Sala precisa e detenções.



Sarah abriu a porta da sala precisa e deparou-se com um lugar aconchegante com sofás e puffs, nas estantes alguns livros, Sarah sentou-se em um sofá, na verdade deitou-se e chorou, nunca imaginou que pudessem xingar sua família daquela maneira grosseira, ficou extremamente sentida, não queria ver ninguém, e naquele momento o que a deixava mais triste era a atitude que David havia tido, alias a falta de atitude do garoto.

Na sala da diretoria, Lupin estava escutando a versão de Lílian dos fatos, a garota contava tudo o que tinha visto, ouvido e feito e enfatizava a culpa de Millene pelo fato de ter chamado a mãe de Sarah de sangue-ruim.
- Mas a mãe dela é uma sangue ruim. Disse Millene.
- A cala boca.... disse Tiago.
- Por favor já chega. Disse Lupin.
- Mas professor.
- Potter. Disse Lupin.
- Tá bem.
- Bom as detenções serão as seguinte, Millene você terá que pedir desculpas a Sarah Weasley na frente de todos os alunos da Grifinória, alias da escola inteira.
- Ah não professor, eu não vou fazer isso. Disse Millene.
- Você é quem sabe, senão fizer isso vou retirar a Sonserina da competição da taça das casas. Disse Lupin.
- Isso não é justo. Esbravejou a garota.
- Xingar a mãe de alguém é que não é justo. Disse Lílian, fazendo Tiago sorrir.
- Tá eu pelo desculpa para aquela garota.
- Excelente, fará isso no jantar. Disse Lupin.
- Tá. Disse Millene em um muxoxo.
- Quanto a vocês, Potter e Malfoy irão limpar todas as armaduras do castelo, sem auxilio de magia, depois do jantar, quanto a você Lílian eu não darei nenhuma detenção.
- Ah porque não, ela me enfeitiçou. Disse Millene.
- Ela teve motivos, foi em defesa de uma amiga, e esse tipo de ato não é plausível de detenção.
- Professor essa semana tem os treinos de quadribol. Disse Tiago.
- Então começarão após os treino, ficarão sempre até meia noite, até todas as armaduras estiverem limpas.
- Tá. Disseram os dois.
- Agora podem ir, as aulas da tarde já começaram. Disse Lupin, enquanto Severo só observava a saída das crianças.
- Estou atrasado. Disse Snape saindo da sala, sendo seguido por Lupin que por sinal também estava atrasado.

Lílian se virou para ir para a aula, que era junto com a Corvinal quando ouviu Tiago a chamar.
- Eu queria agradecer pelo que fez pela Sarah.
- Poderia ter sido evitado se você não tivesse ido bater boca com o David.
- É eu sei. Preciso ir. Disse Tiago indo para sua aula e Lílian fazendo o mesmo, passou por David e por Millene e não lhes dirigiu a palavra.

Tiago pediu desculpas a professora de Herbologia pelo atraso, e foi se juntar ao irmão, Arthur que fazia diversos sinais para ele, mas antes Helena perguntou.
- Onde está sua prima?
- Ela não está se sentindo bem.
- Depois da aula você me conta o que aconteceu.
- Tá bem. Disse Tiago indo para seu lugar perto de Arthur.

Tiago teve que contar tudo a Arthur, de uma maneira resumida e este o encarava de forma assustada.
- Não acredito que aquele Malfoy, ele irá ver.
- Arthur, não se meta em mais encrenca, mamãe vai nos matar no feriado.
- Vai nada.
A aula continuou durante toda à tarde, Helena os dispensou um pouco antes do horário, Tiago aguardou até todos terem saído.
- Então o que aconteceu?
- Eu e o Malfoy brigamos, a Goyle xingou a mãe da Sarah de sangue ruim, então a Lílian enfeitiçou a Goyle, então o professor Snape nos levou até a diretoria, não vimos para onde a Sarah foi. Disse Tiago.
- Aposto que pegaram detenção.
- Sim e o Malfoy temos que limpar as estatuas do castelo, a Goyle vai ter que pedir desculpas para Sarah durante o jantar, Lílian se safou, também ela não fez nada. Disse o garoto.
- Muito bom, pode ir, vá procurar sua prima e passe a lição para ela.
- Tá, tchau professora.

Tiago saiu em direção a sala comunal, chegando lá encontrou Richard e os primos.
- Então vocês acharam a Sarah?
- Não. Disse Richard desanimado, Cecile entra na sala e vai para junto ao grupo.
- E a Sarah? Perguntou a garota.
- Ainda não voltou. Disse Richard.
- Ela deve estar na sala precisa, vocês não pensaram nisso. Disse Cecile.
- Então vamos até lá. Disse Tiago.
- Mas tem um problema.
- Qual? Perguntou Richard.
- Não sabemos se a sala nos colocara na mesmo lugar que está a Sarah. Disse Cecile, Daniel chegava também a sala comunal e antes que o garoto perguntasse alguma coisa, ele se adiantou.
- Ela ainda não voltou.

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