Triste recordação.
Helena acordou 2 dias depois no hospital de Oslo, sentia dores devido ao feitiço mas as dores não eram pior que seus sentimentos de dor pela perda dos pais, a situação ficou pior quando Christine entrou no seu quarto.
- Christine que bom que está bem.
- Não posso dizer o mesmo para você, para onde ele foi?
- Quem?
- Marius....
- Eu não sei, se soubesse amanha mesmo ele estaria preso.
- Porque você nunca me contou que papai tinha os tesouros do poder?
- Porque?? No que esse assunto te interessa.
- Não seja burra Helena, os tesouros são artefatos que dão poderes infinitos a quem possui-los.
- Isso é uma lenda Christine.
- Uma lendo da qual Marius acreditava.
- O que ele te contou?
- Nada.
- NÃO MINTA PARA MIM. Gritou Helena.
- E quem disse que eu estou mentindo, querida irmã. Disse Christine sarcasticamente, fazendo Helena perceber que a irmã havia contado a Marius que seu pai estaria em casa naquela noite assim como ela mesma.
- Era com ele que você se encontrava quase todas as noites que saiam.
- Isso mesmo, como eu disse você não é burra, mas nós conseguimos engana-la.
- Porque? Perguntou Helena a beira das lagrimas.
- Porque você, como uma boa bruxa que é, honesta, sincera, humilde, nunca concordaria com os planos dele.
- Então vá atrás daquele monstro que matou nossos pais.
- Eu vou, mas antes preciso mata-la.
- O que?
- Isso mesmo que você ouviu mata-la. Disse Christine calmamente tirando a varinha das vestes, mas Christine não esperava que Helena estivesse com sua varinha em mãos e antes que ela lançasse o feitiço Helena foi mas rápida.
- Expelliarmus. Disse Helena se levantando da cama.
- Você não vai conseguir se livrar de mim.
- Eu não quero me livrar de você, simplesmente quero que pague pelo que ajudou a fazer, incarceous. Disse Helena fazendo cordas invisíveis aparecerem e amarrarem a irmã , assim que a imobilizou conjurou um patrono que foi enviado a uma amiga na seção de aurores pedindo ajuda e logo sua amiga dos tempos da escola Vivian Borg que era auror desde do fim da escola.
Vivian ao receber o patrono de Helena imediatamente aparatou no hospital onde após falar com a recepcionista foi indicado o quarto para onde ela se dirigiu a passos largos.
- Helena. Disse Vivian abraçando a amiga.
- Vivian que bom que veio. Disse Helena retribuindo o abraço.
- Eu fiquei sabendo do que aconteceu com seus pais eu sinto muito, Jack e a equipe dele estão trabalhando para encontra-lo.
- Tudo bem.
- O que aconteceu? Perguntou Vivian, Helena contou tudo o que havia acontecido no quarto e logo Jack chegou ao hospital, convocado por Vivian e eles levou Christine que gritava que se vingaria, Vivian ainda ficou com Helena no hospital.
- Ela vai ser presa? Perguntou Helena.
- Sim , vão interroga-la com Verisaterum, se ela confirmar tudo o que me disse ela vai ficar presa por um bom tempo. Disse Vivian.
- Ainda bem.
- O que vai fazer agora?
- Ainda não sei. Disse Helena.
- Fique um tempo lá em casa, vou adorar conversar com você como nos tempos de escola.
- Não vai ser um incomodo?
- De maneira nenhuma, quando você vai ter alta?
- Amanha. Eu acho.
- Passo aqui às 14 horas para te buscar então, ai passamos na sua casa para pegar seus pertences.
- Ta bem, obrigada Vivian.
- De nada, ainda somos amigas lembra. Disse Vivian beijando Helena no rosto e se despedindo.
No dia seguinte Vivian veio buscar Helena e juntas pegaram alguns pertences de Helena na casa dos pais dela, o enterro tinha acontecido um dia depois do assassinato, Vivian levou Helena até o cemitério onde haviam sido enterrados e lá Helena chorou muito, tempo que Vivian respeitou, quando Helena se recuperou foram para casa de Vivian.
Christine foi interrogada por Jack , confessou todo o plano de possuir os tesouros, o assassinato dos pais e a invasão ao hospital, foi condenada a ficar 30 anos em Nibellung, a prisão norueguesa, mas tinha certeza que não ficaria todo esse tempo lá.
Os dias foram passando, Helena recebeu a herança inteira, já que ficou provado que Christine ajudou a planejar a morte dos pais, ela não teria direito a herança, Helena vendeu a casa que morou com os pais durante toda sua vida e comprou um sitio perto de uma floresta onde começou a cultivar plantas raras em estufas e vende-las para o mercado bruxo e para a escola local.
Helena voltou a si das suas lembranças despertada por Lílian.
- Está tudo bem mãe?
- Está sim querida, vamos entrar está tarde, cadê seu pai?.
- Na biblioteca, procurando uma maneira de deixar os alunos com mais ódio dele.
- Lílian, não fale assim do seu pai.
- Mas é a mais pura verdade. Disse a garota fazendo a mãe rir.
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