HARRY POTTER E A TURMA DA
No Bairro do Limoeiro a turma estava sentada debaixo de uma árvore comentando um livro do Harry Potter que estava na mão da Mônica.
__ Sabe, pessoal, essas aventuras do Harry são o máximo, vocês não acham, disse, entusiasmada, a Mônica.
__ Sim, ´selia´ o máximo a gente saber fazer uns encantamentos, disse o Cebolinha, enquanto imaginava ele com uma varinha de condão fazendo um feitiço que dava um nó no coelhinho da Mônica.
__ Tem toda a razão, Cebolinha, disse o Cascão, enquanto sonhava com um feitiço de um guarda-chuva mágico invisível que o acompanharia por toda parte impedindo que caísse água nele.
__ Vamos continuar a leitura, disse a Mônica, enquanto iniciava um novo capítulo em voz alta.
Nesse ponto o Maurício, vendo os seus personagens tão entertidos, teve uma idéia: e se eles fossem para Hogwarts fazerem um estágio? “Aposto que eles adorariam”, pensou. Imediatamente pegou o telefone e ligou para a Janete K. Rowling, na Escócia, que é a autora do Harry Potter, e expôs seu plano.
__ Sem problema, Maurício, disse ela. Sabe, quando eu morava em Portugal eu lia muito suas revistas e me divertia a valer com a turma. Vou falar com o Dumbledore e conseguir um estágio. Ele não vai me negar esse pedido.
Dito e feito. Um estágio de apenas uma semana não é comum em Hogwarts, mas Dumbledore consentiu.
Assim, dois dias depois uma coruja branca levava um convite especial e o deixava na cama da Mônica.
__ Pessoal, pessoal, disse, arfante, a Mônica ao correr ao encontro dos seus amigos com um pergaminho na mão. Vamos ficar uma semana em Hogwarts a convite especial do Prof. Dumbledore e ainda na Grifinória.
__ Viva, viva, disseram os dois meninos, que correram para casa falar com os pais e pedir permissão para irem.
E assim, no dia seguinte, estavam os três já com uma sacola com os pertences no local indicado para a transposição. Esse, conforme explicava a carta-convite, era um feitiço muito raro e difícil utilizado para transportar pessoas do continente americano para a Europa.
Na hora estipulada, abriu-se um clarão de fogo e o engolfou-os. No instante seguinte, o clarão já os soltava no salão comunitário da Escola de Hogwarts.
__ É, pessoal, parece que já chegamos, disse a Mônica.
__ Sejam bem vindos, disse por trás deles, com uma voz soturna, o prof. Snape, assuntando os três. Subam para os dormitórios, o masculino o Sr. Cascão e o Sr. Cebolinha, enquanto para o feminino, a Srta. Mônica. E assim, foi feito.
Lá em cima, os dois fizeram amizade com o Harry e o Rony e disseram que eles eram também muito populares no Brasil e que muita gente gostava deles. Isso os deixou muito felizes. Enquanto isso, a Mônica ficou amiga da Hermione.
Na manhã seguinte foram todos para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas e um professor atrapalhado soltou uma porção de Diabretes da Cornuália que se espalharam fazendo o maior caos na sala e ninguém sabia como detê-los, já que o professor saiu da sala. Então a Mônica se levantou e com o seu coelhinho começou a caçar os bichinhos , dando uma coelhada em cada um, Em pouco tempo todos estavam desacordados e presos de volta na gaiola. A partir daí a Mônica e os seus amigos ficaram bem populares na escola.
Bem, populares para quase todos, menos para Draco Malfoy e seu amigos, que já começaram a bolar um plano mau para jogar um ácido enfeitiçado no coelhinho da Mônica. Mas enquanto eles bolavam esse plano, o Cascão e o Cebolinha ouviram tudo de trás de uma coluna e foram contar para os outros.
__ Puxa, que malvados, disse o Harry, temos que fazer algo para ajudar os nossos queridos amigos.
__ Não precisa, pessoal, sei me virar sozinha, disse a Mônica, que saiu de frente para o grupo do Draco, que estava passando com um tubo de ensaio fumegante na mão e um sorriso malvado, indo para realizar o seu plano sinistro.
PLUF, BOFFF, PLAF, CRÁS.
Todos saíram para fora, o Harry, o Cascão, o Cebolinha, o Rony e a Hermione e viram o Drago e os seus dois amigos, deitados no chão com estrelinhas girando em cima da cabeça, todos com olho roxo e as varinhas mágicas deles inutilizadas com um nó.
__ Pronto, esses aqui não vão mais nos importunar, disse a Mônica, sob o olhar estupefato dos alunos de Hogwarts. O Cascão e o Cebolinha já estavam acostumados.
No dia seguinte ia haver um jogo de quadribol e os dois meninos do Bairro do Limoeiro foram participar. Hagrid, que também gostara da turma, arrumou duas vassouras mágicas para os dois poderem jogar.
Mas a experiência não foi legal. O Cascão não conseguiu ficar em cima da vassoura quando ela começou a voar e ficou dependurado durante todo o jogo, gritando:
__ Me tiram daqui, quero descer.
Já o Cebolinha teve melhor sorte e conseguiu aprender rapidamente como controlar a vassoura , mas fingindo que estava sem controle passou pela assistência e enganchou o coelhinho e o deixou cair na arena central. A Mônica ficou fula, até saindo uma fumaçinha preta da cabeça, mas não pode fazer nada porque estava sentada ao lado do Dumbledore e dos outros professores.
No outro dia as aulas foram normais. Em uma delas eles foram aprender sobre as mandrágoras. Quando as mesmas foram retiradas dos vasos começaram a ginchar feito loucas. O problema é que a Mônica ficou um pouco assustada com a mãozinha de uma delas e gritou:
__ EEEEEEEEEEE...
Mas gritou tão mais alto e forte que assustou não só os alunos como também até as próprias mandrágoras que ficaram quietinhas e obedientes. Todo mundo na sala olhou para a Mônica, que disse num sorriso amarelo:
__ Eh, eh, desculpe pessoal.
E assim passou-se uma semana. Ao final o prof. Dumbledore deu um certificado para cada um deles e eles foram se despedir dos novos amigos.
__ Adeus Harry e Rony, nunca vamos nos esquecer de vocês, disseram o Cebolinha e o Cascão;
E assim, após muitos abraços e lágrimas de despedida, os três voltaram para o Bairro do Limoeiro no mesmo feitiço de transposição.
FIM
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