O mal reunido
Logo que Blackheart fugiu da casa onde morava Josh Stuart, voltou a seu esconderijo ao México recolheu todos seus pertences pessoais e desapareceu, deixando Christine incumbida de ir pegar o Livro de contos Indianos, o restante iria para o novo esconderijo na Europa, novamente viajariam por meios trouxas de transporte.
Christine agora estava disfarçada, em um hotel trouxa, vestia roupas trouxas, usava uma peruca loira, esperou quatro dias após o ataque e fuga do sitio para ir até a casa de Pablo Mesi, assim que saiu do hotel, esperou alguns minutos para ver se não estava sendo seguida, então pegou um taxi e foi até o sitio.
Como o esperado, não teve dificuldades em entrar na propriedade, nenhum um feituço protetor ou que não permitisse que os trouxas vissem a casa, enfim nada, Christine entrou na casa, deu uma olhada na sala e como não viu nenhum livro pensou “deve estar no escritorio” e foi para lá que se dirigiu enão estava enganada.
O escritorio era na verdade uma biblioteca repleta de livros antigos, estantes em todas as paredes, prateleiras inteiras sobre um assunto e no meio uma grande mesa com papeis espalhados, rabiscados, pena e tinteiro.
Christine olhou as prateleiras procurando algo relacionado com a India, encontrou uma estante inteira sobre a India, tentou vasculhar um por um, mas levaria muito tempo e ela não tinha paciencia, tentou mais algumas vezes e novamente irritou-se, dessa vez sentou na cadeira em frente à mesa e notou um pequeno livro, ao fecha-lo leu “Contos Indianos”, Christine pegou o livro, colocou na bolsa e saiu da casa, pegou novamente um taxi, voltou ao hotel.
Quando chegou ao hotel, ligou para uma agencia de viagens e reservou um vôo para a Itália, naquela tarde, arrumou suas coisas, tomou um banho e foi para o aeroporto, chegando não teve problema em embarcar, logo estava no avião para a Itália.
Blackheart alugou um jato particular e partiu para a Itália, onde pretendia adquirir mais um dos seus tesouros, mas antes iria ficar algum tempo em silencio, queria que esquecessem dele, alem dos Tesouros do Poder, agora queria se vingar de todos que atrapalharam seus planos.
Rodolfo após pegar o caldeirão, foi para Roma, lá novamente encontrou Anne, que havia trazido o caldeirão e agora, junto com Veruska, serviam Blackheart.
Quando Blackheart chegou a Itália Anne já esperava por ele, com o jogo de chá de Rodolfo.
- Sr, que bom que chegou, como foi a viagem?
- Demorada, esses trouxas e seus transportes lentos, então Rodolfo achou?
- Sim.
- E é o que procurávamos?
- Parece que sim.
- Excelente, eu vou descansar e esperar que Rodolfo consiga o caldeirão, depois vemos se o jogo de chá é um tesouro.
- Tudo bem.
- Meus aposentos estão prontos?
- Sim.
- Excelente, eu não quero ser importunado.
- Tudo bem. Disse Anne.
Blackheart saiu para seus aposentos e Anne foi atender a porta, quando abriu Rodolfo estava na porta.
- Rodolfo, que bom que chegou.
- Blackheart já chegou.
- Sim, masnão quer ser incomodado, conseguiu?
- Sim, está aqui. Disse Rodolfo tirando o caldeirão de uma mala.
- Nossa como é lindo. Disse Anne.
- Coloque com o jogo de chá, também quero descansar.
- Claro, os quartos estão arrumados pode ir.
- Obrigada.
- De nada. Disse Anne indo guardar o caldeirão junto com o jogo de chá que tinha sido colocado no grande escritório da mansão.
Os dias foram passando, em uma tarde Anne lia seu livro quando a campainha tocou , ela dispensou a empregada que se apressava para atender a porta, ela mesmo abrindo-a.
- Christine!!!
- Anne como vai?
- Bem, eu soube do que aconteceu no México, eu sinto muito.
- Malditas crianças, mas tudo bem, o mais importante que é o Tesouro eu trouxe comigo, quem está na casa?
- Além de mim, Rodolfo, Barto, Veruska e Blackheart que pediu para não ser incomodado.
- Tudo bem estou cansada, esses transportes trouxas me matam, guarde para mim por favor. Disse Christine entregando o livro para Anne.
- Pode deixar.
- Obrigada.
Christine saiu e como os outros, que tinham cehgado anteriormente, ela foi descansar, enfim logo teriam que planejar o que fazer para obter um novo objeto do poder.
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