Treino, detenção e avisos.
Lílian e Tiago saíram conversando das masmorras, Sarah e David não, mas a ruiva o seguiu indo para fora da escola, no pátio, onde havia alguns bancos vazios, ele se sentou em um e ela fez o mesmo.
- Sarah eu...
- Você sente muito, imaginei que ia falar isso e você acha que eu senti o que ao ver a sua namoradinha xingando a minha mãe, hein, Malfoy.
- Sarah...
- E o pior, uma pessoa que você considera seu amigo não te defender, o que você acha disso? Disse Sarah com lágrimas nos olhos.
- Sarah me desculpe.
- Não, eu não vou te perdoar, nem hoje, nem nunca mais, você é um falso Malfoy, vai ficar com seus amiguinhos filhos de ex-comensais. Disse Sarah.
- Ah olha você taxando os outros, Weasley.
- A gente paga com a moeda que recebe, agora se me der licença. Disse Sarah se levantando e deixando David sozinho com seu ódio crescendo.
Sarah entrou no castelo e não percebeu que passou por Tiago e Lílian.
- Sarah. Disse Lílian, mas a garota não ouviu.
- Acho que ela brigou com o Malfoy. Disse Tiago.
- E com razão, ele não prestou para defende-la da Goyle, não suporto aquela menina, fiquei feliz com a decisão do meu pai.
- Eu não. Disse Tiago.
- Não? Perguntou Lílian espantada.
- Não, agora vou me ferrar em poções. Disse Tiago.
- Ah só por isso.
- Não, porque, apesar de você ser da Sonserina, eu acho você legal. Disse Tiago.
- Ah que bom, eu também acho você legal, apesar de ser um idiota, às vezes.
- Sem graça. Disse Tiago.
- Preciso ir.
- Tá, então até mais.
- Até, a gente se vê. Disse Lílian que saiu para acompanhar sua mãe.
Sarah chegou a torre da Grifinória e encontrou Daniel fazendo deveres da adivinhação, a garota tentou passar despercebida, mas não funcionou.
- Está tudo bem Sarah? Disse Daniel, fazendo Sarah ir até ele.
- Está, quer dizer, não muito, eu briguei com o Malfoy.
- Mandou ele para enfermaria?
- Não, claro que não, não vale a detenção que eu pegaria. Disse Sarah dando um meio sorriso.
- É acho que não mesmo. Disse Daniel encarando Sarah que ficou completamente constrangia.
- Vamos jantar, vou só guardar minha mochila.
- Tá bem. Disse Daniel.
A garota voltou e foram juntos para o salão principal, encontraram Tiago e Cecile, conversando animados sobre quadribol.
O jantar ocorreu normalmente, na mesa da Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa tudo era normal, só na Sonserina notava-se que David estava no grupo onde a maioria era, como Sarah havia dito, filho de ex-comensais.
Era vez da Lufa – Lufa treinar, mas antes Lupin se levantou e pediu a atenção de todos.
- Atenção, todos os alunos, os jogos de quadribol acontecerão até dezembro, antes do feriado do Natal, serão dois jogos a cada mês, os treinamentos estão liberados, desde que falem com os diretores de suas casas para reserva do campo de quadribol, o primeiro jogo será sábado entre Grifinória e Corvinal, domingo teremos Corvinal e Lufa-Lufa. Esperamos todos os alunos lá. Estão dispensados.
A Lufa-Lufa saiu para aprontar-se para o treino, Tiago saiu desanimado para cumprir sua detenção, só faltava algumas estatuas, David fez o mesmo, agora tinha um porte arrogante, que fazia a todos os professores lembrarem do pai do garoto, Draco Malfoy.
O treino da Lufa – Lufa terminou tarde, como o de todas as casas, ao retornarem David e Tiago continuavam a limpar as armaduras.
Novamente permaneceram calados, ambos sabiam que se algo acontecesse, pegariam mais detenção, às 23 horas Snape apareceu.
- Eu tenho um recado. Disse Snape e esperou os garotos se virarem para encarar o profesor.
- Que recado? Perguntou David.
- Estão dispensados da detenção, mas caso aconteça algo continuarão bancando os elfos domésticos. Disse Snape se virando, Tiago voltou para Grifinória e David para Sonserina, ao chegar encontrou Millene em uma das poltronas.
- Olá! Disse a garota.
- Oi. Disse David se jogando em um sofá.
- Acabou a detenção?
- Sim, Snape nos dispensou. Disse David que não percebeu que Millene havia sentado ao seu lado.
- Você está diferente, o que aconteceu? Disse Millene.
- Não aconteceu nada. Disse David.
- Tem certeza?
- Tenho, vou dormir. Disse David se levantando.
- David.
- O que?
- Se você quiser conversar eu vou estar aqui para te ouvir, sempre.
- Tá, obrigado Millene, boa noite. Disse David indo para o dormitório dos garotos.
Assim acabou a sexta, para alguns.
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