O início de uma amizade?



2º Capítulo - O ínicio de uma amizade

N/A: Coontém MUITAS cenas do Hp7. Se não leu.. Não leia!


Severus saiu de casa correndo , fugindo de mais uma briga de seus pais.
Em mais um daqueles dias escaldantes, o lago perto de sua casa estava cheio, e por isso decidira ir para o parque.
Quanto mais se aproximava, melhor podia ver duas garotas no balanço, exibindo uma inveja não disfarçada em seu rosto magro enquanto observava a mais nova das duas meninas, balançando mais e mais alto que sua irmã.

- Lilían não faça isso! - gritou a mais velha das duas.

Mas a menina havia se soltado do balanço justamente no ponto mais alto do arco que este fazia e voado pelo ar, literalmente voado, se lançando em direção ao céu com uma enorme gargalhada, e em vez de se esborrachar no asfalto do parque, ela flutuou como uma trapezista pelo ar, ficando em pé muito tempo, e aterrisando com muita leveza.

- A mamãe disse pra você não fazer isso!
Petúnia parou seu balanço pelo atrito dos saltos de suas sandálias no chão, fazendo um som quebrado e arranhado, e se levantou num salto, com as mãos nos quadris.

- Mamãe disse que não é permitido você fazer isso, Lílian!

- Mas eu estou bem - disse Lílian, ainda rindo. - Túnia, olha isso. Vê só o que eu posso fazer.

Petunia olhou à sua volta. O parque estava deserto, tirando as duas e, ainda que as meninas não soubessem, Snape. Lílian havia pego uma flor caída de um arbusto atrás do qual Snape espreitava. Petúnia avançou, evidentemente dividida entre a curiosidade e a reprovação. Lílian esperou até Petúnia estar próxima o suficiente para ver claramente, e então estendeu a palma da mão. A flor estava ali, abrindo e fechando suas pétalas, como uma ostra bizarra com muitos lábios.

- Pare com isso!- choramingou Petúnia.

- Não está te machucando - disse Lílian, mas ela fechou sua mão no botão e o jogou de volta ao chão.

- Isso não está certo - disse Petúnia, mas seus olhos seguiram as flores que voavam para o chão e pousaram sobre elas. - Como você faz isso? - ela completou, e definitivamente havia um quê de súplica em sua voz

- Isso é óbvrio, não é? - Snape não podia se controlar, mas pulou fora de trás dos arbustos. Petúnia choramingou e correu de volta para perto do balanço, mas Lílian, apesar de claramente assustada, permaneceu onde estava, Snape pareceu arrependido de seu visual, Um rubor incômodo tomou conta das bochechas pálidas enquanto ele olhava para Lílian.
- O que é óbvio? - perguntou Lílian .
Snape tinha um ar de ansiedade e nervosismo. Com uma olhada para a distante Petúnia que agora pairava ao lado dos balanços, ele baixou sua voz e disse:
- Eu sei o que você é

- O que você quer dizer?

- Você é.. você é uma bruxa- sussurou Snape.

Ela parecia ofendida :
- Não é muito educado dizer isso para alguém - Ela se virou, com o nariz em pé e marchou para o lado de sua irmã.

- Não - disse Snape. Ele estava corado agora.

Ele seguiu as meninas num salto, de uma forma ridiculamente parecida com um morcego, como quando mais velho. As irmãs o analisaram, unidas em reprovação, as duas se segurando em uma das barras do balanço, como se fosse o pique.

- Você é - Disse Snape para Lilian -Você é uma bruxa, eu estive te assistindo por um momento, mas não a nada de errado com isso. Minha mãe é uma, e eu sou um bruxo. - A risada de Petúnia foi como água gelada.

- Bruxo’ - ela ganiu , sua coragem havia voltado agora que ela havia se recomposto do choque da inesperada aparição do jovem “Eu sei quem você é.” - Você é o menino Snape! eles moram lá no Spinner's End, perto do rio - ela disse a Lílian, e estava evidente em seu tom que ela considerou o endereço uma fraca recomendação. - Porque você esteve nos espionando?

- Não estava espiando! - disse Snape, esquentado e desconfortável com seus cabelos sujos em plena luz do dia. - Não espiaria você, de qualquer forma - emendou quase cuspindo, - você é uma Trouxa.
Ainda que Petúnia evidentemente não tivesse entendido a palavra, ela de forma alguma não notaria o tom de voz.

- Lílian, vamos, nós estamos indo! - ela disse rispidamente. Lílian obedeceu sua irmã na hora, encarando Snape enquanto ia embora. Ele ficou em pé as observando enquanto elas passavam pelo portão do parque. Snape ficou decepcionado pela menina não o reconhecer, mas deu meia volta e foi andando em direção à outra praça.




Após alguns dias passando as férias solitário, Snape estava sentado na calçada, enfrente à sua casa.
Sem fazer nada, e nem prestar atenção nos gritos de seus pais, ele observava as outras crianças brincando, sentindo como era ruim não Ter amigos. Eram nessas horas que ele se sentia mais só, e juntando com o despreso de seu pai pela magia, ele se sentia sozinho no mundo.
Algumas crianças apontavam para ele. Incomodado, se levantou e com as mãos no bolso, foi andando em direção ao pier do lago, que estava fazio, com o frio do dia.

– Túnia! Olha só como eu lanço bem! – Gritou Lílian divertida, lançando o boomerang até o outro lado do lago, que logo voltou. Mas ele perdeu o controle e foi voando em direção ao rosto de Snape , que com os pés mergulhados na água, estava distraído.
Lílian que controlava o Boomerang, e assustada conseguiu pará-lo no ar, pousando sobre o grande nariz de Snape.

– LÍLIAN! Olha só como você lança errad.. – Disse Petúnia, que se calou ao olhar o que a irmã havia feito.

– Desculpe, desculpe menino eu não tinha intenção de.. – Lílian disse preocupada , e depois viu quem realmente era o menino.

- Aquele garoto estranho.. – Susurrou Petúnia . Snape a ignorou.

- Eu disse que você era bruxa. – Disse Snape virando-se – Estou falando sério.. Você tem muito poder!

- Conversa de doidos.. – Susurrou Petúnia, indo brincar com suas amigas na pracinha.

– Sério? – Perguntou Lilían, sentando-se ao lado de Severo. A face fria do garoto havia corado.
Ela era a primeira criança que havia agido assim.

- Sim. – Disse Snape – Você não conhece muitos bruxos. Eu por exemplo, conheço alguns, mas nenhuma criança. Não consigo fazer isso tudo que você faz. – Ele admitiu. – E-eu.. Na verdade, os bruxos não fazem grandes coisas sem varinhas. Quando fazemos alguma magia sem a varinha , acontece de acordo com nossas emoções – Agora pensando melhor , Snape entendera porque nunca fez muita magia: Não sentia. - E normalmente não por nossa vontade.

– Mas eu consigo.

– Por isso que eu digo, você tem muito poder

- hum.. – Lílian ficou o observando. O garoto não exibia espressão no rosto. – E porque ainda não temos varinhas?

- Porque ainda não fomos para Hogwarts. – Severo a respondeu. Lílian o olhou curiosa – Quando somos chamados, compramos nossas varinhas. Só podemos usar magia dentro de lá. Oo Ministério pode te punir se você usar magia for a da escola, você recebe cartas.

- Mas eu usei magia fora da escola!

- Nós não temos problema. Não temos nossas varinhas ainda. Eles não pegam no seu pé quando você é criança e não tem como controlar. Mas uma vez que você fizer 11 anos, aí tem que ser mais cuidadoso.

Houve um curto silêncio. Lílian havia pego um graveto caído e o balançou pelo ar.
Estava imaginando fagulhas brilhantes saindo de sua ponta.

Então ela derrubou o graveto, se inclinou na direção do menino e disse:

- Isso é verdade, né? Não é uma brincadeira? Petúnia fica dizendo que você está mentindo pra mim. Petúnia diz que não existe uma Hogwarts. Isso é real, não é?

- É real para a gente - disse Snape. - Não para ela. Mas nós vamos receber a carta, você e eu.

- Verdade? - sussurrou Lílian.

- Definitivamente- disse Snape, e mesmo com seu cabelo mal cortado e sua roupas estranhas, ele parecia estranhamente uma figura impressionante espalhado na frente dela, com a certeza e confiança de seu destino.

- E irá realmente chegar por coruja? - Lílian sussurrou.

- Normalmente - disse Snape. - Mas você é nascida trouxa, então alguém da escola terá de vir e explicar para seus pais.

- Faz alguma diferença, ser nascida-trouxa?
Snape hesitou. Seus olhos negros, ávidos numa melancolia esverdeada, se movimentaram sobre a tez pálida, os cabelos ruivos escuros

- Não - ele disse. - Não faz diferença alguma.
- Ótimo - disse Lílian. - Estava claro que ela estava preocupada.



Depois de alguns dias, muitas conversas, Snape e Lílian viraram amigos. Bons amigos, na verdade.

- Como estão as coisas na sua casa? - Lílian perguntou.

Uma leve ruga apareceu entre os olhos dele.

- Bem.. - Ele disse.

- Eles não estão mais brigando?

- Ah sim, eles estão brigando - disse snape. Ele pegou uma mão cheia de folhas e começou a rasgá-las, aparentemente sem perceber o que estava fazendo. - Mas daqui a pouco tempo eu vou embora.

- Seu pai não gosta de magia?

- Ele não gosta de quase nada, na verdade - disse Snaoe

- Severo?

Um pequeno sorriso torceu os lábios de Snape quando ela disse seu nome.

- Oi?

- Me conte sobre os dementadores de novo.

- Por que você quer saber sobre eles?

-Se eu usar magia fora da escola ...– Disse Lílian preocupada

- Eles não vão te entregar para os dementadores por isso! Dementadores são para pessoas que fazem coisa realmente ruins. Eles guardam a prisão dos bruxos, Azkaban. Você não vai acabar indo pra Azkaban, você é muito –

Ele ficou rubro e rasgou mais folhas. Então um barulho de folhas rachando o fez se virar: Petúnia, se escondendo atrás de uma árvore, havia pertido equilíbrio.

- Túnia! - disse Lílian, com surpresa e um ar de boas vindas em sua voz, mas snape havia se levantado em um salto.

- Quem está espiando agora? - ele gritou. - O que você quer?

Petunia estava sem fôlego, surpresa ao ter sido pega.

- O que é isso que você está vestindo, de qualquer forma? - ela disse apontando para o peito de Snape. - A blusa da sua mãe?

Houve um estrondo. Um galho sobre a cabeça de Petúnia tinha caído. Lílian gritou. O galho atingiu Petúnia no ombro, e ela cambaleou para trás e irrompeu em lágrimas.
- Túnia!

Mas Petúnia estava correndo para longe. Lílian se voltou para snape.

- Você fez isso acontecer?

- Não! Ele parecia ao mesmo tempo insolente e assustado.

- Você fez! - Ela estava se afastando dele. - Você fez! Você a machucou!

- Não – não, eu não fiz isso!

Mas a mentira não convenceu Lílian. Depois de um último olhar de reprovação, ela correu do pequeno matagal atrás de sua irmã, e Snape ficou parecendo atordoado e confuso...

- Eu não queria .. Eu.. – Disse Snape , para Lílian que já estava longe.

“ Ótimo. Parabéns Severo, você conseguiu! “ – Pensou Snape, chutando a cerca de sua casa, irritado. “O mais perto que você chegou de uma amiga.. E você estragou tudo! “ Ele pensou atordoado, e mesmo que não houvesse percebido, uma pequena lágrima havia saido de seus olhos.
Correndo sem nem falar com seus pais, subiu para seu quarto e fechou a porta com agressividade, se efiando na cama.




N/A: Espero que tenham gostado.. esse capítulo foi meio que metade da |J.k;; ashuah xD
mas o próximoo terá mais de mim.
isto é, se comentarem..

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.