mão.

Mas as varinhas voaram para longe, assustando o garoto. Ele olhou para Rose e a viu com sua varinha apontada para ele, em seu rosto uma expressão ameaçadora.

- Mais respeito, Malfoy. Eu não te dou essa liberdade!

- Sempre meiga... – Ele debochou, recolhendo as varinhas. – Acontece, Weasley, que você chegando atrasada acaba atrasando a detenção, isso significa ter que ficar mais tempo nessa enfermaria na sua presença.

- Saiba que não é porque eu quero que você está aqui. Por mim podiam ter colocado outra pessoa. Isso é graças a sua namoradinha que resolveu colocar você aqui. Agradeça a ela!

- Mais respeito ao falar dela, Weasley! – Ele a advertiu – Eu não acredito que ela tenho me indicado, com certeza não foi ela!

- Você está me chamando de mentirosa?!

- Eu estou cumprindo detenção, sabia? – Lily tentou chamar atenção, mas foi ignorada pelos dois, que continuaram a discutir.

Ela voltou para os frascos de poções. Pelo jeito aqueles dois não iriam parar de brigar tão cedo. Pegou um frasco contendo um liquido amarelo. “Muito chamativo” ela pensou. Não tinha rótulo, como grande parte dos frascos. Ela pegou mais frascos e todos pareciam muito interessantes. E se misturasse?

Ela olhou para os dois monitores. Eles estavam ocupados demais trocando “elogios” para prestarem atenção no que ela estava fazendo. Ela pegou o frasco com a poção amarela e despejou no frasco de poção laranja. A poção foi mudando de cor passou de laranja para verde, de verde para vermelho, de vermelho para roxo e assim ficou.

- Legal... – Ela murmurou, pegando outros dois frascos.


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- Você está tão quieto hoje...

Alvo realmente estava quieto, tinha passado o dia todo para baixo. Estar brigado com Alana definitivamente não era uma coisa alegre. Tá certo, talvez ele estivesse exagerando um pouco, mas não era justo ela duvidar do amor dele.

- Não quer conversar mesmo, não é?

- Desculpa Daniele, eu não estou uma boa companhia hoje... – Ele falou.

- Não gosto de ver você assim... – Ela falou pousando a mão no ombro dele. – Seu sorriso é muito bonito para ficar escondido.

Ele não pode evitar sorrir.

- Assim que eu gosto! – Ela escorregou a ao do ombro para a mão dele.

Ele disfarçadamente tirou a mão de sob a dela. Ela pareceu desconsertada por um momento, mas logo se recompôs.

- E seu coração, como vai? – Ela perguntou e ele deu um suspiro profundo e desanimado. – Pelo visto não está muito feliz, não é?

- Olha... – Ele a encarou pela primeira vez desde que ela tinha entrado naquela sala – Não estou com vontade de conversar, tudo bem?

- Oh! – Ela exclamou parecendo profundamente sem graça. – Me desculpe, não queria ser inconveniente... – Ela sentou-se à mesa da Madame Prince.

Alvo balançou a cabeça. Estava descontando sua raiva nela sem que ela tivesse culpa.

- Desculpa Dani. – Ele se sentou ao lado dela – Não queria ser grosso com você, só não quero conversar sobre esse assunto...

- Está desculpado. Ainda mais porque você me chamou de Dani. – Disse colocando a mão sabre a sua de novo. Será que ela não podia parar com isso?

- Então... Você ainda tem aqueles “bigis”? – Ela mudou de assunto quando ele tirou a mão de novo e fez menção de se levantar. – Eu não entendi bem a história do “hiperman” até hoje. Ele voa sem vassoura!

- É superman... – Ele a corrigiu rindo – Eu vou tentar te explicar...

E eles entraram em uma longa conversa sobre personagens de histórias em quadrinhos.

- Ora essa! – Hugo exclamou para si mesmo – Enquanto eles conversam besteiras eu tenho que trabalhar? Não mesmo! – E deixou de lado os arquivos que organizava para pegar um livro qualquer e ler.

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- Se você está tão incomodado com a minha presença vai embora! – Rose exclamou apontando para a porta.

- Bem que eu queria, mas infelizmente não posso sair daqui até sua prima acabar. É um trabalho que tenho que cumprir. Isso significa mais tempo com a sua desagradável pessoa.

- Ué! Pode ir, eu não digo que você foi embora...

- Está com medo de mim? – Ele perguntou sorrindo maroto.

- Se enxerga Malfoy! – Ela desdenhou – Eu lá vou ter medo de um estrupício como você?

“Mas como esses dois são chatos!” – Lily pensou. – “Estão brigando desde que entraram aqui. Parece até que um quer chamar a atenção do outro.” – Lily parou o que estava fazendo de repente e olhou para os dois. – “Seria possível os dois... Não! Definitivamente não!” – Ela sacudiu a cabeça, afastando esse pensamento.

A maior parte das poções das prateleiras já haviam sido misturadas. Era realmente interessante ver as cores mudando daquela forma. Em algumas misturas saía até fumaça...


- Se você puder falar com sua namorada e pedir a ela que não nos coloque juntos nunca mais eu agradeceria.

- Eu não vou falar nada disso com a Val, gosto de conversar coisas boas com ela... – Ele falou debochado. Embora fosse estranho, discutir com ela era interessante. – Você anda muito agressiva, Weasley. Acho que precisa de um namorado!

- Não preciso, eu já tenho um. – A mentira saiu antes que ela pudesse evitar.

A fisionomia dele mudou. Ele ficou sem ação, estupefato.

- Você está namorando? – Ele não conseguiu esconder a surpresa. Rose percebeu isso.

- Estou sim, mas não que isso te interesse. – Ela continuou mentindo, a reação dele tinha sido interessante. – Algum problema?

Mas a resposta de Scorpius ninguém nunca soube, pois uma explosão seguida por vários jatos de água, como bexigas, encheu a enfermaria. Eles ainda tentaram se esconder, mas foram acertados no rosto e em várias partes do corpo. Especialmente Lily, que ficou encharcada da cabeça aos pés.

- O que houve? – Rose perguntou a prima, tentando se secar.

- E-eu não sei... – Ela falou atordoada – Misturei algumas poções e aconteceu isso.

- Misturou? Lily! Seu dever era arrumar as poções e não misturá-las, o que te deu?

- Só faz besteiras! –Scorpius falou irritado, o cabelo colado na testa por causa da água. – Tinha que ser sua prima!

- Agora a culpa é minha?

- Ah! Não vão começar...– Lily parou de repente de falar. – Vocês estão ficando roxos! – Disse apontando para eles, então viu sua própria mão – Eu estou ficando roxa!

E era verdade. Onde a água tinha acertado a pele deles estava ficando roxo berrante. Seria engraçado se não fosse assustador.

- O que aconteceu aqui? – A enfermeira veio correndo de sua sala – O que aconteceu com vocês?

Rose explicou o que tinha acontecido à enfermeira, que tinha o rosto contorcido de raiva ao fim do relato.

- Ora francamente! – Bradou ela – Onde já se viu misturar poções sem saber do que se trata! Vocês três passarão a noite aqui na enfermaria para eu cuidar dessas peles roxas. Francamente... – Ela saiu resmungando para sua sala.

- Maravilha! Uma noite inteira com vocês. Isso realmente era tudo o que eu precisava... – Scorpius exclamou sarcástico.

- Escuta aqui sua doninha irritante...

- Dá um tempo vocês dois! – Lily exclamou cortando Rose – A noite já vai ser bem longa sem ter que ouvir vocês discutindo.

A enfermeira voltou com três copos contendo uma substância transparente.

- Bebam logo! – Ela ordenou. – E você! – Apontou para Lily – Vai voltar amanhã e consertar a burrada que fez. Dessa vez sob minha supervisão, já que os dois não dão conta. – E voltou para sua sala.

- Ótimo! – Lily exclamou – Agora sim não me falta mais nada.


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Alvo voltava com Hugo para a sala comunal. Essa detenção com a Daniele não tinha sido tão ruim quanto ele imaginava. Ele tinha esquecido o quanto ela podia ser legal quando queria. “Que Alana não sonhe com isso, me mata!” ele pensou. Alana... Ele tinha que conversar com ela o mais rápido possível.

- Quimeras dançantes.

O quadro da Mulher Gorda girou para os dois entrarem. O salão comunal estava vazio, afinal, era tarde. Mas não tão vazio. Alana dormia em uma das poltronas, vestida com um roupão rosa meio aberto, revelando um pijama também rosa, com várias estrelinhas brilhando.

- Pode ir, Hugo. – Alvo falou para o primo – Eu vou chamá-la.

Hugo subiu as escadas para seu dormitório. Alvo se aproximou vagarosamente da menina. Ela estava sentada, a cabeça sobre os braços, apoiada no braço da poltrona. Seus cabelos longos e negros caindo desajeitado em seu rosto. Talvez não tivesse nada demais nisso, mas para Alvo essa era a cena mais linda que ele já tinha visto.

Era uma pena, realmente uma pena ele ter que fazer isso, mas ele retirou o cabelo da frente do rosto dela, acariciando levemente sua bochecha.

- Acorda linda... – Ele sussurrou no ouvido dela – É melhor você ir para o dormitório...

- Al... – Ela murmurou se levantando lentamente – Já tinha subido para dormir, mas não queria dormir sem falar com você antes, então desci nas acabei pegando no sono.

Alvo se sentou ao lado dela e ela continuou.

- Me perdoa Al. Não queria que você pensasse que eu duvido de você, pois eu não duvido, nunca duvidaria, pode ter certeza! Eu te amo muito Al, e tenho certeza que você também me ama. Eu só não gosto da idéia de ter aquela garota perto de você. Eu não posso evitar, eu sei que você não me trairia, mas eu não consigo evitar. Não é por você, é por ela, porque eu não gosto dela. E o fato de vocês já ter namorado contribui para isso. – Ela falou de uma vez. – Eu não quero mais ficar brigada com você, me faz mal...

Alvo sorriu para ela. Era incrível o quanto ela fazia falta a ele. Um dia afastado foi o bastante para ele perceber que ele não podia ficar longe dela nem mais um minuto. Ele a abraçou.

- Me perdoa também, amor. – Ele sussurrou, acariciando os cabelos dela. – Eu exagerei também, né? Eu não quero me afastar de você nunca mais.

Os dois permaneceram abraçados por poucos segundos, pois Alvo logo tratou de selar seus lábios nos dela. O beijo calmo de início foi se intensificando aos poucos. Logo os dois estavam deitados na poltrona, o roupão dela jazia embolado no chão, mas mãos dele corriam livremente pela cintura dela, que ele ousadamente se permitiu tocar sob a blusa da menina.

Ficaram por mais um tempo nisso, mas logo a mente deles estava ficando um pouco distante, meio pipocada, só então eles lembraram que eles precisavam respirar. Separaram-se lentamente, ele juntou sua testa com a dela, os dois ofegantes, respirando o mesmo ar. Eles se encararam. Os olhares misturados, os corpos colados. Ele sorriu para ela, um sorriso sincero, sereno, tão lindo que ela não teve dúvidas, aquele era o momento.

Sem dizer nada e com um sorriso enigmático nos lábios, Alana levou suas mãos ao último botão da blusa de Alvo e desabotoou, e foi desabotoando um a um, de baixo para cima. Alvo sentiu um arrepio na espinha ao perceber o que estava prestes a acontecer. Ele segurou o rosto dela entre suas mãos.

- Você tem certeza, amor?

Ela lhe deu um rápido e doce beijo.

- Nunca tive tanta certeza. Você é e sempre será o amor da minha vida.

- Eu te amo! – Foi o que ele falou antes de puxá-la para um beijo.

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Quatro horas da manhã foi a hora que Rose e Lily foram liberadas para voltar para o salão comunal. A noite na enfermaria tinha sido horrível. A poção para tirar o roxo da pele causava formigamentos pelo corpo, por isso não puderam dormir direito.

Durante toda noite Rose não trocou uma única palavra com Scorpius. “Melhor assim” ela pensou. Pra que falar com ele se eles iam acabar discutindo? “Como no primeiro ano” – Ela riu.

- Quimeras dançantes.

Rose e Lily entraram no salão comunal. Estavam tão perto do dormitório... Não viam a hora de dormir, pena que iriam dormir tão pouco, realmente uma pena.

- Ai meu Deus! – Lily exclamou de repente.

- O que... Ai meu Deus!

Lily e Rose olhavam estupefatas para a poltrona próxima à lareira, ou melhor, para o que estava nela. Alvo e Alana dormiam abraçados, cobertos por um lençol vermelho. Não se sabe se já estava lá ou se havia sigo conjurado. Suas roupas estavam jogadas no chão, próximas da poltrona.

- Eu acho que vou vomitar! – Lily exclamou – Alana e meu irmão... Argh!

- Menos Lily! – Rose riu – Por que você não os acorda...

- Nem morta! – Ela se afastou ainda mais. – Eu não quero ver isso de perto... Acorda eles você!

Rose se aproximou timidamente dos dois. Como ele iria acordar os dois? Na verdade, o que tinha dado naqueles dois para fazerem uma coisa daquelas no salão comunal?

Ela tocou de leve a mão de Alana. A menina se mexeu preguiçosamente, como se lutasse para não acordar. Ela abriu lentamente os olhos. Só então ela se deu conta de que estava no salão comunal. Ela olhou assustada para o lado e deparou-se com Rose a encarando totalmente sem graça. Alana sentou-se de um pulo, puxando o lençol quase todo para si. Alvo também acordou assustado, a tempo de segurar uma parte do lençol para ele.

- R-rose, não é nada disso que...

- Não me venha com “Não é nada disse que você está pensando” senhorita Andersen! – Rose cortou a menina, que estava tão vermelhar que parecia que explodiria. – O que vocês têm na cabeça, hein? Fazer uma coisa dessas em pleno salão comunal! Qualquer uma podia ver vocês seus loucos!

- A gente não pensou, foi muito de repente... – Alvo falou tentando puxar mais um pouco do lençol para si.

- Quem diria! – Lily exclamou de longe – Alvo-Certinho-Potter fazendo uma coisa dessas em pleno salão comunal...

- Lily, você não está ajudando! – Rose repreendeu a prima, que ria abertamente da própria piadinha. – Mas vocês são loucos! Imagina se é o James que entra aqui!

- Não quero nem imaginar... – Alvo falou fazendo uma careta.

- E agora vou ter pesadelos... – Lily murmurava sozinha.

- Com tantos lugares para fazerem isso... – Rose continuou falando, ignorando a prima.

- A gente não planejou fazer isso, foi tudo tão rápido! – Alana tentou explicar

- Como assim rápido? Assim você me ofende. – Alvo falou cruzando os braços.

-... O que vai ser da minha vida depois disso? – Lily falava e gesticulava como se estivesse numa peça de teatro.

- Olha – Rose se virou para os dois. – Eu e Lily vamos subir, é melhor vocês se adiantarem também antes que outras pessoas apareçam.

- Essa era minha poltrona favorita, onde é que vou sentar agora? – Lily insistia em falar...

Rose deu as costas e subiu arrastando Lily, que parecia estar mesmo se divertindo com o fato de seu irmão ter feito algo de errado.

- Espera Rose! – Lily pediu, mas Rose ignorou e continuou subindo – Essa imagem vai ficar na minha mente, você sabe fazer um feitiço de memória? – A voz dela foi sumindo conforme subiam.

- Acho melhor nos vestirmos, Rose tem razão. – Alana falou pegando suas roupas do chão, sem olhar para ele. Alvo segurou seu braço.

- Você se arrependeu? – Ele perguntou.

Alana sorriu para ele. – É claro que não! – Ele suspirou aliviado. – Mas temos mesmo que ir se não quisermos que toda a Grifinória nos veja sem roupa.

Alvo a puxou de repente e a beijou. – Eu te amo muito! – Ele falou a olhando nos olhos.

- Eu também, muito mesmo! Mas vamos logo antes que mais alguém apareça.

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- Vocês não vão me falar mesmo o que aconteceu? – Mary perguntou pela milésima vez.

Mary, Alana e Rose seguiam com alguns grifinórios para o campo de quadribol, onde haveria o teste para os novos integrantes da equipe.

- Não aconteceu nada, já disse! – Rose falou cansada.

- Até parece! – Mary exclamou cruzando os braços. – A Alana não te olhou diretamente o dia todo e quando por acaso acaba te olhando fica vermelha. Isso definitivamente não é normal!

- Isso é impressão sua... – Alana murmurou, ficando ainda mais vermelha.

Mary parou de andar de súbito, olhando triste para as outras duas.

- Eu não escondo nada de vocês, isso não é justo! Achei que fossemos amigas...

Rose e Alana se entreolharam. Mary estava com lágrimas nos olhos. Alana deu um profundo suspiro.

- Tudo bem, senhorita Brown. Eu vou contar o que houve, não precisa apelar para o drama.

- Desculpa, amiga... – Mary sorriu travessa – Se eu não apelasse não iria conseguir respostas imediatas.

As três riram e Alana começou a falar.

- Bem... é que... – Como se contava uma coisa daquelas?

- Não se preocupe, nós temos o dia todo! – Mary falou.

- É que... – Nossa! Como era difícil falar uma coisa daquelas..

- Alana e o Alvo bem... dormiram juntos no salão comunal essa noite, e quando eu e Lily voltamos da detenção acabamos encontrando os dois lá... – Rose respondeu vendo que Alana não conseguiria formar uma frase concreta sobre isso.

Mary tapou a boca arregalou tanto os olhos que parecia que iriam saltar de órbita. E então do nada começou a rir copiosamente. Alana corou violentamente mais uma vez e Rose lhe lançou um olhar severo.

- D-desculpe, foi mais forte que eu... – Ela tentava se recompor – Mas como isso, quero dizer, por Merlin Alana! Como isso aconteceu?

- Ah! – Alana exclamou e um sorriso bobo apareceu em seu rosto – Eu não sei dizer como aconteceu, nem porque, nem explicar como foi. Só sei que foi a coisa mais linda que já aconteceu em toda minha vida. Foi perfeito...

- Só poderia ter acontecido em outro lugar, não é? – Rose falou, no que as outras duas riram.

As arquibancadas do campo de quadribol estavam parcialmente cheias. Grande parte dos grifinórios queriam ver quem seriam os novos integrantes da equipe de quadribol. Quando as meninas chegaram, encontraram Alvo, que estava as esperando. Puderam ver James conversando com os outros jogadores no meio do campo. Mais afastados estavam os novos candidatos e destacado deles, com a expressão assustada e um tom esverdeado no rosto estava Hugo. Assim que ele viu as meninas correu ao encontro delas.

- Isso é um erro! – Ele falou ofegante – Acho que vou desistir logo enquanto é tempo. Eu nunca vou ser um bom goleiro, nunca vou ser tão bom quanto meu pai.

Hugo parecia estar sendo tão sincero que Rose não teve coragem de implicar com o irmão.

- Eu acho bom você parar com isso! – Mary falou de repente. – Você é bom, sabe que é bom. Você não tem que tentar ser igual ao seu pai, você tem que ser melhor que ele e você pode! Onde está seu espírito grifinório? Agora trate de pegar essa vassoura, voltar para o campo e conseguir essa vaga.

Todos ficaram estupefatos com a repentina preocupação de Mary com o futuro de Hugo como jogador. Ele sorriu para ela, continuava parecendo assustado, mas não estava mais com o tom esverdeado de antes.

- Obrigado. – Ele falou, voltando para o meio do campo.

- Espera! – Mary pediu.

Ele parou de andar e Mary foi a seu encontro.

- Eu... esqueci de dizer... – Ela hesitou – Boa sorte! – E ficou na ponta dos pés para dar um longo e estalado beijo em sua bochecha.

- Acho que depois disso eu não preciso mais de sorte – E deu uma piscadela para uma Mary muito corada antes de voltar para o campo.

Mary voltou sorrindo para junto dos amigos. Todos eles sorriam maliciosamente para ela.

- Que foi? – Perguntou confusa.

- Não foi nada... –Rose falou – Cunhadinha! – Completou marota, no que todos caíram na gargalhada.

- Eu só o encorajei, o que tem de mais nisso? – Ela tentou disfarçar, mas seu rosto continuava escarlate.

- Não tem nada de mais! – Alvo falou sarcástico – Assim como a piscadinha dele, ou seu rosto corado...

- Ah, calem a boca! – Ela saiu na frente de todos para as arquibancadas.

Hugo continuava mais afastado dos outros. A equipe principal que agora só tinha um artilheiro, os batedores e o apanhador estava reunida no meio do campo discutido o teste.

“Será que estou fazendo a coisa certa?” Era a pergunta que não saía da sua cabeça. Fazer parte do time de quadribol era muita responsabilidade, a grifinória inteira passava a confiar em você e em sua habilidade. Ele não sabia se estava realmente preparado para isso.

- Você está bem? – Lily perguntou trazendo Hugo de volta de seus pensamentos. – O que você tem?

- Nada... – Ele respondeu em um suspiro. – Então vai fazer o teste... Artilheira?

Mas ela não respondeu, pois os integrantes da equipe chamaram os candidatos para o meio do campo. Era bastante gente para fazer o teste, o que deixava Hugo mais nervoso ainda.

O teste começou simples, vinte voltas em torno do campo. Mas poucos saíram nessa primeira fase.

Paul Freeman começou com o teste dos artilheiros. Colocou de três em três para fazerem jogadas. Fora a artilheira que já estava na equipe, somente mais cinco das doze eram boas o bastante para entrar no time.

- Certo! – Disse o capitão – Vou mandar um goleiro de cada vez para as balizas para defender cinco arremessos que um dos três artilheiros vai fazer. Assim escolho logo os três artilheiros e o goleiro.

Por ser o mais novo Hugo seria o último a fazer o teste. Todos os goleiros eram muito bons, Mas os artilheiros também eram muito bons e não facilitavam em nada para os goleiros. Até agora nenhum deles havia conseguido defender todas as cobranças.

Quando Hugo viu a dificuldade do teste o desespero bateu. Sentiu seus joelhos Vacilarem, sua cabeça rodar e suas mãos suarem por baixo da luva. “Droga! Eu não posso fazer esse teste. É melhor sair enquanto é tempo.”

- Weasley! – Paul o chamou no mesmo momento que ele tinha se virado para sair. – Sobe!

Hugo hesitou na hora de subir. Aquela não era hora de ser covarde. Até mesmo Mary, que nunca se preocupou com o que ele fazia deu força para ele fazer o teste. Ele respirou fundo, juntou a pouca coragem que conseguiu reunir e subiu.

Mal ele tinha se posicionado o trio de artilheiros veio em sua direção. Era quase impossível ver a goles devido à velocidade com que eles a lançavam um para o outro.

Agora teria que pensar rápido. “Eu vou conseguir!” Ele se forçava a pensar. Então o artilheiro que estava no meio arremessou à esquerda de Hugo. Ele se esticou o máximo que conseguiu, mas apenas encostou na goles. Mas foi o bastante para desviá-la.

Hugo suspirou aliviado, ainda pode ouvir os amigos comemorando. Mas ainda tinham mais quatro arremessos pela frente. Os artilheiros vieram mais uma vez. Arremessaram uma, duas, três quatro vezes e Hugo pegou todas com muita firmeza.

- Foi ótimo! – Paul parecia entusiasmado – Muito bom Weasley, a vaga é sua!

Hugo não coube em si de tanta felicidade quando ouviu essas palavras. A vaga era dele! Estava no time! Voou para as arquibancadas, para junto da irmã e dos amigos.

- Parabéns! – Rose falou – Até que enfim se mostrou ser bom em algo que não seja besteira...

Hugo simplesmente ignorou o que a irmã falou e se sentou ao lado de Mary.

- Acho que vou precisar de sorte mais vezes, sabe... – Ele falou maroto.

- Nem em sonho, Huguinho! – Ela falou simplesmente.

- Por que a Lily ainda não fez teste? – Alana perguntou.

- Não faço idéia... – Hugo respondeu.

Paul reuniu todos no meio do campo mais uma vez.

- Já que não teve candidatos a batedores eu vou fechar o teste e...

- Ainda não foram todos, eu ainda não fui! – Lily se destacou do grupo.

- E por que você não fez o teste se estava aqui o tempo todo? – Ele pareceu irritado.

- Você não fez o teste com os apanhadores!

Paul só conseguiu abrir a boca surpreso. Lily o encarou desafiadora, empinando o nariz.

- Você quer disputar a vaga comigo? – Ele perguntou debochado.

- Quero! – Ela disse com firmeza. – A não ser que você esteja com medo de me enfrentar! – Ela acrescentou novamente em tom desafiador.

Paul a mirou de cima a baixo. Pegou sua vassoura e se virou para os outros jogadores.

- Potter, Johanson. – Ele chamou os dois e virou novamente para Lily. – Um balaço e o pomo. Potter te defende e Johanson me defende. Quem pegar o pomo primeiro fica com a vaga.

Lily assentiu o Paul soltou o balaço e o pomo.

- Preparada? – Ele perguntou

- Com certeza!

Os quatro subiram. Onde ela estava com a cabeça quando resolveu desafiar o capitão da equipe ela não sabia, mas agora estava feito e ela não podia mais desistir. Um borrão ruivo passou em alta velocidade na sua frente, cortando seus pensamentos.

- Lily, fica atenta! – James bradou com a irmã após desviar o balaço que vinha em sua direção.

Lily se recompôs. Toda vez que jogava com os irmãos e com os primos sempre a colocavam de artilheira. Porém ela sempre treinara sozinha para ser apanhadora, não sabe se por influência do pai, mas ela realmente gostava.

Então ela o viu. Pequeno e brilhante uns cinco metros acima das balizas. Paul naquele momento estava se desviando do balaço lançado por James e parecia não ter visto o pomo.

Ela se inclinou na vassoura na direção das balizas. Sentia o vendo forte em seu rosto. O pomo voou para mais longe, mas ela não o perdeu de vista, continuou voando na direção dele.

Não demorou nem trinta segundos para Paul estar emparelhado a ela. Os dois estavam exatamente lado a lado, mas Paul tinha a vantagem de ter o braço maior que o dela.

Ele estava fechando os dedos na bolinha dourada, mas ela não se daria por vencida. Ela se arrastou para a ponta da vassoura e se atirou para cima do pomo. Ainda pode ouvir Paul gritar “O que você está fazendo?”

Viu sua vassoura seguir sozinha enquanto ela caía. Viu James voando a toda velocidade em sua direção. Ela puxou a varinha de dentro de suas vestes e gritou:

- Accio Vassoura!

A vassoura voltou voando para Lily, que se agarrou a ela pelas pernas, ficando de cabeça para baixo, a cerca de um metro do chão.

James desceu correndo de sua vassoura, pegou a irmã do ar e a depositou no chão.

- Você está louca?! – James gritava a sacudindo pelos ombros. – Você podia ter morrido, e se você morresse papai te matava!

- Está tudo bem? – Paul se aproximou com os jogadores que ainda estavam no campo.

- Está sim. – Ela respondeu tonta, mais pelo irmão tê-la sacudido do que pela aventura. – Isso não importa mais. Olha! – Ela esticou a mão, mostrando a bolinha dourada se debatendo para ser solta.

Paul vacilou, mas se recompôs. Ele olhou mais uma vez para a mão de Lily, como se não acreditasse. Então falou sorrindo, embora parecesse forçado.

- Então creio que a vaga seja sua, Potter.

- Espera! – Scarlet Johanson, a artilheira, falou – Você não pode deixar o time! Você é nosso capitão!

- Eu tenho que pensar no melhor para o time. Não posso ser tão egoísta a ponto de saber que tem um apanhador melhor do que eu e continuar no time. – Ele tentou parecer casual, mas falhou.

- Espera! – Lily entregou o pomo de ouro para ele, parecendo sem graça. – Eu não acho que seja melhor do que você. Só tive sorte hoje. Não saia do time, eu acho melhor eu entrar ano que vem.

- Não! – Paul a cortou firme – Você é rápida, decidida e muito corajosa. Não encontro muitas pessoas prontas para se jogarem de suas vassouras de tão alto em um simples teste. A vaga é sua, está decidido!

Ela não via como negar. Paul foi andando em direção aos vestiários. O restante do time estava sem ação, o capitão de tanto tempo agora simplesmente havia saído. Lily estava se sentindo culpada, não sabia que tentar entrar para o time daria uma confusão daquelas.

- Ah, Potter! – Paul chamou – James Potter – Acrescentou quando James e Lily responderam juntos. – Isso pertence a você a partir de agora! – Ele atirou para James o distintivo de capitão.

- Você só pode estar brincando! – James falou olhando incrédulo para o distintivo. – Não posso ser capitão! Sou indisciplinado, debochado, irritante e metido, lembra?

- Mas é o jogador mais presente da equipe! – Paul sorriu – Boa sorte com eles. – E saiu antes que James pudesse retrucar.

James fiou estático, olhando o ponto em que Paul sumira. Capitão, ele? Definitivamente isso não estava nos planos.

- Treino na quarta, capitão? – Rachel Bercovich perguntou sorrindo, o trazendo de volta a terra.

- Sim... – Ele respondeu vagamente, sem ter certeza do que respondia.

Lily se aproximou cautelosamente do irmão, tocando em seu ombro.

- Armei uma confusão, não é?

- Está tudo bem! – Ele respondeu maroto – Agora sim posso admitir para todos que você é minha irmã.

Lily deu um tapa no braço do irmão e os dois seguiram juntos para o vestiário.

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Estava andando próxima ao lago de Hogwarts, tudo era tão bonito, tudo tão novo. A lula gigante se mexia preguiçosamente no lago ela jogou uma pedrinha nela e ela levantou um tentáculo em protesto... Estava nas montanhas do povoado com Teddy, que tinha acabado de se lançar do penhasco, ficando preso por um galho. Ele pediu que ela o puxasse de volta com um “accio”. Ela chorava muito e no desespero acabou conseguindo puxá-lo de volta. Se beijaram.

Então a sala da enfermaria apareceu. Vicky se encontrava contorcida sobre a cama, completamente suada e ofegante. Sua cabeça latejava tanto de dor que seus olhos começavam a querer lacrimejar.

Draco não estava diferente. Também estava suado e com dor de cabeça, mas se esforçava para se manter de pé durante a torturante sessão.

- Então foi assim que você fez magia? – Draco falou e fazendo uma careta de dor.

Vicky assentiu.

- Certo... – Ele murmurou. – Prepare-se.

- Não, por favor! – Vicky suplicou – Não agüento mais.

- Não podemos parar. – Ele falou, embora todo seu corpo gritasse para parar – Temos que tentar mais uma vez.

- Por favor, Doutor... – Vicky sentia que ia chorar. – Nem mesmo o senhor está agüentando, estamos aqui há horas!

- Vocês Weasleys são mesmo fracos... – Ele desdenhou. – Fique pronta!

- Por favor, Doutor... – Ela pediu, lágrimas insistiam em querer sair de seus olhos. – Me dê pelo menos cinco minutos para descansar...

- Um... – Ele a ignorou empunhando a varinha.

Vicky não conseguia mais segurar as lágrimas. Quando aquilo iria acabar?

- Dois...

Ela notou que a mão de Draco tremia, mas seu rosto estava impassível, ele não iria parar não importa quantas vezes ela pedisse.

- Três. “Legilimens!”

Estava em kings cross. James contava animado que tinha ido bem nos NOM’s. Teddy a olhava e sorria disfarçadamente para ela. Sim, ela já o amava... Uma mulher vestida de preto estava parada pouco mais adiante. Seus olhos muito negros e sua pele muito clara contrastando com os cabelos também negros. Por um momento seus olhares se encontraram... Estava deitada em uma espécie de maca em um lugar escuro, sombrio. Um homem a olhava com cobiça, mas não ousava se aproximar. Ele sorriu para ela, seu rosto era redondo, ele na era alto. Era calvo, mas o pouco cabelo que tinha em sua cabeça era negro. “Eles já vêm”- ele disse, mas Vicky o ignorou. Então a porta se abriu e uma sombra se projetou na sala.

- Droga!

O quarto da enfermaria voltou. Draco estava ajoelhado no chão, seu rosto contorcido em um misto de dor e raiva.

- Droga! – Ele bradou novamente, desmoronando sentado no chão. – Eu tinha que ter segurado um pouco mais, tinha que ter sido mais forte!

Vicky não tinha força sequer para falar. Essa era a segunda semana da fase de invasão de mente. Isso estava sendo difícil para os dois, era extremamente desgastante para os dois.

Mas isso não era simplesmente uma invasão, como Draco cansava de falar. Era diferente, ele tinha que controlar, selecionar, explorar cada pedacinho da lembrança na mente dela.

Draco continuava sentado no mesmo lugar. As mãos enterradas nos cabelos, que antes estavam impecavelmente penteados para trás. A camisa verde do uniforme de curandeiro estava totalmente encharcada de suor. Ele olhou para Vicky com os olhos semicerrados, devido a forte dor de cabeça que sentia.

- O que foi aquilo? – Sua voz saiu fraca – Que pessoas eram aquelas?

- E-eu me lembro do frio... – Ela fitava perdidamente o teto. – Me lembro que o olhar daquele homem me assustava, me lembro também que fiquei com medo quando ele disse que “eles” estavam chegando. Mas não consigo lembrar quem é o homem que estava lá, e também não consigo lembrar quem eram essas pessoas que estavam vindo...

- É isso! Você está lembrando! – Ele exclamou se levantando do chão – E a mulher? A mulher da estação, quem é? Que ligação ela tem com isso?

- Eu não sei... Na verdade eu não consigo pensar bem, minha cabeça dói muito.

- Então não precisa forçar mais. Você já fez muito por hoje. Vou retirar essa memória de você e entregar para os aurores. Mas não vou fazer isso agora, não estou em condições nem de levantar a varinha. Quero que você descanse, porque eu vou fazer o mesmo agora.

- Certo... – Ela falou se deitando na cama. – Er... Será que o Teddy ainda está aí?

Draco deu uma risadinha sarcástica.

- Não faço idéia, mas se o encontrar,digo para ele passar por aqui.

- Obrigada...

- Mas não esqueçam de que isso é um hospital. Não estou afim de encontrar lembranças desagradáveis na próxima sessão. – Ele acrescentou para ela e saiu, deixando uma Vicky extremamente ruborizada sozinha no quarto.

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Os dias foram se passando e o frio foi ficando cada vez mais forte. Logo o fim de semana em Hogsmead chegou, trazendo muita excitação entre os alunos.

- Rose, por que você não vai com a blusa azul? – Mary perguntou olhando a amiga se arrumar – Realça seus olhos...

- Vou ter que colocar o casaco mesmo, não faz diferença. – Ela respondeu desanimada.

- Mas que ânimo. Nem parece que está indo acompanhada de um gatinho como o Devon. – Alana falou.

Rose suspirou.

- Qual é o problema, hein? – Mary perguntou

- Eu não sei. Achei que sair com Devon fosse a coisa certa a se fazer, mas agora...

- Escuta! – Mary agarrou Rose pelos ombros. – Quer parar com isso? Tira aquele filhote de doninha da sua cabeça porque ele não te merece. Você não pode se privar de se divertir por causa dele. Então eu acho bom você se levantar daí, colocar um sorriso no rosto e se divertir bastante com aquele gatinho que está te esperando lá em baixo.

- Você anda tão sábia ultimamente, Mary... – Rose zombou – O que está acontecendo, hein?

- Deve ser um certo ruivinho de cabelos cacheados... – Alana falou rindo.

Mary corou violentamente e foi para o outro lado do dormitório para que as meninas não vissem. Em vão, pois elas foram atrás da amiga.

- Você está mesmo gostando do Hugo, não acredito! – Alana exclamou incrédula.

- Você está louca? – Mary exclamou extremamente vermelha – É claro que não. O Hugo é uma criança! Vocês acham mesmo que eu iria me apaixonar por um menininho de treze anos?

- Quatorze. – Rose corrigiu – Ele fez quatorze em outubro. Mas isso não tem nada a ver, as pessoas acham ele legal. As pessoas, eu não!

- Olha, eu não quero conversar sobre isso, tudo bem? – Ela encerrou o assunto e as outras não insistiram.

Ninguém falou mais nada. Logo as três estavam prontas e rumando para o salão comunal, onde todos os outros já as esperavam.

- Até que enfim! – Alvo exclamou ao vê-las – Achei que não iriam mais.

- Como se você não nos conhecesse... – Alana falou abraçando o namorado.

Devon, que estava quieto até então, foi até Rose, segurou sua mão e beijou.

- Você está linda! – Ele falou fazendo-a corar sob risadinhas de todos. – Vamos indo?

Ela assentiu e os dois saíram do salão comunal. Hugo, que via a cena com cara de nojo a princípio, olhou emburrado para James.

- Você sabe que isso é culpa sua, não é? Você os apresentou... – Ele bradou, mas James não deu a mínima.

- Eu também vou indo. – Lily se levantou – Peter está me esperando no saguão de entrada.

James e Alvo se puseram de pé em um pulo.

- Quem é Peter? – Alvo perguntou

- Você vai sozinha com ele? – James também perguntou

- Isso é um encontro?

- Você é muito nova!

Lily apenas balançou a cabeça e saiu deixando Alvo e James falando sozinhos.

- Dá pra acreditar? – James perguntou olhando o lugar que a irmã sumira – Ela está saindo com um garoto...

- E vocês queriam o que? Que ela saísse com garotas? – Mary falou indo para o retrato da mulher gorda. – Vamos logo!

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- Olha só quem está aqui, a moça das poções...

- Ephram! – Lily foi em direção ao amigo.

Todos estavam no saguão de entrada, onde o zelador estava pegando as autorizações e revistando os alunos.

- Então, o que pretende fazer de bom em Hogsmead?

- Eu vou com um amigo. – Ela quis nomeá-lo de outra forma, não para o Ephram. – Você deve lembrar da carta que ele me mandou...

- Eu sei. – Sua feição mudou – Então divirta-se com seu amiguinho.

- Er... a gente se vê lá, não é? – Ela perguntou sem graça

- Quem sabe. – Ele falou saindo, mas ela o segurou.

- Está tudo bem? Você parece chateado...

- Não tenho nada. – Ele falou grosso.

- Nós... Somos amigos, não é? – Ela perguntou cautelosa.

- Claro! – Ele exclamou ironicamente – Sempre amigos. – E se desvencilhou da mão dela, saindo do saguão de entrada para o castelo, deixando uma Lily sem ação parada.

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Hogsmead já estava em clima natalino. Uma fina camada de neve cobria os telhados das lojas, todas as portas das lojas tinham coroas de azevinho penduradas e luzes coloridas piscavam por toda parte.

Scorpius e Val andavam pela rua. Já tinham andado por quase tudo, mas faltava o lugar que ela o tinha feito prometer que iria levá-la. Já começava a nevar timidamente quando chegaram na porta do Madame Puddifoot.

- Sempre quis conhecer esse lugar... Não é lindo?

Scorpius preferiu não responder a ter que discordar. O lugar era “fofo” demais para seu gosto. Não sabia o que mulheres viam em coisas assim.Tudo muito organizado e cheio de babadinhos. Mas uma coisa era certa, só tinha casais lá.

Eles se sentaram em uma das mesinhas redondas , que estavam decoradas de vermelho e branco, assim como todo o pub.

- Posso servi-los? – A senhora de cabelos grisalhos bem presos em um coque no alto da cabeça perguntou.

Eu vou querer um café... você? – Ela perguntou para Scorpius.

- Pode ser o mesmo.

Madame Puddifoot sumiu por entre as mesas.

- Scorp... não é Rose Weasley ali? – Ela apontava para uma mesa pouco mais afastada.

Rose conversava animadamente com Devon. Não parecia ter notado a presença deles ali. Então era verdade, ela realmente estava namorando. Ele sentiu seu sangue esquentar. A única coisa que ele queria fazer era sair dali o mais rápido possível, mas por algum motivo ele não conseguia desgrudar os olhos dos dois.


-Nossa Devon, não sabia que você e meu primo faziam tantas bobagens. – Rose ria.

- E olha que não te contei nem a metade do que já fizemos...

A tarde com Devon estava sendo realmente agradável. Ele era uma pessoa muito divertida e tinha muitas histórias para contar sobre todas as aventuras dele e de seu primo.

- Eu fiquei realmente feliz por você ter vindo comigo. – Devon falou, aproveitando que a mão de Rose estava sobre a mesa e colocando a sua própria sobre a dela.

- Que isso... – Ela murmurou sem graça, sem oferecer resistência para a mão dele.

- É sério, é tudo maravilhoso. Estamos só nós dois, tomando esse chá extremamente doce – Ela riu – Só falta uma coisa para ficar perfeito.

- O que? – Ela perguntou.

Devon sorriu se inclinando em direção a ela. Com a mão livre, ele a puxou delicadamente pela nuca, juntando seus lábios em um beijo doce e suave.

Scorpius já tinha visto o bastante. Sem dizer nada, ele enfiou a mão no bolso, atirou alguns nuques em cima da mesa e se levantou.

- Vamos. – Ele falou de súbito para Val.

- O que? – Ela se espantou – Mas nós acabamos de chegar, nem tomamos o café.

- Não importa! – Ele estava nervoso – Não quero continuar aqui.

Val ficou assustada com a reação dele. Parecia perturbado, sendo que há poucos minutos atrás eles estavam muito bem. O que aconteceu para perturbá-lo assim?

Então ela os viu. Rose e Devon continuavam a se beijar, ele ainda segurava a mão dela, sendo que agora tinha entrelaçado seus dedos nos dela. Val olhou incrédula para Scorpius. Não era possível que isso o tivesse perturbando. Era uma simples briguinha de família, não era? Então ele não tinha motivo para isso, não era motivo para ficar daquele jeito.

- Qual é o problema? – Ela perguntou se levantando.

- Não tenho problema nenhum. – Ele fez menção de sair, mas ela o impediu.

- Ah eu estou vendo... – Ela ironizou – Estávamos muito bem até agora. Só pode ter acontecido alguma coisa para você ficar desse jeito.

- Não aconteceu nada e eu não estou de jeito nenhum! – Ele falou irritado.

- Quer deixar de ser criança? – ela também começava a se irritar. As pessoas começavam a olhar para os dois, que continuavam de pé.

- Eu – quero – ir – embora! – Ele frisou cada palavra.

- Isso tem a ver com os dois ali atrás, não tem? – Ela perguntou. Seu rosto estava escarlate de raiva. – Você não disse que não a suporta? Então por que ela te afeta tanto?

Scorpius corou instantaneamente perdeu a fala. Val riu ironicamente ao ver essa reação.

- Val, vamos embora agora. – Ele falou em tom de ordem. A essa altura, todos já olhavam a cena, inclusive Rose e Devon.

- Não me diga o que fazer Scorpius Malfoy! – Ela bradou, ajeitando o capuz na cabeça. – Quer saber? Quem vai embora sou eu! E não se atreva a me seguir!

E sem dizer mais nada ela saiu do pub, batendo a porta com tanta força que assustou as pessoas que estavam lá dentro. Scorpius continuou parado no mesmo lugar. Primeiro ele vê Rose aos beijos com outra pessoa, e para completar, agora ele estava brigado com sua namorada. Era inacreditável, ele devia estar em um daqueles dias em que tudo dá errado.

- Então é melhor eu ir dormir, pra ver se esse dia acaba logo. Droga! – Ele murmurou para si mesmo, saindo do pub.

Rose observava a cena com espanto. Então eles estavam ali, estavam brigando. Uma pena que estivesse muito longe para ver o que aconteceu, mas viu que pareciam bastante irritados. Será que tinham terminado?

- Nossa! – Devon exclamou, eles continuavam de mãos dadas. – Brigar desse jeito na frente de todos e a Valéria é tão calma... O que deve ter acontecido?

- Não sei... Na verdade não quero saber de nada que tenha a ver com aquele garoto.

Devon a olhou espantado.

- Desculpa, mas é uma tradição de família... Weasleys e Malfoys, brigas... sabe como é.

- Na verdade não sei. – Ele falou rindo.

- É uma longa história...

- Nesse caso... – Ele falou aproximando seu rosto do dela. – Podemos deixar essa história para depois, não é?

- Concordo. – Ela falou antes dele acabar com a distância entre eles e puxá-la para mais um beijo.

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James estava sozinho, perto das velhas cercas que ficavam em volta da casa dos gritos. Sempre fez questão de trazer as meninas mais bonitas de Hogwarts para Hogsmead. Perto do fim de semana do passeio, as meninas só faltavam duelar para saber quem ele iria convidar. Mas dessa vez ele não quis levar ninguém. Já fazia um bom tempo que não ficava com várias garotas como costumava fazer. Talvez estivesse crescendo e vendo que ter a fama de “pegador” não o levaria a lugar algum.

- James Potter sozinho em Hogsmead? Deve ser miragem...

James virou-se rapidamente. Bianca veio em sua direção sorrindo, parando a seu lado.

- Como me achou aqui?

- Não estava te procurando! – Ela apressou-se em dizer – Sempre venho aqui, gosto de olhar essa casa. Mas o que você faz aqui sem ninguém?

- É tão estranho assim me ver sem ninguém em Hogsmead?

- Com certeza! – Ela respondeu – Você sempre vem acompanhado para cá, quando não, arruma alguma garota para sumir por entre os becos desertos do povoado. Você e seu amigo Hood.

- Devon está acompanhado da minha prima hoje. Ele está mesmo gostando dela, sabe...

- E seus outros amigos?

- Todos nas gemialidades, mas eu não estava afim de ir, então vim para cá e acabei encontrando você... – Ele sorriu marotamente – Talvez seja meu destino ficar acompanhado em Hogsmead. Você me disse que eu sempre encontro alguém e você está aqui. Não é curioso?

Bianca riu.

- Você não muda, não é?

- Na verdade eu mudo sim, já mudei bastante. Mas é incrível como o que eu sinto por você não muda...

- James... – Ela falou sem graça. Ele sempre a deixava sem reação dizendo aquilo.

- Tudo bem! – Ele ergueu os braços como se tivesse se rendendo – Pelo menos estamos conversando sem brigar, o que já é um começo.

Ela não falou nada, embora estivesse um pouco corada. Estar perto dele a fazia ficar assim. Mesmo sabendo que ele era um galinha... Não. Prometeu para si mesma de não pensar mais nele assim. Ele estava sozinho em Hogsmead, isso não era uma coisa muito normal, prova de que ele estava mudando.

- Meu avô vinha para cá com uns amigos nas noites de lua cheia. – Ele falou olhando a casa dos gritos, trazendo ela de volta de seus pensamentos. – Um deles, Remus Lupin, que era um lobisomem...

- Sério? – Ela se espantou – Já ouvi falar neles, mas não sabia disso. O lobisomem não o atacava?

- Meu avô James e os amigos Sirius Black, que era padrinho do meu pai, e Peter Pettigrew eram animagos.

- Então daí que veio seu nome, James Sirius... – Ela observou – Mas achei que Peter era um traidor.

- E era, mas é uma longa história...

- Nós temos bastante tempo, se você quiser me contar...

Ele olhou para ela. Nossa como ela era linda! A única que seria capaz de mudá-lo realmente, e ele tinha certeza que ela sabia disso.

- Bem, segundo Remus e Sirius contaram ao papai a história é assim...

E os dois passaram uma agradável tarde, como amigos, conversando sobre as aventuras da primeira geração de marotos em Hogwarts.

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Em fim de semana de passeio a Hogsmead, Hogwarts ficava muito calma. Os primeiranistas, segundanistas e os que não tinham autorização para ir ao povoado estavam dentro do castelo devido ao frio castigante que fazia.

Mas Ephram não estava com vontade de ficar no castelo, assim como não teve vontade de ir a Hogsmead. Estava perto do lago, que estava congelado, encostado em uma árvore. Adorava ficar ali, aquele lugar o acalmava, o fazia pensar. E ele precisava pensar. Depois do showzinho que deu para Lily. Estava gostando dela, não adiantava continuar negando para si mesmo.

Mas eles não tinham chance de dar certo. Ele era um C.M., e como um bom C.M. ele tinha que se concentrar em sua missão, que era pegar informações da família Potter e Weasley para os líderes. Ele tinha que se concentrar nisso, mas como?

- Sabia que te encontraria aqui.

Ephram sentiu que seu coração iria sair pela boca ao ouvir a voz da menina. Mas disfarçou.

- Ainda é cedo, por que não está em Hogsmead? – Ele perguntou sem olhar para ela.

- Não estava em clima de passeio – Ela foi para o lado dele – Não quando você está chateado por minha causa.

- Me desculpe por estragar seu encontro.

- Você não estragou nada...

- Estraguei sim! – Ele se virou para ela pela primeira vez desde que ela chegou – Me perdoe Lily, mas não consegui me conter. Você ia a Hogsmead com outra pessoa e isso me deixou louco porque... – Ele hesitou, na verdade não sabia bem o que estava fazendo – porque eu gosto de você. Eu sei que eu não devia estar falando isso porque nós somos só amigos, você é mais nova, além do fato de seu irmão me odiar, mas infelizmente eu não posso mais controlar isso.

Lily estava boquiaberta.

- Ephram eu...

- Me desculpe. – Ele a cortou – Eu não devia estar falando isso. Quer saber? Esquece tudo o que eu falei. Esquece e vamos continuar a nossa amizade de onde paramos e...

Mas o que ele ia dizer ela nunca soube, pois Lily se precipitou e o beijou. Ele se assustou a principio, mas correspondeu com intensidade, jogando para o alto a idade, a família dela e a dele, a organização e todos os planos. Nada disso importava agora. A única coisa que ele conseguia pensar era em Lily. Em como o beijo dela era maravilhoso, como os lábios dela eram macios, em como as mãos dela bagunçavam a parte de trás do seu cabelo, enquanto ele a enlaçava pela cintura.

Minutos depois, que poderiam ser horas, dias ou semanas que ninguém saberia dizer, eles se separaram devagar, aproveitando cada milésimo do beijo. Assim que seus lábios se separaram ele a abraçou.

- Você não estragou o meu encontro... – Ela falou brincando com as cordinhas do capuz dele – Porque o tempo todo eu pensava em você. Eu sempre gostei de você, mas me forçava a não pensar nisso, pois você não olharia para uma pirralha como eu. Mas hoje sua reação me deu esperanças, eu fui para Hogsmead pensando que seria muito melhor estar com você. Então eu voltei. Mas ainda assim estava em dúvida. Pensei em voltar para o povoado, eu achei que estava sendo boba por pensar que você poderia reparar em mim.

- Então não pense mais nisso. – Ele falou a abraçando ainda mais forte. – Agora você está comigo. A partir de agora você é minha. Minha menina.

Ela o encarou espantada.

- Quero dizer, se você quiser. – Ele se corrigiu rápido – Se você achar que estamos indo rápido demais...

- Por mim está ótimo! – Ela exclamou, dando-lhe mais um longo e doce beijo.

E a única coisa que importava ali eram eles. A neve que caía dava um ar de magia ao momento. O frio tinha sido totalmente esquecido. C.M? Planos? Isso poderia esperar.

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N/A: *autora Poe a varinha na gargante para não precisar sair do esconderijo*
I aeee pessoaaal!! ^^.. ta, eu sei q não estão muito felizes pq eu demorei d novo, mas ta postado, isso num é bom?? =D.. Bem desculpa pela demora de novo e espero q vcs tenham gostado. Diz se num foi fofo?? *-*.. hehe.. O cap 20 já vai começar a ser escrito. Vou tentar não demorar dessa vez, vou tentar d tudo.. ^^.. Bjinhus a obrigada pela paciência...





N/B: Oi “pipouuu”!!!!! Seguinte,,,, Adoreiii demais esse capítulo!! Além de um pouquinho de cada um dos da nova geração, tivemos Ron, Mione, Harry e Gina! To adorando o modo de como as coisas estão caminhando... Muito mesmo! Espero que vocês gostem tanto quanto eu! E acho que fortes emoções virão por aí! E Rose/Devon? Humm.... E a Val está começando a desconfiar né... E lily/Ephram? Foi a coisa mais fofa ever!!! Bom... fico por aqui! Até o próximo capítulo!
Val Weasley ^^


Agradecimentos:


lilica86


Ta postado entãão!! ^^.. hehhe espero q vc tenha gostado... xD. Bem observado o comentário q vc fez da capa... mas.. não vou poder te responder agora.. heheh *autora faz cara de má*... hehehhe. Bjuss =***

Alvo Severo Potter


Ahh sim, com ctz eu lerei a sua.. fico feliz q vc tenha gostado da minha.. xD.. eu vou ler, agora q postei o 19.. não tenho lido mt, sabe.. pq eu já demoro a postar, se ficar lendo.. eheh.. mas podexá q eu vou ler aos pouquinhos.. hehe.. Bjusss

**Carol Weasley**


Nhaaai... espero q vc teha gostado.. ^^.. Bjusss


Cecília


Nhaaai eu tentei ir o mais rápido q eu pude, mas espero q tenha valido a pena esperar... =D.. Bjusss


JoanNe 8D


Obrigadaa!! ^^.. Espero q tenha gostado desse cap.. ^^. Bjussss


Joana


Bem, mais vicky.. hehe.. ela ta começando a lembrar.. isso é bom..Em portugaaal!! Q massa!! Hehe;.. Po, a fic foi postada mais ou menos as 20:00 hr de Brasília.. o q eu num faço idéia q hos eram ae.. heheheh.. Bjuss


.maari-weasley


Nhaaai eu tentei ir o mais rápido q eu pude, mas espero q tenha valido a pena esperar... =D.. Bjusss


Praty


Nossa 100 cpas novos?? :O. hehehe.. Bem, veio um só, mas espero q tenha valido a pena a demora.. hehe.. Bjuss


Stela Black Wolf

Oiiii.. Pooxa, Ahh e malz ae por causa da alana.. ela é lok.. fez akilo p/ me zoar, acredita? ¬¬.. mas em breve ela volta tb, volta a escrever, pq ler ela está lendo.. ^^.. espero q tenha gostado dese cap;;.. Ahhhh.. o meu daemon é um guaxinim e se chama photion.. *-*. Vc já leu os livros?? Nossa são td de bom, eu recomendo.. Mas agora, q legal.. um tigre chamado Albus!! Hehehe.. mto show.. eheh ^^. Bjusss =***

Guta Weasley Potter


Oieee! ^^.. Espero q vc tenha gostado do cap.. ^^. Ahh e malz ae por causa da alana.. ela é lok.. fez akilo p/ me zoar, acredita? ¬¬.. mas em breve ela volta tb, volta a escrever, pq ler ela está lendo.. ^^. Hehe. bjusss

Amanda Weasley Potter


Nuss, ser comparada a Lore é realmente um privilégio, pq akela menina arrasa! Hehehe.. Pois é.. mas a falta de tempo é meu pior inimigo... Bem, mas pelo menos ta ae o cap.. xD.. espero q vc tenha gostado dele.. ^^.. Ahh num tava Teddy, mas a vicky ta ae.. hehe.. Bjuss ninaa!! ^^


Tina Weasley Potter!


Oii amiga!!! ^^.. Agora eu vou poder ler o seu cap, pq nuss, tava correndo contra o tempo pra postar esse aki... espero q vc tenha gostado.. e obrigada por estar ao meu lado qd eu preciso.. ^^.. Bjusss


Bela Black


Oiii!! Bela Black e seus textos.. hehehe..Pois é.. Mais Rose e Scorpius.. heheh Nesse com brigas e ciúmes, veja só! Hehehehe.. E realmente, Rose saiu com Devon.. Eu amei, me apaixonei pelo devon... achei u ator tãão bonitinho q apeixonei.. hehehee.... Ahh, a Val é legão, tadinha.. *-*.. Ficou irritada nesse cap, mas ela é legal.. por isso é chato não gostar dela, pq ela num é uma daniele... =/. Por isso q ela não vai fik sozinha.. hehe. Temos planos pra ela... =D... Lily e ephram.. c viu q bonitinho?? *-*.. mas será q ele não vai mais aprontar?? Será q ele vai mudar?? :O. hehehe.. Ahh e fico feliz q vc estenda minha demora, mas eu num vou desistir nunk da fic.. posso demorar pra escrever, mas desistir nunkk. ^^. Bjusss

Cindy Nolte


Brigada pelos elogios.. *autora vermelha* poxa, demorei d novo, né... mas eh q entre escrever rápido e fazer um cap ruim e escrever devagar e fazer um cap legal eu prefiro fazer devagar... Mas eu espero q vc tenha gostado desse Tb... ^^. Bjusss


**Carol Weasley**


Brigada!! xD.. e brigada por compreender Tb... espero q tenha gostado desse tb.. ^^.. Bjussss


Jessica M. Adams



Al/alana... *-*.. então vc deve ter gostado desse cap, né.. hehehe.. E teve J/B Tb.. hihih.. espero q vc tenha gostado.. Essa coisa de falta d tempo é uma merdinha... é Horrivel parar e ver qta coisa vc tem q fazer, além d escrever.. daí vc é obrigada a deixar a fic para 2º plano.. é mto ruim... Mas ta ae,.. ^^.. Bjussss e até o proximo.. ^^

*Lari Forrester Black*

A Val adorou essa história de achar q o scorp tem q ficar pra ela.. hahaha.. Apesar q agora estão brigados, né.. hehe.. Eh ele foi meio covarde, mas ela tb fo... então os 2 estão erraods.. Agora ta cada um com seu namorado.. hehe.. Mas calma, Rose e Scorpius ainda estão nos planos. Hehe. Bem, espero q vc tenha gostado desse cap.. Ahh e malz ae por causa da alana.. ela é lok.. fez akilo p/ me zoar, acredita? ¬¬.. mas em breve ela volta tb, volta a escrever, pq ler ela está lendo.. ^^ ^^ bjusss te o proximooo ^^

Vivi Santos

Ta ae o 19.. queria jay, tem jay p/ vc.. heheh.. Ele ta tãão fofinho, né?eu Tb quero um... hehehe.. espero q tenha gostado. Bjusss
Nota: 1

Sany Evans

Nháá brigada!! xD. Espero q tenha gostado desse Tb;.. bjuss =**


Luana Marques

Pois é.. JK acertou em cheio criando os dois, são tãão shipper... *-*.. heheh.. espero q tenha matado sua curiosidade... heeh. ^^ bjusss


Marina_grif


Nháááá.. Ta postado, calmaa!!! Hehehehe.. Espero q tenha gostado. Bjusss

Bibiana


HhAUHAHSUAHSUASH.. Pois é, achar defeitos numa pessoa legal é chato.. hehe.. Mas calma, Rose e Scorpius ainda estão no plano... heheh.. ^^ Espero q tenha gostado do cap 19. Bjusss


Mariana Lemos


Nossa, como vc advinhou o q aconteceria em hogsmead?? Heheehe.. Bia e Jay em cena de novo.. hehe.. Jay ta ficando fofinho.. hiihih*-*. E caaalma, Rose e Scorpius ainda tem mta coisa p/ acontecer antes de todos vireem os dois.. hehe *autora com cara de má*. Ashuahsuas.. Pois é, demorei d novo... Tá difícil mesmo postar, apesar de ter adotado um novo método de escrever.. hehe.. mas eu to tentando ser mais rápida... espero q vc tenha curtido o cap. Bjinhus e até mais!!

Aninha Weasley


Ohh gosh!! I’m happy cuz u liked the cap.. I hope u like this too..^^ (ahh, me deu saudades do curso de ingles. hehehe).. Pooois éé. Hehe mto sapekenha o scorp, né?? Hehe.. mas c viu, agora ele brigaram... :O. Hee. Bem, atendendo a pedidos, Rose e Devon... hehehe.. tava na hr dela virar a pag... (mas calma, R/S ainda está nos planos!).. Bem, jay e Bianca apareceram d novo.. hehe.. Ele tá mudando, se fosse antes agarraria ela e pronto, mas hj jay está crescendo, né.. heheh..mas ainda não estão juntos... (eita autora pra enrolar.. hehe).. mas espero msmo q vc tenha gostado do cap, eu demorei um pokinho, mas espero q tenha valido a pena a espera. Bjusss^^

Lalaah Granger Veráciz


Nháá brigadaaa... *fica vermelha*.. eu faço o melhor q eu posso... espero q vc tenha gostado desse tb. Bem, ephram deu o 1º passo, né... vamos ver o q ele vai aprontar... Ta bem, eu demorei de novo, mas agora veio um cap grande... *fazendo carinha de cãozinho abandonado*.heheh.. Ahh e malz ae por causa da alana.. ela é lok.. fez akilo p/ me zoar, acredita? ¬¬.. mas em breve ela volta tb, volta a escrever, pq ler ela está lendo.. ^^ Bjão ninaa, t vejo no Orkut. hehe ^^

jamylle ariel sajo altheman


Oii!! Nh´´aá.. sempre vou avisar... hehehe. Mas calma, logo logo Scorpius e Rose estarão juntos, mas antes, atendendo a pedidos, um pouquinho de Rose e Devon.. hehehehehe. Com direito a ciúmes, lógico! A lily, bem, agora a Lily está com o ephram, né... hehehe *disfarça*.. Mas calma, ainda tem mta água ´ra rolar na fic... hehehe.. Bjinhus ninaa

Angell Wood


Bem.. ta ae o cap novo.. espero q tenha gostado como gostou o anterior.. ^^.. Bjuss

Teresa


Oii!! Eu entendo... tipo, eu Tb sofro com ela, sabe... Mas isso vai acabar.. heheheh. Agora com o Devon ela deve se sentir melhor... ou não... *disfarça*. Hahahahahah.. Ahh as pode dxar q eu não desisti de juntar os 2, nunk desistiria! Hehe.. Nem dá, né... hehehhe.. bjinhuss nina e espero q tenha gostado desse cap.

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