Eu, uma bruxa?
O dia amanheceu quente, logo após o café Duda saiu para trabalhar, ficando Jane e Cecile em casa.
- Não vai brincar? Perguntou Jane para filha após o café.
- Não. Prefiro ler. Disse Cecile subindo para seu quarto, neste instante uma coruja entra pela janela da sala, Jane pega a correspondência endereçada a filha e fica em duvida em esperar Duda ou contar para a garota, mas decide esperar por Duda, já que não era uma decisão que dependia só dela.
O dia foi passando tranqüilamente, Cecile não saiu para brincar e nem suas amigas vieram chama-la.
Duda chegou e encontrou Jane e Cecile na cozinha conversando animadamente.
- Olá.
- Oi pai, como foi seu dia?
- Bem e o seu?
- Lendo, mas tudo bem.
- Jane?
- Tudo bem, Cecile hora do banho.
- Já?
- Sim, agora vá. Disse Jane, Cecile saiu para tomar banho e Jane e Duda ficaram sozinhos.
- O que acontece?
- A carta de Hogwarts chegou.
- Mesmo?
- Sim, Duda nossa filha é uma bruxa, precisamos decidir.
- É, me diga sinceramente o que você acha.
- Duda você sabe o que eu acho, por mim ela iria para Hogwarts, mas se você não quiser não vamos brigar, seria uma pena, ela pode ter muito potencial como bruxa.
- É tem razão, eu nunca entendi direito esse negocio de mundo bruxo, afinal eu e meu primo não éramos próximos, mas podemos arriscar não é?
- Mesmo?
- Claro, vamos conversar com Cecile para ver o que ela acha, depois contaremos aos meus pais e você pode contar para sua família na França, mas vamos deixar a Cecile decidir.
- Decidir o que? Disse uma ruivinha atrás deles.
- Vamos até a sala precisamos conversar. Disse Jane.
Os três saíram da cozinha e foram para sala, Cecile sentou-se enquanto os pais permaneciam em pé olhando para a garota.
- Então??
- Cecile preste bastante atenção o que vamos te falar não é brincadeira. Disse Jane seriamente para a filha.
- Nossa mãe assim a sra me assusta.
- Desculpe querida não foi minha intenção. Disse Jane .
- Fala mãe, por favor.
- Não vou falar, leia você mesmo. Disse Jane entregando a carta de Hogwarts para a filha que a abriu e no mesmo instante começou a ler.
- O que é isso alguma brincadeira?
- Não. Respondeu Duda.
- Pai aqui está dizendo que eu sou uma bruxa e fui aceita em uma escola de magia e bruxaria, isso não existe. Disse Cecile.
- Existe Cecile. Disse Jane pegando a varinha.
- O que como assim? Disse a garota.
- Preste atenção. Disse Jane com um aceno de varinha ela fez vários passarinhos de diversas cores parecerem Cecile parecia encantada e ao mesmo tempo assustada, com um outro aceno os passarinhos sumiram.
- Como a senhora fez isso?
- Magia. Eu sou uma bruxa e você também por isso você não caiu quando o balanço se soltou.
- Eu? Uma bruxa?
- Você só será uma bruxa de verdade se for para Hogwarts estudar magia, mas você só ira se quiser. Disse Duda.
- Claro que eu quero, mas eu não conheço ninguém que vá para lá. Disse Cecile.
- Nisso eu posso dar um jeito. Disse Duda.
Naquele mesmo dia o casal contou a novidade para Petúnia e Valter os dois foram contra quase que imediatamente, muita conversa aconteceu para fazerem mudar de idéia.
Petunia e Valter concordaram em fazer uma visita a Harry para deixar Cecile mais confiante da sua escolha e foi na lista telefônica que ela achou o endereço e o telefone dos pais de Hermione, Petunia ligou para eles na mesma noite, disse quem era, não foi preciso muitas explicações, o sr Granger disse que no domingo os levaria até a casa de Hermione e depois ela decidiria se os levaria ou não até Harry.
Depois tudo ocorreu conforme o planejado e agora Cecile Dursley estava indo para Hogwarts.
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