Doente de amor
Doente de amor
Snape sentia-se doente, porém ele estava doente de amor. Lilían era o problema, a infecção que espalhava-se lentamente por todo o seu corpo.
_ Severo coma alguma coisa! _ pediu Levendora tristonha.
_ Levendora não me amola... Eu não quero que você fique me dizendo o que devo ou não fazer. _ Snape disse em um tom arrogante.
_ Você é tolo, Severo Snape, de não ver... Esquece! _ Levendora levantou-se da mesa com raiva, os olhos brilhantes. Ela estava realmente furiosa! Da boca da garota saiam as piores palavras que alguém poderia escutar.
Severo Snape porém não parecia ter se abalado com a ceninha que a garota fizera, pois toda sua atenção estava voltada em Lílian Evans.
Bastava Lílian sorrir para ele, bastava Lílian olhar para ele... Bastava Lílian aparecer para que o seu coração começasse a bater em disparada.
Snape levantou-se da mesa, não conseguia comer. Ele sentia-se enojado ao vê-la ao lado de Potter. Ela sempre dizia que não gostava dele, mas ainda assim...
Severo caminhou em direção a sala comunal da Sonserina. Ele tinha certeza de que o lugar estaria vazio, pelo menos por alguns minutos, antes que os alunos terminassem de jantar e logo habitassem o lugar.
Porém o lugar não estava vazio; Snape viu Levendora sentada numa das poltronas chorando. Qualquer um se comoveria com a garota naquele estado. Não ele.
_ Severo, você aqui... _ Levendora dava pequenos soluços, tentando acalmar-se com a chegada de Snape. A voz da garota pareceu acalmar-se aos poucos.
Apesar de achar Levendora uma pessoa sentimental, chata e, na maioria das vezes, intrometida, Severo Snape só sentia-se a vontade para tratar de seus assuntos pessoais com ela.
_ O que quer Levendora? _ perguntou Snape sem muita paciência.
_ Você foi tão grosso comigo agora no salão comunal! Não sei por que você é tão amargo... Culpa daquela maldita, safada e cretina da Evans! _ Levendora praticamente cuspiu a última palavra, tamanho o desprezo que sentia.
_ Não ouse falar da Lílian dessa maneira! _ A voz de Snape tinha agora um tom calmo e perigoso, pois era daquela forma que ele demonstrava a sua raiva.
_ Tudo bem Severo, tudo bem... Não vou falar da Evans, mas por favor peço para que você pare de ficar doente por causa dela. Existe pessoas que se importam com você e que gostam de você. Você vai se preocupar logo com quem não te ama!...
_ Ela ainda vai ver que sou o melhor para ela. Como ela não pode me amar, sabendo que sou doente por ela! _ Snape reforçou a palavra doente.
_ Eu vejo com meus olhos Severo que a Evans gosta de ser maltratada! O homem ideal para ela é o idiota do Potter.
Ao ouvir a palavra Potter, Snape soltou um palavrão que por mais feio que fosse, não pareceu deixar Levendora constrangida.
_ Eles se merecem, todos sabem disso. Mas eu tenho certeza de que você vai achar alguém que te ame Severo....
Snape interrompeu a garota e disse inexpressivo:
_ Não existe ninguém que me ame, será que você não vê isso?
_ Você que acha Severo! _ Levendora disse levemente irritada _ Se olhasse a sua volta veria que existe sim alguém que te ama.
Snape, porém, estava tão cego por Lílian que não conseguia ver a indireta que a garota fizera. Achando tudo que ela dissera uma grande bobagem ele levantou-se dirigindo-se ao seu dormitório.
_ Preciso dormir! Boa noite, Levendora!
_ Boa noite Severo.
Snape subiu as escadas em direção ao dormitório dos garotos e foi dormir pensando, claro, em Lilían Evans.
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