Do inicio ao fim



-Anda Lily, corra! Pegue Harry e vá!
-Não James! Eu não o deixarei aqui!

Outro estrondo na porta fez com que Harry chorasse.

-Anda Lily! Vá salve-se! Você e o Harry! Eu o atraso!

Andou até a porta que se abrira com um estrondo. Lily pegou o filho nos braços e correu para o andar de cima da casa, na tentativa de se salvar.

-AVADA KEDRAVA – Por fim ouve-se o bruxo dizer. Depois de uma batalha em que lutou até o fim de suas forças James Potter cai no chão. Morto.

Outro choro de Harry acompanhado de um soluço de Lily, perdera um grande amigo, confidente, marido, seu grande amor.

Uma risada horrível e fria soa pela casa, junto ouve-se os passos dele subindo a escada. Lily tentou correr, não conseguiu, apenas apertou Harry com mais forças contra seus braços.

Outro estrondo, a porta do quarto voa contra a parede revelando a face cruel da morte. Ele. Outra risada horrível escoou de seus lábios finos quando se deparou com a mulher ajoelhada no chão.

-Por favor, não o mate. Leve-me no lugar dele. – Implorou.

Mais uma risada.

-Saia da frente menina tola. Você não precisa morrer.

-NÃO! Harry não, por favor.

-AVADA KEDRAVA!

Outro relâmpago verde ilumina a casa agora tão fria. Voldemort então eleva sua varinha para Harry, pequeno Harry. Os olhos verdes do pequeno marejavam-se de lágrimas, um olhar de criança, um olhar doce para seu temível carrasco, o mesmo que parece não se comover com a impotente criatura em sua frente. Ódio emergia de seu olhar mórbido. Mas uma vez ouve-se a terrível maldição.

Mas Harry não morre, sai ileso apenas com uma cicatriz na testa. Agora era a vez de Voldemort cair. Morto? Muitos pensariam que sim por muitos e muitos anos. Morto? Não. Derrotado, um ser miserável, deplorável que arrastou-se para uma floresta nas redondezas e ali ficou na esperança de que um dia um de seus tão leais servos o salvasse, na esperança de que um dia conseguiria matar aquela criatura tão aparentemente frágil que o derrotara.

“Os seres mais deploráveis aqueles que nos mostram ser vulneráveis e frágeis, são na verdade os mais fortes, a fraqueza que demonstram é na realidade um escudo para a fortaleza que são.” algum sábio disso uma vez.Tinha razão. Harry não era fraco, não era nem nunca seria. Tinha seu escudo, o amor. O amor de sua mãe que salvou-lhe a vida, o amor de seu pai que lutou até o fim para que ele tivesse uma chance. Um amor incondicional e eterno. Um amor que o guiaria, que o acompanharia e o fortaleceria. Um amor que o manteve e que o manteria vivo do inicio ao fim.


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Foi a minha tentativa de homenagear James e Lily. Espero que gostem e comentem.

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