Duelo no corredor




Harry acordou na manhã seguinte e desceu para o café-da-manhã. Chegou lá, viu Hermione e Gina e se sentou entre elas. Elas o cumprimentaram cordialmente e se calaram. Harry lançou um olhar de esguelha para Malfoy, esperando que ele se levantasse para Harry ir lá intimidá-lo. Depois de muito tempo Harry viu ele se levantando com Crabbe e Goyle ás suas costas.

- Vamos zoar com o Malfoy, Rony? Vamos também, Neville? Mantenham a varinha preparada. – e eles saíram atrás de Malfoy. Viraram um corredor escuro e Harry chamou:

- Ei, babaca!

Instantaneamente Malfoy se virou. Quando ele viu quem estava ali, um largo sorriso se iluminou em seu rosto.

- Potter – disse ele, sorrindo – eu me pergunto o que faz aqui.

- Vim falar com você – disse Harry em tom de desafio.

Malfoy pareceu levemente interessado no que Harry tinha a dizer, mas logo voltou a sua pose normal.

- O Potter Pirado veio falar comigo? – perguntou, fingindo fazer cara de surpresa.

- Escute aqui, seu babaca, fique sabendo que você não vai zombar com a cara da Gina sem receber o troco, ouviu?

O rosto de Draco se contraiu um pouco.

- Então, Potter? Como ela está? Chorando como um bebezão, suponho?

- Não, Malfoy. Ela estava jurando a todos que ia se vingar.

- Seja rápido, Potter. Não quero ouvir suas ladainhas.

- Escute aqui, seu palhaço – gritou Harry – eu quero resolver isso aqui e agora, está me entendendo?

Malfoy virou as costas e começou a andar.

- O que foi? Está com medo de enfrentar nós três? – ironizou Harry – já sei. Você quer um duelo entre eu e você? Eu estou esperando resposta. – disse Harry e Malfoy se virou instantaneamente. – ótimo. Rony é meu padrinho. Escolha o seu. – disse Harry, demonstrando estar com muita fúria. Nesta hora chegaram Gina e Hermione.

- O que vocês estão fazendo, Harry? – perguntou ela, sem ver Malfoy e seus comparsas. – estamos indo para o gramado jogar pão para a lula gigante. Vamos? – perguntou ela, mas foi interrompida por Malfoy, que disse alto:

- Meu padrinho é o Goyle.

- Harry, não acredito – disse Hermione, entendendo do que se tratava

- Pare com isso, Harry – disse Gina. – chega. Não vai haver duelo. Harry, vamos para lá.

- NÃO, Gina. Eu vou duelar. Ele nunca mais vai ter coragem de esbarrar um dedo em você.

- Harry, não precisa...

- CALA A BOCA – berrou Harry – ou vou enfeitiçar você – emendou, apontando a varinha para Gina, que se calou na hora.

- Então, Potter Pirado, vai duelar ou está com medo?

- Achei que você estivesse. – respondeu ele secamente.

- Um – disse Rony – dois... e JÁ!

- Estupefaça! – gritou Malfoy e Harry se desviou do feitiço, dizendo:

- Incendio! – e fez um gesto em diagonal com a varinha, e onde a varinha passou saiu um raio de fogo. Mas ele gritou ‘congelieter’ e o feitiço se congelara.

- Rectusempra! – berrou Malfoy e Harry, pego de surpresa, começou a rir, mas se concentrou e conseguiu dizer ‘finite’ no meio dos risos e o feitiço se dissipou.

- Conjutivictus Curse! – gritou Harry e os olhos de Malfoy imediatamente incharam e Malfoy se ajoelhou no chão, berrando de dor e esfregando os olhos. Então, Harry disse: Cortium! – e fez outro gesto em diagonal com a varinha. Saiu um raio que passou velozmente e acertou a perna de Malfoy, e rapidamente apareceram cortes profundos nas pernas do garoto.

- Crucio! – e Harry caiu no chão, gritando e gemendo de dor. Ele sentia exatamente como se esticassem por completo todos os seus músculos. Ele ficou caído até que alguém berrou:

- Impedimenta! – e a dor parou. Harry, ainda com todos os músculos doloridos, se levantou e viu Crabbe caído no chão e Malfoy tentando se levantar. Gina estava com uma expressão de fúria e tinha a varinha nas mãos.

- Você não pode ajudar o Malfoy, Goyle. – Ninguém havia percebido que Malfoy se levantara. Ele berrou:

- Furúnculos! – e imediatamente Harry levou as mãos ao rosto. Estavam nele muitos furúnculos. Harry, espumando de raiva, se virou para Malfoy, mas este foi mais rápido.

- Incendio! – e Harry sentiu um calor intenso na altura do rosto e em seguida seu rosto queimou em brasa. Ele gritou e colocou a mão no rosto. Virou-se para Malfoy, que viu uma imensa marca de queimadura no rosto dele.

- Tarantallegra! – e Malfoy começou a dançar freneticamente. – Furúnculos! – o rosto de Malfoy se encheu de furúnculos. Malfoy berrou:

- Incendio! – mas Harry disse:

- Congelieter! – e as chamas que saíram da varinha de Malfoy imediatamente se congelaram e se espatifaram no chão. Harry, a fim de acabar com aquilo e ir á enfermaria, disse:

- Estupefaça! – e Malfoy caiu desmaiado no chão. Gina desfez o feitiço que fizera em Goyle e ajudou Harry a levantar. Harry se levantou e deu um beijo demorado em Gina. Ela, Rony, Hermione e Neville o ajudaram a ir á ala hospitalar e lá ele encontrou Madame Pomfrey já cuidando de Malfoy.

- Ah, então, sr Potter, duelando nos corredores? – disse rapidamente a prof ª McGonagall. – Já soube de tudo. Há maneiras de descobrir quem, onde e quando se usa as Maldições Imperdoáveis aqui em Hogwarts, sabiam? Então, devo tirar quinze pontos da Sonserina – disse olhando para Draco. – Mais cinqüenta pontos da Sonserina por usar a Maldição Cruciatus. Agora, dez a menos para a Grifinória por duelar no corredor – disse, olhando para Harry – e vinte a menos por causa de dois monitores que assistiram tudo e não fizeram nada. – Harry somou mentalmente os números. Sonserina havia perdido sessenta pontos e a Grifinória havia perdido trinta pontos. Mas Harry não se importou em perder pontos. Dera o troco em Draco, e era isso o que importava.

No sábado, Harry desceu para os jardins com Rony, Hermione, Gina, Luna e Neville. Já fazia quatro dias que Edwiges se fora e até aquele dia não voltara. Eles se sentaram na sombra de uma árvore e ficaram conversando durante um bom tempo. Então, uma coruja veio voando vagarosamente em direção á eles.

- Edwiges – disse Harry, se levantando.

- Acho sua coruja linda – disse Luna.

- Obri... O que é isso? – perguntou ele, quando a coruja pousou em seu braço. – ela está machucada – e os amigos de Harry olharam, assustados. – Vamos – disse para Rony e Hermione, e os três se foram para a cabana de Hagrid. Bateram na porta e ouviram um latido forte ao lado de dentro da cabana. Então, Hagrid abriu a porta.

- Olá, Harry, Rony e Hermione! Como vão?

- Nós estamos bem, Hagrid – disse Harry – mas a Edwiges não. Será que você poderia dar uma olhada nela para mim?

- Claro, entrem, entrem. Pensei que vocês tinham se esquecido que eu moro aqui perto da escola. Não vem me visitar mais. – disse ele. – deixe-me vê-la.

Hagrid deu uma olhada na coruja e entregou o envelope e um embrulho para Harry. Ele abriu o envelope primeiro.




Harry Potter,


Eu vou muito bem, obrigada. Snuffles mandou dizer que está ótimo também. Fred ainda não voltou, mas porquê você está me perguntando isso? Estamos com muita saudade de vocês todos.


Um abraço,


Molly Weasley



Harry estranhou que o envelope não falava nada sobre o embrulho, então, pensou seriamente em não abrir o pacote, mas a curiosidade acabou vencendo-o. Abriu-o e olhou. Havia uma espécie de animalzinho lá dentro. Harry não o reconheceu, então se virou para Hagrid.

- Hagrid, você sabe o que é isto?

Hagrid olhou atentamente e disse:

- É um cacto pequeno, é comum se ver um bicho desses com Comensais, se é que me entende. Ele é chamado de Yakitoba. Mas cuidado. Ela pode ser venenosa. – avisou ele.
Mal Hagrid disse aquilo e o cacto imediatamente flutuou alguns centímetros e se atirou contra a cabeça de Harry, que se desviou por pouco. O cacto imediatamente deu meia volta e atirou um espinho, que fincou no peito de Harry, que soltou uma exclamação de dor e tirou-a dele. No mesmo instante, viu tudo embaçar e desmaiou.

- Vamos levá-lo rapidamente á ala hospitalar. Rápido! – disse Hagrid, pegando Harry e saindo da casa correndo.




*****




Harry acordou sentindo uma forte dor no peito. Abriu os olhos e pegou os óculos. Estavam ali Hermione e Rony. Assim que Rony o viu acordado, gritou:

- Hermione! Ele acordou! Vem cá.

Hermione imediatamente se levantou e se dirigiu para a cama de Harry.

- Ah, Harry! Que susto você nos passou.

- Que dia é hoje? – perguntou Harry, se sentindo muito forte para sair da cama, apesar da forte dor no peito.

- Hoje é sábado.

- Então eu cheguei aqui hoje? – perguntou Harry

- Não, Harry. Você já está aqui faz uma semana. – Harry arregalou os olhos. – Ah, Rony, chame a Gina. Ela vai ficar realmente feliz de ver Harry acordado. – Rony concordou e saiu da enfermaria. – ela ficou aqui a semana inteira. – informou ela – eu e o Rony acabamos de convencer ela a tomar pelo ao menos café. Ela acabou de descer.

- Quem mandou aquilo? – perguntou Harry.

- Dumbledore diz que foram os Comensais que interceptaram sua coruja e mandaram o cacto para você, mas eu acho que foi o Malfoy, querendo descontar o que você fez com ele.
Harry olhou para seu peito e quase vomitou ao vê-lo. Seu peito estava completamente inchado e roxo. E exalava um forte cheiro de catinga.

- Que dis... – começou o garoto, mas parou ao ver Madame Pomfrey. – O que é isso? – perguntou.

- Quem te mandou isso botou um feitiço para inchar. Já estou cuidando de você. Em uma semana você talvez tenha alta. E já retirei o veneno. – disse ela. – você teve muita sorte que seus amigos estavam por perto, garoto. Ou então, á essas horas, você já estaria lá em cima. – disse ela, assombrada.

- HARRY! – gritou Gina, quando a enfermeira já estava longe. – graças a Deus você está melhor. Mamãe quase teve um ataque quando soube do acontecido. – ela se aproximou para beijá-lo, mas se lembrou de alguma coisa e parou. – Bem... O prof Dumbledore disse que não podemos encostar em você – disse ela, constrangida. – diz que ainda pode ser perigoso. – completou.

- Ah... ok. – disse ele, se sentindo completamente constrangido.

- Precisamos ir ás aulas – disse Rony. – Mas assim que der nós voltamos aqui, não é, Hermione? – ela fez que sim com a cabeça e eles saíram da ala hospitalar.

Ficaram Harry e Gina na ala hospitalar.

- E o quadribol? – perguntou Harry, se lembrando que este ano ele não tinha comparecido a uma das partidas que já se passaram.

- O próximo jogo é daqui a duas semanas. Contra a Lufa-lufa. O time está demais, treinamos ontem, porque não podemos parar, e eu sei que você iria ficar com raiva se parássemos de treinar enquanto você está aqui.

- E acertou – disse Harry, rindo.

Gina está maravilhosa, pensou Harry. Com esta roupa, então... Gina estava com uma camisa apertada que deixava aparecer a barriga, e dava para recortar os seios dela nela. E usava também uma saia que não ia nem até o joelho. Harry ficou a observando durante alguns minutos, e Gina parecia fazer o mesmo. Harry disse:

- Gina, você está linda.

- Obrigada. Você também está maravilhoso.

- Depois de uma semana deitado aqui eu devo estar mesmo – zombou ele e ela caiu na gargalhada.

Na semana que Harry ficou na ala hospitalar foi muito interessante. Todos os dias ele acordava e via uma pilha de presentes de admiradores e fãs e se divertia o dia inteiro vendo o que recebera. Á noite Rony, Hermione e Gina vinham visitá-lo e teve uma vez que Neville também tinha vindo com eles para cumprimentar Harry.






Este capítulo até que saiu rapidinho, não acham? O próximo já está chegando. COMENTEM!!!

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