Final de semana



Enfim a sexta acabou, e finalmente teriam tempo para descansar, é o que pensavam alguns alunos, mas claro menos os primeiros anos, que tinham tanta coisa para entregar que alguns como Tiago já estavam perdendo a paciência.
- Cara, minha mão vai cair. Reclamava para Andrew e Marisa.
- Só a sua. Respondia Andrew.
- Vocês são muito moles. Disse a garota se levantando.
- Aonde você vai? Disse Tiago.
- Para a biblioteca, a Sarah não fica se lamentando que a mão vai cair. E saiu deixando os dois garotos confusos.
- E agora, ela era a única que podia nos ajudar. Disse Andrew.
- È , já que a Sarah nem ta falando comigo. Disse Tiago.
- Também, você acertou a garota bem no feriado, ninguém merece.
- È eu sei.

Na biblioteca estavam Sarah, Sunrise, Sirius, Lílian tinha sido chamada pela mãe para conversar, Marisa logo chegou e se juntou a turma que fazia os trabalhos para ficar com o domingo livre.

Apesar daquele ano não ter a competição entre as casas, por causa do torneio tribuxo, Amélia, filha de Gui, tinha virado capitã do time de quadribol da Grifinoria, e os treinos continuavam porque ano que vem tudo voltaria ao normal, e porque eles não queriam tinham passeio para Homesgade no fim de semana. Amélia tinha marcado um amistoso entre Grifinoria e Corvinal.

Mesmo sendo um amistoso entre as casas, o jogo parecia para valer, Richard não deixava passa nenhum gole , e a vantagem da Grifinoria já era de 30 a 0 para desespero dos poucos que alunos da Corvinal que assistiam a partida, os apanhodores pareciam loucos procurando o pomo por toda parte, mas nada, alem do céu nublado era visto.

Quase trinta minutos depois , o pomo foi visto por Rose, que era a apanhadora, e saiu em disparada à bolinha dourada, seguida de perto pelo garoto da Corvinal, os presentes se levantaram e soltaram um “OOOOHHHH”, quando Rose tinha ficado quase em pé na vassoura, em grande altura, e alcançou o pomo, o jogo acabou e a vitória foi dada a Grifinória, quando desceram, apesar de não valer nada, os alunos da Corvinal desceram tristes das arquibancas, assim como o time que foi direto para os vestiários.
Amélia foi a primeira a descer, seguida de John, que foi logo agarrado pela namorada, Richard desceu logo atrás de Rose, que foi cercada pela irmã e pelos primos. Assim que a soltaram , começaram para o vestiário, onde se separaram, quando os garotos estavam sozinhos, John disse para Richard.
- Cara, você ta muito bem no gol, seu pai ta de dando algumas dicas?
- Às vezes, mas ele não costuma dar palpites.
- O que vai fazer agora de tarde?
- Sei lá, tenho trabalho de poções.
- Mas o Slughorn não ta doente?
- Ta, mas a profª Helena assumiu as aulas dele, não sei como e ela deu uma lista enorme de coisa.
- Puts, to indo. Falou.
- Até mais.

Uns cinco minutos depois que John saiu, Richard saiu do vestiário, e mal virou-se em caminho da Torre foi cercado por um grupo de umas 4 meninas, todas da sua casa, entre elas a filha de uma pessoa que já tinha causado um certo problema ao seu pai e sua mãe, era loira como a mãe e pegajosa também, só que Richard ainda não sabia desse detalhe, era conhecida como BB entre as amigas, mas para Richard era só Beatriz, o outro “B” era de Brown, Beatriz Brown Heiknon, filha de Lilá Brown com um dinamarquês, e como Beatriz não gostava do seu ultimo nome só usava os dois primeiros, ela e Richard tinham a mesma idade, para desespero do garoto que não gostava dela, e foi exatamente ela que saiu do grupo das meninas e foi para perto de Richard o puxando pela mão para longe dali.
- Oi , você tava ótimo hoje, ótimo como sempre. Disse a garota.
- Valeu, Beatriz eu tenho que ir. Tenho trabalho de poções, ta complicado.
- Porque você não me chama de BB, como todo mundo? Hein. Disse fazendo beicinho pro garoto que revirou os olhos.
- Sei lá, eu tenho que ir. Disse tentando se desvencilhar da garota.
- Calma, o meu ta pronto se quiser eu te empresto.
- Não, obrigado, se eu copiar nas provas vou entrar bem, eu tenho que ir, de verdade, depois a gente conversa mais.
- Você ta fugindo de mim?
- N-n-n-n-ã-o-o- o . Disse Richard.
- Ta, eu vou deixar você ir, mas quem você vai convidar para o baile? Disse Beatriz, mas para sorte de Richard a conversa foi interrompida por outra garota que vinha em direção a eles, e com uma determinação fora do comum, coisa que herdara do pai.
- Richard, você ta ai, você disse que ia me ensinar poções, eu estava na biblioteca te esperando. Disse Lyiang passando o braço pelo de Richard e o puxando para longe de BB.
- Depois a gente conversa Beatriz. Richard disse, mas não conseguiu ouvir o mucho “ta” que a garota exclamou e saiu acompanhando Lyiang. Foram até a biblioteca em silêncio, de braços dados, até que Richard percebendo se soltou da garota e ficou muito vermelho e finalmente disse algo.
- Obrigado. Disse sem jeito.
- Aquela garota é muito chata, posso te perguntar uma coisa?
- Claro?!! Disse Richard, agora sim encarando a chinesinha.
- O que ela queria.
- É, é , é , quer dizer, bem, ela queria saber com quem eu v-o-o-o-u-u noooo baile. Disse o garoto corando novamente.
- Então diga a ela que você vai comigo
- O QUE? Disse o garoto surpreso.
- Se você quiser claro, eu to te convidando. Disse Lyiang agora sorrindo para o garoto.
- C-l-l-l-a-a-a-a-r-r-r-ro, eu aceitoooo. Disse Richard ainda surpreso.
- Que bom. Disse Lyiang dando um beijo na buchecha de Richard e saindo alegremente da biblioteca.

A carta de Rony com a resposta foi rasgada naquela tarde.

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