Oberon
Capitulo Dois
Oberon
“Eragon, nem sempre boatos são verdadeiros”.
“Arya não iria mentir para mim”
“Agora, Eragon, não podemos confiar em ninguém, somos como pássaros em um ninho de cascavéis”.
Eragon não queria mais pensar naquilo, pois o fazia lembrar de Murtagh, por este fardo, saiu de seu alojamento e foi falar com Ângela.
- Eragon! Quanto tempo não o vejo! – Disse Ângela levantando – de sua cadeira.
- Digo o mesmo.
- Fiquei sabendo de Murtagh, meus pêsames.
- Obrigado, mas estou bem, ou melhor, tentando ficar bem.
- Oberon é meu mestre, e de todos os feiticeiros de Alagaësia, ele é poderoso e sábio, mas isto não quer dizer que ele esteja certo.
- Saphira disse isto para mim também.
- E ela está correta, Eragon.Um dia você saberá o que está acontecendo, está a pouco tempo aqui e ainda não é um cavaleiro formado.
Ângela continuou após se sentar:
- Oberon quer vê-lo! Eu te levo até ele.
- O que ele quer? Você sabe?
- Não faço a mínima idéia, mas é uma conversa particular.
Ângela se levantou e o conduziu até lá, parecia que haviam atravessado toda Farthen Dûr. Entraram em uma caverna um pouco acima da cidade-vulcão. Ângela entrou primeiro, e fez sinal para Eragon esperar na entrada da caverna, e depois fez outro sinal para ele entrar.
- Seja Bem Vindo, Shur’tgal!
Eragon fez uma reverência e depois de se pôr de pé disse:
- Ângela disse que Vossa Sabedoria queria falar comigo.
- Ah! Sim, é claro! – Oberon se levantou de seu trono e se dirigiu a Eragon colocando sua mão em seu ombro e continuou – Eragon, os boatos sobre a morte de Ajihad e Murtagh se espalham por Alagaësia, aposto que Arya mandou o meu recado a você, não?
- Sim, infelizmente sim.
Oberon então, abaixou seu tom de voz para que ninguém além dele e Eragon pudessem ouvir ele pronunciar:
- Eragon, não consegui tactar a mente de Murtagh porque parecia bloqueada por uma força maligna, forte, mais forte que meus esforços, em principal, acho que ele não está morto.
- O QUÊ? – Gritou Eragon
- Fale baixo!! – Logo prosseguiu – Eu mandei que Arya dissesse isto para que o povo de Farthen’Dûr não ficasse alvoroçado para querer recuperá-lo.
- Acho que acabou de provocar isto!
Eragon se virou para sair da caverna, mas Oberon segurou seu braço, que o fez virar de frente para ele.
- Eragon, não sabe com o que está lidando!
- Se for para salvar um amigo eu faço tudo!
- É a sua vida que está em perigo! E não tente ganhar informações sobre ele na força da magia.
- Por que não?
- Por que se forçar o que não pode fazer, poderá matá-lo, e a força maligna que esta sobre a mente de Murtagh, vai ajudar com que ocorra isso.
- Ocorrer o quê?
- Ocorrer a possibilidade de você morrer!
Eragon abaixou a cabeça, e logo após este movimento Ângela o chamou para deixar a caverna. Ao retornar ao abrigo de dragões, contou os acontecimentos recentes para Saphira.
“Oberon estava certo Eragon, se para ele, que é o mestre dos feiticeiros de Alagaësia foi difícil até para apenas tactar a mente de Murtagh, imagine se você, um cavaleiro que esta drenando sua magia, tentar!”
“Você esta correta Saphira”.
“Eu sei que sempre estou certa”.
Eragon então, disse com um grande sorriso:
“Você não é nem um pouco convencida!?”
“É eu sei que sou linda”
Eragon nunca havia se divertido tanto como naquela noite desde que chegou em Farthen’Dûr, e mais do que nunca ele tinha um motivo pela sua felicidade: Murtagh estava vivo! Ele não se importava em que estado lê estava, contanto que estivesse vivo.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!