Capítulo 10 : Encontros

O sábado amanheceu frio e chuvoso. E as amigas dormiam tão tranquilamente e poderiam passar o resto do dia dormindo,se não fosse por um grito, vindo do salão comunal,que as acordou e as fez descer pra ver o que era.
Julyanna estava incrédula,mas a palavra mais apropriada para descrevê-la seria irritada. Dino estava na sua frente e pelo o que as meninas puderam julgar, ele, provavelmente havia beijado-a e ela não gostou nada. Na verdade ela odiou e expressou isso em alto e bom som :
- Onde você estava com a cabeça,seu,seu,seu...idiota!
- Mas Juh, eu...
- E pra você é Julyanna! Ou melhor, Ms. Chase,ta legal? – Ela foi passar,mas Dino a segurou pelo braço.
- Espera,eu só...- Mas Julyanna não estava mais ouvindo,porque reuni toda sua força num soco, que foi direto no estômago de Dino. E saiu do salão, para tomar café.
As amigas ficaram bestas de ver o que Julyanna havia feito. E desceram para tomar café.

Andava tão...estranha. O que teria acontecido? Será que brigara com alguém? A fitou durante o café da manhã e pôde perceber uma certa tristeza em seus olhos. Odiava deixá-la daquele jeito. Mas que remédio havia? Começava a pensar se não era melhor cometer suicídio logo de uma vez. Pelo menos, resolveria seus problemas.

Gina andava pelo castelo,quando encontrou com Harry, sentado nos degraus da entrada do majestoso castelo de Hogwarts. Foi lhe falar:
- Oi.
Harry a encarou. Estava pensativo.
- Oi,Gina. Tudo bem?
- Tudo e você?
Harry pensou em um “ To bem também”,mas...
- É...mais ou menos.
- Como assim?
- Você ta sabendo?
- Do que?
- Do namoro do seu irmão com a Mione.
- Sério???
- Ahan.
- Que lindo!!!(n.a.: *-*) – Gina não pode deixar de sorrir feliz,mas seu sorriso sumiu ao encarar Harry. – Aha, é esse o problema.
- Hã? – Harry a fitou,assustado.
- Ai,Harry. Você estava acostumado com eles sendo seus amigos e agora,a situação é diferente,né?
- É. Sabe é meio chato ter que ficar de “vela”,porque é o que eu serei,se andar com eles.
- Não que você não posso fazer isso.
- Mas é constrangedor,sabe?
- É,isso é mesmo. E eu também não gosto de ficar de “vela”.
- Eeee... – (n.a.: imaginem que Harry fez mais ou menos isso com os braços.\o/)
- Que isso, Harry?
- Nada,Gina. Pelo menos não sou o único que não gosta de ser “vela”.
A ruiva riu. O moreno a fitou. A ruiva notou e tentou desviar de seu olhar,mas não conseguiu. Se aproximavam,cada vez mais. Pudiam sentir a respiração um do outro. E o beijo? Foi inevitável. O primeiro beijo deles foi...fulgás,inebriante,repleto de desejo.
Tomou café e saiu andando pelo castelo,pensando no que Dino havia feito. O tombo,que aconteceu a seguir,não pôde evitar.
- Ai!
- hey!
Julyanna olhou em quem trombara. Jack. Ótimo!
- Não olha por onde anda,não?
- Não. Na verdade não era eu que não tava olhando,sabe?
- Ai,Deus. Ta bom,desculpa,satisfeito?
- Hummm...não. – Jack sorriu.(n.a.: sorriso colgate,mostrando os 32 dentes,acho que são 32,o.k.?) – Sabe,eu queria saber porque você trata assim?
- Assim como? – A menina cruzou os braços.
- Assim,oras. Como se eu fosse um qualquer.
- Aha,isso. Escuta,pra mim você é sim um qual...
- Pode parar,garota!
- Heeeeeeeey!!! – Ela apontou o dedo indicador para Jack,enquanto mantinha a outra mão na cintura – Ninguém me manda calar a boca,ta legal?
- Uia! Ela ta nervozinha,ta? – Jack foi se aproximando perigosamente.
- Se eu to ou não nervosa,o problema é meu,ta bom? – Jack chegou bem perto,a ponto de sentir a respiração tensa de Julyanna,se inclinou para beijá-la,mas mudou de idéia no meio do caminho. Puxou a gravata dela,que já estava frouxa e saiu correndo.
- Jack!!! Volta aqui!!! Isso me pertence,sabia?
Ele parou no fim do corredor :
- Então,vem buscar!!!
E saiu correndo.

Estavam na biblioteca, estudando. De repente entrou um alguém pela porta, e a chamou,quando ela pôde ver e sob uma desculpa qualquer,a menina se afastou da mesa. Foi encontrá-lo nos fundos. Perto da seção proibida.
- Oi.
- Oi. Ta tudo bem com você?
- Claro que sim,eu to óti...
- É que no café você pareceu estar triste.
- Aha,não to não. Na verdade,eu to preocupada.
- Ainda aquela história?
- Sim. Sabe não é fácil esquecer as coisas.
- Mas é fácil conviver com elas.
- Você não vai me contar,né?
- Não. – E a abraçou. Ao se separarem,ela viu um arranhão no braço dele.
- O que é isso?
- Isso?
- É,dããã..
- Isso,ô dããã, é uma longa história.
E conversaram.

Eles estavam no salão comunal,resolveram voltar pra lá,mas,pra variar,Mione estava estudando e tinha feito Rony fazer o mesmo. Mas, chegou um certo momento por volta do horário do almoço que ele cansou e olhou para Mione.Para sua namorada. Mione o olhou :
- Rony! Como você pára aí? Nós ainda te...
A calou com um beijo. Um beijo que foi prontamente correspondido.
- Eu espero que a senhorita me dê um pouco de atenção,também,ta?
- Ta bom,meu amor. Vamos parar. Eu já estava cansando mesmo.
- Ótimo,porque eu quero namorar.
- Espertinho...
E os dois sentaram no sofá,próximo a mesa e namoraram.

Ao chegar no salão principal,para almoçar encontrou apenas Harry comendo num canto afastado. Sentou-se perto dele.
- Oi.
- Oi,Pâm. Por onde você andou que não te vi?
- Bem,eu tava na biblioteca.
- Depois você reclama quando te comparamos á Mione.
- Aha,Harry,mas...
- Mas...???
- Aha,esquece.
- Hum.
- E os outros?
- O mais novo casal já comeu. A Gina tava com a Juh ou com a Luna,não me lembro.
- Então, nós sobramos.
- É. Se você quer ver as coisas assim.
- Harry, olha pra mim?
Pâmela encarou um belo par de olhos esverdeados.
- Você ta assim por causa do Rony e da Mione,né?
- Hã?
- Ai,Harry! Eu entendi muito bem o motivo da sua tristeza.
O moreno pareceu espantar-se.
- Entendeu,foi?
- Claro.
- E...sabe,eu queria saber a que conclusão você chegou.
- Sobre seu atual estado?
- Sim.
- Bem...eu já passei por isso.Antes de conhecer as meninas,eu andava com um casal de amigos e eles começaram a namorar e aí,eu sobrei e acabei me afastando deles.
Harry estava completamente surpreso. “Como assim,ela passou por isso? Dããã...Ela acabou de contar,besta!” Harry a fitava já há algum tempo. Pâmela notou,pois o fitou também. Mas logo, ela corou e voltou a comer. Harry achou um pouco divertido,(talvez não bem essa a palavra) esse fato.
- Que foi?
- Nada não.
Sabia que aí tinha alguma coisa,ou como dizia tia Petúnia, “Nesse caroço tem angu.”(n.a.: Eu sei,perfeitamente bem que a tia Petúnia nunca falaria isso,mas eu não resisti). A conhecia há pouco tempo,mas mesmo assim, achava que isso não era normal.

O domingo chegou e logo todos os que não estudaram no sai anterior se puseram a fazer deveres e mais deveres. E os amigos não fugiram a regra.

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