Começa a segunda guerra
- Olá, Potter – falou uma voz estridente que Harry reconheceu ser de Umbridge. – sentiu saudades de nós? Que tal nos entregar isso que está na sua mão?
Harry segurou a varinha fortemente e levantou-a à altura do peito. Rony se postou ao seu lado e fez o mesmo. Não havia mais jeito. A Segunda Guerra estava para começar. Os Comensais se entreolharam e não fizeram nada, nem atacaram.
- Ora, Potter. Somos trinta e vocês são dois. O que vocês vão poder fazer contra nós?
- Eu não vou ficar parado aqui esperando vocês me matarem. Vou lutar contra vocês.
Os comensais se entreolharam novamente.
- Meu querido marido – falou uma voz que Harry já ouvira alguma vez, mas não se lembrava quando nem quem era o dono desta voz. – falou que você adora heroísmos, Potter. Ele me disse isso dois dias antes de morrer. Eu acho que a sua namoradinha merece o que vai ter agora.
Harry sentiu o coração congelar. Será que eles pegaram Gina? Sua cicatriz começou a doer com intensidade.
- Você verá, Potter. Ela está a caminho. Não estamos com pressa alguma. Acho que ver sua namorada ser torturada vai fazer você nos dar isso.
Ela acabou de dizer isso e três pessoas aparataram ao lado dela.
- Oh, veja, Potter. É ela e a sangue ruim. Nosso querido amigo aqui fez um bom trabalho, hein? Precisávamos de uma e trouxemos duas.
- Harry, não dê nada à eles.
- Cale a boca, menininha estúpida. Crucio! - e Gina começou a se contorcer e gritar com força no grande hall da casa. Harry percebeu que a cobra estava pronta para o bote em Hermione.
- OK! – falou Harry, desanimado – não a torturem. Mande ela para Hogwarts, aliás, mande ela e os dois – acrescentou, apontando para Rony e Hermione – para lá que eu lhes entrego.
- Potter, somos trinta e um contra quatro. Você não está em condições de barganhar. Entregue-nos ou ela vai sofrer mais um pouco.
- Não. Ok. Toma. – Belatriz se adiantou e estava quase pegando o símbolo quando Harry berrou:
- Estupefaça! - e Belatriz caiu desmaiada no chão. Imediatamente os comensais levantaram as varinhas, mas então a cobra chamou a atenção de todos. Ela começou a fazer barulhos esquisitos com a garganta, então ela abaixou a cabeça e uma bola de fogo saiu da boca dela. A bola estourou e Voldemort saiu de dentro dela.
- Vamos, Potter. Eu não tenho paciência. Me dê o símbolo HPLV AGORA! – ele berrou.
- Vem pegar, seu idiota – e a cicatriz de Harry explodiu de dor. Ele sentiu seu joelho bater no chão. Não enxergava mais nada, por causa da dor na cicatriz. Ele tentou se levantar, mas não conseguiu. A dor estava com tal intensidade que ele achou melhor morrer. Então a dor passou com uma velocidade incrível. Ele olhou novamente e viu Voldemort olhando fixamente para ele, tremendo de ódio. Harry se levantou e já ia dizer um feitiço quando sentiu algo na sua mão tremer. Olhou para o símbolo, que agora brilhava intensamente. Apavorado, olhou para os lados, procurando alguma explicação para isso. Então o símbolo fez um arco gracioso e ligou o peito de Harry, que deu uma pontada de dor, com o peito de Voldemort. E Harry, pela segunda vez no dia, sentiu os pés saírem do chão e tudo começou a rodar rapidamente. Caiu com um baque no chão e olhou para os lados. Ele e Voldemort haviam sido transportados para a rua dos Alfeneiros. Harry entendeu o que o símbolo quis dizer e se virou para a casa dos Dursleys. Mas Voldemort disse:
- Se você der mais um passo, você morre.
Harry se virou imediatamente e viu Voldemort apontando sua varinha diretamente para o coração de Harry.
- Agora me passe o símbolo, Potter.
- Nunca.
- Acho que você precisa de um pouco mais de persuasão, não é? Crucio!
Harry imediatamente começou a se contorcer no chão ao lado do número oito rua dos Alfeneiros. Se ele conseguisse se deslocar uns trinta metros ele ficaria na frente da casa dos Dursleys. Voldemort levantou a varinha e tudo cessou.
- Então, Potter? Vai me entregar?
- NUNCA! PETRIFICUS TOTALUS!
Mas Voldemort fez um movimento rápido com a varinha e o feitiço foi desviado. Foi tão rápido que Harry teve sorte de o feitiço não se voltar contra ele. Se sentia totalmente frio e sensível. Cada parte de seu corpo tremia muito. Voldemort o encarou por cima da capa.
- Não se esqueça de que está lutando contra o maior bruxo de todos os tempos, Potter.
- O maior bruxo de todos os tempos é Dumbledore – vociferou Harry, não se importando em ser grosso.
- Olha como fala comigo, Potter – falou Voldemort rispidamente. – Você vai me dar este símbolo por bem ou por mal. Quer ver? Impérius!
Harry ouviu alguma voz em sua cabeça dizendo: ‘me entregue o símbolo, Potter. Este símbolo é a sua pior maldição. Entregue a Voldemort... o rei dos bruxos das trevas...’
- NÃO! – berrou Harry, ao mesmo tempo que sentia sua mão se esticando para entregar o símbolo á Voldemort. Ele não sabia o que significava aquele símbolo, mas sabia que não era nada bom, se Voldemort a queria. A voz ainda falava. ‘Me entregue a profecia’, mas Harry berrou:
- NÃO! – e a voz parou de falar na sua cabeça. Ele viu Voldemort o olhando com desprezo antes de dizer:
- Accio Símbolo HPLV
- Protego! - Harry sentiu o símbolo escorregar para a ponta dos seus dedos, mas o segurou firme no momento seguinte.
- Ora, Potter, você não acha que vai se sair bem desta vez, ou acha?
Harry não respondeu. Começou a dar passos tímidos para trás em direção á casa de seus tios, esperando que Voldemort não percebesse, ele disse:
- O que vão fazer com meus amigos?
- Ora, Potter, vamos dizer que vão ‘dar um trato neles’, se me entende.
- Vocês são todos uns idiotas. Locomotor Mortis
Voldemort deu um rodopio de capa e desapareceu. Logo depois apareceu atrás de Harry, já fazendo um movimento vertical com a varinha e dela saindo uma imensa cobra, sibilando para Harry. Inesperadamente, a cobra atacou. Pego pela surpresa, Harry não conseguiu se mover antes dela enterrar suas enormes presas nele. Uma dor horripilante se prosseguiu ao ataque. Olhou para seu braço esquerdo. Sangrava muito. A cobra se afastava, se preparando para um novo ataque. Então Harry sentiu como se seu sangue esquentasse no lugar onde a cobra o atacou. Sentiu o sangue dele percorrendo as suas veias com alta velocidade, lançando seu veneno por todo o corpo de Harry. Olhou novamente para a cobra. Esta deu outro bote. Mas, por sorte, Harry acabou caindo no mesmo momento com o rosto virado para a rua, e a cobra passou por cima de si, parando do outro lado da rua.
*****
Rony, Hermione e Gina estavam presos fortemente por uma corda, que os impedia de se movimentar. Um dos comensais, que estava naquela casa com eles disse:
- Acho que seria interessante vermos a luta do nosso Lord com Potter, não acham?
E fez um gesto horizontal com a varinha. Alguns fios prateados saíram dela e formaram algo que parecia uma tela de cinema para eles. Nela apareceram tudo o que se passou entre Harry e Voldemort.
- NÃO! HARRY, CUIDADO! – gritou Gina quando viu o estrago que a cobra fez em Harry.
Os comensais da morte riram enquanto Rony, Hermione e Gina ficaram paralisados olhando para a tela, que mostrava em close o rosto de Harry, que tinha o olhar fixado e distante em algum ponto que eles não sabiam onde era.
*****
Harry caiu, sentindo seu corpo tremer violentamente. Inexplicavelmente ele viu vários momentos de sua vida passando em sua cabeça. Um jato verde vindo à seu encontro... Seus pais morrendo... As humilhações que ele sofria com Duda... Hagrid aparecendo no casebre no meio do mar para buscá-lo para Hogwarts... Rony no trem que ia para Hogwarts... Quirrell parado em frente ao espelho de Ojesed... No segundo ano, visitando Aragogue e enfrentando o basilisco... Gina caída no chão da Câmara Secreta, totalmente pálida... O cachorro preto... Tia Guida inchando... O Nôitibus Andante... O balaço errante... O seu primeiro encontro com Sirius... A surpresa quando o Cálice de Fogo chamou seu nome... A última tarefa... Cedrico morrendo e Harry vendo seus pais por uma ligação de sua varinha com a de Voldemort... Ele no corpo da cobra atacando o sr Weasley... A confusão no Ministério... Sirius morrendo... Lúcio Malfoy aparecendo na casa dos Dursleys...
Então tudo parou repentinamente. Harry olhou em volta, sentindo a cabeça tremer e não conseguindo se mover por causa do veneno da cobra de Voldemort. Ele estava esfregando o braço, que estava muito vermelho e saía sangue. Ele levantou a varinha novamente.
- Acabou, Potter. Dumbledore não sabe onde você está e não poderá lhe ajudar. Mas fique feliz por saber que seus amigos estão presenciando esta cena emocionante. Observe.
Ele fez o mesmo gesto vertical com a varinha que o Comensal havia feito e Harry pôde ver Rony, Hermione e Gina claramente, por uma tela de cinema.
- Como vê, Potter, Eles podem te ver e nos ouvir. Acho que será interessante te matar na frente deles. Mas eu acho que devemos lhe mostrar eles sofrendo um pouco antes disso. Belatriz, faça este favor por nós.
Harry viu uma mulher encapuzada dizer:
- Crucio - e Gina começar a se debater furiosamente, berrando de dor. Harry sentiu um ódio imenso crescer no peito. Apontou a varinha para Voldemort, mas antes que pudesse dizer algo, ele sentiu algo tremer em sua mão esquerda. Olhou para ela e viu que o símbolo que estivera com ele todo o tempo brilhava intensamente. Harry não entendeu o que aconteceria, até ser puxado para um redemoinho que cores, onde tudo girava rapidamente. Ele se sentiu enjoado e fechou os olhos firmemente. Abriu-os segundos depois e se deparou novamente na rua dos Alfeneiros. Voldemort olhava para Gina, que continuava debatendo-se. Harry tentou se levantar e, para sua surpresa, ele conseguiu. Olhou para seu braço esquerdo e percebeu que ainda estava machucado. Mas o veneno da cobra não estava mais em seu sangue. Entendeu que aquele símbolo tirou o veneno de si. Voldemort estava muito ocupado apreciando Gina se contorcer e não viu Harry se levantando e apontando a varinha para ele. Harry aproveitou esta ocasião e berrou:
- AVADA KEDAVRA!
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