Prólogo
Carlisle
Prólogo
O duro de se ter um pai militar é que você nunca para em um só lugar, eu já morei no Japão, Índia, Brasil e Polônia. Mas há dois anos eu e a minha família vínhamos morando na cidade onde eu nasci: Londres.
Eu tinha pensado que nós finalmente íamos ter um pouco de sossego, em uma única cidade, mas eu estava enganado... E muito enganado.
- James... – Minha mãe falou me olhando do outro lado da mesa de jantar – o seu pai...
- Ele... Ele... Foi promovido de novo mãe?
- Sim, mas dessa vez você não vai junto – Uma onda de alívio tomou conta de mim – você vai ficar com os seus tios, sabe, achamos que vai ser melhor para você.
- ÓTIMO! – falei me levantando e indo para o meu quarto, em total desespero.
Bem, eu sou James Potter. Isso mesmo que você está pensando, os Potter’s, a famosa família de militares.
E isso não é uma coisa do tipo “Wooow, que máximo, seu pai é militar!!”. Como eu já disse, nós vivemos nos mudando. Eu nunca tive um amigo. Tá, certo, eu tive amigos... Colegas. Nós trocamos e-mails e blábláblá, mas eu nunca tive um amigo, amigo mesmo de verdade. Daquele tipo que você xinga, xinga, xinga e depois os dois caem na risada. Daquele tipo que te entende só com um olhar, daquele tipo que adora zoar com a sua cara, daquele tipo que... Acho que você já entendeu.
Eu comecei a chutar minha cama. Ah, eu preciso descontar minha raiva, né? Agora você deve estar se perguntando “Sua mãe disse que você não ia mudar, ia morar com seus tios, qual o problema nisso?”, bem meus caros, o problema é que eles moram numa cidade do interior, então é o mesmo que eu me mudar.
- James. – Ouvi a voz de minha mãe, através da porta. Nem me dei ao trabalho de responder. Me joguei na cama, com a cara no travesseiro. – James, querido, abre a porta, vamos conversar...
- ME DEIXA EM PAZ! – Gritei. Eu não sou assim, mas realmente não queria me mudar.
É que eu finalmente tinha me acostumado com essa cidade, tipo... Eu amo Londres, é fantástica! È a capital de Inglaterra, é onde eu nasci! Entendem porque eu amo tanto esse lugar?
-Filho... Melhor fazer suas malas, amanhã o seu trem sai... – Minha mãe falou pelo outro lado da porta então pude ouvi-la se afastando.
-Qual é mesmo o seu trem James?
-Quatorze B mãe – eu falei com uma voz monótona, puxando a minha pesada mala – Esse aqui! – apontei para um trem vermelho escrito “Quatorze B Expresso Carlisle” e entrei nele.
-Tchau filho, se cuida! Seus tios vão te pegar na estação! – A minha mãe disse enquanto o trem começava a andar, dei um último tchau e fui procurar um vagão livre, o único que eu encontrei havia uma garota ruiva sentada.
- Ei. – Eu a chamei. Ela parecia concentrada lendo um livro (“Longe é um lugar que não existe”, pelo que eu pude ver). Ela levantou os olhos para mim e... Wow. Eu não vou exagerar se falar que os olhos dela são os mais bonitos que eu já vi. Verdes-esmeralda.
- Sim?
- Eu posso me sentar aqui? É a única vazia...
- Claro! – Ela sorriu e me estendeu a mão – Lily Evans, prazer!
- James Potter e-
- Potter? Da família de militares? – Os olhos dela brilharam, mas eu revirei os meus.
- Aham. Essa família mesmo. – Me sentei – Mas não é tão bom quanto a senhorita pensa, srtª. Evans.
- Por quê? Deve ser ótimo! A Inglaterra se orgulha muito de vocês!
- Eu vivo me mudando! Já morei na Índia, no Brasil, no Japão e na Polônia! Nunca fiz nenhum amigo! – Reclamei. – Você não deve saber como é não ter amigos. – Então a face dela ficou... Meio sombria.
- Sei sim. Eu não tenho amigos. – Bem, eu corei. Sério. Porque, como uma menina linda daquelas e que parece ser simpática não tem amigos? Ok, James você acaba de dar a maior bola fora, mas detalhe.
- Er,,, Desculpe. – Sorri, constrangido.
- Que nada. - Ela deu um sorriso.
- Er... E o que está fazendo nesse trem? – Vai James! Se reerga!
-Eu estava passando uns dias na casa da minha avó... Sabe, antes que as aulas comecem, e você? – Ela fechou o livro e me encarou com aqueles olhos verdes dela.
-Eu? Bem, eu estou indo morar com os meus tios, numa cidade fim-de-mundo chamada Carlise – Eu falei arrepiando os meus cabelos.
Ela riu e se arrumou no banco
-Eu moro em Carlise... – Ela falou levantando uma das sobrancelhas, eta! Outro bola-fora pra mim.
-Ah! Desculpa de novo!
Ela riu mais ainda, ela fica linda quando ri.
-Que nada!
Passou uns dez minutos em que ficamos falando de música e coisas desse tipo, então eu perguntei:
-Como é Carlise?
-Ah! É legal! Não é muito grande, mas é uma cidade bonitinha, eu gosto muito de morar lá. Tirando que eu não... Tenho... Amigos – Ela disse baixando a cabeça.
-Ah! Se é assim eu sou o seu primeiro amigo! – Eu falei levantando a cabeça dela com a mão. Ela deu um sorriso LINDO.
Vai, James Potter, limpa logo a baba que tá escorrendo.
- Então está bem! James Potter, você é meu primeiro amigo! – Ela deu outro sorriso, mais perfeito que o anterior.
Eu acho que vou vomitar.
- Então, como seu primeiro amigo, eu sou seu melhor, mais perfeito, mais querido amigo, não é? – Ela riu.
- É, é sim.
- Qual esse livro que você está lendo? – Perguntei, mesmo sabendo o título.
- “Longe é um lugar que não existe”, Richard Bach. Eu simplesmente amo todos os livros dele. – Os olhos dela brilharam – O primeiro que eu li foi “Nada por acaso”.
- São histórias de amor?
- Não. Quer dizer, mais ou menos. Ele conta às aventuras, os prazeres de voar, de mostrar como é bom esse amor de voar para os outros...
- Ahhh... Então... Como é lá em Carlise? Na escola, quero dizer.
- Bem... É... Normal. Espero que você vá para a mesma escola que eu, porque eu terei um amigo... – Ela sorriu. Sério, se ela der outro sorriso desses, eu me jogo do trem – Tem os populares, as populares, o Clube do Teatro, os drogados (!), você sabe... Os não muito populares, os impopulares e a excluída social que... Bem, sou eu.
- Era você. Agora você tem um amigo. – Segurei na mão dela. Cara. Eu poderia beijá-la. Mentira, não poderia porque ela ia brigar e nunca mais seriamos amigos.
Sabe como é... E quero ser amigo dela! Primeiro, ela nunca teve amigos, eu também não! Sabe, é novo para nós dois! E ela é linda! James Potter e Lily Evans, amigos para sempreee!
Como a viagem era longa logo a Lily fechou o livro e dormiu um pouco. Eu fiquei lá, olhando para o cabelo ruivo dela... Apaixonante! Maaas agora nós somos melhores amigos! Vou me concentrar nisso!
Eu peguei o livro das mãos dela enquanto ela dormia sentada, com a cabeça apoiada no banco e comecei a ler. Eu gostava muito desse livro, se não me engano, li esse livro enquanto ia de volta para Inglaterra
Devolvi o livro para as mãos delicadas dela, que nem acordou. Depois de quase uma hora, em que eu e a Lily tínhamos jogado verdade e desafio (eu tive que beijar a careca de um velho que passou, ECA!) e nos empanturramos de chocolate a aparência dos campos começou a mudar e logo estávamos nos subúrbios de uma simpática cidade de interior.
Talvez eu tenha uma vida nova nesse lugar, sabe, com amigos, morando com meus tios, sem ter que me mudar ou coisas do tipo. A Lily me puxou pela mão até a porta do trem de onde ela disse:
-Bem Vindo a Carlise! – Ela sorriu e puxou sua mala, tudo parecia perfeito até que eu vi o meu tio.
Um homem alto (bem alto, tipo, dois metros de altura), vestido todo de preto. Cabelo raspado. Relógio. Cara de “Eu sou do mal”. Óculos escuros. Super forte.
- Tio Domovoi? – Perguntei, chegando perto.
- James. – Ele sorriu. Daquele jeito que os militares sorriem, sabe “Eu sei usar uma calibre 50 e você?” – Endireite as costas, menino. – Fiquei com a coluna ereta. Eu não mereço.
Só que, do nada, uma senhorinha gordinha, baixinha, com cabelos loirinhos em trancinhas, bochechinhas rosadinhas, olhinhos azulzinhos me abraçou. Com aqueles bracinhos gordinhos.
- James! – Ela vai me sufocar. Sério.
- T-tia Faty? – Perguntei, ficando meio roxo.
- Como você está magricelo! – Ela exclamou, me soltando do abraço, mas segurando com força meus braços, meio que... Me analisando. – Quando chegarmos em casa, você vai tomar uma sopa, depois uns bolinhos e uns cookies!
- Ok... Er... Vamos?
- Sim, sim! – Ela sorriu – Mas viemos pegar outra pessoa também! – Ela olhou ao redor e depois para meu lado. – Lily! – E a abraçou, do mesmo jeito. – James, essa é Lily Evans, nossa vizinha e...
- Nós já nos conhecemos, Sra. Potter. – Lily sorriu. Pena que o trem não está mais em movimento, para eu me jogar.
- Hum... No trem, foi? – Ela perguntou.
- Foi sim, senhora! Meus pais me disseram que vocês é que iam me buscar...
- Sim, sim! Você poderia ficar lá em casa, para o jantar! Marie Ann vai adorar sua companhia!
Marie Ann? QUEM é Marie Ann?
- Er... Quem é Marie Ann, tia?
- Nossa filha, James. – Foi o meu tio que disse isso. – Vamos para o carro. – Ele se virou e saiu andando. Wow.
Saímos da estação e entramos em um carro que parecia uma Belina daquelas dos anos 80. Enquanto passávamos pela cidade a Lily estava concentrada no seu livro e eu fiquei observando as casas. Elas lembravam bolinhos. Eram todas fofinhas, com grandes jardins... Lembravam-me aquelas casas que aparecem em “Eduard mãos de Tesoura”
Chegamos em uma toda pintada de um azul meio cegante, quando entramos na casa parecia que tinha sido decorada por uma criança (N/Ana: lembrem do escritório da Umbridge) com cortinas rosas, poltronas rosas e vasos rosas. Tudo era rosa, tirando uma poltrona camuflada em um dos cantos da sala.
Antes que eu pudesse me tocar uma garotinha de uns oito anos, loirinha, de trancinhas e olhos verdes entrou correndo e me abraçou, ou melhor, abraçou as minhas pernas.
-Primo James! Primo James! – Ela gritou e mandou um olhar igual ao do pai dela para a Lily – Eu sou a Mary Ann! E agora você é o meu namorado!
-Haha! Marie Ann! Deixe seu primo respirar! – Tia Faty disse pegando a menina no colo. – AH! Vou buscar os cookies! (N/Morg: Deixe o menino respirar? Você esqueceu que o deixou roxo na estação, Tia Faty?)
O tio Domovoi fez um gesto de “estou de olho em você” e disse:
-Seu quarto é no fim do corredor – E saiu em direção á uma cozinha muito branca.
Essa é a hospitalidade dos Potter!
A Lily riu por trás de mim.
-Eles são sempre assim? – Eu perguntei, a Lily colocou a sua mala em um sofá rosa pink e me seguiu para o meu novo quarto. Tomara que não seja rosa!
-Sempre!
Seguimos por um corredor rosa bebê e chegamos a uma porta exatamente no fim do corredor, eu abri com os olhos fechados e quando entrei dei um suspiro de alívio. Não era rosa. Era branco, com uma cama simples, um roupeiro de duas portas e uma escrivaninha com uma cadeira.
A Lily sentou na cadeira e eu na cama.
-Você pensou que fosse rosa? – Ela perguntou caindo na gargalhada.
- Sinceramente? – Falei levantando uma sobrancelha – SIM! – e nós dois começamos a rir.
Dei um pulo quando Mary Ann entrou no quarto e começou a me puxar pela mão gritando:
- Vem, primo James! Vamos Jantar!
- Er... Aham... Lily, você fica pra janta?
- Se sua namorada deixar... – E deu um sorriso maroto.
- Eu deixo! – Marie Ann, falou, sorrindo. Cara, ela me dá medo.
- Então, vamos. – Falei.
Depois de jantar uma sopa que estava estupendamente deliciosa, fomos comer cookies (é isso aí. Depois de sopa com paezinhos, cookies.) sentados no sofá. Tio Domovoi estava no quarto, fazendo qualquer coisa. Tia Faty estava lavando a louça, Marie Ann me olhava com os olhos brilhando e Lily comia cookies, assim como eu.
-Jameeeees - Marie Ann falou sentando no meu colo - amanhã a gente vai de mãos dadas para a aula, né? - Eu olhei com aquela cara pra ela, tadinha da criança!
- Porque eu iria de mãos dadas pra escola com você Marie Ann?
- Porque nós somos namorados, oras! - Ela falou me abraçando
-NÓS NÃO SOMOS NAMORADOS! - Eu meio que gritei pra ela, e ela saiu chorando e se enfiou no colo da Lily.
- James! – Ela disse, acariciando a cabeça de Marie Ann, que soluçava. – Calma, flor. Foi só uma briguinha de namorados. Não foi, James?
- Er... Claro... – Fazer o que, né? Aff.
-Melhor eu ir James - Lily disse colocando a Marie Ann no sofá - meus pais já devem estar em casa.
-Vai lá pra dentro tá Marie Ann? Eu deixo você mexer na minha mala o que acha? - A garota me lançou um olhar pensativo e saiu correndo para o meu quarto - te acompanho até a porta
Andei com ela até a porta (Duh)
- Er, então tchau, Lily. Amanha quer ir para a escola comigo? Nós somos vizinhos, afinal.
- Ok! – Ela sorriu – Tchau, James!
- Tchau... – E dei um beijo na bochecha dela. Eu vou me matar. Ela deu um sorrisinho e saiu, acenando.
É, a vida em Carlisle está sendo melhor do que eu imaginava...
Ana: PESSOAAAAS! E aí? o que acharam? *-*
Morg:EU AMEI!
Morg: E a Ana caiu do msn T.T
Morg: E não apareceu mais.
Morg: A mataram. Tenho CERTEZA.
Ana: MORRI NÃO!
Morg: ELA VOLTOU! AAAAA MIRACLE...!
Ana: viu? Todos me amam uu' (sonha Ana sonha )
Morg: Eu te amo *abraça Ana feliz*
Ana: Ebaaaaaaaaaaaaa *-*
Ana: Eu estalei o meu dedo e doeu T-T
Morg: o.O
Morg:Enfim.
Ana:Esperamos que gostem do cap!
Morg: Ahaam!
Ana:Mais alguma coisa Morg?
Morg: Er... Nada. E voce?
Ana: Nada também... então?
Morg: TCHAAAAAAAAAU! BEEEEEEIJOS! COMENTEEEEEEEM!
A Ana já foi embora
Morg: Ahn... Eco? /Eco/ ECHOOOOOO, MY VOICE IS NA ECHOO /sai correndo/
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