Uma conversa bastante seria.
Tiago andava de um lado para o outro na sala de transfiguração pensando “o porque” dele estar ali.
Há alguns minutos atrás ele dormia tranqüilamente, quando sentiu uma mão o puxando pelo pijama ao abrir os olhos percebeu que era John, seu primo e monitor chefe, que o puxava.
- Tiago, a professora Tonks quer te ver.
- O que? Mas porque? Não fiz nada.
- È melhor você descer. Disse John.
- To indo. Disse Tiago colocando um roupão de flanela por causa do frio, calçando os tênis e saindo do dormitório enquanto observava os amigos dormindo.
Tiago desceu os degraus, ainda sonolento e encontrou Tonks e Sarah conversando na sala comunal.
- Oi professora. Aconteceu alguma coisa?
- Mais ou menos, na hora certa vai saber, agora vamos. Disse Tonks passando pelo retrato da mulher gorda.
Os três seguiram a professora e quando passavam em frente à sala de trasfiguração, eles pararam.
- Tiago você espera aqui, Sarah me siga.
- Tá. Disse Tiago sem entender entrando na sala pela porta que Tonks havia aberto, Sarah seguiu para conversa que teve com os professores e Harry.
Tiago estava ficando impaciente, já tinha se sentado e levantado inúmeras vezes, até que sentiu a porta se abrir e quase caiu da mesa em que estava sentando quando viu o pai entrar pela porta, então correu até ele e o abraçou.
- Pai, o que está fazendo aqui? Tudo bem em casa?
- Tudo, tudo certo. Disse Harry abraçando o filho.
- Então?
- Precisamos conversar.
- Tá. Disse Tiago sentando em uma cadeira e Harry de frente para o garoto.
- Me responda uma coisa e seja sincero. Disse Harry.
- Pode dizer pai.
- Você pegou a minha capa de invisibilidade?.
- Peguei, mas não usei juro. Disse Tiago respondendo de uma vez só.
- Porque fez isso?
- Desculpe pai. Não sei ao certo, as histórias que me contou, quando vi a capa não resisti, mas posso pega-la no dormitório.
- Tiago, só quero que saiba que isso não foi bonito.
- Eu sei pai, me desculpe, de verdade, eu não contei antes em alguma carta porque senão a mamãe ia me mandar um berrador.
- É muito provável que faria isso.
- Então, por isso não escrevi, mas vou busca-la no meu quarto.
- Tiago. Disse Harry fazendo o filho parar perto da porta.
- O que?
- Seus irmãos sabem?
- Não, só a Sarah sabe, mas ela prometeu guardar segredo.
- Tiago, preste atenção, você pode ficar com a capa.
- Mesmo?
- Sim.
- Obrigado pai. Disse Tiago abraçando o pai.
- Mas tem um porem.
- O que?
- Não conte a seus irmãos.
- Tá bem.
- Não a use para fins fúteis, nem fique vagando no castelo a noite, use-a só quando necessário.
- Eu ainda não usei pai, continua no fundo do malão.
- Muito bom. Disse Harry.
- Você não ta zangado.
- Não Tiago, não estou, só um pouco decepcionado, mas se vencer amanha passa. Disse Harry sorrindo para o filho.
- È o que pretendemos.
- Acha que vai ser fácil.
- Vou ser cobrado, mas acho que sim a Sarah e o Daniel são excelentes artilheiros, acho que o mais difícil vai ser a Sonserina.
- Porque?
- Vassouras novas.
- O que?
- O pai do Malfoy mandou vassouras novas.
- Algumas coisas nunca mudam, como os alunos reagiram?
- Bom, da Sonserina ficaram felizes, eu fui lá bater de frente com o Malfoy...
- E acabou pegando uma detenção, aposto.
- Sim, mas a buldogue da Goyle chamou a tia Mione de sangue ruim, eu nunca tinha visto a Sarah tão sem reação.
- È realmente algumas coisas não mudam. E depois?
- Lílian petrificou a Goyle, fomos todos parar na diretoria, a Goyle ganhou um sermão, Lílian saiu ilesa, eu e Malfoy dentenção.
- E a sua prima?
- Acabou fugindo.
- Tadinha.
- Tá tudo bem com ela eu acho. Disse Tiago pensativo.
- Eu preciso ir. Disse Harry.
- Ah pai, fica mais.
- Não posso, vim pegar só umas coisas.
- Os tais dos objetos do poder.
- Até você.
- Pai, eu sou primo e amigo da Sarah lembra, eu também estava no México.
- Por Merlin, tem razão. É por isso mesmo, mas não comente com ninguém.
- Tá certo.
- Agora vamos.
Tiago e Harry saíram, Harry abraçou o filho se despedindo e viu o garoto sair em direção a torre da Grifinória, então voltou para a sala da diretoria, Lupin o aguardava perto da gárgula.
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